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sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Coluna Fernando Calmon




Coluna Fernando Calmon


Nº 1.375 — 31/10/2025


Marca chinesa desenvolve motor

a combustão antes impensável



No maior mercado do mundo para veículos 100% elétricos seria natural concluir que motores a combustão interna estariam condenados ao abandono em curto prazo. No máximo seriam utilizados para acionar geradores a bordo que recarregam baterias e estender o alcance de carros elétricos em países de grande extensão territorial (como a China), onde a infraestrutura de recarga em estradas é rarefeita e cara.

Todavia, vem exatamente da China a notícia de que as marcas Omoda e Jaecoo, do Grupo Chery, apresentaram em evento local realizado pelo conglomerado um motor a gasolina em desenvolvimento que rompe com todas as referências ou limites conhecidos até agora. Pormenores foram revelados pelo site português Razão Automóvel.

Para se ter ideia deste avanço basta saber que motores atuais a gasolina de aspiração natural apresentam limite de 13:1 de taxa de compressão (apenas a japonesa Mazda trabalha com taxa exclusiva de 15:1, no motor Skyactiv-X). O que está em desenvolvimento na China funciona com nada menos de 26:1, o dobro. As câmaras de combustão suportam pressões internas superiores a 350 bar.

O sistema de recirculação de gases de escapamento (EGR, na sigla em inglês) alcança um percentual extremamente elevado de 35% para permitir baixar a temperatura da combustão, sem penalizar o rendimento. A eficiência térmica dos melhores motores a gasolina supera por pouco os 30%. Pois este alcança 48%, muito acima de motores Diesel. E para terminar: o movimento dos pistões é controlado por um mecanismo triplo de bielas hiperbólicas.

Linguagem técnica demais — reconheço —, mais foi necessária para se ter ideia do que o futuro pode representar em termos de evolução. Claro, não há garantia de que este motor possa ser fabricado a preço razoável algum dia ou se enquadre em leis severas de emissões.

Enquanto isso a Europa permanece dividida em relação à proibição de venda de automóveis com motores a combustão, a partir de 2035. Enquanto Alemanha e Itália continuam a defender algum grau de flexibilidade, França e Espanha são contra. Mas agora estes dois países já admitem subsídios aos fabricantes que produzam veículos elétricos e seus componentes na Europa.


Publicações de automóveis também centenárias


Embora um produto editorial impresso e especializado em automóveis tenha alguma dificuldade de manter circulação e sobreviver ao longo de décadas, há exemplos dignos de nota. No mesmo ano — 1925 — em que a Chrysler foi fundada e completou há pouco um século, como registrei na coluna anterior, a publicação especializada também americana Automotive News atingiu esta mesma marca. O formato, no entanto, era (e continua a ser) de um tabloide e não de revista. Acaba de publicar um livro em que conta sua história. Sempre pertenceu à família Crain, de Detroit, considerado um marco importante por nunca ter trocado de dono.

No entanto, duas publicações inglesas são as mais antigas e com circulação ininterrupta: as revistas Autocar, desde 1895 (130 anos) e Motor Sport (focada em automobilismo de competição) que igualmente completa agora 100 anos. Na realidade esta revista inglesa surgiu em 1924 com título de Brooklands Gazette, contudo adotou o nome atual um ano depois.

Ainda de 1895 é a publicação americana, hoje apenas em versão na internet, Automotive Industries. Entretanto, nasceu com outro nome. Circulou inicialmente como The Horseless Age (A Era sem Cavalos), depois The Automobile (1909) e só em 1917 adotou o título atual. Isso diminui de certa forma a importância da publicação, por ter mudado o título três vezes.

No Brasil, a primeira foi a Revista de Automóveis, de 1911, porém circulou por poucos anos (se desconhece quando parou). Quatro Rodas começou em 1960 e Autoesporte, 1964.


BMW inicia pré-venda do X3 30 xDrive M Sport


Produzido na fábrica de Spartanburg (EUA), a BMW amplia a oferta no Brasil de sua gama de SUVs. Em vez do motor de seis cilindros em linha há um de quatro cilindros turbo com sistema híbrido básico (semi-híbrido), de 48 V, que ajuda na economia de combustível. O motor de 2 litros entrega 258 cv e 40,8 kgf·m, enquanto o de seis cilindros, turbo, 3 litros, obviamente muda de patamar com 404 cv e 59,1 kgf·m. Câmbio é automático epecíclico de oito marchas e tração 4x4 adaptativa. Aceleração de 0 a 100 km/h em 6,3 s (com o motor mais potente, 4,6 s).

