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sexta-feira, 31 de março de 2023

Pintura bi-tom: o pioneirismo e as combinações marcantes que dão as caras – e as cores – na Citroën até hoje

 


Nicolas Poussin, pintor classicista francês do século XVII, dizia que "as cores na pintura são como chamarizes que seduzem os olhos, como a beleza dos versos na poesia”. Na Citroën, um desses chamarizes, é a chamada pintura bi-tom, atualmente presente em toda a gama de automóveis de passeio da marca. O Novo Citroën C3, por exemplo, é o único do segmento a oferecer duas cores de teto. Mas essa história – e tendência – começou há muito mais tempo.


O Citroën Rosalie, produzido entre 1932 e 1938, já trazia a combinação de duas cores na carroceria. Duas décadas depois, o modelo que viria se tornar segmento de luxo, o DS, lançou os primeiros bi-tons com a linguagem semelhante ao que conhecemos atualmente: uma cor na carroceria e outra no teto.


Lançado em 1948, o 2CV, considerado um ícone da indústria automobilística, vendeu mais de 3,8 milhões de unidades e foi produzido até 1990. Inevitavelmente, o modelo precisou se reinventar ao longo dessa trajetória e, nos anos 1970, contou com o talento e a criatividade do pintor Serge Gevin e do publicitário da Citroën na época, Robert Delpire, que apresentaram duas decorações alternativas para o veículo: um nas cores amarelo e preto e outro no branco com um tom de laranja denominado Orange Ténéré. E foi assim que em 1976 surgiu o 2CV Spot.

O que era para ser uma edição limitada de 1.800 unidades acabou caindo no gosto do público, em especial os mais jovens. Gevin e Delpire resolveram então seguir com a opção bi-tom, lançando o 2CV Charleston, em 1981, e o 2CV Dolly, em 1985. O sucesso foi tanto que, na publicidade do ano/modelo 1986 do veículo, o destaque não foram os atributos tecnológicos e sim as cores: “Others open up frontiers of technology. We open up paint.” (“Outros abrem fronteiras de tecnologia. Nós abrimos a pintura”, em português).


Desde então, a Citroën traz diversos modelos e aplicações de bi-tom para atrair o consumidor, seja com cores vibrantes, caso da Emerald, utilizada em séries especiais como o C4 RipCurl, seja com tons neutros como o branco e preto, utilizado em modelos de lineup, como o Novo C3.

INFLUÊNCIA NA PERCEPÇÃO DE CONSUMO

O que parece apenas um detalhe, trata-se na verdade da personalidade da marca e do estilo do veículo. A escolha da cor pode destacar ou ocultar determinadas partes do carro, definir sua forma e proporção, acentuar ou suavizar suas linhas e afetar a percepção de velocidade e dinamismo.

A cor escolhida também pode afetar a forma como o veículo é percebido. Cores mais claras, como branco e prata, tendem a ser mais visíveis e podem ser consideradas populares. Já as mais escuras, como pretos, grafites e azuis escuros, podem transmitir elegância e sofisticação. Cores vibrantes e brilhantes, como amarelos, vermelhos e laranjas, podem chamar a atenção e serem mais encontradas em modelos com apelo esportivo.

No interior do veículo, as cores escolhidas também têm o potencial de afetar a percepção do seu tamanho e espaço. Tons claros, por exemplo, podem contribuir para a percepção de um veículo maior e mais espaçoso, enquanto tons escuros tendem a transmitir uma sensação de aconchego, mas que também impactam na percepção de um interior menor.


PROCESSO COMPLEXO

Com o passar dos anos, as técnicas para a aplicação da pintura bi-tom naturalmente foram evoluindo, mas nem por isso se tornaram menos desafiadoras ou detalhistas. Até hoje, um dos principais obstáculos é adequar a demanda do estilo e os detalhes específicos de cada modelo. Por se tratar de um processo muito complexo, é necessário aplicar controles rigorosos para garantir qualidade máxima.

