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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

ESPECIAL PARA ANDAR NAS CIDADES, COM AUTONOMIA PARA 100 KM E JÁ ENCONTRADO EM MUITAS CIDADES DA EUROPA, O MODELO RENAULT TWIZY, 100% ELÉTRICO, RECEBEU HOMOLOGAÇÃO DO CONTRAN PARA RECEBER EMPLACAMENTO NO BRASIL


Veículo elétrico à venda em 35 países do mundo, o elétrico Twizy agora pode ser homologado e emplacado no Brasil, graças a Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). 

Referência mundial em mobilidade urbana 100% limpa, a Renault é a única fabricante a oferecer uma gama completa de veículos elétricos no mercado, composta por quatro diferentes modelos: Zoe, Kangoo Z.E, Fluence Z.E e o próprio Twizy. 

A Aliança Renault-Nissan lidera o segmento de veículos zero emissão no mundo, com mais de 274 mil veículos vendidos.


A Resolução enquadra o Twizy como um quadriciclo, permitindo ao modelo circular apenas em vias urbanas. 

O Twizy leva até dois passageiros em seus 2,33 metros de comprimento e 1,18 m de largura. O motor 100% elétrico gera potência equivalente a 20 cv e tem autonomia de 100 km.

Duas unidades do Twizy já rodam por praças e parques de Curitiba desde a Copa do Mundo de 2014. 


Na ocasião, a Renault e a Prefeitura de Curitiba firmaram uma parceria para a utilização do compacto, além de cinco unidades do Zoe e três do Kangoo Z.E, pela Guarda Municipal, Setran e Centro Móvel de Informações Turísticas. 


O projeto representa a primeira e maior parceria do País envolvendo utilização de veículos 100% elétricos no serviço público.

A Renault já comercializou mais de 130 unidades da sua gama Z.E. no Brasil, todas elas destinadas à instituições e empresas que desenvolvem projetos voltados ao uso e disseminação dessa tecnologia.

TWIZY MONTADO NO BRASIL
Em 2013, Itaipu e Renault assinaram um acordo de cooperação tecnológica prevendo a montagem de 32 Twizy a partir de 2014 no Centro de Pesquisa Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos de Itaipu (CPDM-VE/IB), em Foz do Iguaçu (PR). 


Os veículos são utilizados exclusivamente para estudos e trabalhos internos, dentro dos limites do complexo hidrelétrico.

Os 32 Twizys chegaram à Itaipu em regime SKD (semi knock down, na sigla em inglês) – ou seja, parcialmente desmontados. 


Na usina, o trabalho envolveu a integração do sistema de tração, bateria e motor elétrico, além da carroceria – totalizando aproximadamente 90 peças.


A atividade mobilizou engenheiros e técnicos da matriz da Renault, na França; da fábrica do Twizy instalada em Valladolid, na Espanha; da fábrica da Renault, em São José dos Pinhais; do Parque Tecnológico Itaipu (PTI); e da própria binacional.

TER AUTOMÓVEL JÁ FOI MUITO MAIS DO QUE ATUALMENTE SÍMBOLO DE STATUS - EMBORA AINDA TENHA MUITO ESSE SIGNIFICADO EM ALGUMAS REGIÕES DO BRASIL - E EM ÁREAS MAIS DESENVOLVIDAS PASSOU A SER PARA A MAIORIA UM SIMPLES MEIO DE DESLOCAMENTO. MUITA GENTE AINDA TEM CARRO DEVIDO AO SISTEMA DE TRANSPORTES SER RUIM. PORÉM, NOS ÚLTIMOS ANOS, NO RIO DE JANEIRO, É SIGNIFICATIVA A QUANTIDADE DE PESSOAS QUE OPTOU POR VENDER O CARRO, ADERINDO À BICICLETA, METRÔ, TÁXI. MEU FILHO E DIVERSOS AMIGOS DELE NÃO TÊM SEQUER CARTEIRA DE DIRIGIR



Alta Roda 

Nº 863 — 31/12/15

Fernando Calmon



O AUTOMÓVEL E OS JOVENS

De uns tempos para cá, pesquisas apontam desinteresse dos jovens em dirigir automóveis ou até se candidatar a uma carteira de motorista. 

Essa tendência aparece em países centrais de alta taxa de motorização e se atribui, entre outras razões, ao crescente grau de conectividade da internet em dispositivos portáteis, à menor necessidade de deslocamentos e, de certa forma, a meios de transporte coletivos e alternativos, incluindo aplicativos para táxis e motoristas particulares do Uber.

Quem produz autopeças, fabrica veículos e os comercializa estão atentos sobre o impacto desses novos consumidores. 


Já se prevê salões de concessionárias diminuindo de área e até com apenas um ou dois modelos em exposição – o mais vendido e/ou o recém-lançado.

No Brasil, esse caminho poderá também ser trilhado, só não se sabe em que ritmo. Para prospectar intenções, a pesquisa Jovem x Automóvel conduzida por Lupércio Thomaz, jornalista e diretor da rede social Campus Universitário, entrevistou 404 estudantes (51%, masculino; 48%, feminino) entre 18 e 25 anos, de São Paulo e Ribeirão Preto. 

Uma das revelações foi de que 59% dos entrevistados ainda não possuem carteira de habilitação, mas entre esses 95% pretendem fazê-lo, demonstração de sensível diferença em relação às enquetes no exterior.


Curiosamente, o carro significa expressão de liberdade para 18% desses universitários, enquanto 51% o consideram apenas meio de transporte. 

Para as gerações do Século XX a resposta à mesma pergunta provavelmente teria proporção invertida.

Outros dados interessantes da pesquisa:
69% declaram que utilizam pouco ou raramente carros em seus deslocamentos. 

Ônibus (46%) e metrô (31%) são as alternativas mais citadas. Motocicleta, 3% e bicicleta, 5%. 

60% dão carona a quem estuda ou trabalha junto. 

90% usariam menos o automóvel, se o transporte público fosse melhor. 

77% aceitariam compartilhar um veículo, a exemplo de bicicletas. 

73% não estariam dispostos a se endividar para ter um carro. 

