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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

RIO DE JANEIRO SEM AUTÓDROMO VAI TER DE ESPERAR CONSTRUÇÃO DO NOVO CIRCUITO, EM DEODORO, NUMA ÁREA DO EXÉRCITO QUE ESTÁ MINADA E ONDE JÁ HOUVE EXPLOSÕES DE GRANADAS E MINAS QUE FIZERAM VÍTIMAS. ESPERA-SE QUE O TERRENO SEJA LIMPO DE EXPLOSIVOS E QUE AS OBRAS COMECEM LOGO


Depois que o autódromo Nélson Piquet, em Jacarepaguá foi desativado e as obras de demolição das arquibancadas começaram, o Rio de Janeiro ficou sem um circuito de corridas. Mas, alvíssaras, o primeiro passo foi dado para que o futuro autódromo seja de fato construído. 

A transferência de posse do terreno do governo federal para a prefeitura carioca já foi assinada pelo prefeito Eduardo Paes e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, na presença de diversas autoridades, entre elas o presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo, Cleyton Pinteiro e diversos pilotos.

O secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser, assegurou que o acesso ao novo circuito será facilitado porque, além do alargamento da Av. Brasil e das vias do seu entorno, próximo ao circuito haverá o Parque Radical, para as Olimpíadas de 2016. 

Ainda segundo o secretário, a construção do autódromo vai permitir a restauração de uma área verde (não mata atlântica). “Agora sim, haverá a preservação e aumento da área verde no local”.

Segundo engenheiros da Fundação Getúlio Vargas que prepararam o projeto executivo, o término da licitação da obra pelo governo estadual será em julho de 2013. Um ano depois, a pista já estará em condições de receber competições. Em janeiro de 2015, todas as instalações estarão concluídas de acordo com as exigências da Federação Internacional de Automobilismo. Além de mezaninos para escritórios das equipes dentro de cada boxe, haverá passagens subterrâneas para serviços variados, que poderão ser executados sem atrapalhar as disputas. O projeto permite eventos simultâneos como: competições automobilísticas, provas de kart e treinamentos de direção defensiva.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, disse que a cerimônia ratificava o compromisso que a Prefeitura assumiu com a CBA “de manter o automobilismo em plena atividade no Rio de janeiro”. Para o presidente da confederação, Cleyton Pinteiro, a cidade precisava resgatar “as bonitas lembranças que sempre estiveram ligadas ao esporte à motor”.

O presidente da Federação de Automobilismo do Estado do Rio de Janeiro, Djalma Neves, lembrou da incerteza dos últimos cinco anos, sem saber se poderia manter os calendários de provas nacionais e regionais e fez projeções otimistas: “estamos com o sentimento de vislumbrar um novo automobilismo, com autódromo em condições de receber categorias internacionais e kartódromo para gerar novos pilotos”.

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