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sexta-feira, 30 de maio de 2025

Coluna Fernando Calmon

 Coluna Fernando Calmon 

Nº 1.353 — 30/5/2025

Demonstração do SUV compacto Tera acerto de projeto VW brasileiro


Desenvolvido por engenheiros brasileiros e o chefe de estilo José Carlos Pavone, em São Bernardo do Campo (SP), o Tera é um dos produtos de maior importância na história da VW, atrás apenas do Fusca e do Gol. Produzido em Taubaté (SP), tem como base o Polo com outras dimensões: comprimento, 4.151 mm; entre-eixos, 2,566 mm; largura, 1,777mm; altura, 1,504 mm; porta-malas, 350 L (padrão VDA). 

O novo SUV compacto tem o mesmo entre-eixos do Nivus, porém é 115 mm mais curto, 20 mm mais largo e 11 mm mais alto. Rivais diretos: Pulse e Kardian.

Além do estilo de proteção, o Tera tem um pacote de segurança ativa de ótimo nível com seis airbags, frenagem autônoma de emergência com proteção de pedestres, detecção de fadiga do motorista e monitoramento de pressão dos pneus. Nas versões mais caras, o controle de cruzeiro adaptativo (ACC) é de série. No topo de linha, assistente ativo de mudança de faixa, câmera multifuncional e detector de ponto cego com assistente de saída de vaga.

No interior, há itens apenas encontrados em veículos mais caros, como descanso-braço conectado ao encosto e regulável em altura no banco do motorista. Além da tela multimídia de 10,1 pol., duas entradas USB-C bem posicionadas (mais duas para ocupantes do banco traseiro) e refrigeração para carregador do celular por indução, a VW dinâmico o Otto, sistema de inteligência artificial generativa todo desenvolvido no Brasil.

Há dois motores disponíveis, ambos de três cilindros: 1 L, aspiração natural, 77 cv (G)/84 cv (E); 9,4 (G)/10,3 (E) kgf·m com câmbio manual de 5 marchas, na versão de entrada. O outro é 1 L, turbo, 109 (G)/116 cv (E) e 16,8 kgfm de torque, com caixa manual de 5 marchas ou automática de 6 marchas. Consumo homologado no Tera de menor preço: urbano, 9,1 km/l (E) e 13,2 km/l (G); estrada, 10,2 km/l (E) e 14,7 km/l (G).

Versão turbo, consumo urbano de 9 km/l (E) e 12,9 km/l (G); estrada, 10,3 km/l (E) e 15 km/l (G). Com o tanque de 49 L, motor básico e câmbio manual o alcance nas estradas chega a expressivos 735 km. O ritmo de aceleração também é muito bom: 0 a 100 km/h, 10,1 s, na versão mais potente.

No primeiro contato em viagem de São Paulo a Taubaté (SP), ida e volta, o Tera surpreendeu pelo baixo nível de ruído e vibração no habitáculo graças às exclusivas nervuras no teto e à solidez da construção. Os bancos dianteiros oferecem ótimo suporte lateral, além de espaço interno em especial para pernas e cabeças no banco traseiro. Motor turbo e caixa de câmbio formam automaticamente um conjunto que tem desempenho e peculiaridades especiais para um tricilindro. Comportamento em curvas sem sustos, direção e freios dentro do padrão VW reconhecida por décadas de eficiência engenharia local.

Os preços, a partir de 5 de junho, começaram em R$ 99.990, porém apenas para as primeiras 999 unidades e depois, R$ 103.900. Chegam a R$ 139.990, além da série especial Outfit The Town a R$ 142.290, mais o pacote ADAS por R$ 2.839.

Stellantis tem planos firmes para fábrica de Goiana

Ao completar 10 anos da inauguração da unidade fabril de Goiana (PE), cidade de 85.000 habitantes a 65 km da capital Recife, a Stellantis não se limitou a anunciar a comemoração, ainda em 2025, de dois milhões de veículos produzidos: três modelos Jeep (Renegade, Compass e Commander), um Fiat (Toro) e um Ram (Rampage). Dos R$ 30 bilhões que serão investidos no Brasil até 2030, quase 45% (R$ 13 bilhões) vão para esta fábrica.

A unidade pernambucana emprega diretamente 6.400 pessoas e 14.700 ao se incluirem fornecedores locais. O investimento direto foi de R$ 18 bilhões, em uma década, para uma capacidade instalada de 280.000 unidades por ano.

Emanuele Cappellano, presidente da Stellantis na América do Sul, confirmou seis novos modelos a serem produzidos lá, inclusive de uma nova marca, que não especificou. Ele não revelou se seria uma marca já existente no Brasil ou no exterior. Em tese, adiante se enquadraria até a Leapmotor (divisão internacional da chinesa em que a empresa detém 51% das ações) e cujo primeiro modelo importado estreia em setembro próximo. Entre as alternativas, pode ocorrer a volta de um produto Peugeot como o SUV médio 3008. O que está nos planos imediatos são versões micro-híbridas evoluídas, de 48 V, uma delas já em 2026, possivelmente o Renegade, seguido pela Toro (ou vice-versa).

O planejamento quinquenal inclui 40 lançamentos, dos quais sete próprios novos, entre todas as marcas do grupo, incluindo os produzidos em Betim (MG) e Porto Real (RJ).

Stellantis acaba de nomear o italiano Antonio Filosa como novo CEO. Ele comandou Fiat e Stellantis no Brasil, onde começou como gerente de compras em Betim (MG), em 2005. Ele é casado com uma brasileira e tem dois filhos brasileiros.

Kona Hybrid demonstra avanço da Hyundai

Modernidade é o que não falta nessa nova geração do SUV híbrido médio-compacto Kona. No estilo, chama atenção (só na versão de topo) a estreita barra iluminada por LED que vai do alto de um para-lama dianteiro a outro, em efeito chamativo, além de combinação com solução semelhante na traseira (luz vermelha, no caso). Lanternas traseiras não agradam tanto, todas via rodas de 18 pol. sim. Cresceu em todas as dimensões (antes era um compacto): 4.350 mm de comprimento, 2.660 mm de entre-eixos, 1.825 mm de largura, 1.580 mm de altura e as portas-malas também: 407 L (mais 9%). O espaço interno, em especial para as pernas no banco traseiro, ficou melhor.

