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quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Com seis anos de garantia, o JAC T40 entra no mercado dos SUVs brasileiro com preço arrebatador e carregado da mais moderna tecnologia de segurança e entretenimento. Projeto bem ajustado, formato SUV/SAV/Crossover, quer oferecer rolagem agradável, boa aparência e habitabilidade. Consegue. As linhas são atrativas, o tratamento interno simpático aos olhos e ao tato. Concorrentes do T40 são os veículos próximos em preço e desenho, como o Hyundai HB20X, Honda WR-V, Renault Sandero Stepway e Citroën Aircross, com preços superiores: R$ 58.990 e R$ 56.990


Coluna nº 3.117 - 4 de agosto  de 2017
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O bem bolado JAC T40

Bem moldado, boa aparência, bom conteúdo, bem marcado por novidades, bem situado dentre concorrentes, preço bem definido. É o bem bolado JAC T40. Referências positivas bem o descrevem a partir da racionalidade.

Nasceu em 2011 como demanda do empreendedor nacional Sérgio Habib instigando a matriz chinesa a criar produto em seu centro de estilo na Itália. 

Seria, então, um hatch, solução ideal a mercado consumidor de veículos de dois volumes. Porém, tudo mudou. Tendência mundial alterou linhas, com frente elevada, larga, para lembrar o Jeep e sua imbricada noção de valentia, os SUV, SAV, crossover, ou hatch dissimulado, perfil e morfologia hoje responsável por 23% das vendas de veículos leves. Desenho inicial foi retocado e iniciou ser vendido em 2015.

No Brasil, a JAC planejou fábrica na Bahia para produzir o primeiro modelo da marca trazido ao País, o J3 adequado ao gosto nacional: qualidade em partes interfaceando com o comprador – palhetas do limpador de para-brisas idênticas às dos Mercedes -, e conteúdo rico. Na medida do bolso, pagando impostos de importação, e bem equipado, custava o mesmo de carro nacional pelado.

Durou pouco. Por alguma coincidência o Governo Federal mudou a legislação e, para incentivar negócio hoje inviável – aos investidores e à sociedade - pelo nível de nacionalização igual ao assinalado no governo Vargas, produzir Audis, Mercedes, BMW, Land Rovers. 

E impôs aumento de IPI e cotas de importação. Consequência, o negócio encolheu, fechou importadoras, concessionárias, empregos. 

O ministro da área à época era Fernando Pimentel, queridinho de Dilma e PT, e hoje multi processado governador de Minas Gerais.

De novo
Mercado retraído, o sócio chinês foi-se, fábrica se inviabilizou. Mudou tudo, exceto o diferencial de adequar produtos ao gosto nacional e vendê-los importados, equipados, ao preço de nacional simples. O T40 é assim.

Cenário atual, fábrica postergada a prazo desconhecido; necessidade de recompor perdas, JAC Brasil concentrará esforços no modelo, trazendo 300 unidades/mês. 

Ano próximo, finda a barreira de importação super tarifada, volume aumentará em T40. Automóveis deixarão de ser importados e exceções na linha serão um VUC (veículo urbano de carga) e picape cabine dupla.

A partir da nova regulamentação industrial, a Rota 2030, e dos resultados com o T40, será definida a montagem no Brasil, em primeiro passo aproveitando ociosidade de fábricas locais – HPE, de Mitsubishis e Chery, por exemplo.

Como é

Projeto bem ajustado, formato SUV/SAV/Crossover, quer oferecer rolagem agradável, boa aparência e habitabilidade. Consegue. 
As linhas são atrativas, o tratamento interno simpático aos olhos e ao tato. 

Bancos frontais especialmente receptivos, painel bem distribuído, comandos à mão. Os chineses aprendem, rapidamente, fazer automóveis.

Concorrentes do T40 são os veículos próximos em preço e desenho, como o Hyundai HB20X, Honda WR-V, Renault Sandero Stepway e Citroën Aircross.