Se tivessem R$ 50.000, apenas 13% comprariam um automóvel. 

Outras respostas: intercâmbio cultural (18%), viagem de estudo (15%), pós-graduação (12%), cursos complementares (11%), outra graduação (8%), turismo (7%) e outros projetos (16%). 

Entre os que indicaram a preferência pelo carro, 53% são homens e 47% mulheres.

Das conclusões que se podem tirar do estudo, há sentimento de diminuição de prioridade do automóvel na vida dos jovens. 

Vontade de compartilhar e não se endividar podem ser sinais de alerta tanto para fabricantes quanto concessionárias sobre o futuro do negócio. 

Mais negativo, porém, o fato de apenas 11% considerarem o carro como objeto de desejo, enquanto 7% o apontam como fonte de poluição/barulho, 6%, vilão do meio ambiente; 5%, estorvo para o trânsito; 2%, gerador de acidentes.

Por outro lado, objeto de desejo e expressão de liberdade somam 29%, contra 20% de posições críticas. 

Também é necessário frisar que a pesquisa foi conduzida em duas das maiores cidades do estado mais desenvolvido do País. 

Em regiões com taxa de motorização menor, o resultado certamente seria outro. Para sorte do automóvel.
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2


terça-feira, 29 de dezembro de 2015

VIAÇÃO UTIL ADQUIRE ÔNIBUS MARCOPOLO PARADISO 1800 DOUBLE DECKER


Caxias do Sul (RS)
- A Marcopolo fez a entrega de seis ônibus Paradiso 1800 Double Decker (dois pisos) à União Transporte Interestadual de Luxo (UTIL). 

Ideal para o transporte em viagens de médias e grandes distâncias, o modelo Paradiso 1800 DD, com chassi Mercedes-Benz O500 RSD 2436 Euro 5, apresenta baixo custo operacional e extrema robustez. 

Com capacidade para 60 passageiros, o veículo possui 48 poltronas semileito com descansa-pés/pernas no piso superior e 12 poltronas leito em couro equipadas com monitor individual para cada passageiro no piso inferior. O modelo possui ainda sistema antitombamento.


O Paradiso 1200 G7 conta com parede de separação com porta deslizante, sistema multiplex e itinerário eletrônico. 

Possui cinto de segurança retrátil, porta-copos e porta-revistas, sistema de ar-condicionado, audiofone, tomadas de energia para produtos eletrônicos de 110 V e com entrada USB em todas as poltronas, Wi-Fi (internet sem fio), TV digital, quatro monitores no piso superior sendo um de 23 polegadas e demais de 15,4”, aparelho de DVD, rádio CD/DVD com entrada USB e três geladeiras.

A aquisição faz parte do processo de renovação das frotas de transporte rodoviário com alto padrão de conforto, sofisticação e segurança.

Segundo Paulo Corso, diretor de Operações comerciais da Marcopolo, as empresas de transporte estão investindo muito na elevação da qualidade dos serviços e em campanhas voltadas para o meio ambiente e a sustentabilidade. 

“A UTIL é a uma das empresas mais inovadoras e sempre investe em desenhos originais de seus ônibus. Já fez campanhas de veículos com figuras animais e agora adotou desenhos em homenagem à natureza e à sustentabilidade, com borboleta, árvores e quadro colorido para seus ônibus”, explica o executivo.


segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

PROCESSO DE PINTURA DOS CARROS PRODUZIDOS NA FÁBRICA DA NISSAN, EM RESENDE, NO SUL FLUMINENSE, FICA MAIS MODERNO E MENOS POLUENTE COM A CHEGADA DE NOVOS E MODERNÍSSIMOS ROBÔS QUE REDUZEM 20% AS EMISSÕES DE COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS. O INVESTIMENTO É DE R$ 3 MILHÕES. A UNIDADE JÁ É CONSIDERADA "FÁBRICA VERDE"


Rio de Janeiro
– A Nissan do Brasil está investimento R$ 3 milhões na ampliação da automatização do processo de pintura de peças plásticas em seu Complexo Industrial de Resende, no Estado do Rio de Janeiro. 


A fabricante de automóveis importou novos robôs do Japão que aplicam diretamente a tinta nas peças plásticas produzidas em Resende eliminando interferências externas e reduzindo em até 20% as emissões de compostos orgânicos voláteis. Para isso, também é fundamental o uso de água como base na pintura.

A automação do processo de pintura dos plásticos permite ao Complexo Industrial de Resende aumentar seus níveis de sustentabilidade, segurança e produtividade. 

A pintura das carrocerias dos modelos produzidos na fábrica – o hatch compacto Nissan March e o sedã compacto Nissan Versa – já conta com um sistema automatizado sustentável e inovador, denominado 3 wet. 

Nele, a aplicação da base e do verniz é feita logo em seguida da aplicação do primer, tornando o processo mais curto e reduzindo o consumo de energia. 

Os robôs utilizam cartuchos para a pintura – que usa água como base –, o que reduz a perda de tinta e solventes, diminuindo a emissão de compostos orgânicos voláteis (COVs), o que deixa a operação mais sustentável.

Na edição 2015 do Prêmio Carro do Ano, concedido pela Revista Autoesporte, da Editora Globo, a Nissan recebeu o prêmio "Marca Verde do Ano". 

A fabricante também recebeu, no final de 2014, o Prêmio Americar na categoria Sustentabilidade pelo case "Nissan em Resende: uma fábrica 'Verde'".



MOTORISTAS DE CARROS ELÉTRICOS NISSAN E BMW JÁ PODEM VIAJAR EM DIVERSAS REGIÕES DOS ESTADOS UNIDOS SEM A PREOCUPAÇÃO DA RECARGA DAS BATERIAS. AS DUAS MONTADORAS FIZERAM UMA PARCERIA PARA INSTALAÇÃO EM 19 ESTADOS DE 120 LOCAÇÕES PÚBLICAS DE CARREGAMENTO RÁPIDO PARA OS MODELOS NISSAN LEAF E BMW i3. A INICIATIVA OBJETIVA INCENTIVAR OS ESTADUNIDENSES A COMPRAR CARROS ELÉTRICOS. O POSTOS SERVEM PARA RECARGA DE BATERIAS DE OUTRAS MARCAS


Nashville, Tennessee e Woodcliff Lake, Nova Jersey – EUA
– A Nissan e a BMW estão juntando forças para oferecer 120 locações públicas de carregamento rápido ao longo de 19 estados americanos, em um esforço para ajudar aos clientes do Nissan LEAF e do BMW i3 a promover o aumento do uso dos veículos elétricos pelo Estados Unidos.

