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quarta-feira, 24 de abril de 2013

NOVO SAVEIRO CHEGA COM ALTERAÇÕES ESTÁTICAS E TECNOLÓGICAS E UMA VERSÃO DE CABINE SIMPLES POR R$ 33,5MIL A R$ 48,5 MIL E O NOVO FIESTA HATCH QUE PASSA A SER PRODUZIDO NO BRASIL SÃO, JUNTO NOVIDADES SOBRE O SALÃO DE XANGAI, AS PRETENSÕES DA JAC MOTORS ENTRE OUTROS TEMAS MUITO INTERESSANTES SÃO TRATADOS PELO NOSSO COLUNISTA ROBERTO NASSER




 Coluna nº 1713 de 24  de Abril de 2013


Atualizado em linhas e 
eletricidade, o novo Saveiro
Chegou a vez do Saveiro no processo de atualização estética e tecnológica aplicados pela VW a esta família.


Iniciando pelo Gol e logo seguida, as mudanças são em estética, ganhos industriais, e nova rede elétrica, permitindo aplicar confortos e equipamentos de segurança, e Bluetooth, computador de bordo, espelho externo direito que baixa a cada engate da marcha a ré, permitindo ver o meio fio.

O visual se alinha aos demais produtos, está mais elegante, menos pesado que a série anterior. 


Não é um Voyage ou Parati cortados após a Coluna B, mas apresenta componentes personalizados, como o para choques frontal, capô, para lamas e grade específicos para esta versão, realçando a aparência de robustez. 

Mecânica conhecida, motor dianteiro, transversal, 1.6 comando simples, 8V, Totalflex, na cilindrada o menos potente à venda no país, em fim de vida industrial. Transmissão conhecida, cinco velocidades, tração dianteira.

Versões
A VW reconhece a verdade do mercado de picapes: pouco trabalho, muito lazer. Assim a única versão apresentada em cabine simples é a Básica, para trabalho. 


Pode ser melhorada em aparência, harmonização de cor de carroceria, maçanetas, com opcional pacote Trend. 

Versões superiores, Trooper – nome já utilizado pela japonesa Isuzu – e Cross, tem cabine estendida e refinamentos em conforto. 

Apenas estas possuem equipamentos de segurança, como almofadas de ar e ABS nos freios. 

Dado interessante, é o primeiro picape utilizando tecido com fios desenvolvidos a partir de garrafas PET.

Construtivamente o Saveiro melhorou com aplicação de aço em diversas espessuras e especial atenção à resistência e rigidez estrutural.

Outros dados
Suspensão traseira com amortecedores mudados de posição e caixa interna dos para lamas com espaço para receber um pallet - iniciativa do picape Peugeot.

De preços, mudanças minudenciais – coisa pouca. De R$ 33.500 a R$ 48.500.

Dos mistérios cabalísticos de usos e costumes automobilísticos no Brasil, está a diferença de preços entre a versão mais básica e a mais luxuosa – sempre em torno de 50%, independentemente de marca, tipo ou lógica aritmética.

Novo Saveiro. Revisto, melhorado, atualizado.

O novo Fiesta hatch, 
agora paulista de São Bernardo
A Ford interrompeu importações do Fiesta hatch mexicano e passando a produzi-lo em São Bernardo do Campo, SP, mais antiga das usinas paulistas de automóveis.

O hatch muito se diferencia do conceito de carro nacional no limite do equilíbrio do uso de acessórios populares. Agora é Premium. 


Carroceria em quatro portas e com motorizações regendo a incorporação de acessórios, confortos, itens de segurança. 

Máquinas quase atualizadas – para sê-lo faltam injeção direta e turbo. Mas portam bloco, cárter  cabeçote em alumínio; variador de abertura de válvulas no 1.6, e declaração de respeito ao consumidor: suprime o tanquinho de gasolina para partida em motores operando com álcool – (creio, se engenheiro brasileiro for procurar emprego no exterior, e colocar no curriculum ter participado de flexibilização de motores utilizando o maldito depósito, não conseguirá a vaga. Suas associações de classe deveriam protestar contra o uso deste traste anti-tecnológico.)

O pacote inclui pintura brilhante, aparentando profundidade, boa sonorização, integração entre sistemas, conforto e segurança – as versões de menor preço tem dois air bags e ABS. A mais completa, sete almofadas de ar.

Motores
Como a Coluna antecipou, em 2012, o inesperado motor 1.5, duplo comando em 16V, produz 111/107 cv com etanol e gasálcool. 


O 1.6, de idêntica configuração, tem comandos para abertura variável das válvulas, faz 130 /125 cv. 

Está na Classe A em consumo, emprega transmissão Power Shift, 6 V, duas embreagens. 

A versão mais cara tem controle de estabilidade e Hill Holder - para partida em rampa, chave programável MyKey.

Diz a Ford, o estilo é o Kinetic, sugerindo movimento através de planos, cortes, e marca-se pela grade frontal. 