Estilo desenvolvido na Itália, medidas contidas: entre eixos 2,49m, 4,13m de comprimento, 1,56m de altura e ampla largura de 1,75m, maior porta malas da categoria. Internamente, piso plano na traseira para facilitar manuseio de carga; volante revestido em couro, painel com instrumentos analógicos e pequeno mostrador digital indicando consumo e odômetro. 

Pouco brilho dos números dificultou a leitura e, passando por dificuldade, Sérgio Habib, presidente da JAC, chamou o engenheiro responsável para correção imediata, via programação eletrônica.

Motorização por 4 cilindros em linha, 1.500 cm3, duplo comando de válvulas com sistema de abertura variável, 125/127 cv e 15,2/15,7 m.kgf de torque, gasálcool/álcool. 

Transmissão de cinco marchas, mecânica, tração dianteira. Suspensão frontal Mc Pherson, traseira por eixo torcional, direção com assistência elétrica, freios a disco nas quatro rodas, expondo as pinças revestidas em vermelho para realçar o sistema.

Eletrônica de segurança, travamento automático das portas, assistente de frenagem de pânico (BAS); controle eletrônico de estabilidade (ESP), e tração (TCS); auxiliar de partida em rampa (HSA); monitoramento da pressão dos pneus; sensor de estacionamento; luzes diurnas em LEDs, sensor crepuscular; controlador de velocidade; prendedores Isofix para cadeiras infantis; retrovisores elétricos; volante com comando de som; rodas de liga leve aro 16”.

Preços
Valores competitivos. Versão de pico R$ 58.990, completa, incluindo câmera de ré e, exceção, frontal. Opcional, dois tons. Não há GPS. Diz Habib, o hábito nacional de utilizar o aplicativo Wase no celular, fez desistir da tela com GPS.

Até o final do ano, versão sem as câmeras, a R$ 56.990. Ano próximo versão superior, câmbio automático CVT, adicional por R$ 5.000,00.

JAC T40, bem bolado

Importação de carros velhos aguarda apoio

No Senado
, aguardando assinaturas populares, Sugestão Legislativa para se transformar em Projeto de Lei, busca autorizar importação de automóveis com mais de 10 anos de uso.

Justificativa simplória: permitir aos cidadãos a liberdade de consumir bens de consumo de um mercado globalizado, gerando oportunidades de renda, emprego e impostos no país. 

Uma excrecência. Ou, por ignorância ou má fé, querem abrir os portos para importar veículos descartados por falta de segurança. 

Não serão vistosos, cintilantes, modernos, econômicos, seguros e pouco poluentes Cadillacs, Lincolns, Mercedes, Porsches, Hondas, Toyotas, mas carros refugados nas inspeções de segurança, comprados a preço de banana e importados para se tornar em perigo rodante nas ruas e estradas brasileiras.

Sucata
Veículos no exterior, com mais de 10 anos de uso são, em esmagadora maioria, reprovados nas inspeções de segurança veicular, e os reparos para torná-los aptos e seguros tem custo superior à razoabilidade. 

Nesta situação, donos pagam a negociantes especializados para tirá-los de circulação, enviando-os a países de terceiro mundo para, sem reparos, iniciar um ciclo final. 

Destes, os que conseguirem andar, não terão manutenção adequada, pois não se imagina compradores de tais refugos com saldo bancário suficiente a comprar inexistentes ou caros reparos necessários a torná-los aptos a circular com segurança. A justificativa da criação de renda, emprego e impostos é irreal.

História
Ideia recorrente. Ao início dos anos ’90 um deputado cearense fez proposta idêntica, assustando o Governo Federal. 

E logo em seguida importadores chilenos apareceram no então Ministério da Indústria e Comércio para conversar sobre o assunto. 

Sem ter a ideia acatada, indagaram nome do advogado com maiores êxitos em propostas no Ministério. Chegaram a profissional estabelecido em Brasília, apresentaram a ideia e capacidade econômica para sustentar honorários à altura. 