Posição de direção muito boa, interessante alavanca no volante para seleção do câmbio automatizado de dupla embreagem (seis marchas) e duas telas integradas de 12,3 pol. para quadro de instrumentos e multimídia são pontos altos, além da firmeza do banco com regulação elétrica de altura. A motorização híbrida não mudou: 1,6 L de aspiração natural e 105 cv, além do elétrico de 54,5 cv, entregam combinados 141 cv e 27 kgf·m. Aceleração de 0 a 100 km/h, em 11,2 s, é razoável, embora no trânsito urbano a hibridização ajude com respostas melhores ao acelerador. Consumo padrão Inmetro de 18,4 km/l (cidade) e 16 km/l (estrada).

Em um primeiro contato em viagem entre São Paulo e Guararema (SP), mostrei firmeza nas curvas (suspensão traseira independente multibraço), freios bem dimensionados, direção precisa e sob certas condições apenas o motor elétrico atua, mas por pouco tempo, como também observei em trechos urbanos.

Preços: R$ 214.990 a R$ 234.990.

GAC estreia com quatro elétricos e um híbrido

A chinesa de capital paraestatal Guangzhou Automobile Group Co. (também com ações em bolsa de valores) apresentou planos grandiosos para o mercado brasileiro, além da importação. O presidente mundial da GAC, Feng Xingya, prometeu a produção local de veículos elétricos, híbridos e até a combustão, além de um centro de pesquisas provavelmente para desenvolver motores flex. Alex Zhou, CEO da GAC Brasil, desconversou sobre o acordo que já teria sido fechado com o grupo brasileiro HPE (Mitsubishi), em Catalão (GO), embora tenha confirmado nomeação de 33 transportadoras e contratado 50 vagas em shoppings centers. Até dezembro, pretende vender 8.000 carros e 29.000, em 2026.

De início chegam os SUVs elétricos Aion Y, Aion V e Hyptec HT, o sedã médio elétrico Aion ES e o SUV híbrido GS4. Alcances homologados pelo Inmetro variam de 314 a 389 km, conforme o modelo, mas o híbrido pode chegar a 705 km. Os tempos de recarga são informados de 30% (outras marcas a partir de 20%) a 80%, o que não permite uma comparação exata com os concorrentes quanto ao tempo de carregamento.

Entre os destaques tecnológicos estão bateria imune à combustão espontânea e o ecossistema que traz direção assistida (Nível 2, hoje muito comum), cockpit inteligente e comandos por voz com IA O Aion V inclui compartimentos térmicos que refrigera e aquecimento bebidas e alimentos — inovação inédita no país.

Os preços vão de R$ 169.990 a R$ 349.990.


quinta-feira, 29 de maio de 2025

Sorvete ou gelato: qual o melhor para o inverno? Segundo especialistas, é um mito que as sobremesas frias causem gripes e resfriados ou que interfiram no sistema imunológico





29/05/2025 – Embora o consumo de sorvetes e gelatos esteja tradicionalmente associado ao verão, é um mito que as sobremesas frias causem gripes e resfriados ou que interfiram no sistema imunológico. Pelo contrário, há indicações de serem excelentes aliviadoras da dor de garganta.

“Antigamente se achava que sorvete, leite, iogurte e derivados faziam a pessoa doente ter mais catarro, piorando resfriado ou dor de garganta. Mas isso é mito. Estudos já mostraram que essa associação não existe, e que o sorvete pode até ajudar a aliviar alguns sintomas”, conta o médico Braian Sousa, da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). “O que causa o problema é um micro-organismo, não algo gelado”, ressalta.

De acordo com a ABIS (Associação Brasileira das Indústrias e do Setor de Sorvetes), existem mais de 11 mil empresas ligadas ao setor de sorvetes operando no Brasil. Entre estas, estima-se que 10% são gelaterias artesanais. Mas o que, de fato, diferencia os sorvetes dos gelatos?


Matheus Krauze,
sócio fundador da SOFT
“A grande maioria dos sorvetes é constituída de ingredientes básicos como leite, açúcar, gordura, água, aromatizantes, estabilizantes e emulsificantes. É realizada uma mistura desses ingredientes, chamada de calda, que é pasteurizada, homogeneizada e congelada. No processo de congelamento, é onde ocorre a incorporação do ar, com objetivo de deixar o produto mais leve e macio”, explica Matheus Krauze, sócio proprietário da rede de gelatos artesanais SOFT.

A legislação brasileira não considera diferenciais de ingredientes ou qualidade, por isso surgem termos mercadológicos para categorizar produtos que utilizam processos, ingredientes e equipamentos diferenciados na produção. “No caso de hamburguerias, o termo escolhido foi o gourmet. No caso do sorvete, gelato, que é a tradução literal em italiano da palavra sorvete", conta Matheus. Esta nova categoria de mercado só surgiu no Brasil a partir da década de 1990, quando começaram a emergir sorveterias artesanais, que produziam sorvetes com ingredientes frescos e selecionados.

Os grandes diferenciais do gelato no molde original, o italiano, estão na forma de preparar a sobremesa. “Ao contrário dos sorvetes tradicionais, que utilizam gorduras vegetais como óleo de coco, palma e girassol, o gelato italiano utiliza a gordura animal na sua produção: leite integral, creme de leite, nata e/ou manteiga”, diz. Os insumos utilizados no gelato também são naturais, e não há adição de conservantes, corantes e aromatizantes artificiais, como no sorvete tradicional.

Outro diferencial entre as sobremesas é a temperatura em que são servidas. Enquanto o sorvete tradicional fica a - 20°, tanto no supermercado quanto no freezer da casa do consumidor, o gelato é servido a - 13°. “A temperatura de serviço é inversamente proporcional a quantidade de gordura e açúcar que precisa ser adicionado. Quanto mais frio, menor é a percepção de sabor, portanto é necessário adicionar mais ingredientes saborizantes. A gordura e açúcar também tem poder anti congelamento na mistura: quanto mais fria a temperatura, mais gordura e açúcar é necessário para deixar o sorvete cremoso. Portanto, o gelato tende a ser mais saudável do que o sorvete de massa”, complementa Matheus Krauze.


