Não se deixe levar pelas aparências: apesar da dianteira que remete ao Agile, o novo Cobalt não tem nada de Agile Sedan. Ele foi construído a partir de uma nova plataforma, o que inclui uma posição de dirigir bem mais agradável que a do Agile e um comportamento de carro maior. E isso não é só impressão. Com 4,48 m de comprimento, 1,73 m de largura e 2,62 m de entre-eixos, o Cobalt tem quase o tamanho do Cruze.
Aliás, tendo o Cruze como referência, o Cobalt chega oferecendo espaço interno maior que o do irmão mais caro – e quem garante isso é a própria Chevrolet. De fato, o acesso à cabine é facilitado pelas grandes portas e a acomodação, seja nos bancos da frente ou no de trás, é bastante confortável. Contribuem para isso também os bancos com bom apoio para o corpo. Outro destaque vai para o porta-malas: 563 litros. O estepe é fino e de uso temporário.
Ainda na parte interna, chama atenção o quadro de instrumentos inspirado em motos esportivas, com o conta-giros em destaque e o velocímetro digital – o cluster veio do Sonic norte-americano.
O acabamento tem boa aparência e tato, enquanto algumas peças do interior agradam por terem vindo do Cruze, mais caro. São elas o bom volante de três raios, os comutadores de seta e a chave tipo canivete. Ruim é que os comandos dos vidros elétricos ficam muito recuados na porta.
Em movimento, a boa notícia vem da rodagem macia e silenciosa, ajudada pelos pneus de perfil alto, 195/65 R15. Apesar disso, as bitolas largas e as suspensões bem calibradas garantem boa estabilidade nas curvas, sem deixar a carroceria balançar muito.
Quanto ao desempenho, é apenas razoável. O Cobalt é grande e pesado (1.072 kg) para os 102 cv e 13,0 kgfm do motor 1.4 flex, fazendo com que o motorista tenha que esticar as marchas se quiser respostas mais convincentes.
A boa notícia fica por conta do câmbio, que recebeu um novo seletor de engates. Assim, as trocas ficaram mais curtas e silenciosas que no Agile, por exemplo.
Três versões estão disponíveis agora na estreia: a básica LS, já com ar, direção hidráulica, trava elétrica e chave canivete, parte de R$ 39.980. A intermediária LT, que acrescenta rodas de liga, vidros elétricos na dianteira, duplo airbag e ABS, sai por R$ 43.780. Já a topo de linha LTZ, que traz ainda faróis de neblina, computador de bordo e CD player, custa R$ 45.980.
E no primeiro trimestre deste ano será lançada a versão automática (foto acima), que usará a transmissão de seis marchas do Cruze acoplada ao antigo motor 1.8 8V do Corsa, que será rebatizado de Econo.Flex.
cara, vc misturou o Chevy Cobalt e o Chevrolet Cobalt '-'
ResponderExcluirIGOR, OBRIGADO, FOTOS DEVIDAMENTE TROCADAS.
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