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segunda-feira, 8 de setembro de 2025

VAMOS VOAR PELO MUNDO // LATAM começa a voar para Dourados com 90% de ocupação e alcança recorde histórico de 58 destinos no Brasil // Teve o voo cancelado por mau tempo? Saiba como agir


Tripulação do voo inaugural São Paulo/Guarulhos-Dourados da LATAM e autoridades (Divulgação LATAM)


LATAM começa a voar para Dourados com 90% de ocupação e alcança recorde histórico de 58 destinos no Brasil

Companhia aérea que mais investe no Brasil, LATAM alcança marca histórica com a nova rota, que facilita o acesso à segunda maior cidade do Mato Grosso do Sul

São Paulo, 8 de setembro de 2025 - A LATAM Brasil inaugurou nesta segunda-feira (8 de setembro) sua nova rota São Paulo/Guarulhos–Dourados, com 90% de ocupação em seu voo inaugural. A operação chega para facilitar o acesso à cidade que é polo agroindustrial do Mato Grosso do Sul, além de abrigar diversas instituições de ensino superior que atraem estudantes e pesquisadores de todo o país.

A rota é operada com aeronaves Airbus A319, com capacidade para até 140 passageiros. Os voos são realizados 3 vezes por semana, às segundas, quintas e sextas-feiras, saindo de Guarulhos às 7h45, com duração aproximada de 2 horas. No sentido inverso, partem de Dourados às 9h20.

"Esta é a segunda nova base da LATAM no Mato Grosso do Sul sendo aberta em menos de uma semana. Inauguramos uma nova rota para Bonito na quarta-feira passada e, agora, com Dourados, temos a certeza de que estamos contribuindo para o crescimento econômico e turístico do estado. Além das novas rotas, já oferecemos voos diretos de Campo Grande para Congonhas, Guarulhos e Brasília, demonstrando a importância do estado para a estratégia da LATAM", comenta Eduardo Macedo, Head de Assuntos Públicos da LATAM Brasil.

“São novos voos para a maior cidade do interior de Mato Grosso do Sul. Dourados tem grande representatividade e importância para região centro oeste do país, sendo um grande polo regional do ponto de vista econômico e social, com franco crescimento econômico. Inserir a cidade, e todos os municípios do seu entorno, nessa conectividade com o maior aeroporto do Brasil representa muito, fruto de um trabalho de muitos atores comprometidos com o desenvolvimento do estado. Isto faz parte do nosso planejamento estratégico, para impulsionar o setor de logística, do turismo, do agronegócio, industrial, abrindo inúmeras possibilidades”, disse o Governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel.

O prefeito de Dourados, Marçal Filho, ressalta a importância da retomada dos voos comerciais no Aeroporto Regional Francisco de Matos Pereira. “A LATAM acreditou no potencial econômico de Dourados e temos convicção que a demanda por voos fará com que a empresa amplie sua presença na nossa cidade, criando novas rotas e novos voos”enfatiza o prefeito. Marçal Filho destaca os investimentos que foram feitos pelo município para garantir a total segurança dos passageiros e tripulantes, com o Aeroporto de Dourados atendendo todas as exigências da Anac, Decea e Infraero.

“É com grande satisfação que a Infraero participa desse momento marcante na vida econômica da região de Dourados, cumprindo assim o seu papel de contribuir para o crescimento da aviação regional, integrando regiões importantes aos grandes centros do Brasil e via conexões internacionais”, comemora o Presidente da Infraero, Rogério Barzellay.

Elisa Pereira, Gerente de Aeroportosda LATAM Brasil, participa com autoridades do corte de fita da rota São Paulo-Dourados (Divulgação LATAM)

EXPANSÃO HISTÓRICA NO BRASIL EM 2025
Com a inauguração de suas operações em Dourados (MS), a LATAM alcançou o seu recorde de 58 aeroportos em todo o país.