Solenidade no Palácio dos Festivais abre programação do Connection Terroirs do Brasil, em Gramado. Evento é a maior vitrine de produtos com Indicação Geográfica do país

Foto: Ancelmo Cunha

A noite fria e a chuva fina que caiu ao lado de fora do Palácio dos Festivais, em Gramado (RS), na noite desta quarta-feira (28), não foram capazes de desanimar o público que participou da solenidade de abertura do Connection Terroirs do Brasil. A conferência reuniu autoridades, entidades representativas, produtores, jornalistas e influenciadores. Em sua 8ª edição, o evento exalta as delícias e as belezas dos produtos com Indicação Geográfica (IG) das mais diferentes regiões do país.

         Em sua fala, Marta Rossi, CEO da Rossi & Zorzanello, organizadora do evento, destacou a importância do tema para o desenvolvimento econômico e do turismo, sendo uma ferramenta com grande poder de transformação de um território. "O Sebrae nos desafiou a ingressar nesse segmento de mercado e somos extremamente gratos a essa provocação. Neste ano, reunimos 16 estados brasileiros, que trazemos aqui para Gramado o que há de mais genuíno em nosso vasto país".

Foto: Rafael Cavalli

         "Também precisamos celebrar o crescimento das certificações no país e parabenizar as duas últimas restrições: a carne de onça, do Paraná, e a cerâmica da comunidade de Alegria, do Ceará. Este é um evento com força, com alma, pois foi construído a muitas mãos, onde todos têm voz de fala", continuou. Atualmente, o Brasil possui 134 IGs certificados pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).

         Eduardo Zorzanello, também CEO da Rossi & Zorzanello, exaltou o papel da agricultura familiar como alicerce dos produtos com indicação geográfica. "É importante valorizarmos a base. E aqui, teremos 14 agroindústrias. O Connection vai além de um evento de negócios, de experiências únicas: trabalha o poder da inclusão pela educação".

Marta Rossi e Eduardo Zorzanello, CEOs da Rossi & Zorzanello. Foto: Ancelmo Cunha

Correalizado pelo Sebrae, o Connection Terroirs do Brasil reúne, até sábado (31), 52 Indicações Geográficas de norte a sul do país. De acordo com Joel Vieira Dadda, diretor-superintendente do Sebrae RS, o evento representa a força da origem da terra e da tradição, levada adiante por produtores e famílias que mantêm vivas suas heranças locais. “Acreditamos em pessoas que transformam saberes em negócios, em territórios, em experiências”.

          Reconhecimento aos terroirs brasileiros

         Nesta 8ª edição, 17 IGs participam pela primeira vez no evento. Para homenageá-las e considerar a importância do trabalho que desenvolve, seus representantes receberam o troféu Connection Terroirs do Brasil:

Amêndoa de Cacau de Linhares (ES) - Kellen Scapini

Biscoito de São Tiago (SP) - Samuel Campos

Cachaça e Aguardente de Luiz Alves (SC) - Orécio Rech

Café da Chapada Diamantina (BA) - Tadeane Pires Matos

Café do Vale da Grama (SP) - Valdir Duarte

Café das Matas de Rondônia (RO) - Ronieli Hel

Camarão da Costa Negra (CE) - Socorro Lima

Queijo dos Campos de Cima da Serra (RS) - Agostinho Zanelato

Cerâmica de Alegria (CE) - Samuel Souza

Cracóvia de Prudentópolis (PR) - José Marcos Mahulak

Derivados de Jabuticaba de Sabará (MG) - Meire Ribeiro da Silva

Erva Mate de machadinho (RS) - Selia Regina Felizari

Mel de Aroeira de Inhamus (CE) - Paulo de Macedo e Silva

Mel de Aroeira do Norte de Minas (MG) - Hélio César de Oliveira

Panelas de Barro de Raposa (RR) - Enoque Raposo

Vinhos do Sul de Minas (MG) - Matheus Alves

Renda Filé de Jaguaribe (CE) - Claisa Figueiredo

Foto: Rafael Cavalli

         Após a cerimônia, os participantes presenciaram o corte da fita inaugural do evento, na Rua Coberta, e foram recebidos com um coquetel na Sociedade Recreio Gramadense, onde foram servidos iguarias produzidas com IGs do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná. 

"Servimos a Cracóvia, embutido do Paraná, com polenta brustolada, um prato típico nosso, e pasta de queijo serrano. Também há uma tartelete com porco desfiado e churrasco de goiaba, vinda de Carlópolis (PR)", explicou a chef Bruna Gotardo, professora do Senac e responsável pelo desenvolvimento do cardápio da noite.

          Sobre o Connection

O Connection Terroirs do Brasil chega à sua oitava edição com o objetivo de valorizar, fomentar e contribuir para a comercialização de produtos brasileiros reconhecidos com Indicação Geográfica (IG) – um selo concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) que atesta a qualidade e a identidade de produtos vinculados ao seu território de origem. Além disso, gerará oportunidades de negócios e buscará desenvolver o potencial turístico dos locais onde estão inseridas essas produções certificadas.

Texto: Camila Kosachenco

ABAV Buyers Club 2025 abre as inscrições para compradores internacionais, amplia presença internacional e consolida ABAV Expo como principal hub de negócios do turismo na América Latina




ABAV Buyers Clube (Foto: Divulgação ABAV Nacional).


Brasil, 28 de maio de 2025 – A ABAV Nacional anuncia a expansão do ABAV Buyers Club para a edição 2025 da ABAV Expo, reafirmando o papel do programa como um instrumento estratégico de promoção dos produtos e serviços turísticos brasileiros no mercado internacional. Criado com o objetivo de fortalecer a conexão entre empresários, destinos e o trade nacional, o programa reúne compradores convidados com alto potencial de geração de negócios.

Neste ano, o ABAV Buyers Club amplia sua atuação com a presença de 100 compradores internacionais e nacionais dos segmentos de DMCs, MICE, Corporativo e Luxo, consolidando ainda mais a ABAV Expo como o principal hub de negócios de turismo da América Latina.

Durante a ABAV Expo, os participantes do Buyers Club estarão aptos a realizar negócios estratégicos com todos os destinos brasileiros, contribuindo diretamente para o fortalecimento da presença do Brasil no cenário turístico global.

