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sábado, 3 de março de 2018

Vendas de conversíveis não deslancham, mesmo admirados no País. Preços elevados e segurança pública criam barreiras para um mercado tão específico. Saiba como funciona o mercado de conversíveis no Brasil




Por Célio Galvão 

Nos Estados Unidos, um Camaro Conversível parte de US$ 33.695. Para quem ganha em dólar e tem todas as facilidades de linhas de crédito americanas, não chega a ser um enorme absurdo, inclusive, quando comparamos com os preços praticados aqui. 

Na conversão, ele sai por quase R$ 109 mil. Três vezes menos do que o valor no Brasil. Claro que temos que entrar na longa discussão de altos impostos de importação e muitos outros custos brasileiros, mas isso já mostra como a diferença é grande no preços dos conversíveis .

A BMW também tem no Brasil o modelo Série 4 Cabrio Sport com preço a partir de R$ 311.950. Seu turbo, tem potência de 252 cv. 

Na lista de importados, um dos que surgem com menor valor é o Mini Cooper S Cabrio, que sai por R$ 168.390. Com motor 2.0 turbo, tem uma potência de 192 cv. E aqui vale uma curiosidade, a denominação cabrio que vem de cabriolet. 

É um termo originário do francês para se referir às carruagens. Nos dias de hoje, são os conversíveis. Cavalos muito mais caros é que movimentam estas máquinas.

Mini Cooper S Cabrio tem motor 2.0 turbo e potência de 192 cv, anunciado por R$ 168.390
Mini Cooper S Cabrio tem motor 2.0 turbo e potência de 192 cv, anunciado por R$ 168.390


Para quem gosta de utilitários esportivos sem capota, o Range Rover Evoque Conversível é a opção disponível no mercado brasileiro e custa em torno de R$ 300 mil. 

Tem uma cabine de alto luxo, mas enfrenta uma trilha off-road, mesmo que leve. Sob o capô desse SUV, um motor 2.0 turbo de 240 cavalos, além de ter tração integral (AWD).

Range Rover Evoque Conversível, utilitário esportivo sem capota para uso na cidade e fora-de- estrada
Divulgação
Range Rover Evoque Conversível, utilitário esportivo sem capota para uso na cidade e fora-de- estrada


Conversíveis de colecionadores
Os preços desses veículos mostram que o mercado de conversíveis é para poucos. Mas o mais interessante é que no início da produção nacional, algumas marcas investiram no segmento de carros conversíveis.

No final dos anos 60, a Volkswagen lançava o Karmann Ghia conversível. Foi um projeto conjunto, que já existia na Europa, com a mecânica VW, design italiano do estúdio Ghia e a estamparia da empresa alemã Karmann. Para a produção brasileira, que durou até fins de 1970, foi criada também uma fábrica no Brasil.

Fonte: Carros - iG

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