De maneira geral, o veículo sai da primeira linha de pintura com a carroceria em uma única cor e recebe então um novo tom em partes, dependendo do modelo: em alguns casos, somente o teto, e em outros, as regiões do porta-malas e das colunas.

Para que esse processo seja feito com sucesso, o veículo pintado recebe uma proteção nas partes que manterão a cor principal e retorna à cabine para receber o segundo tom. Em seguida ele passa novamente pelos rigorosos controles de qualidade da Citroën para, só então, avançar na linha de montagem.

Uma curiosidade é que, além da manutenção e dos cuidados com esse tipo de pintura serem os mesmos de um veículo com somente uma cor, no caso dos modelos com teto branco a absorção de calor é menor, auxiliando, de certa forma, na manutenção da temperatura interna.

É todo esse conjunto da obra que confere a beleza e o estilo diferenciado de uma marca que está em constante evolução em termos de tecnologia e design.

quinta-feira, 30 de março de 2023

COLUNA MECÂNICA ONLINE®


COLUNA MECÂNICA ONLINE® | 

Tarcisio Dias

30 | MARÇO | 2023



Carro elétrico pode atingir 321 km/h e 

fazer 0 a 100 km/h em apenas 2,9 segundos

O sábado, 25 de março de 2023, entra para a história do automobilismo como o dia da primeira corrida de veículos elétricos no Brasil, a Fórmula E, competição que tem aval da Federação Internacional de Automobilismo – FIA, no mesmo nível da Fórmula 1, mas unicamente com veículos monopostos elétricos, fez sua estreia em São Paulo.

Atendendo convite da Nissan do Brasil, fui conhecer de perto o E-Prix de São Paulo - nome da competição, que utilizou um circuito de rua passando pela passarela do complexo do Sambódromo do Anhembi, desfilando na velocidade de 270 km/h e com um som característico de veículo elétrico – que mais parece um aspirador de pó, ou mesmo a passagem da composição do metrô, bem diferente dos sambas, comum na região, que só apareceu após a celebração do pódio, quando a Escola Águia de Ouro tomou conta da avenida e colocou pilotos, equipes e torcedores para sambar.

Diante de 23.000 fãs apaixonados, a Jaguar TCS Racing com seu piloto Mitch Evans, conquistou sua primeira vitória da temporada. A segunda posição ficou com Nick Cassidy, piloto da Envision Racing e completando o pódio, Sam Bird, que também marcou a volta mais rápida da corrida.

Mas sabe o que isso significa? 

Dessa vez a resposta será bem diferente do nada.

A Fórmula E vai além de ser uma simples competição, o campeonato é um laboratório para o desenvolvimento de novas tecnologias e soluções aos automóveis movidos a bateria e que já circulam nas ruas. Digo mais, é um caminho de mão dupla, pois os carros elétricos atuais também servem para aprimorar os de competição.

A evolução dentro da própria competição também é perceptível. Nessa temporada temos a terceira geração dos modelos. “Atualmente, os carros da Fórmula E têm dois motores, um em cada eixo, o que ajuda a melhorar o equilíbrio, a aderência no solo e, consequentemente, a segurança. Com um motor só, o comportamento do carro era mais limitado”, afirma Francisco Medina, gerente de veículos elétricos da Nissan América do Sul.


Desde 2014, quando a Fórmula E realizou sua primeira temporada, a evolução é constante no carro elétrico. Um exemplo é a regeneração da energia durante a frenagem, quando o piloto pisa no freio e o motor elétrico atua como gerador, recuperando energia para a bateria, situação comum nas freadas ao aproximar das curvas. Cerca de 40% da energia consumida durante cada etapa é proveniente da frenagem regenerativa, um aumento de 25% em comparação com os carros da geração anterior.

Outro aspecto importante é o investimento da indústria automotiva no desenvolvimento de baterias em estado sólido, que podem acumular três vezes mais energia e reduzem o tempo da recarga.