Entre as ações previstas para 2025, o programa também contará com rodadas de negócios exclusivas entre DMCs brasileiras e operadores internacionais, além das visitas dos convidados aos expositores da feira potencializando as oportunidades comerciais.

“O ABAV Buyers Club é um dos pilares da estratégia de internacionalização da ABAV Expo. Mais do que promover encontros de negócios, ele conecta o Brasil ao mundo por meio de profissionais capacitados e comprometidos com o desenvolvimento sustentável do turismo. Vamos mostrar a força do nosso receptivo e criar oportunidades reais para o setor”, afirma Ana Carolina Medeiros, presidente da ABAV Nacional.

Operadoras internacionais interessadas em participar do ABAV Buyers Club poderão se inscrever por meio de formulários específicos neste link.


quarta-feira, 28 de maio de 2025

Com temperaturas de inverno, os participantes do Connection Terroirs do Brasil, que começou hoje em Gramado poderão curtir um delicioso frio. A Estrutura na Alameda Terroirs está pronta para receber os expositores e visitantes. Evento é uma viagem sensorial ao coração da cultura brasileira e vai reunir mais de 50 produtos certificados em Gramado/RS

Chegou o dia. A partir de hoje, Gramado (RS) se transforma na capital das modificações e da identidade brasileira com o Connection Terroirs do Brasil . O evento, promovido por Rossi & Zorzanello e correalizado pelo Sebrae, terá uma programação intensa e diversificada até sábado, 31. A abertura será nesta quarta, 19h, no icônico Palácio dos Festivais, seguida de um coquetel de boas-vindas na centenária Sociedade Recreio Gramadense.

O Connection é uma plataforma que conecta produtores, consumidores e profissionais do setor para valorizar produtos com certificação de origem, facilitando a formação de parcerias comerciais e o fortalecimento de cadeias produtivas sustentáveis. São mais de 50 itens em exposição, incluindo cafés, queijos, vinhos, chocolates artesanais de Gramado, mel e erva-mate, todos com selo de Indicação Geográfica.


Na Alameda Terroirs, na Rua Coberta, o público poderá degustar e adquirir esses produtos, além de participar de experiências sensoriais como degustações guiadas de cafés e vinhos. A Arena Gastronômica, na Praça Major Nicoletti, será palco de aulas-show com chefs renomados, que transformarão ingredientes certificados em pratos memoráveis.

No Palácio dos Festivais, acontecerão oito horas de palestras com 15 especialistas, abordando temas como o papel dos IGs na identidade brasileira, o impacto econômico e social das certificações, oportunidades no mercado internacional e o desenvolvimento turístico das regiões produtoras. Entre os palestrantes estão nomeados o doutor especialista em agronegócio José Luiz Tejon, o publicitário Dado Schneider, o empresário Guilherme Paulus e o diretor de turismo da Costa Rica, Gustavo Alvarado.

As atividades realizadas em espaços públicos como Rua Coberta e Praça Major Nicoletti possuem acesso gratuito ao público. Para assistir às palestras é necessário credenciamento no site do evento connectionexperience.com.br/ingressos . Mais informações pela rede social @connection_ Experience

Texto e foto: Fernando Gusen |fernando@rossiezorzanello.com.br

Sebrae debate temas estratégicos durante o Encontro Nacional de Gestores no Connection Terroirs do Brasil, em Gramado. Eduardo Zorzanello, CEO do Connection, ressaltou que "este é um grande momento para conectarmos o nosso Brasil com os IGs internacionais"

 


Uma das atividades do Connection Terroirs do Brasil é o Encontro Nacional do Sebrae, que reúne de diretores, gestores e representantes de diversos departamentos. Vários estados participam deste encontro, que tem como objetivo debater temas estratégicos, compartilhar experiências e alinhar ações em benefício das Indicações Geográficas (IG) e também das micro e pequenas empresas.

O Hotel Buona Vitta é o endereço do encontro que tem programação ao longo de todo o dia desta quarta-feira, 28. No início da manhã, na abertura dos trabalhos, o CEO da Connection Terroirs do Brasil, Eduardo Zorzanello, falou do propósito do evento em dar luz, valorização e acesso aos produtores certificados em debates de qualificação.

Zorzanello também relatou os destaques do Connection, que abre espaço para os expositores em plena Rua Coberta, com acesso gratuito ao público, falou das aulas-show de gastronomia, a arena e conteúdo com especialistas compartilhando conhecimentos, o circuito gastronômico que envolve restaurantes gramadenses que incluíram em seus cardápios um prato feito com produtos brasileiros de IG.

"Este é um grande momento para conectarmos o nosso Brasil com os IGs internacionais. Neste ano, nos beneficia a Itália, que comemora os 150 anos de imigração no Rio Grande do Sul e é referência em produtos certificados, e a Costa Rica, que se tornou modelo de turismo sustentável e inclusivo. Aqui, queremos agregar e ser palco dos IGs, e trabalhar pelas causas do Sebrae e dos nossos IGs", comentou.

André Bordignon, coordenador de projetos setoriais no Núcleo de Agronegócio do Sebrae RS, se manifestou em nome do Sebrae/RS. "Nós agradecemos ao Connection por ajudar a promover o tema das Indicações. Queremos que estes dias de participação sejam memoráveis para todos", declarou, enfatizando a parceria e aproximação dos três estados do Sul (RS, SC e PR) para trocar histórias e experiências e expandir o tema.

No período da tarde, um dos temas pautados foi prolongado por Luca D'Ambros, da Indicação Geográfica do Guaraná de Maués, no Amazonas, que falou do produto e dos desafios mercadológicos.

SAIBA MAIS 

O Connection acontece de 28 a 31 de agosto, em Gramado com o tema Terroirs do Brasil. O evento oferece palestras, feira de expositores, circuito gastronômico, degustações, atividades sensoriais e aulas show de culinária para fomentar novos negócios a partir dos produtos de origem do Brasil.

