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sexta-feira, 22 de maio de 2015

FARÓIS AO LONGO DA HISTÓRIA FORAM EVOLUINDO E HOJE JÁ HÁ CARROS ILUMINANDO AS ESTRADAS COM FARÓIS DE LASER.





Uma Luz no fim do túnel?



Ricardo Caffarelli


Caros amigos leitores da mesma forma que o Brasil passa por uma crise aparentemente sem precedentes, muitos se perguntam se há uma luz no fim do túnel...


E foi essa inspiração que me motivou a discorrer sobre um ítem básico de segurança dos automóveis, os faróis.

Na época das carruagens, a iluminação vinha daquelas lanternas abastecidas com óleo de baleia, parafina, querosene, etc.

Claro que a iluminação era ruim, mas também imagino que dependendo do trajeto, evitava-se viajar a noite e também a velocidade normalmente era reduzida.

Com os primeiros carros, não havia nada, nem faróis nem parte elétrica. Somente no final na virada dos anos 1.800 para 1.900 é que passaram a pensar na vantagem que o automóvel poderia trazer ao conseguir percorrer grandes distâncias e porque não pensar em algo que desse mais segurança para condução noturna.

Nesse momento já haviam descoberto a forma de iluminação a gás. Já desde 1850 utilizavam-se desta fonte para iluminar vias públicas e residências, normalmente gás manufaturado a partir do craqueamento do carvão. 

A iluminação a gás era muito mais eficiente e provocou inclusive uma mudança de hábitos nas cidades onde foi implementada, passando a ter vida noturna muito mais agitada, bares, restaurantes e teatros passaram a ter muito mais visibilidade, em todos sentidos.

Nos carros não foi diferente, o gás escolhido foi o acetileno, pela facilidade da sua obtenção. 

Os carros tinham um reservatório junto ao estribo, sempre do lado do motorista onde se colocavam pedras de carbureto de cálcio. 

Para acionar os faróis, bastava jogar uma água em cima das pedras e fechar o compartimento. 

A reação química provocava a liberação do gás que era conduzido por pequenos tubos. 

Na base dos faróis havia um pequeno registro que era aberto e com a ajuda de um fósforo, acendia-se os faróis.

Um pouco diferente de hoje não?

Depois dessa fase inicial, lá pelos anos 1912 em diante começou a surgir a chamada “parte elétrica” como hoje nós conhecemos. Sistemas quase sempre de seis volts.

As lâmpadas iluminavam bem e era sem dúvida muito mais prático puxar um botão do que ter todo aquele trabalho, além de ter que lembrar de carregar água e fósforo, sem falar nas pedras de carbureto, que provavelmente não vendiam em cada esquina.


Uma situação muito interessante que vi funcionar aqui em um Cadillac 1916 e em outro 1919 que possuíamos era a forma de ajustar a luz alta e baixa. 

O que hoje sabemos que pode ser feito até com apenas uma lâmpada (H4), naquela época utilizaram um sistema de movimento de todo o refletor, comandado mecanicamente por uma alavanca ao lado do volante. Prático e inquebrável. Rsrs.


Ao longo dos tempos não tivemos tantas mudanças assim. Veio o sistema 12 volts, depois a questão dos faróis selados (SealedBeam), Bi-iodo e halógenos. 

E recentemente apareceu o Xenon (gás xenônio) que se popularizou, entrou na moda e vejo que até está saindo de moda, pois nosso código de trânsito proíbe seu uso, sendo encontrado então somente nos veículos mais sofisticados que possuem o equipamento de série.

O que virá? Falam em faróis a laser, 10 vezes mais possantes que os faróis atuais, mas essa tecnologia ainda deve demorar a se popularizar... Tempos de Star Treck.


A Audi já anunciou que vai equipar
seus carros com faróis a laser.

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