Com essa parceria, dois dos maiores produtores de veículos elétricos do mundo -Nissan e BMW – chamam a atenção para a crescente demanda por opções adicionais de carregamento público e rápido em mercados que abrangem o país, garantindo aos motoristas a possibilidade de facilmente estender a duração de suas viagens com carros elétricos. 


A expansão ofertará carregadores rápidos nos estados da Califórnia, Connecticut, Flórida, Georgia, Illinois, Indiana, Maryland, Minnesota, Misouri, Novo México, Nevada, Nova York, Carolina do Norte e do Sul, Ohio, Pensilvânia, Tennessee, Virgínia e Winsconsin.



"A Nissan tem uma iniciativa de três frentes para aumentar as opções de carga para os motoristas do LEAF ao instalar carregadores rápidos na comunidade, nos postos de trabalho corporativos e nas concessionárias da Nissan", disse Andrew Speaker, diretor de Marketing e Vendas de Veículos Elétricos da Nissan. 

"Trabalhar com a BMW para aumentar o número de carregadores rápidos e públicos nos dá a possibilidade de aumentar o alcance e a confiança entre os motoristas dos veículos elétricos ao redor do país", completa.

"A BMW continua a perseguir novos caminhos para trabalhar pelo desenvolvimento de uma infraestrutura pública robusta de carga que vai beneficiar os atuais e futuros proprietários de BMW i3 pelos EUA. Este projeto faz parte do comprometimento contínuo da BMW em participar de parcerias feitas para expandir as opções de carregamento rápido para todos os motoristas de veículos elétricos", declarou Cliff Fietzek, gerente de Mobilidade Conectada da BMW para a América do Norte. 


"Juntos com a Nissan, estamos focados na facilitação de viagens de longas distâncias, para que cada vez mais motoristas possam escolher experimentar a conveniência da mobilidade elétrica", acrescentou

Cada uma das novas locações oferecerá uma estação de carga rápida de 50kW, com duplo conector que suporta tanto a tecnologia CHAdeMO e como a SAE Combo, servindo para proprietários do Nissan LEAF e do BMW i3, assim como de todos os outros veículos elétricos dos EUA equipados com portas para carga rápida. 

Estas estações de 50kW podem carregar até 80% da bateria de um Nissan ou de um BMW em cerca de 20 a 30 minutos, quando comparado ao tempo mais longo que se requer para realizar a carga lenta, de 240 V, atualmente a forma mais comum de estação pública de recarga.

Os motoristas podem facilmente localizar os carregadores com o ConnectedDrive no BMW i3 – disponível no sistema de navegação do veículo ou em aplicativo remoto – ou pelo aplicativo Nissan EZ-Charge parasmartfones. Estes carregadores também são compatíveis com os cartões Nissan EZ-Charge.

Desde o lançamento do Nissan LEAF – o mais carro elétrico mais vendido do mundo – a Nissan tem reforçado seu comprometimento com a mobilidade emissão zero com investimentos na infraestrutura de recarga que serve às necessidades dos motoristas do LEAF em vários mercados pelos Estados Unidos. 

A Nissan também introduziu o novo LEAF 2016 com autonomia de mais de 200 quilômetros, fazendo dele o primeiro veículo elétrico acessível a alcançar mais de 160 km com uma única recarga. 

Todos os modelos do LEAF trazem um motor elétrico síncrono de corrente alternada de 80 kW que gera 107 cavalos e 28,4 kgfm de torque, garantindo uma resposta altíssima e uma experiência agradável.

A BMW está focada no desenvolvimento de veículos e serviços de mobilidade visionários, design inspirador e um novo entendimento de premium com sustentabilidade. 

O BMW i3, primeiro veículo 100% elétrico do Grupo BMW e vencedor do prêmio "Carro Verde do Ano 2015", tem sido no campo dos veículos elétricos desde seu lançamento, em 2013. 

Com 170 cv, o BMW i3 pode viajar sem emissões por entre 128 a 160 km. Com 124 MPGe, o BMW i3 é o veículo elétrico mais eficiente, segundo a Agência Americana de Meio Ambiente.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

ESCÂNDALOS, PROBLEMAS DE SEGURANÇA E FALCATRUAS NAS EMISSÕES ENVOLVENDO AS MAIORES MARCAS DO MUNDO, DRAMAS COM AIR BAGS TAKATA, QUEDAS ACENTUADAS DAS VENDAS NO BRASIL ENVOLVEM O SETOR AUTOMOTIVO



Coluna nº 5215 - 24 de dezembro de 2015

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Ano Novo? E quando 2015 acabará? 

Neste ano atípico, só após Congresso e Supremo Tribunal Federal voltarem de recesso, e complicações do pedido de Impeachment da Presidente, investigações dos integrantes de sua linha sucessória, ritos e poderes se tornarem mais claros. 


Fora o equilíbrio entre o currículo dilmista do novo ministro da Fazenda, e a necessidade oposta de conter gastos e obedecer as contas entre ter e dever. Até lá, sobressaltos diários de novas ideias e intrigas.

Ano em encerramento gregoriano, automóvel e seus assuntos periféricos bem o marcaram. Tema principal não foram os produtos, mas escândalo de problemas de segurança e emissões poluentes envolvendo as maiores marcas do mundo. 

Dramas com air bags Takata em produtos japoneses, chaves de ignição de GMs, e descoberta – com reconhecimento -, das emissões poluentes superando a linha legal pelos motores VW.

No Brasil, maus números em produção e vendas fechando em projetados 2,45 milhões, em torno de 25% inferior a 2014, e sua consequência natural, o desaparecimento de empregos nas indústrias de fazer carros, nos fornecedores, nos revendedores, nos transportadores. Em vendas automóveis caíram, grosseiramente, 25%. Caminhões, 40%. 