“É possível que esse tipo de bateria seja inserido nos automóveis de rua a partir de 2028, com testes sendo feitos na Fórmula E”, revela Medina.

Os carros Gen3 – Terceira geração - possuem 600 kW de potência total entre o novo motor de tração no eixo traseiro que gera 350 kW e o motor padrão dianteiro, que gera 250 kW.

Entregando 40% a mais de potência que o Gen2 e velocidade máxima superior a 321 km/h, os novos carros são mais leves e menores e precisam de apenas 2,9 segundos para sair da inércia e chegar nos 100 km/h. As baterias serão recicladas no fim da vida útil.

Os carros Gen3 são 60 kg mais leves do que os de Gen2, principalmente devido à retirada dos freios traseiros hidráulicos traseiros, devido à inclusão do motor dianteiro e a capacidade regenerativa e também pelo menor tamanho da bateria.

Como parte da meta de atingir a neutralidade de carbono e dos esforços de sustentabilidade da Fórmula E, os carros Gen3 contam com baterias recicláveis, fibra de carbono reciclada dos carros Gen2, borracha natural e fibras recicladas nos novos pneus Hankook.

Um motor elétrico entrega até 350 kW de potência (476 cv), sendo capaz de atingir uma velocidade máxima superior aos 320 km/h, com uma relação peso-potência duas vezes mais eficiente em comparação com um motor a combustão interna com potência similar.

A Temporada 9 (2022/2023) está sendo marcada pela quinta participação da Nissan na Fórmula E, uma nova era para a fabricante japonesa, pois está competindo pela primeira vez com sua escuderia 100% própria como Equipe Nissan de Fórmula E.

O novo e impactante visual do carro NISSAN e-4ORCE 04 remete às cerejeiras em flor, destacando e comemorando uma nova era não apenas para o campeonato, mas também para a própria equipe.

A Nissan é uma das líderes mundiais em projetos e produção de veículos 100% elétricos.

Com mais de 600 mil unidades do Nissan LEAF comercializadas desde que o modelo estreou, em 2010, a Nissan tem utilizado sua experiência acumulada em veículos elétricos para desenvolver seus carros de Fórmula E. 

Consequentemente, as lições aprendidas nas pistas contribuem para o desenvolvimento das próximas gerações de veículos elétricos da fabricante japonesa.

A Nissan está competindo neste campeonato mundial 100% elétrico para levar a emoção e a diversão dos veículos elétricos de emissão zero a uma plateia global.

Como parte de sua meta de atingir a neutralidade de carbono em todas suas operações e no ciclo de vida de seus produtos até 2050, a Nissan pretende eletrificar todos os novos veículos comercializados até o início da década de 2030, nos principais mercados.

A fabricante japonesa pretende usar sua expertise na transferência de know-how e tecnologia entre as pistas e as ruas, para oferecer veículos elétricos ainda melhores aos seus clientes.

Trazendo para a nossa realidade, a Nissan estima que os proprietários do seu modelo 100% elétrico, LEAF, já percorreram um total acumulado de aproximadamente 16 bilhões de quilômetros com seus carros em todo o mundo, evitando que mais de 2,5 bilhões de quilos de emissões de CO2 entrassem na atmosfera.

István Kapitány, Vice-Presidente Executivo Mundial da Divisão Shell Mobility, comentou: “Por meio da nossa parceria com a Nissan na Fórmula E, estamos utilizando a experiência adquirida nas pistas para criar melhores produtos e serviços para os nossos clientes de veículos elétricos de produção em série. A Fórmula E é um importante campo de testes para o desenvolvimento e produção de produtos energéticos mais limpos, como Shell Recharge, Shell E-fluids e outros novos produtos energéticos”.

