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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

MAIS UMA FÁBRICA DE AUTOMÓVEIS CHEGA AO BRASIL. A NISSAN DECIDIU SEPARAR SUAS OPERAÇÕES DA RENAULT E VAI CONSTRUIR UMA UNIDADE INDUSTRIAL PARA FABRICAR 200 MIL CARROS POR ANO, EM RESENDE, NO RIO DE JANEIRO. O SENTRA SERÁ UM DOS MODELOS FLUMINENSES DA JAPONESA.


Coluna nº 4313 de 23 de Outubro de 2013
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Novo Sentra apresenta a Nova Nissan

Esqueça o que você sabe sobre a Nissan no Brasil. A empresa renasce, geometriza sua operação industrial, deixa de pegar carona em galpões curitibanos da Renault, e terá fábrica para 200 mil unidades anuais, no Rio de Janeiro. É a soma da produção de Toyota e Honda.

A Nissan marcou-se por fugacidade em gestoria e na curta vida de produtos nacionais ou importados. 


Quando ordem do comando de sua união com a Renault a ambas definiu ter 15% do mercado brasileiro, demarraram-se ações: 

Renault mudou o foco de produtos, centrando-se na linha jogo duro, com romenos Dacia: Logan, Sandero e Duster; 

Nissan mudou administração, chamou François Dossa, tropicalizado banqueiro francês, investe na fábrica em Rezende, RJ, forma equipe contratando o melhor no mercado – da Fiat tirou Sérgio Ferreira, condutor da operação Chrysler, e João Veloso, ex-relações com a Imprensa continental, e mais três executivos – ver abaixo.

Sentra
Novo carro, revisto em estilo, decoração e motorização, gosto e exigências brasileiras – o original, a mercado mexicano e estadunidense é 1.8. Aqui, 2.0.

Sedãs são como o terno preto ou o avental branco para recém formados advogados e médicos. 

Integram o figurino do crescimento profissional, e no usual agregam dupla função – uso em cidades e em viagens familiares. 

Daí, apenas evoluem na composição entre aumento de conteúdo e continência nos preços. 

Caso da única transmissão com polias variáveis – opera como automática, sem devorar potência ou cobrar consumo.

A sétima geração é slogan visual da marca em seu novo momento: mudar para crescer, conteúdo maior por preço menor - de R$ 61 mil a R$ 72 mil.

Há ganhos em todos os setores do automóvel, desde a nova plataforma – aparência, habitabilidade, instrumentação, espaço interno, confortos tecnológicos, segurança e prazer de conduzir. 

Epicuristas, os de conduzir em vez de serem conduzidos, cobram posicionar as imaginárias marchas no console para funcionar como freio motor. 

O novo Sentra exibe esforço de equipe para configurá-lo a mercado e cliente nacionais, situando Alexandre Clemes, ex-GM, e Murilo Moreno, ex-Fiat, como definidores do produto.

Estilo supera em emoção os usuais japoneses, corretos mas insossos, marca o Sentra com ótimo coeficiente de arrasto – 0,29. 

Coisa prática, ampliou o porta-malas a 503 litros – maior seria não utilizasse amplas dobradiças curvas.

No interior busca sugerir maior espaço, e nova plataforma contribui, com entre eixos de 2,70m. Portas abrem quase 90 graus facilitam entrar e sair.

Move-se por motor dianteiro, transversal, bloco e cabeçote em alumínio, 16 válvulas, 140 cv e 20 kgfm de torque. Trocou o tal de tanquinho para partida fria por velas aquecedoras Bosch. 

A força vai às rodas frontais por transmissão com polias continuamente variáveis, evoluída pela própria Nissan, definindo sete marchas. 

Sistema é mais curto e mais longo em relação às demais caixas mecânicas ou automáticas com tal número. 

Freios a disco e suspensão independente nas 4 rodas, assessoramento eletrônico.

A combinação motor/transmissão do Sentra, mecânica 6V ou por polias, recebeu nota “A” do programa de etiquetagem do INMETRO. 

Suspensão tratada aos pisos nacionais: reforço no eixo de torção traseiro, nos rolamentos, amortecedores mais fortes – ZF/Sachs das linhas superiores. 

Antes o Brasil era apenas outro mercado para o Sentra. Agora o produto é cuidado para os rigores das evidências do que se imagina a pior engenharia de pavimentação e conservação do mundo.

Poucas cores: Preto Premium – sólida; Prata Classic e Azul Grafite - metálicas; Branco Diamond – perolizada. Revestimento escuro e partes em couro preto – deveria ter opção clara. 

O comprador local demorou 20 anos para livrar-se da ditadura do preto e do prata estofados em couro preto. 

Agora, educado, deveria ser auxiliado em cores e materiais para o clima tropical.

Garantia de três anos sem limite de quilometragem, dois com programa de assistência 24h, e preços tabelados para revisão.

Em resumo
Passo à frente dos concorrentes, mais conteúdo por preço idêntico ou menor. Tecnologia avançada, redução de consumo como meta mundial, Sentra anuncia a nova fase da Nissan no Brasil. 

Manter-se-á mexicano. Coluna resume a grande lista de conteúdo do novo produto.

Quanto custa? 

2.0 S - R$ 60.990

Ar, direção elétrica, transmissão manual seis marchas, duas almofadas de ar, engates isofix para cadeiras infantis, rodas leves, ampla lista de equipamentos.

2.0 SV - R$ 65.990

S + câmbio Xtronic, ar digital, radio cd com tela de 4,3”


2.0 SL - R$ 71.990


SV +: couro preto, almofadas de ar laterais e de cortina, teto solar, espelhos rebatíveis, sensor de iluminação e estacionamento, câmera traseira, GPS.