O mau projeto econômico do governo Dilma 1 gerou péssimos reflexos em 2015. O professor Mantega e a sra. Belchior, respectivos ex-ministros da Fazenda e do Planejamento merecem medalha por mérito químico: transformaram a esperança numa droga.

Numericamente a queda é vigorosa marcha a ré, repetindo os níveis de 2005 e como dado analítico, estabeleceu tendência com três anos de seguidas quedas, em recuperação projetada em anos. 

Não se imagine recuperação com a mesma velocidade da queda, com a indústria automobilística subitamente acelerando em produção e vendas. 

Há capacidade industrial instalada e ociosa, mão de obra idem, ou seja, por definição é fácil e rápido retomar a fabricação. 

Entretanto, mesmo havendo condições, tal processo não será rápido pois a parte terminal, o balcão onde se vendem automóveis, caminhões, ônibus, tratores, motocicletas, encolheu. 

Calcula a Fenabrave, a federação dos distribuidores, aproximados 1.000 negócios de vendas de veículos tenham fechado as portas. 

A recuperação do mercado não começa na poderosa multinacional, mas na loja da esquina. 

Na prática
Em termos internacionais acompanhamos os sinais de mudança tecnológica em veloz aproximação, trazendo o carro autônomo, sem motorista. 

Operando por rede de transmissão de sinais, capazes de sair da garagem, entrar no trânsito das ruas, tomar a estrada, viajar e chegar ao destino sem interferência do motorista. 

Alterações comportamentais trazidas por tais conquistas ainda são de modesta projeção, mas duas bastam para mudar conceitos surgidos desde o aparecimento do automóvel, há 130 anos: um, perderá a simbologia de poder na mobilidade, sendo promovido a cápsula móvel; outro, tende a dispensar o pertencimento, passando a ser como as bicicletas turísticas, propriedade do poder público ou de investidores – você usa o cartão de crédito, paga, decide para onde ir e a tralha tecnológica te conduzirá.

No país houve, também, a redução do IPI para veículos elétricos, forma de incentivar consumo e justificar produção.

Registro de mudança na processualística da indústria: as casas de estilo independentes, gerando desenhos e construindo os produtos, desapareceram. 

As mais conhecidas e então remanescentes se encerraram. Bertone faliu; Italdesign, leia-se Giugiaro, foi vendida à Volkswagen; e a célebre Pininfarina recém passou à indiana Mahindra e se resumirá a desenhos, sem construção. O fim dos projetos diferenciados é um descenso à mediocridade.

Gente
Alteração no comando das três maiores do mercado, Fiat, VW e GM. Na primeira, Cledorvino Belini, ex mandão geral, passou o comando a Stefen Ketter, brasileiro apesar do nome. Ketter, 57, acumulará função com a Vice Presidência mundial de Manufatura, foi responsável pela construção da fábrica Jeep em Pernambuco. 

É o detentor das chaves de qualidade de construção dos produtos FCA no mundo. Na Volkswagen Thomas Schmall foi promovido com lugar na diretoria mundial, e na GM Jayme Ardilla, então diretor para a América Latina e Brasil, aposentou-se, abriu empresa de consultoria. 

Em seu lugar, ex-Ford, Barry Engle, veio como homem para cortes, ainda não realizados.

Na menor, a Suzuki, idem. Sinergia total com a Mitsubishi: produção, vendas, distribuição. Luiz Rosenfeld, 63, engenheiro, agora ex presidente da Suzuki, dedicar-se-á à sua fábrica de barcos. Não mais existirá um time Suzuki, mas departamento dentro da MMCB.

Olivier Murguet, então condutor da Renault, foi promovido a vice presidente sênior e presidente do Conselho da Região Américas. Fabrice Cambolive assumiu a operação Brasil.

Referência por décadas como executivo de VW e Ford, Jorge Chear, diretor de vendas e marketing da Ford aposentou-se. Guy Rodriguez sucedeu-o.

Mercedes promoveu Dimitri Psilakis, de diretor de automóveis no Brasil a presidente da Mercedes Coreia. Holger Marquardt o substituiu.

Deixando a direção geral da Citroën Francesco Abbruzzesi é diretor da GM, e Ana Theresa Borsari, advogada, assumiu a Peugeot, primeira mulher a conduzir uma montadora no Brasil.

Waldey Sanchez, longa vida ligada à indústria automotora, deixou presidência da Navistar Mercosul e assumiu consultoria para a marca. Em caminhões, presidente da Volvo avisou retornar à Suécia. Sem indicação de sucessor.

Última semana do fim de ano perpassava no mercado aposta da troca de condutor numa das francesas, e ao início do ano, de outro.

Fim de ano substituiu condutores de BMW – antecipada pela Coluna - e Jaguar Land Rover.

Em termos de pessoal, a atividade de montar ou produzir veículos engoliu estimadas 14.000 vagas durante o ano. Crê-se, por efeito multiplicador, 5 vezes mais entre revendedores e transportadores.

Mercado
No cenário de vendas Volkswagen caiu à terceira posição em volume. Fiat, agora FCA, manteve o primeiro lugar, com intensa movimentação, inaugurando portentosa fábrica dentro de um canavial no norte pernambucano. 

De lá extrai o Jeep Renegade e lá dois novos produtos em 2016: o picape Toro; outro produto Jeep. Em Betim, carro menor, de entrada, motor 1,0, quatro cilindros.

Referência importante, pela primeira vez em décadas as três maiores somaram menos de 50% das vendas no mercado.

PSA, junção de Peugeot e Citroën, mundialmente sobreviveu, aumentou produção e participação de mercado. No Mercosul mudou a óptica de produtos, refinando os Peugeot, tirando-o da disputa com carros sem equipamentos. 

Mas ambas perderam muito mercado em 2015. Citroën abduziu de produção o interessante C3 Picasso, criando versão adequada do renovado AirCross para atender à clientela. 

Ambas cortaram fundo em pessoal não produtivo – cerca de 50% nos escritórios –, e buscam recuperar vendas perdidas e explicações, pois a queda ocorreu em paralelo ao lançamento de novos produtos.