Tommaso Volpe, gerente-geral da equipe Nissan, destaca os dois pilares fundamentais para as marcas participarem da Fórmula E: “transformação em empresas de tecnologia que produzem carros elétricos e a busca pela neutralidade de carbono em todas as suas operações. A Fórmula E possui conexão direta com esse objetivo. Afinal, temos mais a aprender com carros elétricos do que com os de motor a combustão”, conclui.

“É estimulante saber que as tecnologias dos carros de corrida movidos a bateria estejam em constante evolução”, ressalta Francisco Medina. “Por isso, os automóveis de rua elétricos vão replicar essas mudanças, ficando cada vez mais equipados, equilibrados e seguros. ”

MECÂNICA ONLINE


Das pistas para as ruas, a Nissan já utiliza em seu crossover elétrico Ariya um sistema de gerenciamento dos motores elétricos semelhante ao utilizado nos carros da Fórmula E.

Cinco milhões de motores fabricados pela Renault do Brasil no Complexo Ayrton Senna, no Paraná. Do total, 64% equiparam veículos comercializados no país, enquanto 36% atenderam ao mercado externo, sendo exportados para países da Europa e América Latina.

Banco Mercedes-Benz do Brasil atinge R$ 19,454 bilhões em carteira e faz de 2022 o melhor ano de sua história. A instituição financeira obteve crescimento de 35% em carteira em relação a 2021, atingindo o maior recorde desde que foi fundada, há 27 anos. O financiamento de caminhões foi o destaque no volume de novos negócios, com 64,4% dos contratos feitos em 2022. Foram financiados 9.823 caminhões e liberados R$ 4,882 bilhões, que representam crescimento de 63% em relação a 2021.

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Tarcisio Dias - Profissional e técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânico com habilitação em Mecatrônica e Radialista. Desenvolve o site Mecânica Online® (mecanicaonline.com.br) e sua exclusiva área de cursos sobre mecânica na internet (cursosmecanicaonline.com.br), uma oportunidade para entender como as novas tecnologias são úteis para os automóveis cada vez mais eficientes.

Coluna Mecânica Online® - Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º e 13º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Distribuição gratuita todos os dias 10, 20 e 30 do mês.

https://mecanicaonline.com.br/category/engenharia/tarcisio_dias/

Coluna Fernando Calmon



Coluna Fernando Calmon 


Nº 1.244 — 30/3/23

 


Carros elétricos: vendas globais

mostram variações em 2022

 


Apesar do avanço de modelos de veículos elétricos a bateria (VEB) no mundo, sua participação nas vendas totais de veículos leves indica que várias situações podem influenciar o ritmo de aceitação nos próximos anos e décadas. Tudo depende do país, das condições econômicas, de renda per capita, do tamanho da frota circulante, da estrutura da rede de recarga, da mineração de metais das baterias e em que velocidade os VEB vão cair de preço, entre outras condicionantes.

Estatísticas mundiais de vendas de VEB em países selecionados, no ano passado, apresentam algumas curiosidades sobre participação no mercado total de veículos leves.

·       China: 23%

·       Europa (com Reino Unido): 12%. Note posições discrepantes de Itália,           Espanha e Polônia.

·       Reino Unido: 17%

·       Alemanha: 16%

·       França: 14%

·       Suécia: 30%

·       Itália: 3,5%

·       Espanha: 3,5%

·       Polônia: 1,5%

Um dos indicadores que mais influenciam as estatísticas é renda per capita anual. Três países na faixa de US$ 8.000 (R$ 42.000) a US$ 10.000 (R$ 52.000) tiveram participações semelhantes: Brasil, 0,4%; México, 0,3%; Turquia, 0,8%. Exceção é Argentina com apenas 0,1%. Outra semelhança: a França e o estado americano da Califórnia. O Produto Interno Bruto (PIB) dos dois está no mesmo nível e a participação de elétricos nas vendas totais é quase igual (14% e 13%, respectivamente).