O evento é realizado por Rossi & Zorzanello com correalização do Sebrae. Fique por dentro de todas as novidades do evento acompanhando o @connection_ Experience pelas redes sociais ou acessando o site connectionexperience.com.br

Texto: Fernando Gusen | fernando@rossiezorzanello.com.br

Foto: Rafael Cavalli/Divulgação

Local mais gelado do País em 9 dias de maio, Monte Verde (MG) verá suas temperaturas despencarem a partir desta quinta-feira. Previsão indica que o distrito de Camanducaia será atingido por intensa onda de frio; clima é atrativo extra para turistas durante o festival Amor nas Montanhas



Apresentação da companhia Mas Por Quê? na avenida Monte Verde será atração para os turistas no sábado (Fotos: Divulgação/MOVE)

 

Maio, 2025 – Protagonista como destino de inverno no Brasil, Monte Verde (MG) foi o lugar mais gelado do país por nove dias ao longo deste mês, de acordo com as medições divulgadas pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), e verá as suas temperaturas despencarem ainda mais a partir desta quinta-feira (29), para quando as previsões indicam a chegada de uma intensa onda de frio.
 

De acordo com Nelson Pacheco, conhecido como Senhor do Tempo no vilarejo mineiro, onde ele faz medições meteorológicas há 25 anos, há a possibilidade de os termômetros se aproximarem de 0ºC e de geadas atingirem o distrito de Camanducaia nestes próximos dias. “Consultei os meteorologistas do Inmet e não é possível descartar nem mesmo as chances de termos até as primeiras temperaturas negativas do ano registradas aqui em Monte Verde. E com um frio na casa dos 3ºC, já é possível a ocorrência de geada”, lembra Pacheco.

O The Weather Channel aponta que a mínima prevista para esta quinta-feira é de 5ºC em Monte Verde, sendo que a máxima não passará dos 14ºC. O canal meteorológico também prevê que essa condição climática predominantemente fria seguirá até o final de semana, quando, no sábado, a localidade terá, a partir das 14h30, nova apresentação da companhia teatral Mas Por Quê?, atração do festival Amor nas Montanhas, iniciado no último dia 17 e que vai até 14 de junho.
 

Protagonizadas por um casal trajado com roupas de época, as performances são realizadas ao longo da avenida Monte Verde, aliando dança, teatro e música em pequenas cenas teatrais inspiradas no amor. Eles são acompanhados por um saxofonista e um violinista, que ajudam a criar uma atmosfera envolvente ao tocarem músicas românticas ao longo do trajeto percorrido pelos artistas.
 

Monte Verde ganhou decoração especial para o período do festival Amor nas Montanhas, que vai até o dia 14 de junho

O evento é organizado pela MOVE (Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região), com apoio da Prefeitura de Camanducaia, e a programação detalhada das atrações do Amor nas Montanhas está disponível no perfil do Instagram @visite.monteverde. “Essa condição de frio intenso deixa o distrito ainda mais charmoso e é um atrativo extra aos turistas que vierem para o nosso destino, onde poderão curtir mais um final de semana do festival, que tem uma programação cultural gratuita e proporciona um cenário especial aos casais com uma decoração encantadora”, ressalta Rebecca Wagner, presidente da MOVE.
 

Na última terça-feira, o vilarejo voltou a ser atingido por um frio intenso e as estações meteorológicas locais apontaram a temperatura média mínima de 7,3ºC. Já as medições do Inmet consideraram que a mais baixa contabilizada neste dia na localidade foi de 8,2ºC, a menor aferida pelo instituto no país nesta data. E o mesmo também ocorreu no último domingo, com 7,4ºC, e na segunda-feira, com 6,6ºC. E o distrito também foi o local mais gelado do país neste mês nos dias 3, 7, 8, 18, 19 e 20 (confira abaixo a lista completa de temperaturas).
 

Consolidado com um dos principais destinos para os amantes do inverno, ideal para quem busca conforto, tranquilidade e contato com uma natureza deslumbrante em meio à Serra da Mantiqueira, Monte Verde foi eleito um dos dez destinos mais acolhedores do Brasil em 2025 na 13ª edição do Traveller Review Awards, premiação anual promovida pelo site de reservas Booking.
 

Com um calendário repleto de eventos culturais neste ano, o distrito mineiro vai receber mais uma edição do festival “Inverno nas Montanhas”, de 28 de junho a 27 de julho. A programação da atração, que conta com a MOVE entre os seus organizadores, será divulgada em breve. “Com vários recordes de frio ocorrendo a partir deste mês de maio e muito acolhimento aos turistas que nos visitarem, Monte Verde já vive intensamente a sua temporada de inverno e é um destino imperdível para quem gosta de curtir este período do ano. Quem vir até o nosso distrito, não vai se arrepender”, afirma Rebecca Wagner.
 

Confira as temperaturas em Monte Verde nos dias em que foi o local mais frio do país em maio*:
 

3/5 - 6,7ºC

7/5 - 7,5ºC

8/5 - 8,4ºC

18/5 - 7,1ºC

19/5 - 6,6ºC

20/5 - 5,7ºC

25/5 - 7,4ºC

26/5 - 6,6ºC

27/5 - 8,2ºC 
 

(*) Fonte: Inmet



Coluna Minas Turismo Gerais do Jornalista Sérgio Moreira



Coluna Minas Turismo Gerais  


Jornalista Sérgio Moreira




Hotelaria em expansão



Minas Gerais cresce acima da média nacional e lidera a atividade turística no Brasil, segundo dados do IBGE. O estado consolidou-se como um dos principais destinos turísticos do país, com forte expansão da infraestrutura e aumento do número de visitantes.

Atualmente, Minas ocupa a 2ª posição no Brasil em número de meios de hospedagem, com 8.972 empreendimentos registrados.

Entre dezembro de 2024 e março de 2025, foram abertas 314 novas empresas de hospedagem, refletindo o dinamismo do setor.

Segundo Leônidas Oliveira, Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais,“ chegada do Vila Galé a Minas Gerais simboliza o início de um novo ciclo virtuoso para o turismo em nosso estado. Eu acredito em grandes projetos — como o Guggenheim em Bilbao ou empreendimentos hoteleiros que mudaram o destino de regiões inteiras pelo mundo — capazes de transformar a realidade local, atrair investimentos, gerar emprego e criar novas centralidades culturais e econômicas. Minas vive hoje um boom hoteleiro sem precedentes, com mais de 30 resorts e hotéis de alto padrão em construção. O Vila Galé, com sua história de excelência e respeito ao patrimônio, chega como eixo estratégico dessa transformação.”


Estão em construção 31 resorts e hotéis de alto padrão em todas as regiões do estado, marcando um novo ciclo de investimentos no turismo mineiro".