Peugeot apresentou o 2008 brasileiro, com vendas menores às suas qualidades.

Renault cresceu a 7,1% do mercado, firmando-se como a quinta em participação. Renovação da linha, com Logan, Sandero, Duster, lançamento do picape Oroch ajudaram. 

Sandero RS, marcado por ganho de performance, ótimo projeto de engenharia, abre porta no mercado para veículos diferenciados por rendimento.

Como foi
Para a Coluna, imodestamente, foi ótimo. Incontável antecipação de informações, análises corretas, levou a ser publicada em 30 veículos – conhecidos, fora a pirataria -, superando os 10 milhões de leitores/mês.

Fiat SpA, a matriz italiana após assumir a Chrysler LLC, fundiu-as sob o nome FCA, transferiu a sede legal de Turim, Itália, para Amsterdam, Holanda, e ações na Bolsa de Londres. 


Cortou o nó górdio da intocabilidade da Ferrari, colocando 10% de suas ações na Bolsa de Nova Iorque. Quer capital para os grandes projetos de expansão das marcas controladas, a partir da volta da Alfa Romeo.
Jeep Renegade, parto em canavial

O Projeto Inovar Auto, imposição do governo contra as marcas importadas, gerou pequenas fábricas para BMW e Audi, já inauguradas, e Mercedes, nos próximos meses. Início com baixa nacionalização. 


Dentre importados ex-líder Kia, amargando enxugar de vendas, terá fôlego em 2016 iniciando importar 4.800 Kias mexicanos, sem impostos de importação.
A3 sedan 1,4, Audi paranaense


Como a Coluna antecipou há um ano, Porsche veio e instalou filial no Brasil para fazê-lo o segundo mercado americano, reduzir preços, aumentar volume.


Ter fábrica no Brasil não é garantia de êxito. A chinesa Chery a fez em Jacareí, SP, mas os desencontros com a mão de obra garrotearam a produção, sem permitir as vendas projetadas. 


Lifan continua com finalização de montagem no Uruguai, e JAC entendeu, nem sempre é bom ser amigo do rei. 

O financiamento pretendido junto ao banco de desenvolvimento da Bahia não se viabilizou, e a atividade hoje é apenas comercial, e em contração.

Localmente há satisfação no mercado com o renascer do VW up!. Melhor dotado entre os 1,0 nacionais, seu conteúdo eleva preço e não obteve as vendas merecidas. 


Final do ano, com o aparecimento da versão TSi, com turbo, a imagem mudou, e as vendas se elevaram. Foi o nacional mais premiado nos juris especializados.

De atualização, VW iniciou montar o Jetta, e deu uma travada no projeto do Golf. Ficou para 2016.


Nissan deve ter concluído, seu modelo March não representa o pico dos desejos dos consumidores. 
Sobre sua plataforma faz o Versa, e completa a linha importando o Sentra. 

Performance baixa, foi cobrada pessoalmente por Carlos Ghosn, condutor mundial, ter 5% do mercado - entretanto marcou 2,9%. Quer 3,1% em 2016.

Japonesas Toyota e Honda mantiveram crescimento pequeno, e Honda, mesmo com o sucesso da linha Fit, City e do bem lançado HR-V, frustrou-se: fez fábrica em Itirapina, SP, para 120 mil unidades/anuais; deu-a como pronta, mas não inaugurou.

Ante a previsão de mercado congelado, passou cadeado na porta e aguardará 2017 para ver se demanda justificará operá-la.

Ocorrências
CAOA Montadora, em Anápolis, Go, assinou Termo de Ajustamento de Conduta TAC, com o Ministério Público. Promete não mentir em publicidade e doou 27 caminhões como indenização.


No âmbito penal, empresários da CAOA e da MMC foram denunciados por suposta interferência junto ao Carf, e vice presidente da Anfavea, e ex assessor presos por suspeita de suborno para obter prorrogação de isenções.


Fenatran, a feira nacional de transportes, surpreendeu-se com a negativa das fabricantes de caminhões em dizer presente. Apenas duas Volvo e DAF apareceram.


Pior referências do mercado foi o fechamento da International de caminhões. Quarta vez que sai do país. A TAC dos jipes Stark, parou, anunciou venda e comprador prometeu revitalizá-la.


Governo
Continua sem política para a indústria automobilística, e deu boa medida de confusão com o tema extintor, ameaçando multar quem não tivesse novo modelo; ignorou se havia disponibilidade no mercado; às vésperas da obrigatoriedade cancelou a obrigatoriedade de uso.


Em amplo espectro, fez acordo comercial com a Colômbia e Uruguai para troca de veículos, mas a tibieza negocial deu primazia e liderança à Argentina e seu novo presidente Maurício Macri. É quem faz aproximação com a união europeia.


Mais
Pouco a registrar em automobilismo de competição. O Autódromo de Brasília foi fechado para reformas, e assim está por questionada ilegalidade no contrato. 


O do Rio de Janeiro, picado para fazer obras para Jogos Olímpicos, sumiu e ficou assim. Categorias internas sem propiciar desenvolvimento, e no exterior a expectativa sobre Felipe Nasr ainda exige tempo de aculturamento na Fórmula 1 e a carro de segunda qualidade.

Movimento colecionista se desenvolve naturalmente, e melhor notícia foi o surgimento do Box 54, empreendimento em tal quilômetro da Rodovia Castelo Branco, nas proximidades de S Paulo. 


É museu, local para abrigo, guarda, locação e vendas de veículos antigos. Fórmula boa e factível de ser copiada.

Enfim, ano desproporcional ao volume pago como impostos, de explicações ofensivas à inteligência média, de sustos com o avançar no patrimônio público para agradar parlamentares. Merecemos mais.


Os pesares, as dificuldades, as injustiças, as irresponsabilidades oficiais por ação ou omissão não merecem ser vistos como padrão ou gabarito. 