Entretanto há pontos fora da curva mesmo nos países superdesenvolvidos. No Japão, terceira maior economia do mundo, apenas 1% dos carros emplacados eram elétricos em 2022. Há escassez de garagens residenciais lá para os veículos recarregarem as baterias.

Nos EUA surgem os maiores contrastes. Na Califórnia 300.000 elétricos foram vendidos em 2022. Outros sete Estados emplacaram o total de 400.000 unidades. Os demais 42 Estados juntos somaram apenas 50.000, média de apenas 1.200 unidades no ano passado (menos de 1%). Como comparação, no Brasil, emplacaram-se 8.440 elétricos em 2022, média de 312 unidades por Estado (incluindo o Distrito Federal).

Nos próximos anos estes números vão se alterar, mas em que ritmo não há certeza. Apenas a União Europeia (UE) apresenta exigências com data marcada. Depois de discussões quase infindáveis de 27 países da UE (outros 23 formam a Europa) acertaram que a partir de 2035 não serão emplacados carros novos com motores a combustão (MCI). Porém, no acordo desta semana abriu-se uma brecha para veículos que utilizem gasolina sintética produzida com emissão zero de CO2. Há, contudo, quem afirme que mais mudanças ainda acontecerão antes do prazo fatal.

 

BMW X1 produzido aqui: primeiras impressões

 


Evolução ao estilo BMW. Terceira geração do SUV de tração dianteira, que começa agora a ser produzido em Araquari (SC), o X1 foi modernizado sem romper com os cânones da marca. A grade dianteira cresceu, faróis adaptativos em LED formam um único bloco, para-choque e as entradas de ar receberam desenho mais elaborado. Rodas são de 20 pol. na versão avaliada sDrive20i M Sport. Na traseira, evolução mais marcante com novos para-choque e conjunto óptico. Saídas de escapamento não estão visíveis (para imitar os elétricos, diriam os sarcásticos).

A arquitetura é uma evolução da anterior. Todas as dimensões externas cresceram, destacando-se os 50 mm extras na altura (1.640 mm), além de discretos 20 mm a mais no entre-eixos (2.690 mm) e na largura (1.840 mm). O coeficiente de forma aerodinâmica (Cx) melhorou discretamente (de 0,3 para 0,26). Internamente quem senta atrás sente a diferença frente à geração anterior.

Ao volante, o motorista aprecia a vistosa tela curva única de alta definição e 20,9 pol. (10,2 pol. no quadro de instrumentos e 10,7 pol. para multimídia). Parece desafiante de manusear, mas atende por comandos de voz, toque ou botão central giratório. Pequenas teclas no console selecionam as posições do câmbio automatizado de sete marchas de duas embreagens. Conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay, além de carregamento por indução de forma inteligente: telefone celular fica em nicho do console, na posição vertical, com uma pequena barra transversal para mantê-lo firme e sem esquentar em demasia.

Em um primeiro contato com o X1 de topo (2-L só gasolina, 204 cv, 30 kgf.m) as curvas desafiantes para quem anda rápido da Estrada dos Romeiros, em Santana do Parnaíba (SP) comprovaram o acerto perfeito do conjunto. Nenhum susto, carro sempre na mão e equilibrado nas reações, direção precisa, respostas firmes ao acelerador e confiança nos freios.

Preço das três versões: R$ 296.950, R$ 328.950 e R$ 349.950.

 

ALTA RODA

SETENTA ANOS ATRÁS a Volkswagen do Brasil iniciou a produção do VW Fusca. Foi a primeira filial fora da Alemanha, na rua do Manifesto, bairro paulistano do Ipiranga, onde instalou uma linha de montagem de veículos importados completamente desmontados. Em novembro de 1959, às margens da Via Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), inaugurou oficialmente a primeira fábrica completa fora da Alemanha, embora já produzisse a Kombi no mesmo local desde setembro de 1957 e o Fusca, em janeiro do ano da fundação formal.