No primeiro semestre de 2025, a companhia ampliou em 8,5% a sua oferta doméstica de assentos (ASK) no Brasil e prevê encerrar o ano com alta entre 9,5% e 10,5%. Já inaugurou 8 novas rotas, incluindo 5 bases (Pelotas, Fernando de Noronha, Ribeirão Preto, Campinas e Bonito).

No mercado internacional, mantém a liderança no Brasil com voos próprios do país para 90 destinos no exterior, projetando crescimento de até 11% na oferta. Entre as novidades estão rotas já inauguradas - Fortaleza–Lisboa, Rio–Buenos Aires e Porto Alegre-Buenos Aires, além de lançamentos já anunciados como Florianópolis–Lima e Guarulhos–Córdoba.

Com 167 aeronaves no Brasil, a companhia segue modernizando sua frota e ampliando a conectividade de forma sustentável, com um histórico de alta pontualidade e baixos índices de cancelamento de voos.

De acordo com a ANAC, a LATAM lidera os mercados doméstico e internacional do Brasil desde 2021 e, pelo segundo ano consecutivo, é a preferida dos viajantes corporativos no país, segundo a Abracorp (Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas).



Teve o voo cancelado por mau tempo? Saiba como agir

 

AirHelp orienta passageiros sobre os procedimentos corretos e os direitos garantidos por lei em caso de cancelamentos causados por condições climáticas adversas

 

Viajar de avião costuma ser uma experiência memorável, mas nem sempre tudo sai como o planejado. Um dos contratempos mais comuns enfrentados pelos passageiros é o cancelamento de voos em casos de mau tempo. Condições climáticas adversas, como tempestades, neblina densa, ventos fortes ou até neve, podem comprometer a segurança das operações e levar à suspensão de decolagens e pousos.
 

A AirHelp, empresa de tecnologia de viagens que auxilia passageiros em interrupções de voos, traz algumas dicas e orientações sobre como proceder para minimizar os transtornos:
 

1. Procure a companhia aérea imediatamente
 

Assim que for informado sobre o cancelamento, entre em contato com a companhia pelos canais oficiais - telefone, e-mail, aplicativo ou balcão. Tenha em mãos o número da reserva e solicite opções de reacomodação ou reembolso.
 

2. Conheça seus direitos
 

Mesmo em situações causadas por mau tempo, a companhia tem deveres a cumprir. O passageiro pode optar por remarcar o voo sem custo adicional ou receber o reembolso total da passagem. Em caso de espera prolongada, a empresa deve fornecer assistência.
 

3. Documente tudo
 

Registre todas as comunicações com a companhia e guarde comprovantes de gastos extras, como alimentação e transporte. Isso pode facilitar eventuais pedidos de reembolso ou ações judiciais.


4. Avalie alternativas de transporte


Se houver previsão de longa espera, considere outras opções viáveis. Confirme com a empresa as condições para reacomodação ou transporte por via terrestre.


5. Seguro viagem pode ser um aliado


Contratar um seguro-viagem é uma forma de se proteger contra despesas inesperadas com hospedagem, alimentação e transporte alternativo. É especialmente útil em viagens internacionais ou com crianças.


Dicas extras para enfrentar o imprevisto

  • Acompanhe o status do voo em tempo real pelo site ou aplicativo da companhia;
     
  • Leve carregadores portáteis e itens que ajudem a passar o tempo;
     
  • Informe-se: segundo a AirHelp, 95% dos passageiros brasileiros sabem que existem regulamentações que protegem seus direitos em caso de problemas com as companhias aéreas. Entretanto, 91% não utilizam as leis corretamente ou não sabem como proceder em casos de interrupções de voos.

“O mau tempo está fora do controle de todos, mas isso não significa que o passageiro fique desamparado. Conhecer seus direitos e agir com rapidez pode reduzir significativamente os impactos de um cancelamento, afirma Luciano Barreto, diretor-geral da AirHelp no Brasil.
 