Recomendo ao atento leitor manter a fé, rezar, meditar, para manter seu caminho, evitando que tais comportamentos conduzam a sua vida. Bom Natal.
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AUDI É CONSIDERADA, PELA TERCEIRA VEZ CONSECUTIVA, A MARCA MAIS BEM SUCEDIDA NO CONCURSO ORGANIZADO PELAS FAMOSAS REVISTAS AUTO BILD E COMPUTER BILD. A MONTADORA ALEMÃ VENCEU EM CINCO CATEGORIAS NOS CONNECTED CAR 2015


A Audi é, pela terceira vez consecutiva, a Marca mais bem sucedida nos “Connected Car Award”, concurso organizado pelas revistas Auto Bild e Computer Bild. 

A marca dos quatro anéis ganhou cinco de um total de nove prêmios, acrescentando mais um do que nas edições de 2013 e 2014.

O Audi e-tron quattro concept ganhou o primeiro prémio na categoria "New Mobility". Também foi atribuído à Audi o primeiro lugar nas categorias de Navegação, Integração de Internet, Multimédia / Entretenimento e Telefone, pelos mais recentes desenvolvimentos.

A integração da Audi nos serviços da Google foram vitoriosos na categoria Navegação. O hotspot LTE Wi-Fi, que oferece uma rápida transferência de dados até oito dispositivos, foi reconhecido na categoria “Integração de Internet”.


O Audi phone box para ligação e carregamento de telemóveis por indução ficou em primeiro lugar na categoria “Telefone”. 

A vitória na categoria “Multimédia / Entretenimento” foi para o sistema de som 3D da Bang & Olufsen. 

E, finalmente, o Audi e-tron quattro concept conquistou o primeiro lugar neste concurso na categoria “New Mobility” pelo seu sistema visionário de condução elétrica.

“Depois das nossas quatro vitórias em 2014, conseguimos nesta edição o triunfo numa categoria adicional, o que nos deixa mais orgulhosos do que nunca", 
destaca Ricky Hudi, vice-presidente Executivo do Departamento de Desenvolvimento Eletrónico

Para ele trata-se de uma recompensa pelo trabalho árduo de toda a equipa Audi e motiva-nos ainda mais para os desafios do futuro. 

Hudi revelou que também estamos a trabalhar em muitas outras áreas que poderão estabelecer novos marcos no próximo ano, "principalmente na interação da mobilidade e na melhoria contínua da segurança rodoviária”.

Esta é a terceira vez que as revistas Auto Bild e Computer Bild organizaram os “Connected Car awards”. 

Especialistas das duas publicações pré-selecionaram os candidatos pré-selecionados num total de nove categorias distintas. 

Em seguida, os leitores votaram nos seus favoritos. Os troféus” Connected Car Award” serão entregues aos vencedores por oca

O ANO DE 2015 NÃO FOI NADA BOM PARA A INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA, UM ANO PARA ESQUECER, NA OPINIÃO DE NOSSO COLUNISTA FERNANDO, MAS ELE MOSTRA O QUE ESTE ANO FOI POSITIVO


Alta Roda 

Nº 868 — 24/12/15

Fernando Calmon


Ano para esquecer

Fazer o balanço de um ano tão difícil para a indústria automobilística, como o de 2015, é tarefa nada agradável. 

Afinal, em dezembro de 2014 se imaginava pequena queda de vendas este ano porque o Produto Interno Bruto (PIB) iria cair 1%. 

As últimas previsões apontam para recuo do PIB no mínimo de 3,5% e isso explica parte do mergulho, sem ser a única nem a principal razão.

EUA e países europeus passaram por crises nos seus mercados internos que em alguns casos chegaram a 50% de encolhimento nos últimos sete anos. 

No entanto, estão em plena recuperação, em especial os EUA. Japão teve queda menor e a China, sempre exceção, apenas diminuiu o ritmo de crescimento em 2015, embora mantenha com folga a posição de maior do mundo com mais de 23 milhões de veículos comercializados.

Quando esta coluna começou, em 1999, registrou grande decepção no emplacamento de veículos (somados automóveis e comerciais leves e pesados). 

O Brasil quase havia rompido a barreira de dois milhões de unidades, exatas 1.943.458, e veio um tombo inesperado de 35% ao fim de dois anos para 1.078.215. 

A partir daí, o mercado voltou a crescer e chegou perto de quatro milhões de unidades: 3.802.071. Falava-se até em vendas de 4,5 milhões, em 2017.

De lá para cá, só frustrações. Foram três quedas sucessivas: 1%, em 2013, 7%, em 2014, e, no mínimo, 27%, em 2015, de acordo com projeções. 

Em três anos, acumulou-se perda acima de 37%. Mesmo previsões mais pessimistas do início deste ano estimavam menos 15%. 

Houve uma conjugação de fatores: antecipação de compras em 2012, aumento de impostos, encolhimento do crédito, menor poder aquisitivo, aumento do desemprego e, acima de tudo, a mistura explosiva de crise política e econômica que minou a confiança dos compradores.

O Brasil perdeu a quarta colocação (2,5 milhões de unidades, em 2015, ou 1 milhão a menos) no ranking mundial de mercados e vai terminar em sexto ou sétimo este ano. 

Uma marcha à ré surpreendente em um País 
com apenas cinco habitantes/veículo. A Honda concluiu a fábrica nova de Itirapina (SP) e decidiu por enquanto não produzir, enquanto a Chery trabalhou com 5% de sua capacidade total, na nova unidade de Jacareí (SP).

Nem tudo foi ruim em 2015. Novidades importantes de produção regional como HR-V, Renegade, 2008 e Duster Oroch (ordem cronológica) e boas reestilizações no Versa, Focus, HB20 e Cobalt, além do up! TSI. 

FCA inaugurou a fábrica de Goiana (PE). Audi voltou a produzir (A3 sedã) e a BMW completou os cinco modelos previstos. 

Apenas carros da faixa superior de preço cresceram em torno de 20%. Preços de tabela ficaram em média alinhados à inflação, mas quem pôde comprar recebeu descontos e bônus. 

As exportações subiram 12%.
Fabricantes que se concentram em automóveis mais acessíveis viram sua fatia de mercado encolher. 

Fiat, GM, VW e Ford (só esta conseguiu ligeiro aumento) ficaram até novembro com 56,5%, somando-se importados e produzidos no Mercosul de cada marca. 