Argumentaram com o fato de importar de todo o mundo e vender para o norte do Chile, Paraguai, Bolívia e Peru 70 mil unidades/ano. 

E aduziram a justeza da proposta pelo fato de a Toyota fazer tal operação. Situação diversa: para não ver o mercado peruano, de seu interesse, invadido por sucatas depondo contra sua marca e imagem, a marca japonesa os importava, revisava, vendia e garantia.

Na Câmara, o projeto foi rejeitado na Comissão de Economia, e fora dela o advogado explicou não trabalhar contra o país. 

A seu ver a enxurrada de usados desinteressaria investimentos externos para implantar ou expandir linhas de produção. 

E dar empregos e recolher impostos internos superava as vantagens de importadores. Poderia ser bom para meia dúzia, porém ruim para milhões. A ideia se encerrou aí.

Fênix
Não se sabe a quem interessa a proposta rediviva. Fato é, encher ruas e estradas com veículos barrados nas inspeções de segurança de outros países, com manutenção desidiosa, em nada contribui com o desenvolvimento do país, aumenta o recolhimento de impostos ou gera empregos locais. 

Até agora, tal Sugestão recolheu 25% das assinaturas para transformá-la em PL. No link uma curiosidade: pode-se apenas assinar, sem espaço para contestar ou chamar os autores à razão.

Quanto custa o Stelvio, suv Alfa

Aguardado, proclamado, saudado, Stelvio, suv Alfa Romeo sobre a plataforma do Giulia, terá vendas em setembro. A não atingida previsão de demanda pela sedã, fez a FCA cortar números em 10% ante concorrentes Mercedes GLC e Audi Q4. 

Custa, na Inglaterra, 34.000 libras esterlinas – uns R$ 140 mil. Preço para versão de entrada, motor 2.0, turbo, 197 cv, tração traseira, via transmissão automática com oito velocidades. 

Intermediárias, diesel 197 cv e gasolina, topo de linha QV, V6, 2,9 litros, dois turbos, 503 cv, dito motor-de-Ferrari, tração nas 4 rodas. 

Quatro versões de decoração com rodas de liga leve, tela em 22 cm, sistema de infodiversão, volante revestido em couro, e refinamentos de segurança eletrônica: freio autônomo para emergências, alarme de troca de faixa.

Quase topo a Speciale, motor de 276 cv, rodas 19”, pinças de freio em vermelho, faróis em xenon, estofamento em couro, bancos frontais aquecidos.

Em estilo mantém identidade visual com o sedã Giulia, a imponente grade triangular, os traços vigorosos no capô, em projeto para aproximá-lo de um cupê e distanciá-lo de um jipe. No interior muito em disposição e componentes Giulia.

Promessa é oferecer esportivo utilitário imponente, performático, personalista. Não há expectativa do retorno da marca ao Brasil.

Alfa Stelvio. Distante


Roda-a-Roda

Novo Rolls – Marca de escol, Rolls-Royce pouco altera as linhas de seus produtos, mas quando o faz é para valer, como agora.

Tudo – Novo Phantom 2018 mudou estética, chassis, agora em alumínio, apto a receber motorizações a gasolina, elétrica ou híbrida.

Servirá ao SUV Cullinan e à nova geração de Ghosts, Wraiths e Dawn.

E? - Motor básico, BMW, V12, 6,75 litros, dois turbos, 563 cv. Preços na Europa, equivalentes a R$ 538.000 – lá, sem impostos.


Novo Rolls. Escol e tecnologia


Primeira? – Quieta, Aliança unindo Renault, Dacia, Nissan e Mitsubishi exibe números e concreta possibilidade de assumir liderança mundial de vendas em 2017.

Números – Vendas do grupo atingiram 5.268.079 unidades no primeiro semestre, somando veículos diesel, flex e quase meio milhão de elétricos. No total, cresceu 7%: Renault e Dacia 10,4%; Nissan 5,6%. 