A grade, além de manter o tamanho avantajado, tem abertura e fechamento dinâmicos, além de contorno iluminado que à noite se destaca de forma atraente. As rodas de 20 pol. e as lanternas traseiras completam o estilo equilibrado. No interior há impacto positivo de um conjunto curvo de telas. O quadro de instrumentos de 12,3 pol. tem visual moderno e configurável. A central multimídia impressiona pelo tamanho (14,9 pol.) e inclui Android Auto e Apple CarPlay sem fio. Espaço no porta-malas é muito bom: 570 litros.

Em viagem de oito horas e cerca de 550 km, de São Paulo até a fábrica da marca alemã em Araquari (SC), o X3 30 xDrive M Sport demonstrou que mesmo com o motor menos potente as ultrapassagens são feitas com facilidade e segurança. Isso apesar de sua massa em ordem de marcha de 1.894 kg com tanque de 65 litros cheio. Posição do motorista, precisão de direção, visibilidade, comportamento em curvas e potência dos freios são típicos da marca. E para as condições de tráfego comuns no Brasil esta versão atende com folga os requisitos esperados de uma marca premium.

Preço: R$ 515.950.


Novo Kicks: ficou maior, mas motor não acompanhou


A evolução do SUV da Nissan é inegável. Começa pelas dimensões: comprimento, 4.365 mm (+ 55 mm); entre-eixos, 2.655 mm (+ 45 mm); largura, 1.800 mm (+ 40 mm); altura, 1.620 mm (+ 30 mm). Cresceu em relação à geração anterior e oferece espaço interno semelhante ao Compass. Volume do porta-malas (470 L) é 10% maior e praticamente igual ao SUV médio-compacto da Jeep (476 L). Entretanto, a primeira geração, rebatizada de Kicks Play, continua em produção por pelo menos um ano.

Novo Kicks tem presença destacada em meio ao trânsito cada vez mais tomado por utilitários esporte de todos os tamanhos e estilos. Sua frente destaca os faróis estreitos e as lanternas (tudo em LED), além da grade bipartida. As rodas de 19 pol. têm função aerodinâmica e barras no teto são bem discretas. Na traseira, para-lamas avançam sobre a terceira coluna.

No interior chamam atenção, na versão de topo Platinum, as duas telas interligadas de 12,3 pol. de alta resolução. É fácil a projeção para Android Auto e Apple CarPlay. Seleção de marchas do câmbio automático robotizado de duas embreagens em banho de óleo é feita por quatro botões individuais no console central (talvez alguns não apreciem). Já o sistema auto-hold (imobilização e liberação automática do freio de estacionamento) agrada sempre, embora mais caro. Os bancos têm forração em material sintético (aparência de couro) e há bom espaço atrás para pernas, ombros e cabeças.

Dimensões maiores que o primeiro Kicks aumentaram a massa em ordem de marcha para 1.366 kg e assim falta um pouco de fôlego. A Nissan optou por motor flex 1-L (IPI menor), turbo, 125 cv (E)/120 cv(G), 22,4 kgf·m (E)/20,4 kgf·m (G). Se abastecido somente com gasolina, fica devendo principalmente em retomadas de velocidade e subidas. Comparado ao Kicks Play, menor e mais leve, desempenho é inferior. Em compensação destaca-se pelo bom isolamento acústico e o sistema de som com 10 alto-falantes.

A Nissan acaba de anunciar que produzirá mais um SUV no Brasil. Não indicou o seu porte, mas confirmou o nome: Kait.

Preço: R$ 199.990 (Platinum).


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www.fernandocalmon.com.br


Renault do Brasil promove 3ª edição do Transformation Day. Programa conecta empresa e universidades na resolução de cases reais da indústria automotiva



O mundo está evoluindo e a indústria automotiva passa por importantes transformações tecnológicas, que exigem também novas competências para os profissionais do setor.  Por isso, desde 2023 a Renault realiza o Transformation Day, programa que reúne universidades para vivenciar o dia a dia da indústria automotiva, por meio de uma visita à fábrica e da resolução de cases reais.

A terceira edição do Transformation Day reuniu no Complexo Ayrton Senna mais de 320 pessoas, entre reitores, professores e estudantes de 24 universidades do Paraná, Santa Catarina e São Paulo: Centro Universitário Campo Real, Centro Universitário UniOpet, Centro Universitário Univel, Esic Business Marketing School, ESPM, Estácio, FAE Centro Universitário, Mackenzie, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC PR), UDESC, UniBrasil, UniCesumar, UniCuritiba, Uninter, UniSenai PR, Univali, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Positivo, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTPFR), Universidade Tuiuti do Paraná e Univille, além de João Guimarães, chefe de Gabinete do Diretor Geral da Secretaria de Educação do Estado do Paraná. 