Hoje a VW dispõe de três fábricas de veículos e uma de motores, que juntas já produziram 25 milhões de unidades. A marca tem um plano de investimento no Brasil até 2026, inclusive de produzir um inteiramente novo modelo híbrido flex, ainda sem data de lançamento, o que deve acontecer numa segunda etapa. No próximo semestre será importado o primeiro elétrico, o ID.4, um SUV de porte médio com 4,584 mm de comprimento, interior espaçoso (2,765 mm de entre-eixos) e motor traseiro de 204 cv. Alcance de até 520 km.

TECNOLOGIA DE RASTREAMENTO em caso de furto ou roubo de veículos vem dificultando esse tipo de crime no Brasil. Ainda assim, os criminosos também se “especializam” e as empresas do setor continuam a investir e se diversificarem. A Ituran, além de desenvolver dispositivo antifurto específico para motos, terá este ano um rastreador exclusivo para veículos com partida por botão que têm sido alvo de furto por clonagem de radiofrequência da chave.

A empresa se associou, em 2021, à startup MobiLab para criar a IturanMob e incluirá soluções para carros 100% elétricos. Este ano pretende expandir a atuação no segmento de locação por assinatura de carros, motos e caminhões.

 

 

 

 

quarta-feira, 29 de março de 2023

Há 65 anos no Brasil, a Toyota aperfeiçoa seus carros desafiando a excelência para atender seus clientes

A Toyota do Brasil está presente no País há 65 anos. Possui quatro unidades produtivas, localizadas em Indaiatuba, Sorocaba, Porto Feliz e São Bernardo do Campo, todas no Estado de São Paulo, e emprega cerca de 6 mil pessoas. 


Em 2020, lançou a KINTO, sua nova empresa de mobilidade, para oferecer serviços como aluguel de carros e gestão de frotas a uma sociedade em transformação. Também reforçou sua marca GAZOO, por meio de iniciativas que desafiam a excelência de seus veículos. 


Tem como missão produzir felicidade para todos (Happiness for All) e, para tanto, está comprometida em desenvolver carros cada vez melhores e mais seguros, além de avançar nas soluções de mobilidade. Junto com a Fundação Toyota do Brasil, tem iniciativas que repercutem nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.


Estreia mundial do Novo Renault Espace traz o mesmo DNA em um modelo de cada geração de 5 e 7 lugares



VÍDEO REVELAÇÃO: https://youtu.be/HJbaTX7UnQc

Em 1983, a Renault revelou aquele que pode ser considerado seu primeiro “carro para viver”. O Renault Espace foi pioneiro no gênero, tendo sido frequentemente copiado, mas nunca igualado. Em cinco gerações ele se tornou um verdadeiro ícone da indústria automotiva.

A Renault está revelando o Novo Espace, seu novo grande SUV de 5 ou 7 lugares que reforça a grande ofensiva da marca nos segmentos C e D. 


De revolucionário a visionário, o Renault Espace sempre evoluiu no tempo. Hoje, o Novo Espace assume o visual de um SUV com design forte e elegante, assumindo toda a sua esportividade na versão de acabamento Esprit Alpine

Fiel ao seu DNA de grande SUV de 5 ou 7 lugares, ele continua a oferecer o melhor espaço interno entre todos os modelos da gama Renault. E este é exatamente o seu ponto forte! 

A escolha de materiais sofisticados, qualidade de acabamento e acabamento, destacam um interior digno do topo de linha, com um interior banhado por muita luz graças ao teto solar envidraçado e panorâmico de mais de um metro quadrado – um dos maiores do mercado. 



Alinhado com seu tempo, o Novo Espace é recheado de altas tecnologias tanto na cabine como sob o capô. Todos os seus ocupantes são 'mimados' pelo nível de conectividade e revestimentos que respeitam o meio ambiente. 