Curiosidade - Mitsubishi 2,4%, mas registra recuperação de vendas dos modelos Kei – até 660 cm3 de cilindrada -, cujos problemas levaram a companhia a ser assumida pela Aliança.

Situação – Volkswagen e Toyota disputam a liderança carro-a-carro.

Pelo ar – Na Europa, Peugeot-Citroën-DS, sob o guarda-chuva corporativo PSA iniciaram vender on line suas marcas diretamente pela Internet. Tomaram como base resultados de iniciativa da Citroën no Brasil.

Carona – Renault implementou negócio aqui: Kwid, o queridinho, será vendido apenas pela internet, ou diretamente, ou, acessável nos salões dos revendedores.

Menos e mais – Enfrentando prejuízo sequencial, GM vendeu as operações industriais na Inglaterra e Alemanha para a PSA, Peugeot-Citroën. Marcas foram assumidas e têm 100 dias para apresentar um projeto de atuação.

P’ra Fora – Hyundai iniciou exportar SUV Creta ao Paraguai. Cliente de caderno, foi destino dos primeiros HB20 exportados. 

De princípio, 50 unidades mensais ao total de 260. 

2016 Hyundai enviou 1.220 unidades a Paraguai e Uruguai.

Pancada – Nova avaliação do Latin NCAP, instituto testador de segurança em veículos, deu más notas ao Fiat Mobi. Em cinco estrelas, atingiu apenas uma e, diz a entidade, é fraca a proteção ao peito do adulto em impactos laterais.

Igual – Comparou o Mobi aos resultados rasteiros exibidos pelo Chevrolet Onix, justificando danos pela falta de bolsas laterais de ar e de cinto de três pontos para todos os passageiros no banco traseiro.

Parlamento – Custando caro – mais de R$ 1 milhão/hora -, nosso Parlamento deveria ser casa de saber e equilíbrio propondo medidas para melhorar País e condições a seus habitantes – eleitores de Deputados e Senadores. Não ocorre.

Caminho – Veem o mandato como nomeação para um cartório, ser quase tão poderoso quanto Donatário de Capitania quase Hereditária – em muitos casos o são. 

Pouco se dão às demandas populares para melhorar a administração do País, preferindo ampliar suas inexplicáveis mordomias e facilidades para se eternizar no poder.

Veículos – Exemplos de falta de compromisso com os eleitores existem em volume industrial. Mais recentes, volta do extintor de incêndio; proibição do estepe ser roda de segurança – restringindo reduzir o tamanho dos veículos.

Mais – PL na Câmara, Comissão de Defesa do Consumidor proíbe alteração em veículos até um ano após licenciados, tipo lei da regulagem do mercado, como o faz outra proposta: exige cada marca manter modelo à venda por pelo menos 10 anos...

Pode? – Restringir a um ou dois o secretariado de cada deputado – hoje são até 24 -, ou cortar despesas para manter o mandato, não se propôs.

Evolução – Bomba MagiFlux 2.0, ferramenta para trocar líquidos por sistema mecânico com válvula com esfera de vidro, tem nova versão. Uso prático, rápido, seguro. Mais, www.magiflux.com.br


Gente – Christopher Podgorski, vice-presidente mundial de vendas da Scania, localização. 

OOOO Novo presidente e CEO da Scania no Brasil, segunda maior operação da marca no mundo. 

OOOO Primeiro brasileiro, apesar do nome. 

OOOO Marcelo Cosentino, jornalista, progressão. 

OOOO De auxiliar na Comunicação da Renault, é o número UM da Cummins, de motores diesel. 

OOOO Maira Nascimento, jornalista, ex-Ford, agora é ex-CAOA. OOOO 

Corte interno. 

OOOO João Ciaco, diretor da FCA, extensão: incorporou a área de comunicação. 

OOOO Felipe Nicoliello, 60, paisagista e presidente do Puma Clube, passou. 

OOOO Conhecedor generoso foi o grande pilar de preservação da marca e originalidade dos Puma. OOOO
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