Cada universidade participou do evento com uma equipe formada por estudantes de graduação e professores. Ao longo de seis meses os grupos trabalharam em uma solução voltada para uma das onze áreas de conhecimento: Compras, Comunicação, Design, Engenharia de Processos, Engenharia de Produto, Fabricação, Soluções de Mobilidade, Supply Chain, Tecnologia da Informação, Recursos Humanos e Vendas.

Durante o processo de desenvolvimento do projeto, as equipes contaram com mentorias voluntárias realizadas por 30 profissionais da Renault do Brasil.

“Esta conexão entre a universidade e a indústria é fundamental para construirmos o futuro da mobilidade no país! Agradeço especialmente a todos os professores e estudantes pela dedicação aos desafios, e a todo o time Renault responsável por este grande evento”, destaca Ariel Montenegro, diretor geral e presidente da Renault do Brasil.

No evento final, os trabalhos foram apresentados a uma banca avaliadora, composta por executivos (as) da Renault e os projetos vencedores foram reconhecidos durante a cerimônia de encerramento e premiação:

Desafio Comércio: PUCPR

Desafio Compras: UFPR

Desafio Comunicação: Uninter

Desafio Design: Estácio

Desafio Digital: UniSenai

Desafio Engenharia de Processos: Campo Real

Desafio Engenharia de Produto: FAE

Desafio Fabricação: ESPM

Desafio IS/IT: UniCesumar

Desafio Mobilize: UFSC

Desafio Recursos Humanos: ESIC

Desafio Supply Chain: UEM

Melhor ideia: ESPM

“É uma grande satisfação ver a consolidação deste programa que fomenta o conhecimento e a inovação. Na Renault, acreditamos na criação de um ambiente acolhedor e humano por meio da criatividade e da colaboração e o Transformation Day é um exemplo disso”, afirma Lilian Santos, coordenadora de Engenharia e líder do programa.

"Estamos comemorando muito o primeiro lugar que nossos alunos de Administração e Design tiraram no Transformation Day da Renault. E é incrível a energia toda deste evento. Parabéns à Renault! Parabéns por enxergarem o futuro sendo construído a partir da educação e principalmente, a partir do incentivo para que os jovens pensem com coragem e inovação”, afirma Tatsuo Iwata, vice-presidente acadêmico da ESPM, universidade campeã da Melhor Ideia do Transformation Day 2025.

"Eu não fazia ideia de como é a incrível a fábrica da Renault. Graças à visita proporcionada pelo Transformation Day, eu pude ter essa ideia e conhecer os processos, a estrutura e toda a tecnologia que estão trazendo para o Boreal. Isso mostra o quanto a Renault está pensando no futuro e trazendo este futuro para o presente. Isso para mim foi sensacional", destaca
Luis Felipe May, aluno da Universidade Univille, que participou do desafio de Compras.

“A Renault é uma fábrica fantástica, uma indústria 4.0 e há um grande potencial e oportunidades para os jovens aplicarem aqui, no mundo real, tudo o que aprenderam no meio acadêmico”, afirma Orlei José Pombeiro, professor da UniBrasil, participante do desafio IS/IT.

Reknow University, transformando as competências para construir a mobilidade do futuro

O Transformation Day é uma iniciativa conectada ao plano estratégico de parcerias com universidades e alinhado à Reknow University, a universidade corporativa do Renault Group.

Todas as iniciativas de educação corporativa já geraram mais de 170 mil horas de desenvolvimento em 2025.

Fazem parte do portfólio Reknow University no Brasil:

Plataforma Learning@RenaultGroup: colaboradores (as) das áreas administrativas e gestores (as) podem realizar treinamentos adquirindo competências de forma on-line. São mais de 4 mil cursos do Renault Group disponíveis na platatorma e mais de 20 mil oferecidos pela parceria do Learning@RenaultGroup com a plataforma LinkedIn Learning.

Campus industrial: escolas destinadas aos colaboradores que atuam nas fábricas de veículos da Renault do Brasil, os cursos têm como objetivo desenvolver competências técnicas relacionadas ao processo industrial. São oito escolas que oferecem formação com experiência prática em ambientes simulados e com tecnologias que refletem o dia a dia das linhas de produção.