Principais destaques:

Canastra Eko Resort – R$ 1,2 bilhão (Cássia)

DoubleTree by Hilton – R$ 200 milhões (São João Batista do Glória)


Vila Galé Collection Ouro Preto – Inauguração: 24 de maio

Vila Galé Brumadinho – em fase de implantação

Hotel Trinta e Um (Belo Horizonte)

Clara Resort (Brumadinho)

Hotel Ibity (Zona da Mata)

Esse ciclo de investimentos reposiciona Minas como potência nacional do turismo, combinando crescimento econômico, excelência em infraestrutura e diversidade de experiências.


Preservação do meio ambiente no BH Airport

No Dia da Mata Atlântica, celebrado em 27 de maio, o BH Airport reafirma seu compromisso com a preservação dos ecossistemas da região do seu sítio aeroportuário, protegendo áreas significativas da Mata Atlântica e do Cerrado. Com práticas ambientais responsáveis e manejo sustentável, o aeroporto mantém 310 hectares de Reserva Legal, sendo cerca de 790 hectares de remanescentes de vegetação nativa. Toda a gestão ambiental é realizada com base em diretrizes oficiais, conforme o Cadastro Ambiental Rural (CAR) vigente, e o foco é assegurar que as reservas e áreas de preservação permanente continuem desempenhando um papel essencial no equilíbrio ecológico do território.

Além da conservação, o BH Airport realiza ações de monitoramentos ambientais, visitas técnicas e o acompanhamento da fiscalização dos órgãos ambientais. O aeroporto também mantém uma passagem de fauna – que fica sob a rodovia de acesso ao terminal – e que ajuda na preservação de animais típicos desses biomas, evitando o atropelamento deles na via. O BH Airport já identificou 12 espécies da Mata Atlântica e do Cerrado utilizando a passagem, entre eles tamanduá, veado e tatu.



Gestor de Engenharia e Manutenção do BH Airport, Emerson Chaves, destaca a importância do trabalho de preservação, que é um dos compromissos do aeroporto com o meio ambiente. “Essas medidas garantem que o aeroporto se mantenha integrado à paisagem natural da região, reforçando sua responsabilidade ambiental e sustentável. Temos uma equipe dedicada e atenta para monitorar e realizar outras ações de preservação de flora, fauna e recursos hídricos nessa área”, afirma.

O tema da preservação é urgente, tendo em vista que, segundo o MapBiomas, hoje restam apenas 24% da cobertura florestal original da Mata Atlântica no Brasil. A proporção está muito abaixo do limite mínimo aceitável, que deveria ser, segundo estudo publicado na revista Science, de 30%.  Por outro lado, os dados mais recentes do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) Mata Atlântica indicam uma boa notícia: a redução significativa de 55% no desmatamento do bioma nos primeiros seis meses de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior.


“A causa da Mata Atlântica é essencial para a manutenção da biodiversidade, e o BH Airport está comprometido em preservar esse bioma, garantindo que nossas áreas naturais continuem protegidas e cumprindo sua função ecológica”, afirma Emerson. Comprometido com as práticas ambientais, o BH Airport foi reconhecido por duas vezes consecutivas pela Anac como o Aeroporto Mais Sustentável do Brasil. Também recebeu quatro vezes o título de Aeroporto Verde pelo Conselho Internacional de Aeroportos (Airports Council International - ACI).


Sobre o BH Airport  -  Com localização estratégica e um dos principais hubs do país, o BH Airport atende a cerca de 70 destinos nacionais e internacionais. Desde 2014, o aeroporto é administrado por uma concessão, formada pelo Grupo CCR, uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina, e por Zurich Airport, operador do Aeroporto de Zurich, o principal hub aéreo da Suíça e considerado um dos melhores aeroportos do mundo, além da Infraero, estatal com experiência de mais de 50 anos na gestão de aeroportos no Brasil


Congresso FEBTUR em Belém

De 10 a 15 de junho, a capital paraense será palco de um dos eventos mais aguardados do calendário turístico e comunicacional do Brasil: o II Congresso Nacional de Jornalistas e Comunicadores de Turismo, promovido pela Federação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Turismo (Febtur). O encontro será realizado em Belém do Pará, reunindo profissionais de todo o país e reforçando a importância da parceria entre setores público, privado e a sociedade civil na construção de um turismo mais sustentável, ético e inovador.



A realização do evento só se tornou possível graças à união de duas grandes lideranças: Gorgônio Loureiro, presidente da Febtur Nacional, que aporta sua ampla experiência na organização de grandes eventos do setor, e Christina Hayne, presidente da Febtur/PA, cuja forte atuação e rede de contatos estratégicos na região Norte foram fundamentais para a articulação local. Com o apoio da diretoria nacional da Febtur e dos associados da Febtur Pará, eles conceberam um congresso que promete deixar uma marca duradoura na história da comunicação turística brasileira.


Belém como cenário e protagonista - Escolhida não apenas por sua infraestrutura, mas também por sua rica diversidade cultural, histórica e ambientalBelém do Pará será mais do que palco: será também personagem central do congresso.


Tradicional Mercado Ver o Peso


A cidade, com seus rios, sabores, saberes e tradições, será apresentada em sua plenitude aos congressistas, servindo de inspiração para os debates sobre a importância de um turismo que valorize a cultura local e respeite os limites da natureza.

Docas em Belém

Neste contexto, o evento reafirma o papel dos jornalistas e comunicadores como protagonistas na difusão de boas práticas e na promoção de destinos de maneira ética, sensível e responsável.

Comunicação, sustentabilidade e Amazônia em pauta

Com uma programação que combina painéis, mesas-redondas, workshops, visitas técnicas e vivências culturais, o II Congresso da Febtur se propõe a discutir os rumos da comunicação turística no Brasil com um olhar voltado para o futuro.

Entre os temas que serão abordados estão:

  • O papel do comunicador no fortalecimento do turismo sustentável

  • Turismo e Amazônia: desafios e oportunidades na maior floresta tropical do planeta

  • O poder da mídia digital e das redes sociais na promoção de destinos

  • Experiências de sucesso em turismo comunitário e regenerativo

  • Novas linguagens para comunicar o turismo em tempos de crise climática

sustentabilidade aparece como fio condutor do evento, reforçando a urgência de ações responsáveis no setor, que precisa encontrar caminhos para crescer sem agredir o meio ambiente e as comunidades locais.