O projeto conta com jeitosa mão de designers locais, mas as cores nada referem a nosso colorido País: Azul Califórnia  Vermelhos Arizona e Vermont, Branco Ártico  Preto Bristol, Prata Dublin.

Preços
Abrem em R$ 39 mil para o 1.5 S, completo em confortos e o mínimo de segurança com ABS e dois air bags. 


Depois, versão SE a R$ 42.500. 1.6 SE agrega controle eletrônico de estabilidade, de tração, Hill holder, comando de voz, rodas em alumínio. 

Transmissão de cinco velocidades, R$ 45.500. Power Shift 6 V, R$ 49.000. Titanium, topo de linha, completa, R$ 55 mil.

Ou, reafirmando a Tabela Brasil, quase 50% mais do que a versão inicial.

Informação industrial, a geração anterior do Fiesta continua em produção, em Camaçari, Bahia, e utiliza motores da série anterior Rocam. A versão sedan do novo Fiesta continuará trazida do México. 



Novo Fiesta hatch, agora made in São Bernardo 


Roda-a-Roda 

Novidade – Salão de Shangai, em curso, mostra incalculadas novidades pela centena de fabricantes de automóveis na China. Da JAC, associada localmente e construindo fábrica na Bahia, cinco lançamentos e três conceitos.

Pretensão – Medida da pretensão da JAC é o lançamento de motor diesel. Atualizado, informação não cita origem, desloca 1.5 litro e, valente, produz 177 cv. Irá ao mundo, não ao Brasil. Aqui o produto será o J2. Dentre as novidades, o J4 substituto do pequeno sedã J3 Turin.

Presença – O que pode vir à produção local é o Mercedes GLA. G indica produtos com habilidades extra asfalto. No caso, pequeno utilitário esportivo sobre a base do novo Classe A, aqui ora vendido em versão hatch.

Provável – Um dos maiores mercados do mundo, em expansão, marca forte, sedimentada, sólida rede revendedora, o Brasil terá o sedan Classe A, o CLA, como a Coluna antecipou, mundialmente. 


Tais condições acicatarão decidir entre o possível e o provável, e fazer a família sobre a plataforma comum. O GLA tem motorização mais forte, 2.0, 211 cv, injeção direta, turbo.

Sim – Parcela nesta conta é o projeto do renovado mandato do presidente da Mercedes mundial, fazer a marca vender mais, resgatando a liderança de vendas de carros Premium entre as alemãs. 


O Classe A lidera o segmento neste ano. A mesmos clientes concorrente BMW fará utilitário esportivo em Santa Catarina.
Mercedes GLA. SUV charmoso


Gente fina – Para comemorar 100 anos, a Maserati fez projeto de longo prazo com a marca de moda e também italiana Ermenegildo Zegna. 


Inicia em versão especial ao centenário, com tecidos sugeridos e produzidos no Lanificio Zegna. Em 2016 a Zegna fornecerá design, produção de tecidos e decoração interna.

Porque – Não é novidade a junção de etiquetas de classe com automóveis, mas a enzima para a reação italiana foi o acordo entre a coreana Hyundai e a francesa Hermés para idêntica colaboração no sedã Equus.

Sim – Citroën confirmou o substituto do C4 no Salão de Buenos Aires, junho. Mas esclarece, o Loundge, nome para o mercado brasileiro, não é o C4L, modelo chinês, como especulado. Há peculiaridades.

Curinga – Para não fazer a quarta nomeação em três anos de presidente da General Motors do Brasil, Jaime Ardilla, CEO para a América do Sul, deu jeito simples: avocou a gestão da empresa.

Carreira – Ardilla é um dos agentes salvadores da quase quebra da matriz. Vultosas exportações de numerário auxiliaram a sobrevivência, e a região que comanda produz ótimos lucros relativamente ao investimento.

No ponto – Como negócio, a GMB finalmente atualizou a linha de produtos, porém sem resultados em 2012 em vendas e participação de mercado em relação a Fiat e VW, líderes. 


Como carreira, se ampliar lucros e mercado, estará na rampa de lançamento a lugar no board da Corporação.

Balcão – No que interessa ao mercado, para vender a GM lançar-se-á em variadas formas de varejo para vender. Promoções, séries especiais ... 


Etanol – Governo baixou outro pacote de incentivo à produção de etanol. A sociedade pagará pela redução de impostos e pelos financiamentos incentivados, mas dificilmente verá o preço baixar. 


O pacote busca reduzir o consumo de gasolina, que não produzimos bastante para o consumo. 

A marcha a ré tecnológica e o aumento da frota causaram exponencial gasto em importação. 

Daí também aumentar a adição de álcool à gasolina para 25% - para fomentar o consumo de álcool e reduzir o de gasolina.

? – Porque o etanol não é consumido? No compatibilizar combustíveis tão diferentes, os motores flex gastam mais em gasolina e em álcool. 


