Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a LATAM lidera os mercados doméstico e internacional no Brasil desde 2021 e, pelo segundo ano consecutivo, é a companhia preferida dos viajantes corporativos, de acordo com a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp).
Aeroporto de Salvador é o primeiro do Brasil com abastecimento de voos comerciais com Combustível Sustentável de Aviação (SAF)
A ação reforça a posição da Vibra na vanguarda de soluções concretas de descarbonização. A empresa foi a primeira a importar SAF em escala comercial e a disponibilizar o produto no mercado nacional. Com rastreabilidade total e conformidade com critérios internacionais de sustentabilidade, a operação de e armazenamento foi centralizada em sua base no Galeão, que possui a certificação ISCC EU e ISCC CORSIA, de onde o produto partiu para a capital baiana. O SAF é fornecido pela BR Aviation, unidade de negócios da Vibra responsável pelos serviços de abastecimento de aeronaves em mais de 90 aeroportos brasileiros, e tem potencial de reduzir até 80% das emissões de gases de efeito estufa.
O Salvador Bahia Airport destaca sua liderança ambiental ao ser o primeiro aeroporto das Américas a alcançar o nível máximo do Airport Carbon Accreditation (ACA 5). Esse reconhecimento global atesta que o terminal possui práticas avançadas de gestão e redução de emissões de carbono, alinhadas às metas internacionais de descarbonização. A conquista se soma ao início das operações regulares com SAF, consolidando Salvador como referência continental em sustentabilidade aeroportuária.
O governador Jerônimo Rodrigues lembra que a Bahia já é um dos estados mais avançados do país em tecnologias verdes, em especial nos segmentos automotivo, de energias renováveis e o de novas indústrias. “A Bahia tem feito grandes avanços na produção de energia limpa e na construção de um futuro mais sustentável, com desenvolvimento e justiça social caminhando juntos”, afirmou o governador. “Deixamos claro, ao participarmos da COP 30, que o governo baiano está alinhado com o posicionamento do Brasil quanto à responsabilidade de todos diante da crise climática”, completou.
Como maior distribuidora de combustíveis e biocombustíveis do país, a Vibra tem o compromisso de contribuir para uma transição energética eficiente, fortalecendo a infraestrutura, ampliando o acesso à energia e impulsionando soluções que unam competitividade e sustentabilidade.
Ernesto Pousada, CEO da Vibra, expressou sua satisfação com o projeto: “A maior transformação energética do Brasil hoje está acontecendo através dos combustíveis líquidos renováveis. Ser a primeira empresa a comercializar SAF no Brasil não foi coincidência. Foi decisão estratégica e coragem de antecipar o futuro. Esta parceria com o estado da Bahia nos enche de orgulho e reforça o compromisso da Vibra com a descarbonização.”
Julio Ribas, CEO da VINCI Airports no Brasil, que opera o Salvador Bahia Airport, destaca que o uso regular de SAF representa mais um passo decisivo rumo à aviação sustentável no Brasil: “O SAF é hoje a ferramenta mais eficaz para reduzir emissões na aviação comercial. Poder oferecer voos abastecidos com esse combustível em Salvador, de forma contínua, coloca a Bahia na linha de frente da transição energética e reforça nosso compromisso em transformar as jornadas dos passageiros com soluções cada vez mais sustentáveis”.
Como será a operação
O SAF será utilizado em dois voos diários partindo de Salvador, um da Gol Linhas Aéreas e outro da LATAM Airlines Brasil, representando um marco histórico para a aviação nacional. No Aeroporto de Salvador, será utilizada uma mistura composta por 10% de SAF puro e 90% de combustível fóssil, que permitirá aos passageiros embarcarem em voos com menos emissões de CO₂. Esse é o maior blend com SAF puro já utilizado em abastecimentos na aviação brasileira. O SAF puro (100% SAF) importado pela Vibra é o único atualmente disponível no Brasil e foi fabricado na Ásia a partir de óleo de cozinha usado (UCO – Used Cooking Oil), uma das matérias-primas de menor intensidade de carbono por se tratar de um resíduo.
Produzido a partir de fontes renováveis, o combustível reduz em cerca de 80% as emissões de gases de efeito estufa em comparação ao querosene de aviação convencional. O uso do SAF em Salvador contribuirá para a redução das emissões de carbono nos voos abastecidos pela Vibra.
Com esses dois voos diários abastecidos com SAF, Salvador se consolida como o ponto de partida de uma nova fase do mercado de aviação brasileiro, em que o desenvolvimento sustentável já é uma realidade.
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| Aeroporto de Confins em Belo Horizonte |
Motiva anuncia a venda dos seus 20 aeroportos para o Grupo Aeroportuario del Sureste (ASUR) por R$ 11,5 bilhões
Considerada a maior transação de aeroportos em andamento no mundo, a operação simplifica o portfólio e gera valor, acelerando crescimento mais sinérgico e rentável
A Motiva, maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, anunciou hoje a venda de 100% da sua plataforma de aeroportos para a Aeropuerto de Cancún, S.A. de C.V., uma subsidiária do Grupo Aeroportuario del Sureste, S.A.B. de C.V. (ASUR), que opera nove aeroportos no México e outros sete na América Latina.