Em comparação com seu precursor, ele é 215 kg mais leve e tem dimensões externas menores. Com a motorização E-Tech full hybrid de 200 cv pra lá de eficiente, ele oferece um baixo nível de consumo (4,6 l / 100 km), permitindo rodar até 1.100 km com um tanque cheio sem a necessidade de reabastecer. 



Além da economia de combustível, o Novo Espace emite apenas 104 g de CO 2 por km. 

Seguindo o legado dos carros para viver da Renault, o Novo Espace oferece um nível de segurança e comportamento de condução no melhor nível para todos os ocupantes, graças à plataforma CMF-CD da Aliança, com um chassi especificamente ajustado e 32 dispositivos avançados de assistência ao motorista (ADAS). 

Ao volante, o prazer de dirigir é protagonizado pelo sistema MULTI-SENSE e a tecnologia 4CONTROL Advanced com tração nas quatro rodas da Renault. 


Na Europa a pré-venda do Novo Espace começa no segundo trimestre de 2023.

“O Novo Renault Espace assume uma posição de destaque na valorização da nossa gama de modelos. Ele mantém o DNA das cinco gerações anteriores, com um acabamento digno do topo de linha, conforto, espaço interno e luminosidade. 

Este modelo se transformou para receber as novas expectativas dos clientes, com uma motorização híbrida de referência e uma experiência única fornecida por seu sistema multimídia”. Fabrice Cambolive , CEO da marca Renault 



Azul amplia a malha aérea de Campina Grande para sete voos diários e seis destinos diretos. Os novos trechos são permanentes e conectarão Campina Grande ao Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Natal, Belo Horizonte. Voos de Recife serão ampliados.

O Governador da Paraíba, João Azevêdo (Cidadania) e o CEO da Azul, Jonh Rodgerson


São Paulo, 29 de março de 2023 Localizada a 125 km da capital João Pessoa, a cidade de Campina Grande, na Paraíba, está ganhando protagonismo nacional pelo desenvolvimento econômico e turístico. Atenta a esse movimento, a Azul, maior companhia aérea do Brasil em número de destinos atendidos, decidiu investir na expansão da malha aérea fixa da região, incluindo seis novos destinos. Os novos voos começam a operar de forma permanente a partir de junho, período de festas e de maior fluxo de visitantes.  

 

Campina Grande será conectada diretamente ao sudeste pelo Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Além disso, a empresa reforçará a integração com o Nordeste a partir do lançamento de trechos saindo de Salvador, Fortaleza, Natal e já dobrou a operação que liga a cidade ao Recife, um dos hubs da Azul e ponto de conexão para outras localidades no Brasil e no exterior.   


Outra novidade é a reorganização da malha que atende o interior do estado, que, além de Patos, incluirá Cajazeiras na rota para a capital de Pernambuco três vezes por semana.   


"Esta iniciativa representa mais um passo no fortalecimento da parceria entre a Azul e o estado da Paraíba. Campina Grande é reconhecida como um polo tecnológico, universitário e comercial, que exporta inovação e talentos para o mundo. A decisão de investir em conexões regulares faz parte de um projeto maior da Azul, cujo objetivo é contribuir para o desenvolvimento regional e apoiar a população na realização de seus projetos, conectando áreas estratégicas para o país", afirma Vitor Silva, gerente geral de Malha e Planejamento Estratégico da Azul.  


“Essa conquista que celebramos hoje é resultado de um trabalho incansável da nossa equipe de governo, voltado para o desenvolvimento econômico do nosso estado, e a direção da Azul, que tem sido uma grande parceira nesse processo, fazendo os estudos e confirmando a viabilidade dos voos, como já acontece em Patos, se estendendo agora para Cajazeiras e Campina Grande. O interior da Paraíba tem uma grande capacidade produtiva, que precisa ser exportada com maior rapidez, além do potencial turístico que será impulsionado ainda mais com a chegada dos novos voos. Estamos falando aqui de desenvolvimento regional, geração de emprego e renda e de parcerias que têm resultado em grandes investimentos no estado”, comentou o governador João Azevêdo.  


