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sábado, 9 de dezembro de 2017

O mercado chinês é de fato o maior do mundo e a Ford quer ganhar um espaço nesse território de mais de um trilhão de habitantes e anunciou o lançamento de 50 novos modelos, entre eles 15 elétricos, que até 2019 estarão todos conectados à internet

Jason Luo, presidente da Ford China; Jim Hackett, presidente mundial da Ford; Bill Ford, presidente do Conselho; Peter Fleet, presidente da Ford Ásia-Pacífico


A Ford anunciou uma nova fase na sua estratégia de expansão na China, com o lançamento de mais de 50 veículos novos até 2025 e ampliação da produção local. 

O plano inclui oito SUVs e pelo menos 15 veículos elétricos da Ford e da Lincoln – dentre eles o primeiro utilitário esportivo compacto global totalmente elétrico da Ford –, além do lançamento de uma linha de veículos elétricos acessíveis pela joint-venture Zotye-Ford, sob uma nova marca.

Até 2019, todos os veículos novos da Ford no mercado chinês estarão conectados à internet. Para apoiar esse crescimento agressivo, a marca está ampliando rapidamente a sua capacidade de engenharia, pesquisa e desenvolvimento na China e também investindo para ter uma estrutura de negócios simplificada. Ao mesmo tempo, continua trabalhando com o Baidu no desenvolvimento de veículos autônomos.


“A China não é só o maior mercado de automóveis do mundo, ela é o coração do crescimento de veículos elétricos e SUVs e do movimento de mobilidade”, disse Bill Ford, presidente do Conselho, durante a visita realizada esta semana à China com Jim Hackett, presidente mundial da Ford. 

“O progresso que alcançamos na China é apenas o começo. Agora temos a chance de expandir nossa presença no país e oferecer ainda mais para os consumidores, para os nossos parceiros e a sociedade”, ressaltou.

“A Ford quer tornar-se a empresa de mobilidade mais confiável do mundo, projetando veículos inteligentes para um mundo inteligente. Estamos muito empolgados em ver essa visão ganhar vida na China”, acrescentou Hackett.

A expansão dos negócios da Ford no mercado chinês será focada em três áreas: veículos ainda mais inteligentes e conectados, uma relação mais próxima com os clientes chineses e uma estrutura de negócios simplificada. 

As estratégias para isso incluem conter os custos estruturais, gerar maior eficiência operacional e aumentar em 50% a receita até 2025, comparado a 2017.

Desenvolvimento e serviços
A Ford também trabalha na criação de um ecossistema para facilitar a recarga, o compartilhamento e a manutenção dos veículos elétricos e na expansão da infraestrutura de conectividade para aprimorar as futuras experiências de mobilidade na China.

Para reforçar a capacidade local de desenvolvimento de produtos, a Ford inaugurou no mês passado o Centro de Testes de Nanjing, que conta com cerca de 80 tipos diferentes de superfícies de rodagem, uma pista de 3 km e uma instalação sofisticada de teste de emissões. 

A marca também abriu este mês as duas primeiras lojas da rede de serviços rápidos Quick Lane na China, com plano de chegar a 100 unidades no próximo ano.

“Para responder ao ritmo rápido de mudanças, estamos oferecendo maior conectividade e trabalhando para melhorar e simplificar a mobilidade para todos”, disse Jim Hackett. 
“Isso faz parte do nosso compromisso de entregar veículos inteligentes para um mundo inteligente e ajudar as pessoas de todo o mundo a se mover com segurança, confiança e liberdade”, concluiu.

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