A Reknow University também impulsiona iniciativas que visam desevolver competências-chave para a indústria, dentro e fora da Renault, através de ecossistemas colaborativos de formação e inovação, tais como:

Creative Lab: o laboratório fica localizado no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR) para promover a inovação e criatividade para todos os colaboradores que desejam transformar ideias em realidade utilizando tecnologia e inteligência coletiva, e também para começar a desenvolver habilidades relacionadas à inovação. O espaço foi projetado para ser um verdadeiro hub de inovação, onde projetos acadêmicos e profissionais podem ser realizados utilizando tecnologia de ponta, que vão desde impressoras 3D e cortadoras a laser até scanners 3D e máquinas CNC. Esses equipamentos permitem o desenvolvimento de protótipos, criação de peças personalizadas e a exploração novas possibilidades.

Renault Lab: para fomentar a inovação e aproximar as universidades da indústria, a Renault criou quatro Renault Lab temáticos, que ficam localizados em universidades de Curitiba:

·       Renault Lab Eficiência energética, em parceria com a Universidade Positivo

·       Renault Lab Empreendedorismo e desenvolvimento de startups, em parceria com a UFPR

·       Renault Lab Veículos Elétricos, em parceria com o Sistema Fiep (Federação das Indústrias do Estado do Paraná)

·       Escola Just in Time (Sistema de produção), em parceria com a UniSenai.

COLUNA MECÂNICA ONLINE®


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Tarcisio Dias


 30 | OUTUBRO | 2025


Os carros mais aterrorizantes da história: de máquinas possuídas a projetos fatais de engenharia



Em um especial de Halloween, a coluna Mecânica Online® relembra os três carros que transcenderam a ficção e a realidade, tornando-se símbolos do terror automotivo: o sedã Plymouth Fury 1958 possuído, o Chevrolet Corvair inseguro e o escândalo fatal do Ford Pinto.


O automóvel, símbolo de tecnologia e liberdade, em algumas ocasiões se tornou protagonista de histórias de terror, seja por almas vingativas do cinema ou por falhas de engenharia com graves consequências reais. Quais foram os erros técnicos e as decisões éticas que transformaram o Corvair e o Pinto em verdadeiros pesadelos sobre rodas?

O automóvel sempre foi um símbolo de liberdade, tecnologia e desejo, mas em ocasiões pontuais, também se tornou protagonista de histórias de terror.

No clima do Halloween, a sua coluna Mecânica Online® revisita três veículos que ultrapassaram os limites entre o real e o imaginário.

No cinema, existem carros que pareciam dotados de alma e vontade própria, enquanto na vida real, existiram projetos que resultaram em verdadeiros pesadelos sobre rodas.

Esses casos foram gerados por falhas de engenharia ou decisões éticas equivocadas.

Christine – Plymouth Fury 1958: o carro possuído - Nenhum outro automóvel representa o medo sobre rodas de forma tão icônica quanto o Plymouth Fury 1958.

Este modelo é o protagonista de Christine, o clássico de Stephen King que foi adaptado para o cinema por John Carpenter em 1983.

O cupê vermelho parecia ter vida própria: era ciumento, vingativo e tinha a capacidade de se regenerar após ser destruído.

Christine escolhia seu dono e eliminava quem tentasse separá-los, consolidando o medo simbólico do controle perdido sobre a criação humana.

O desenho marcante, com largas aletas e dianteira cromada, somado ao ronco ameaçador do motor V8, transformou o carro em um ícone do terror automotivo.

Chevrolet Corvair – o terror da engenharia real - Lançado em 1960, o Chevrolet Corvair prometia ser uma revolução, com soluções ousadas para o padrão americano: motor traseiro, refrigeração a ar e suspensão independente.

Contudo, o projeto rapidamente virou um pesadelo sobre rodas.

A configuração do eixo oscilante combinada com a distribuição de peso traseira geravam instabilidade em curvas e alto risco de capotamento.

Em 1965, o ativista Ralph Nader lançou o livro Unsafe at Any Speed, que denunciou o Corvair como um projeto inseguro.

O caso teve repercussão mundial e foi crucial para a criação das primeiras normas federais de segurança veicular nos Estados Unidos.

O Corvair se tornou um símbolo do medo real causado por falhas técnicas, onde o erro de projeto revelou os riscos da inovação sem validação técnica adequada.

Ford Pinto – o carro-bomba americano - O Ford Pinto, lançado em 1971, talvez seja o exemplo mais assustador de negligência industrial na história automotiva.