Não seria melhor impor, como nos EUA e na Europa, médias para reduzir consumo? No projeto oficial, o Inovar Auto as metas de economia apenas recuperam a longo prazo o aumento pelos flex. Gastam mais à vista, demoram para zerar a prazo.

Sociologia – É apenas outra edição do exercício nacional de remendar os remendos em lugar de arranjar um cobertor novo e competente.

União – Uma corrente tem a força de seu elo mais fraco. Sabedoria antiga, no Mercosul mede o poder do grupo, concluindo pela necessidade de fortalecer os estados membros com menor atividade industrial, Uruguai e Paraguai.

Ação – Projeto de Adensamento e Complementação Automotiva, executado pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, ABDI, cofinanciado pelo Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul, (Focem Auto), visa aprimorar operações e competitividade entre pequenos e médios fornecedores de autopeças.

Oriental – Patrícia Vicentini, diretora, lembra, o trabalho se iniciou em 2010 e há compromisso das empresas. 


Ideia é, em 24 meses, ter a ponta do continente integrada e competitiva, reduzindo pobreza, melhorando empregos, formando e capacitando profissionais. De empresas, 44 daqui, 26 argentinas, 10 paraguaias, 9 do Uruguai.

Desdobramento – Em seu patrocínio ao Flamengo, a Peugeot decorou um sedã para servir ao presidente do time, Eduardo Bandeira de Mello.

Curiosidades – No tema, automóvel não é mercosulino 408, mas francês 508; o acordo é com o Flamengo, mas a empresa é fluminense, de Porto Real, RJ.

Produção – Cores do time: exterior preto; fosco nas rodas e, num orifício, borda vermelho brilhante. Interior preto e vermelho, emblemas no teto e laterais.

Decisão – Pensou-se fazê-lo vermelho. Mas aí, com os emblemas externos pareceria carro de over comandante do Corpo de Bombeiros.

De volta – Japonesa Dunlop volta ao Brasil. Não a Campinas, onde operou e é homenageada por sua mais extensa avenida. 


Vai-se à Fazenda Rio Grande, PR, e produzirá a partir de outubro pneus para automóveis, SUVs e Vans. 

Rede com 50 lojas, será instalada ainda neste ano. Está na hora de rever o batismo. 

Personalidade – Maior empresa brasileira de acessórios, a Keko reviu estribos e santantônio para picapes. Novo perfil, encaixes perfeitos, ponteiras na cor do veículo. 


Para o arco de proteção, sobre capas em plástico em 36 cores. A picapes médios – Ford Ranger, Nissan Frontier, Chevrolet S 10, VW Amarok, Mitsubishi. 

Passeio – Espírito esportivo, diversão e camaradagem no III Encontro Internacional de Fords A, reunindo colecionadores argentinos, uruguaios, chilenos, paraguaios, colombianos. No Brasil é liderado pelo Clube do Fordinho.


Ir - Os Fords Modelo A, produzidos entre 1928 e 1932, sairão de S. Paulo a Curitiba, PR. Lá, com adesão paranaense, mirarão os cromados radiadores para Foz do Iguaçu. A fim? Não precisa ser sócio, apenas ter Ford A e espírito. Com Nelson Fidelis – cinefoto@importecnica.com.br

Ecologia – O Smart será o primeiro elétrico vendido na China. Feito na França, parte elétrica alemã, é bem vindo pelo governo por conta do trânsito exigindo veículos menores, apesar do deslumbramento de consumo com os grandões, e pela falta de emissões, presente a um país desgovernado em poluição.
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Fiat Spazio é antigo premiado na Argentina

Ao inovar no mercado brasileiro com o Fiat 147, motor transversal, estepe ao seu lado, ótima relação entre tamanho e espaço interno, a Fiat apresentou-se ao Brasil.

Em versões e modelos, em 1982 chegou ao Spazio, criação nacional e primeira mudança de estilo. 


Um 147 de luxo, frente mudada, e espessas lanternas traseiras para sugerir maior volume, atrativa diferença com o 147, fazendo ponte até a chegada do vitorioso Uno em 1984. 

Aí saiu de produção após 13.678 unidades, passando a solução estilística ao 147, mantido até 1987.

O desenho foi levado para a Argentina e lá, onde o Uno não foi produzido, manteve-se em linha até 1994.


Seria apenas referência distante, mas recebeu reconhecimento formal de importância histórica ao ser escolhido por júris popular e especializado como o vencedor do IV Auto Argentino, a exposição de antigos no vizinho país que, como o pioneiro nacional Carro do Brasil, faz encontro exclusivo de veículos que contam a história do país. 


No caso, unidade 1994, perfeita, não restaurada, com 59 mil km rodados e, à data, com 19 anos, 3 meses e 7 dias de produção.
Fiat Spazio. Criação brasileira, premiação argentina




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