Há 15 anos, os chamados Quatro Grandes abocanhavam mais de 80% do mercado.

Perda de 10% no número de empregos diretos sobre 2014 foi menor do que a queda de produção (cerca de 23%), mas a ociosidade média deve ter superado 30%.

RODA VIVA

ALGUNS fatos positivos também marcaram 2015: fim da obrigatoriedade dos extintores de incêndio (apesar da tentativa de retorno por meio de lobby no Congresso Nacional) e isenção do imposto de importação (II) para carros elétricos. 

Os híbridos, recarregáveis ou não em tomada, foram incentivados com II entre 0 e 7%, dependendo de consumo e montagem no País.

OUTRA boa notícia, agora, no final de ano: previsão do controle eletrônico de estabilidade até 2020 para projetos novos ou com grandes mudanças. 

O prazo não precisava se estender até 2022 para modelos que estão à venda no momento. 

Possivelmente, o governo pensou nos anos difíceis ainda por vir. Retomada discreta das vendas pode se dar apenas em 2017.

HB20X Premium automático de seis marchas é prejudicado pelo preço alto (mais de R$ 65.000 com tela multimídia e bancos de couro marrom), mas atende proposta do conceito “aventureiro”. 

Direção eletroassistida, finalmente, chegou e deveria equipar todos os HB20. Vão livre aumentado em 4,1 cm absorve bem os buracos e, claro, não permite exageros em curvas.

ESTUDO da Delphi mostra crescente aceitação do sistema de ar-condicionado no mercado brasileiro, incluídos os carros importados. 

Em 2008, 67% dos modelos novos vendidos recebiam esse equipamento, mesmo se oferecidos opcionalmente. 

Para 2015, a estimativa é de o percentual subir para 84%. Há impacto no consumo de combustível, mas vale a pena.

GOVERNO de São Paulo reduziu de 90 para 60 dias o prazo para leilão de veículos apreendidos e não reclamados pelos donos. 

Se multas, impostos e taxas não pagos e preço das diárias no pátio ultrapassarem o valor do carro, leilão pode ser antecipado. 

Quem sabe parte das “sucatas” ambulantes saia de circulação, mesmo a isenta de IPVA (mais de 20 anos).
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2


CHEVROLET S10 HIGH COUNTRY É BOA DE ESTRADA E NA CIDADE SE IMPÕE NO DESEMPENHO E PRESENÇA: VAI ENCARAR?







High Country é a versão de cabine dupla top de linha da picape Chevrolet S10 que o Blog avaliou 
a conclusão foi conduzir um carro confortável, com uma dirigibilidade privilegiada, um espaço interno extraordinário e uma presença vigorosa na estrada e na cidade, onde impõe respeito aos contumazes donos das ruas. Custa a partir de R$ 160.990.




O porte desta picape, de cara séria, está na razão direta de seu desempenho garantido pelo propulsor 2.8 turbodiesel de 200 cv a 3.600 rpm e 51 kgfm a 2 mil rpm, que oferece arranques e retomadas de fazer inveja a muitos carros: em pouco mais de 10s chega de 0 a 100 km/h, apesar do baixo consumo combinado cidade-estrada de 11 km/l.


Para atingir esse resultado, o motor trabalha acoplado a uma transmissão automática de seis velocidades, com três opções de tração: 4x2, 4x4 ou 4x4 reduzida e controle de velocidade de descida, que comanda do carro em ladeiras muito íngremes.


Sai de fábrica com todos os opcionais da versão LTZ,  que se diferencia pelos  os faróis de máscara negra, o friso cromado nas lateral (linha de cintura), rack no teto, rodas  exclusivas escurecidas, estribos laterais, aplique nos para-choques e um santo antônio cromado e capota marítima da caçamba, com capacidade para 1.061 litros - 1.011 kg.





Ar-condicionado digital, tela multimídia com GPS, câmera de récomputador de bordo, volante multifuncional, retrovisores e ajustes do banco do motorista elétricos, controle de estabilidade e controle de velocidade de cruzeiro completam os mimos da High Country.


A High Country merece um acabamento de painel com material emborrachado, luz nos espelhos dos para-sóis e encosto de braço do motorista e carona deslizante, de resto é um carro que oferece uma dirigibilidade excelente, pela altura do banco. 


terça-feira, 22 de dezembro de 2015

NISSAN ALÉM DE UMA DAS MAIORES VENDEDORAS DE CARROS DO MUNDO É TAMBÉM UM DAS GIGANTES FABRICANTES DE CÂMERAS DE RÉ DA EUROPA. SÃO 3.400 CÂMERAS POR DIA, OU DUAS POR MINUTO


Rolle, Suíça – A Nissan é famosa por ser uma das marcas de automóveis mais vendidas do mundo, mas poucas pessoas percebem que a empresa japonesa está se tornando também, e rapidamente, uma das maiores vendedoras de câmeras da Europa. 


Com mais de dois milhões de unidades de veículos vendidos com câmeras como item de série em menos de dois anos, a Nissan está agora nos calcanhares de alguns dos maiores fabricantes deste equipamento do mundo.


Com o aperfeiçoamento das tecnologias de segurança nos automóveis, os modelos mais vendidos da Nissan têm agora até cinco câmeras por unidade. 

Isso significa que a marca líder em crossovers vende a surpreendente marca de 3.400 câmeras por dia ou mais de duas por minuto.

A multi-premiada gama crossovers da Nissan, que inclui os modelos Qashqai, Juke e X-Trail, foi responsável sozinha por mais de 1,9 milhão de câmeras desde que o renovado Qashqai foi colocado à venda, em 2014. 



As versões mais vendidas de cada um desses modelos têm quatro câmeras de grande angular montadas na frente, atrás e laterais, que são os fundamentos do sistema Around View Monitor(AVM).

O AVM exibe uma visão de 360º, de olho de pássaro, que ajuda o motorista a confirmar visualmente a posição do veículo em relação à linhas brancas e outros veículos próximos, permitindo a manobra de estacionamento com mais facilidade.