No ano passado, a Paraíba foi o destino mais procurado na Azul Viagens, resultado dos investimentos em capacitação e premiação de agentes,  roadshows e famtours, que são viagens de familiarização em que os vendedores são convidados a conhecer de perto o destino. Os esforços resultaram na entrega dos títulos de cidadãos paraibanos ao diretor de Marketing e Negócios da Azul, Daniel Bicudo, e a Giuliana Mesquita, gerente de Produtos da Azul Viagens.  

 
Campina Grande é um símbolo de desenvolvimento e cultura na Paraíba    

Campina Grande ganhou notoriedade por ser a capital brasileira das festas juninas, mas também é um polo de inovação tecnológica do país com dezesseis instituições de ensino superior, públicas e privadas. A segunda cidade mais populosa da Paraíba ostenta o segundo maior PIB entre os municípios do interior do Nordeste com mais de 200 mil habitantes e uma atividade industrial bastante variada. Ao todo, estão instaladas no município mais de 1,3 mil fábricas.  


O Parque Tecnológico chama atenção pelo dinamismo e frequentemente é acionado por multinacionais do setor para solucionar suas demandas.  Recentemente, foi destaque na imprensa pelo projeto que reduzia os custos de produção de ventiladores hospitalares e pela criação do sistema de inquéritos eletrônicos da Polícia Federal.   


A cidade recebeu o título de maior festa junina do país, concedido pelo Instituto Ranking Brasil. Em 2023, a festa completará 40 anos e acontecerá no tradicional Parque do Povo. O evento tem início no dia 2 de junho, primeira sexta-feira do mês, e acontecerá durante 31 dias de programação ininterruptas. 


De acordo com a prefeitura, no ano passado, a festa proporcionou a circulação de quase R$ 500 milhões na economia local. Mais de dois milhões de pessoas passaram pelo Parque do Povo, entre elas turistas brasileiros e do exterior.  

  

Quem for ao Maior São João do Mundo poderá desfrutar das delícias da culinária nordestina em restaurantes tradicionais, como o Manoel da Carne de Sol, o bar do Cuscuz ou nas mais de 300 barraquinhas de alimentação e bebidas espalhadas pela festa. 


Também poderá conhecer a Vila do Artesão, um ponto que reúne mais de 80 chalés de artesanato local, o Museu de Arte Popular, última obra arquitetada por Oscar Niemeyer em vida e a Villa Sítio São João, réplica de uma vila nordestina do início do século XX com programação de entretenimento própria.    

  

 

Expansão da malha aérea de Campina Grande   

Origem     

Saída     

Destino     

Chegada     

Frequência     

Belo Horizonte (CNF)     

23:50     

Campina Grande  

2:30     

Terça-feira  

Quinta-feira  

   Domingo     

Campina Grande     

3:20     

Belo Horizonte (CNF)     

  

6:00     

Segunda-feira  

Quarta-feira  

Sexta-feira     

Campina Grande     

3:35     

 Rio de Janeiro (SDU)  

  

6:40     

Segunda    

Campina Grande  

3:45     

Rio de Janeiro (SDU)  

  

6:45     

Sábado     

Rio de Janeiro (SDU)  

  

22:30     

Campina Grande  

1:35     

Sexta e Domingo     

Campina Grande  

6:30     

Recife  

  

7:10     

Exceto domingo    

Campina Grande  

15:25     

Recife  

  

16:05     

Exceto domingo    

Campina Grande  

23:50     

Recife  

  

0:30     

Exceto sábado     

Recife  

  

8:15     

Campina Grande  

9:05     

Diário    

Recife  

  

17:35     

Campina Grande  

18:25     

Exceto sábado  

Recife  

  

22:20     

Campina Grande <span class="EOP SCXW216375473 BCX8 ContentPasted0" data-ccp-props="{"201341983":0,"335551550":2,"335551620":2,"335

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