A transação, no valor total de R$ 11,5 bilhões, sendo R$ 5 bilhões em equity pelas participações acionárias da companhia nos ativos aeroportuários, e R$ 6,5 bilhões em dívidas líquidas, se refere à alienação de 100% das ações detidas pela Motiva na CPC Holding, veículo que consolida as cotas da companhia nos seus 20 aeroportos.
Maior transação aeroportuária em curso no mundo neste momento, o processo competitivo internacional atraiu o interesse de mais de 20 grupos europeus, latino-americanos e asiáticos, superando as expectativas da Companhia. A previsão é de que a conclusão do processo aconteça em 2026, após a aprovação pelo poder concedente e pelos órgãos de defesa da concorrência. Até o fechamento, a Motiva seguirá tocando a operação, mantendo o quadro atual de colaboradores e assegurando o cumprimento integral dos contratos vigentes e investimentos previstos.
A venda da plataforma de aeroportos marca mais um avanço na estratégia de simplificação do portfólio com destravamento de valor, anunciada pela Companhia no seu plano estratégico Ambição 2035, que prioriza o crescimento rentável, seletivo e sinérgico de seus negócios e a eficiência operacional superior para a criação de valor sustentável.
“Ao avançarmos na reciclagem de capital e simplificarmos o nosso portfólio, ampliamos a nossa capacidade de investimento nos segmentos estratégicos para nossa companhia, em especial de rodovias e trilhos. Esta transação, de alta relevância para a execução de nosso Plano Estratégico Ambição 2035, vai destravar valor em nosso portfólio e simplificar nosso modelo de negócio, fortalecendo a nossa posição para liderarmos o futuro da mobilidade no Brasil,” afirmou o CEO da Motiva, Miguel Setas.
Pelos termos da transação, os ativos foram precificados a um múltiplo EV/EBITDA (LTM) de 8,8x at stake, acima do múltiplo atual da Motiva, proporcionando criação de valor. Os recursos da operação serão utilizados para a redução do endividamento da holding.
Com a conclusão do negócio, a alavancagem consolidada, que considera as controladas em conjunto com a Motiva, cairia de 3,5 vezes para menos de 3,0 vezes, ampliando a capacidade financeira da Companhia para fazer frente ao pipeline de R$ 160 bilhões de oportunidades mapeadas para os próximos anos para concessões rodoviárias, de trens e metrôs no Brasil, além de otimizar a estrutura de capital e melhorar o perfil de risco do portfólio.
“A operação de venda da plataforma de Aeroportos da Motiva reforça o nosso compromisso com a disciplina de capital e a seletividade na alocação de nossos recursos. Ao melhorar o perfil do nosso endividamento e praticamente zerar o endividamento líquido na holding, fortalecemos nossa capacidade de entregar resultados superiores ao mercado e de estarmos bem-preparados para capturar as melhores oportunidades no robusto pipeline de concessões no Brasil”, afirma o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores e presidente da Motiva Aeroportos, Waldo Perez.
Plataforma de Aeroportos
A Motiva Aeroportos, agora integralmente vendida à ASUR, reúne 20 operações aeroportuárias na América Latina, sendo 17 no Brasil e três em outros países da região, com movimentação anual de 47 milhões de passageiros e mais de 200 rotas regulares. Estes números colocam a operação como a terceira maior do Brasil, com ativos estratégicos, como os aeroportos de Curitiba, Belo Horizonte e Goiânia.
Nos 12 meses encerrados no terceiro trimestre de 2025, a Receita Líquida do negócio de Aeroportos da Motiva totalizou R$ 2,565 bilhões e o EBITDA alcançou R$ 1,301 bilhão, com margem de 51%, além de 524 mil toneladas de carga movimentadas. Esses indicadores traduzem uma plataforma resiliente, diversificada e eficiente, apta a capturar crescimento com qualidade de serviços, produtividade e robusto fluxo de caixa.
Simplificação de portfólio
O anúncio da venda dá sequência às entregas do Plano Estratégico da Companhia comunicado ao mercado, que previa a otimização do portfólio, iniciada em 2023, e que inclui a desmobilização da operação de Barcas (RJ) e a otimização contratual da BR-163/MS, hoje Motiva Pantanal.
“Com a realização desta transação, a Motiva reforça a sua estratégia de criação de valor sustentável aos seus acionistas e à sociedade. Como anunciamos no Capital Markets Day de 2025, a Companhia está em um movimento de “back to basics”, para se tornar mais simples e com uma expansão mais focada, rentável e sinérgica”, conclui Setas.
A conclusão da operação depende da verificação de condições precedentes, nomeadamente da aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), bem como de credores, além das aprovações regulatórias nas restantes jurisdições onde a Motiva Aeroportos detém operações.