Os Nissan Qashqai e X-Trail também contam com uma câmera adicional montada no para-brisas, que é usada em várias funções de alta tecnologia, como reconhecimento de sinais de trânsito. 


Combinados, esses recursos ilustram como a Nissan está fazendo as mais recentes inovações acessíveis a milhões de compradores. 

Tecnologia baseada em câmera também é uma chave de trampolim para um carro totalmente autônomo.

Os sistemas de câmeras que equipam Qashqai e X-Trail ampliam a facilidade para estacionar juntos com o pacote de funções que compõem o Safety Shield, que inclui o Blind Spot Warning (BSW) e Move Object Detection (MOD), os quais serão fundamentais no desenvolvimento futuro da unidade de automóvel autônoma.


Uma das características mais inteligentes dentro do Safety Shield é o sistema inteligente de autolimpeza da câmera traseira, que detecta quando há sujeira e a limpa automaticamente.

Montada logo acima da placa de licença traseira, a câmera usa a água embutida e aparelhos de ar comprimido para limpar as lentes de detritos garantindo que a tela de sete polegadas no painel do carro receba uma imagem clara, proporcionando ótima passageiro e segurança para os pedestres. O computador do sistema das câmeras processa mais de 15 megapixels por segundo.

"Diferentemente de outros sistemas, que dependem de radar para monitorar o movimento ao redor do carro, os três elementos de trabalho do Safety Shield utilizam os dados da câmera do AVM no retrovisor para fornecer visibilidade e proteção excepcionais", diz Christopher Parker, engenheiro-sênior do Safety Shield. 


"A segurança de nossos passageiros é prioridade número um, e a abordagem proativa da Nissan em tecnologia de segurança está lá para ajudar os motoristas em todos os momentos", asseverou.


Com as vendas de crossover em alta, a Nissan prevê que a demanda de carros com essas câmeras chegará a mais de 10 milhões, nos próximos cinco anos. 

Os engenheiros já trabalham na próxima geração de tecnologia de câmera, como a mostrada no carro-conceito Nissan Gripz. 

Nele, duas câmeras incorporadas aos faróis permitem o streaming dos movimentos do carro – on e off road – para a internet.


No Brasil
March, Versa, Frontier, Sentra e Altima, modelos vendidos pela Nissan no mercado brasileiro, contam com a câmera de ré. 


O March, inclusive, foi o primeiro modelo do segmento de compactos a oferecer a opção. 

A câmera de ré traz mais segurança e comodidade já que dá mais confiança ao motorista ao melhorar a visibilidade na traseira, ajudando a evitar colisões com objetos ou pessoas não identificados pelo retrovisor. 

E, em conjunto com a direção elétrica progressiva, deixa a tarefa de estacionar muito mais fácil. 

Afinal, a inovação tecnológica só tem razão de ser quando se traduz em facilidade e conforto para os consumidores.


Principais tecnologias empregadas no Safety Shield da Nissan:
Around View Monitor
Projetado para ajudar nas manobras de estacionamento, o AVM fornece visão geral 360º do carro. 

A tecnologia ajuda aos motoristas a confirmar visualmente a posição do veículo em relação aos lugares de estacionamento e objetos adjacentes, para manobrar com mais facilidade.

Move Object Detection (MOD)
Combina sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, que fornecem avisos sonoros para o motorista ao manobrar – com uma exibição visual acessível por meio do painel de instrumentos do Qashqai – para ajudar o motorista a detectar obstáculos ao redor do veículo ao estacionar ou se movendo lentamente.

Forward Emergency Braking
Usando um sistema de radar totalmente integrado que varre a estrada à frente, o Nissan X-Trail oferece três níveis de assistência aos condutores. 

Primeiro, é um aviso sonoro que alerta o motorista se a diferença para o carro em frente está menor. 

Se o motorista não reagir aos avisos sonoros, os freios são automaticamente aplicados parcialmente. 

Finalmente, se a diferença ainda está menor, os freios serão aplicados mais fortemente, se necessário.

Driver Attention Alert
Com um em cinco acidentes causados ​​por fadiga do condutor em estradas, esse sistema do Nissan X-Trail é uma nova e importante arma para a segurança. 

Depois de aprender o seu estilo de condução, o sistema monitora constantemente os movimentos do motorista, mostrando um alerta no painel central, indicando que o condutor deve fazer uma pausa.

Traffic Sign Recognition
Este sistema inteligente age como um "par extra" de olhos que podem detectar sinais de limite de velocidade e mostrar as suas informações para o motorista. 

Sinais de limite de velocidade são automaticamente lidos pela câmera frontal, que foi programada para funcionar em toda a Europa, independentemente da tipografia nacional. 

Ele ainda reconhece que o limite de velocidade inferior de alguns países na chuva, então os limites em tempo seco e molhado são exibidos para o motorista.

Lane Departure Warning
Projetado para alertar o condutor se o Nissan X-Trail está saindo da pista, usa programação de computador avançado para detectar faixas de rolamento.

Isso permite que o sistema determine se o carro está se movendo fora das faixas. Se isso acontecer, e o motorista não agiu, será dada uma advertência.

Blind Spot Warning
O sistema do Nissan X-Trail usa o Around View Monitor para detectar veículos nas áreas de ponto cego. 

Se um veículo é detectado em qualquer ponto cego, uma luz de advertência acende-se discretamente no espelho retrovisor. 

Se o controlador indica para mudar de faixa e o sistema detecta um veículo na zona de perigo, os flashes de luz e um aviso sonoro é dado.

High Beam Assist
Projetado para garantir que o sistema de iluminação do Nissan X-Trail forneça claridade máxima em determinados momentos, combina uma câmera de alta resolução com um software avançado para detectar quando há mudança de fachos de luz médios para alto ao reconhecer tráfego próximo ou distante.

Confira o vídeo sobre o 
assunto no link abaixo:

https://www.youtube.com/watch?v=Z6FgjSoAv_0

*Com base nas vendas médias de novo Qashqai, Juke, X-Trail, GT-R, LEAF, Pulsar, Nota do novo Qashqai início das vendas no final de janeiro 2014 até final de Novembro de 2015, totalizando 22 meses.


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