Um evento que une forças - Realizar um congresso dessa magnitude exige muito mais do que boa vontade e expertise. Parcerias sólidas e estratégicas foram fundamentais para tirar o projeto do papel e transformá-lo em realidade. A Febtur contou com o apoio institucional do Ministério do Turismo e com uma série de patrocínios de peso, que vão desde órgãos públicos até empresas privadas e instituições do terceiro setor.

Entre os apoiadores e patrocinadores, destacam-se:

  • Ministério do Turismo

  • Governo do Estado do Pará, por meio das Secretarias de Turismo, Cultura e Comunicação

  • Prefeitura de Belém e Prefeitura de Bragança

  • Fecomércio/PA, FBHA/CNC, Sebrae/PA e Sudam

  • Empresas como Vale, Hotel Beira Rio, Casa de Saulo, Carvalhos Tur, Henvil Transportes e Point do Açaí

  • Instituições como o Instituto Alpaba, o Belém Convention & Visitors Bureau e a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC)

Essa ampla rede de apoio é a prova concreta de que o sucesso de grandes iniciativas nasce da cooperação e do comprometimento coletivo. O evento também se torna uma vitrine para mostrar como Belém e o Pará estão preparados para receber, acolher e encantar visitantes com autenticidade e hospitalidade.


Hotel Beira Rio, onde os participantes estarão hospedados

O II Congresso Nacional de Jornalistas e Comunicadores de Turismo será muito mais do que um encontro de especialistas. Será um espaço de escuta, aprendizado e construção conjunta, onde os participantes terão a oportunidade de fortalecer conexões, trocar experiências e assumir compromissos com uma nova forma de comunicar o turismo brasileiro.

Além dos debates e da imersão cultural, o evento propõe lançar um novo olhar sobre a Amazônia, não apenas como destino turístico, mas como um bioma estratégico para o planeta — e cuja preservação passa, necessariamente, por uma comunicação consciente, inclusiva e engajada.

OURO PRETO RECEBE O VILA GALÉ COLLECTION


Dia 24 de maio está marcado na história da hotelaria mineira coma inauguração do Vila Galé Collection Ouro Preto, uma instalação da primeira unidade da rede portuguesa no estado é marco estratégico que consolida a vocação mineira para o turismo de excelência e fortalece a presença de Minas no cenário global. Jorge Rebelo anunciou a contrução de um hotel Vilá Galé, em Brumadinho, a segunda unidade em Minas Gerais.

Minas Gerais dá um passo decisivo na consolidação de sua vocação histórica para o turismo cultural, patrimonial e sustentável com a inauguração do Vila Galé Collection Ouro Preto, no distrito de Cachoeira do Campo, em Ouro Preto. Esta é a primeira unidade da segunda maior rede hoteleira de Portugal em território mineiro — o 12º resort do grupo no Brasil — e representa um movimento estratégico de Minas rumo ao protagonismo no mercado turístico internacional.

O empreendimento é resultado de uma política pública estruturada, conduzida de forma integrada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), por meio da Invest Minas, e pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), que reposicionou Minas Gerais como um destino competitivo, seguro e acolhedor. Com investimento de R$ 120 milhões, o resort gerou 120 empregos diretos e mais de 600 postos de trabalho indiretos, impactando positivamente a economia local e regional.

O prefeito de Ouro Preto, Ângelo Osvaldo, o presidente do grupo Vila Galé, Jorge
Rebelo, governador Romeu Zema e o secretário de Estado de Cultura e Turismo,
Leônidas Oliveira – Crédito: Cristiano Machado

Instalado no imóvel histórico que abrigou o 1º Quartel do Regimento de Cavalaria de Minas Gerais (1779) e, posteriormente, o tradicional Colégio Dom Bosco, o Vila Galé Collection Ouro Preto é um exemplo de como o turismo pode ser vetor de desenvolvimento com preservação do patrimônio. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), o espaço foi cuidadosamente recuperado pela rede portuguesa, especializada em integrar hospitalidade e memória.

As tratativas para a instalação começaram em 2021, durante missão oficial do Governo de Minas à BTL Lisboa. Em 2022, a interlocução com os salesianos, então proprietários do imóvel, viabilizou a apresentação do projeto a grupos hoteleiros. “Sabíamos do potencial desse espaço e da expertise do Vila Galé em requalificar imóveis históricos. Dois meses depois, o dr. Jorge Rebelo já estava em Minas com um pré-projeto. Hoje, temos um empreendimento que transforma a região, valorizando nosso patrimônio, gerando emprego, renda e oportunidades para o povo mineiro”, afirma Bárbara Botega, secretária-adjunta de Comunicação Social.

Para João Paulo Braga, presidente da Invest Minas, “trazer um equipamento turístico desse porte para Ouro Preto é contar nossa história de forma viva e contemporânea. É conciliar tradição com inovação, patrimônio com desenvolvimento.” O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destaca o significado simbólico e estratégico da inauguração: “A chegada do Vila Galé, primeira bandeira internacional a se instalar em Minas em mais de três décadas, comprova que Minas está aberta ao mundo. É o resultado de um trabalho técnico e sensível, que alia cultura, turismo e desenvolvimento. Minas Gerais se reinventa e se reposiciona no cenário global com experiências únicas, acolhimento genuinamente mineiro e segurança institucional para o investidor. Estamos vivendo um novo ciclo: internacional, sustentável e com impacto direto na vida das pessoas. O Vila Galé Collection Ouro Preto é um símbolo da potência turística de Minas Gerais.”

Mineiridade à mesa e nas experiências – A inauguração será marcada por um encontro com os sabores da terra: as chefs Carol Fadel e Maria Clara Magalhães conduzirão uma experiência gastronômica com pratos típicos preparados em fogão à lenha e servidos em panelas de pedra-sabão. O evento inclui visita guiada pelas instalações e pela história do espaço.

Estrutura de excelência com identidade mineira -Com 311 quartos — 95 deles no edifício histórico restaurado e os demais distribuídos em dois novos blocos — o Vila Galé Collection Ouro Preto oferece uma estrutura que conjuga conforto, sofisticação e respeito à memória do lugar. O resort conta ainda com três restaurantes, dois bares, cinco piscinas aquecidas, capela, biblioteca, cinema, discoteca, clube infantil NEP, atelier, sete salas de convenções, auditório, sala de jogos e o Satsanga Spa & Wellness,
com sauna, banho turco e salas de massagem.