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil - ANAC, entre janeiro e junho de 2025, cerca de 3,2% dos cancelamentos registrados no país tiveram como causa direta o mau tempo. A média histórica gira em torno de 2% a 4% do total de voos cancelados anualmente devido a fenômenos meteorológicos.


Nessas condições, é fundamental que o passageiro saiba como proceder e conheça os direitos garantidos por lei. A ANAC determina que, mesmo quando o cancelamento ocorre por fatores fora do controle da companhia aérea, como o clima, a empresa ainda tem a obrigação de oferecer assistência aos passageiros, especialmente em casos de longas esperas.


De acordo com a Resolução nº 400 da ANAC, o passageiro tem direito à reacomodação gratuita em outro voo disponível, ao reembolso integral da passagem ou serviço por outro meio de transporte. Além disso, a empresa deve fornecer assistência material quando o tempo de espera for superior a uma hora, incluindo: alimentação, hospedagem (quando necessário) e transporte de ida e volta. Mesmo que a causa do cancelamento não seja responsabilidade da companhia, como é o caso de eventos climáticos, esses direitos permanecem válidos.


Compensação de passageiro 

 

Para reivindicar uma indenização, os passageiros devem estar cientes de certas condições. A primeira é verificar se o atraso ou cancelamento realmente causou sofrimento, estresse ou lesão ao usuário. Acontecimentos como faltar a uma consulta médica importante, cancelamento de contrato, demissão, afastamento de um acontecimento de grande relevância emocional, são situações que podem dar lugar a um pedido de indenização perante a companhia aérea. Se o passageiro já sofreu os chamados "danos morais" e pode prová-los, os passageiros têm boas chances de obter uma indenização financeira média de R$ 10.000 por pessoa.

 

O passageiro tem mais chance de obter uma compensação financeira se a companhia aérea for a responsável direta pela interrupção do voo, por problemas técnicos ou falta de tripulação, por exemplo. A reparação deve ser integral, inclusive para compensação de sofrimentos psicológicos. Mesmo quando a interrupção do serviço é devida a condições climáticas extremas ou situações de força maior que estão fora do controle da companhia aérea, os passageiros continuam a ter direito ao serviço e à informação adequada e tempestiva.

 

“O conjunto de direitos dos passageiros aéreos que temos no Brasil é orientado para o cliente e oferece aos passageiros aéreos uma grande consideração, especificando exatamente quais os cuidados que as companhias aéreas devem oferecer e quando em caso de problemas de voo. No entanto, a lei é muito vaga quando se trata de critérios de compensação e pode ser um desafio para um único indivíduo sem conhecimento especializado interpretar a lei corretamente. Entre os principais motivos pelos quais os passageiros brasileiros não reivindicam seus direitos em caso de problemas de voo, podemos encontrar: falta de conhecimento sobre como fazer uma reclamação, mas também falta de consciência dos direitos dos passageiros”, diz Luciano Barreto, diretor-geral da AirHelp no Brasil.

 

Leis que protegem os passageiros no Brasil 

 

Quem voa no Brasil está amparado pelo Código de Defesa do Consumidor e pela legislação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que são os instrumentos jurídicos mais relevantes para o passageiro. Essas leis definem claramente as responsabilidades das companhias aéreas para com seus passageiros sempre que houver problemas de voo.

 

A legislação brasileira abrange voos domésticos dentro do Brasil, voos internacionais com partida ou chegada em aeroportos brasileiros, bem como voos com conexão em um aeroporto brasileiro.

 

A legislação brasileira protege os passageiros, desde que seus voos atendam aos 4 critérios a seguir:

 

● O voo pousou ou decolou em um aeroporto brasileiro

 

● O voo foi cancelado com aviso tardio, o voo estava com mais de 3 horas de atraso ou estava com overbook

 

● Os passageiros não foram atendidos adequadamente pela companhia aérea

 

● O problema ocorreu nos últimos 5 anos

 

 

Para mais informações, visite www.airhelp.com/pt-br/ 

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