Informações meteorológicas em tempo real ajudam controladores de tráfego aéreo
a reduzir atrasos e aumentar a segurança
DSNA e SITA concluem prova de conceito e trazem inteligência meteorológica
de nível aéreo para o controlo de tráfego
TAP tem lucro de 126 milhões de euros no 3º trimestre e de 55 milhões no acumulado dos primeiros nove meses de 2025
A TAP registou um resultado líquido positivo de 126 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano e obteve um lucro de 55,2 milhões no acumulado dos primeiros nove meses de 2025.
Até setembro (9M25), a TAP transportou um total de 12,7 milhões de passageiros, o que representa um aumento de 2,9% face ao mesmo período de 2024 (9M24). O número de voos operados registou um ligeiro crescimento homólogo de 0,7%, praticamente em linha com o período anterior.
A capacidade aumentou 3% face aos 9M24, enquanto os RPK cresceram 4,6%, resultando numa melhoria de 1,3 p.p. no Load Factor, que atingiu 84,2% nos 9M25.
Nos 9M25, as receitas operacionais totalizaram EUR 3 281,3 milhões, aumentando EUR 15,4 milhões (+0,5%) face aos 9M24. O PRASK fixou-se em EUR 7,07 cêntimos, uma redução de 3,0% (-EUR 0,22 cêntimos) face ao período homólogo.
Os custos operacionais recorrentes aumentaram 4,3%, atingindo EUR 3 054,0 milhões nos primeiros nove meses de 2025. O CASK dos custos operacionais recorrentes aumentou 1,3%, para EUR 7,33 cêntimos, comparando com os 9M24.
O EBITDA recorrente totalizou EUR 592,0 milhões nos 9M25, com uma margem de 18,0%, reduzindo EUR 73,5 milhões (-11,0%) face ao período homólogo. O EBIT recorrente atingiu EUR 227,2 milhões, com uma margem de 6,9%, uma diminuição de EUR 110,5 milhões (-32,7%) face aos 9M24.
Em 2025, a TAP teve um dos verões mais movimentados, com aumento da capacidade (+4%), mais passageiros transportados (+4%) e mais voos operados (+1%) face ao verão de 2024. Ainda assim, foi também um dos mais desafiantes, com várias disrupções operacionais, nomeadamente constrangimentos no controlo de fronteiras nos aeroportos nacionais e no espaço aéreo europeu, impactando a performance operacional e a satisfação dos clientes.
A 30 de setembro de 2025, a TAP apresentava uma posição de liquidez robusta de EUR 1 025,6 milhões, um aumento de EUR 373,9 milhões face a 31 de dezembro de 2024. O rácio dívida financeira líquida / EBITDA estabilizou em 2,5x (2,4x nas contas pró-forma de 2024 e 2,6x nas contas estatutárias de 2024).
Luís Rodrigues, CEO da TAP, considera que “a TAP apresentou uma performance sólida no terceiro trimestre, com um aumento de receitas, impulsionadas por um contributo relevante da Manutenção, resultados operacionais sólidos e um resultado líquido positivo que compensou integralmente as perdas do primeiro semestre, dando assim continuidade ao desempenho do segundo trimestre.”
“Este foi um dos verões mais movimentados dos últimos anos, com maior capacidade, mais passageiros transportados e voos operados” – prossegue o CEO da TAP. “No entanto, foi também um dos mais desafiantes, marcado por pressões concorrenciais persistentes e disrupções operacionais, desde greves, principalmente no handling, e constrangimentos no controlo de fronteiras nos aeroportos nacionais até restrições no espaço aéreo europeu e eventos meteorológicos adversos, que continuam a afetar a nossa operação, exigindo uma forte coordenação e resiliência das nossas equipas para mitigar impactos.”
Luís Rodrigues conclui afirmando que “Durante este trimestre, o nosso acionista aprovou o início do processo de privatização parcial do capital da TAP. Como este processo deverá prolongar-se por vários trimestres, o nosso foco estratégico mantém-se inalterado: transformar a TAP numa empresa sustentadamente rentável e atrativa, consolidando a eficiência operacional e a sustentabilidade financeira, através do nosso compromisso e trabalho diário, com o apoio dos nossos stakeholders e a dedicação das nossas pessoas.”
Em termos de perspetivas para o último trimestre do ano, as reservas mantêm-se robustas, ligeiramente acima do ano anterior, num contexto de aumento da capacidade e de uma clara tendência para janelas de reserva mais curtas. A pressão concorrencial nos principais mercados deverá manter-se, continuando a condicionar a evolução das receitas unitárias. O foco permanece em maximizar a qualidade das receitas nos principais mercados, através de Load Factor fortes, tirando partido da vantagem geográfica e da rede única da TAP para manter a sua posição de liderança.
Apesar dos atrasos na entrega de aeronaves e em toda a cadeia de abastecimento, a estratégia de modernização da frota continua a avançar, com a entrega prevista de uma aeronave Airbus NEO até ao final do ano, contribuindo para uma operação mais eficiente e sustentável. O foco estratégico mantém-se inalterado: reforçar a rede e consolidar sobre a mesma uma Companhia financeiramente sustentável, com uma operação consistente e eficiente.
O Comunicado de Divulgação de Resultados completo pode ser lido aqui

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