A infraestrutura contempla também uma área de lazer completa: lago com tirolesa e pedalinho, trampolim, quadras poliesportivas, pista de kart e espaços voltados ao bem-estar e à contemplação da natureza. Azeites, vinhos e inovação em solo mineiro – Reconhecida pela produção de vinhos e azeites em regiões como Alentejo, Douro e Ponte de Lima, a rede Vila Galé inicia agora um novo capítulo em Minas Gerais. Serão destinados 15 hectares da propriedade à plantação de vinhas e oliveiras, testando a viabilidade de cultivo em terras mineiras — uma iniciativa pioneira e simbólica, que une tradição portuguesa e inovação local.

Experiências que unem cultura e natureza – O resort firmou parceria com o Haras M. Tostes para oferecer passeios de cavalo e charrete, proporcionando aos hóspedes uma imersão na paisagem da Mata Atlântica preservada que cerca o empreendimento. Trilhas ecológicas, horta pedagógica, caiaque, passeios de jipe, bicicleta e até balão de ar quente integram os roteiros planejados, com foco na educação ambiental, na cultura regional e na valorização do território.


Investimentos na cultura mineira

Minas Gerais inaugura uma nova era de justiça cultural, desconcentração e democracia com a consolidação do Descentra Cultura, política pública inédita no Brasil que visa descentralizar os investimentos em cultura, ampliar o acesso ao fomento em todas as regiões do estado e valorizar, como nunca antes, as expressões populares, tradicionais e as artes visuais, cênicas, musicais e literárias que moldam a identidade mineira. Em 2024, ano de regulamentação do Descentra Cultura, dois marcos fundamentais definiram essa transformação. 

O primeiro foi o reconhecimento oficial das Congadas como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG). Herdeiras das tradições afrodescendentes, as Congadas reúnem fé, cultura e arte em centenas de municípios mineiros e agora são reconhecidas como parte essencial da memória coletiva e do patrimônio vivo do estado.



O segundo marco foram os editais pioneiros voltados às Afromineiridades, como parte do Programa de Proteção da Cultura Afro de Minas Gerais, fortalecendo o papel das comunidades negras, quilombolas e de terreiro na formação da cultura mineira. Esses editais destinaram recursos da ordem de R$ 3,9 milhões, assegurando apoio direto a projetos de tradição, inovação e expressão artística enraizados nos territórios.


Outro avanço decisivo foi a captação recorde de cerca de R$ 159 milhões via Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LeiC) em 2024, conforme dados da Diretoria de Economia da Criatividade da Secult-MG.



Ações de valorização - Em 2025, as ações de valorização seguem com força total: editais exclusivos para as culturas tradicionais e afrodescendentes, projetos de arte contemporânea em diálogo com o território, apoio técnico, formação continuada e investimento direto nas comunidades e artistas. O reconhecimento das Congadas não se limita ao título – é acompanhado de política pública efetiva, com recursos, planejamento e estrutura para sua continuidade.


Proposto pelo Executivo e aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o Descentra Cultura resulta de uma construção coletiva que envolveu secretarias de Estado, prefeituras, artistas, produtores culturais e, sobretudo, o Conselho Estadual de Política Cultural. Até 2022, a maior parte dos recursos se concentrava na capital e nos grandes centros. A partir de 2023, as prioridades foram revistas com base em escuta pública e pactuação institucional.


“Com o reconhecimento das Congadas como patrimônio imaterial e a interiorização dos recursos culturais, Minas repara uma dívida histórica com todas as expressões afrodescendentes e tradicionais. Estamos promovendo justiça cultural de verdade – não apenas no discurso, mas na prática, no orçamento e na política pública”, afirma Leônidas de Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.


Em 2024 e 2025, o interior do estado representou 61% do total de inscrições, alcançando 537 municípios nas 13 regiões intermediárias de Minas Gerais. Pela primeira vez, uma diretriz das conferências estaduais de cultura foi plenamente aplicada: 30% dos recursos do fomento foram destinados às culturas populares, artes tradicionais, patrimônio, culturas indígenas e afro-brasileiras, incluindo congadas, folias, maracatus, reinados, capoeiras, benzedeiras, mestres de tradição e também manifestações contemporâneas ancoradas nos territórios.


“Minas Gerais demonstra que é possível aliar cultura, arte e desenvolvimento econômico com justiça social. A economia da criatividade hoje é pilar estratégico de geração de emprego e renda para milhares de mineiros, e o Descentra Cultura é a base dessa transformação”, afirma José de Oliveira Júnior, diretor da Economia da Criatividade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG).

A diretoria também conduz o Plano Estadual de Desenvolvimento da Economia da Criatividade, que mapeia investimentos, eventos culturais, ocupações criativas e promove políticas transversais que ampliam o impacto social e econômico da cultura no estado.

Dois eixos adicionais sustentam essa nova fase da política cultural mineira. O primeiro é a estruturação de um sistema robusto de dados e indicadores culturais, que há três anos permite conhecer com mais precisão os grupos vulneráveis e formular políticas específicas. 


Na PNAB (Política Nacional Aldir Blanc), por exemplo, Minas coletou e analisou dados sobre pessoas negras, indígenas e com deficiência – incluindo também idosos, mulheres e pessoas LGBTQIAPN+. Entre os inscritos, 40% se declararam negros e 44% mulheres, permitindo desenho de políticas mais inclusivas e responsivas.

O segundo eixo é a revisão do Plano Estadual de Cultura, em curso desde 2022, com previsão de conclusão em 2026. Esse processo, orientado por dados e pela escuta social, garantirá a atualização das metas e estratégias de cultura para a próxima década.


O Descentra Cultura consolida Minas Gerais como referência nacional em política cultural democrática, inclusiva, baseada em escuta ativa e construída com os territórios. Um novo tempo em que a cultura é tratada como direito, a arte como linguagem de emancipação e a diversidade como fundamento da mineiridade contemporânea.


Informações para Coluna Minas Turismo Gerais do  Jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63 

sergio51moreira@bol.com.br


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