Novo Sentra apresenta a nova Nissan

Roda-a-Roda 

Novidade – O acordo operacional entre a PSA – Peugeot/Citroën – e a GM - e dando economia em compras e gerando projetos de desenvolvimento de veículos comuns, incluindo motor comum para os carros de entrada de ambas as marcas, enfrenta dificuldades.

Os Xing – Ante queda de vendas e lucros a Peugeot buscou fazer caixa, vendendo ações para a chinesa Dongfeng Motors. Mas outra, a SAIC, sócia da GM, obstou. 

Questão numérica, a GM tem 7% da PSA e a Dongfeng quer assumir 30%. A recapitulação da PSA projeta aporte pelo governo francês, já acionista da Renault.

Surpresa – Ao projetar vendas de 50 mil Maseratis, em 2015, partindo de meras 6.300, em 2012, analistas sorriram giocondamente. 

Porém, balanço de trimestre exibe, a marca da Fiat vendeu 22.500 unidades até setembro.

Produto – Fez novos modelos. Sedã Quattroporte – 10 mil unidades, a US$ 150 mil – uns R$ 350 mil, porta da fábrica. SUV, 

Levante, para 2015, projeta vender entre 20 e 25 mil unidades – e superar as então incríveis previsões.

Mais – Em projeto de ampliar vendas, a Porsche quer 15 novos mercados até o final da década. 

Inclui o Norte da África, e lançar o Macan, SUV de menor porte, dividindo plataforma MQB e partes com VW Tiguan e Audi Q3.
Esforço - No projeto de liderança mundial da Volkswagen, todas as 10 marcas sob a lucrativa árvore, de Scania a motos Ducati, a Porsche, lucrativa, é 25%, terceiro lugar. Mais rentável é Audi. Na prática, luxo é o lucro.

Vitrine – Europeus tendem flexibilizar níveis de emissões, seguindo a re eleita Angela Merkel. 

Emissões/km são hoje a angústia econo-tecnológica às marcas europeias. Acusa-se, a alemã Merkel tornou-se dúctil por doação eleitoral de 690 mil euros de dona Johanna Quandt, detentora de 47% da BMW.

Caminho – Grupo Gandini diversifica: tenteia o negócio Kia em contração, e monta no Uruguai chinesa marca Geely para evitar impostos de importação, e o IPI acrescido em 30%. 

São os responsáveis pela queda de vendas Kia, de 77 mil unidades em 2011 a previstas 28 mil em 2013.

Xing Ling – Será capaz de produzir 20 mil u/a, entre sedã médio EC7, motor 1.8, 138 cv, e hatch 1.0 e 68 cv. Lançamento janeiro, rede em formação.

EC7, sedã Geely, janeiro


Enfim – Transmissão automática seis velocidades chegou ao Peugeot 308. Permeou do sedã superior 408, e agora se casa com o motor 2.0 de 151 cv. 

Outras opções são o motor 1.6, 122 cv, e o superior 1.6 HTP, 16V, injeção direta, turbo, 165 cv sociedade com a BMW, um dos responsáveis pelo retomar da marca.
Composição – O 1.6 flex dispensa tanquinho, fazendo preaquecimento do álcool, e tem transmissão mecânica cinco marchas. 

O 2.0 é flex, cinco marchas mecânicas ou seis automáticas. O motor turbo não bebe álcool e sua transmissão é exclusivamente automática sequencial 6V.

Aumento – Ata do Copom, Banco Central, prevê 5% de aumento nos combustíveis. Petrobrás queria 13%. 

Em novembro. Campanha eleitoral nas ruas, Presidente sem fixar a imagem de gestora, Oposição crescendo, melhor segurar os preços, dar prejuízos à Petrobrás, criar clima de eufórico tudo bem.

No clima – Além das numerosas e variadas bolsas-benesses, disse o ministro Fernando Pimentel, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a redução de IPI aos veículos deve ser prorrogada até março.

Alegria – Faz a alegria de indústria e comércio, ante a queda de 6% nas vendas de setembro. 

E explica o quase todas as fábricas absorverem os juros de financiamento, anunciando aos consumidores prestações a juro Zero.
La Bengell - Acresço ao curriculum da atriz – primeiro nu frontal do cinema brasileiro em “Os Cafajestes” -, cantora e produtora Norma Bengell, 1935-2013, recém passada: deu nome a protótipo de história e estória nebulosa. 

Dele ninguém sabe porque surgiu, porque não se viabilizou, e onde foi parar.

– Chamavam-no Ventania, derivado do Simca Tufão, V8, 2,5 litros, esportivo, linhas limpas, e esteve com a atriz no filme “As Cariocas”, de Sérgio Porto. Tal exposição batizou-o. 

A Coluna, pétrea em foco, é firme, não exibirá o famoso nu, mas o quase desconhecido automóvel.

O e a Norma Bengell 



Gente – Fiat e Ford destacam-se no fornecer de mão-de-obra de reconhecida qualidade. 


OOOO Líder cedeu Sérgio Ferreira e João Veloso à Nissan. 

OOOO Chegante gostou e buscou Pedro Chaves para diretor de Vendas, Renato Dienes, gerente de Vendas Diretas e Edson Kruger, de Administração de Vendas e Distribuição. 

OOOO Da Ford, ex-presidentes Ivan Fonseca e Silva e Antônio Maciel Neto, agora presidem respectivamente, a operação Geely, do Grupo Gandini, e o intrincado grupo CAOA.
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