Seu tanque de combustível foi instalado em uma posição vulnerável, entre o eixo traseiro e o para-choque.

A falha de projeto gerava incêndios fatais mesmo em colisões leves na traseira.

O mais grave foi a revelação de que a Ford, ciente do problema, calculou ser mais barato pagar indenizações por mortes e ferimentos do que corrigir o defeito.

O escândalo gerou um dos maiores debates éticos da indústria e eternizou o Pinto como um símbolo do horror corporativo e de que decisões puramente financeiras podem gerar tragédias mecânicas reais.

Essas histórias demonstram que o avanço da engenharia automotiva depende tanto da tecnologia quanto da responsabilidade moral de quem a desenvolve.

O verdadeiro medo está em voltar ao tempo em que a segurança era tratada como um detalhe, sendo o terror no automóvel um lembrete constante da necessidade de validação técnica e ética.

Mecânica Online® - Mecânica do jeito que você entende.

Motor V8 – Motor de combustão interna com oito cilindros dispostos em formato de "V", conhecido por seu ronco potente e frequentemente associado a carros americanos de alto desempenho e apelo esportivo ou muscle cars.

Eixo Oscilante – Tipo de suspensão traseira independente utilizada no Corvair, onde o eixo da roda se articula a partir de um ponto central, causando alterações no ângulo da roda em curvas extremas, o que leva à instabilidade e risco de capotamento.

Normas Federais de Segurança Veicular – Regulamentações criadas por órgãos governamentais (como o NHTSA nos EUA) para estabelecer padrões mínimos obrigatórios de segurança em veículos novos, com o objetivo de proteger motoristas e passageiros.

Negligência Industrial – Falha grave de uma empresa em agir com o cuidado e a responsabilidade esperados, como no caso do Ford Pinto, onde se optou pelo benefício financeiro em detrimento da segurança e da vida dos consumidores.

TAGS
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Coluna Mecânica Online® com Tarcisio Dias – Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º e 13º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Entre as mais Admiradas colunas Automotivas do Brasil em 2025. Distribuição gratuita nos dias 10, 20 e 30 de cada mês.
https://mecanicaonline.com.br/category/engenharia/tarcisio_dias/

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Meeting Festuris: Um momento raro com Luiz Felipe Pondé


 

Nos dias 7 e 8 de novembro de 2025, em Gramado (RS), o Meeting Festuris propõe um mergulho nas ideias que desafiam o tempo e o mercado. É por isso que o Festuris – Feira Internacional de Turismo está preparando um encontro imperdível com um dos pensadores mais provocativos do Brasil: Luiz Felipe Pondé. Os ingressos são limitados e também dão acesso à toda programação da feira geral do Festuris.

A ideia é reunir o universo do turismo que estará no evento para provocar uma onda de reflexões profundas e necessárias. Este encontro será na manhã do dia 8 de novembro. Luiz Felipe Pondé é filósofo, escritor e ensaísta reconhecido por suas análises afiadas sobre comportamento, sociedade e cultura contemporânea.

Com sua lucidez crítica e ironia característica, Pondé promete tirar o público da zona de conforto em uma palestra especial, criada para quem busca mais do que apenas ouvir. É um convite à reflexão sobre o futuro da humanidade, das viagens e do próprio turismo.

Doutor em Filosofia pela USP e pós-doutor pela Universidade de Tel Aviv, colunista da Folha de S.Paulo e autor de obras como O espetáculo da cultura, A era do ressentimento e Marketing existencial, Pondé une tradição e linguagem acessível em um discurso que provoca, inspira e transforma.

O Meeting Festuris é um espaço de ideias, conexões e tendências dentro do Festuris — evento que há quase quatro décadas é referência no calendário internacional do turismo. Mais do que uma feira de negócios, o Festuris é um movimento de pensamento que estimula inovação, propósito e consciência no setor.

Os ingressos para este encontro especial com Luiz Felipe Pondé estão na reta final. Esta é uma oportunidade única de participar de um momento reservado, criado para quem busca ir além das planilhas, roteiros e produtos, e quer repensar o papel do turismo em um mundo em constante transformação. Mais informações com Julia Bervanger (54) 3286-3313.

🎟️ Últimos ingressos disponíveis!

Garanta sua presença no site: festurisgramado.com

📅 Meeting Festuris 2025

🗓️ 7 e 8 de novembro de 2025

📍 Gramado (RS) – dentro da programação oficial do Festuris

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