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domingo, 27 de fevereiro de 2022

355 anos de Paraty: patrimônio brasileiro que respira arquitetura Em 28 de fevereiro a cidade arquitetônica, do estado Rio de Janeiro, comemora aniversário e esbanja autenticidade em suas construções, seus tons e suas nuances

 



Inegavelmente encantadora, a cidade de Paraty, ao comemorar 355 anos, neste dia 28 de fevereiro, mostra a razão para tanto turismo e atenção pela rica arquitetura preservada em sua origem. O Centro histórico, localizado no litoral sul do estado do Rio de Janeiro, não apenas mostra suas construções coloniais, como também se transformou em inspiração para diversos outros projetos.

O século é 18, o patrimônio ficou no caminho entre as pedras e o ouro de Minas Gerais e Portugal. Suas construções são singelas, marcadas pelos elementos pau-a-pique, taipa, adobe, paredes caiadas e portas e janelas em cores que nos remetem ao período colonial, que se preservam até os dias de hoje.

Nos primeiros séculos de colonização portuguesa, Paraty foi a porta de entrada para os caminhos que interligavam as cidades mineiras que extraiam os ricos metais preciosos e os diamantes que abasteciam a Europa. Posto que foi transferido à capital, especialmente após a transferência da coroa portuguesa que se refugiou na cidade do Rio de Janeiro ante os ataques de Napoleão Bonaparte na Península Ibérica.

E para comemorar este dia, Marcello de Oliveira – diretor de arte da KPMO Cultura e Arte, arquiteto, urbanista e curador, revela algumas curiosidades sobre o Centro Histórico de Paraty.

- A cidade foi desenvolvida, com ruas assimétricas e fortes para evitar ataques de invasores e saqueadores, uma vez que por ser a rota do ouro atraia muitos ladrões dos mares.

- Dizem que as pedras calçadas por escravos que cobrem Paraty inteira têm o nome “pé de moleque” por conta de doceiras que deixavam as iguarias em suas portas e quando eram furtadas por meninos travessos gritavam “pede, moleque”, e assim ficou. Mas da visão de urbanismo, o calçamento das pedras era mais alto por causa da canalização da água do mar e da chuva.

- Existe uma geometria na urbanização para que as ruas projetadas em formato de canal pudessem suportar as cheias e o escoamento das águas com os movimentos das marés. Esta solução é eficiente e funciona até os dias atuais, observe que ao final da tarde a maioria das ruas próximas ao mar são invadidas pelas cheias das águas e das marés. Essa estrutura urbana tinha uma funcionalidade importante: as residências não possuíam banheiro e para escoar os dejetos que eram dispensados nas ruas o pavimento foi construído abaixo do nível da maré alta, o que facilitava a lavagem natural e assepsia com a água do mar. Essa era uma técnica bastante utilizada nas ocupações do Império Romano por toda a Europa.

- O patrimônio histórico preservado até hoje caracteriza uma arquitetura em alvenaria ocupando toda a extensão das ruas e esquinas, edificações com um ou dois pavimentos, com aberturas em portas e janelas em estilo colonial. Um aspecto curioso e que vale ser destacado, identifica as casas pela classe social de seus ocupantes: as famílias mais abastadas construíam suas casas com beirais em cimalha, que são aplicações na parte superior do entablamento, abaixo do telhado; os menos abastados construíam suas casas em formato de “cachorro”, beirais mais simples sem ornamentação.

- A cidade tem grande influência maçônica e isso pode ser visto nos desenhos geométricos em relevo nas fachadas de sobrados, formas de triângulos em muitos lugares e também em suas tonalidades de azul.

- A inspiração na arquitetura colonial portuguesa é evidente, porém os vidros ficaram apenas para o lado de fora, uma vez que quando chegaram ao Brasil, as casas já estavam construídas.

Destaque: Estrada Real e o Caminho Velho (Paraty - Ouro Preto)

Paraty foi o ponto de partida para as grandes explorações em direção ao interior das minas, por onde circulavam o ouro extraído da região e as mercadorias que abasteciam esse caminho. Essa rota comercial deu origem ao que hoje conhecemos como “Estrada Real” e muitas delas tiveram origem a partir de antigas trilhas indígenas.

A movimentação através do Caminho Velho crescia à medida que a região mineradora prosperava e Paraty teve grande destaque pelo importante papel como posto de controle e fiscalização do escoamento do ouro que era enviado para Portugal. As tropas que traziam os metais explorados nas minas retornavam carregando todo o tipo de utensílios, bens manufaturados, quinquilharias, produtos domésticos, agricultura, oficinas e suprimentos para a variada comercialização nas vendas e armazéns localizados ao longo dos caminhos.

A cidade cresceu e transformou-se numa das sedes administrativas da coroa portuguesa de grande destaque e como consequência importantes monumentos, edifícios religiosos e residências abastadas foram construídas e até hoje temos esse importante conjunto arquitetônico preservado para as futuras gerações.

Marcello de Oliveira - O traço, o desenho e as cores sempre sobressaíram entre os interesses de Marcello e tornaram-se decisivos em sua formação como arquiteto pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo FAU/USP (1994). Desenvolveu ao longo dos anos experimentações acadêmicas, no Brasil e no exterior. Dedicou-se ao estudo da história da arte, das artes plásticas e da fotografia, o que o levou a realizar diversas viagens temáticas com foco em arquitetura, design e arte universal. Esse multipluralismo definiu sua identificação com a área de criação de arte de livros, exposições e eventos.

CAOA Chery bate novo recorde e acumula 900 pedidos do Novo Tiggo 5x Pro no primeiro dia de comercialização. É de salientar o luxo do carro




Novo SUV reúne em versão única e de série, os melhores conteúdos de tecnologia, segurança e conforto da categoria
Nova calibração do motor 1.5 Turbo Flex e novo câmbio CVT de 9 velocidades garantem melhor desempenho.



Bastaram poucas horas de portas abertas para a Rede de Concessionárias CAOA CHERY anunciar um novo recorde de vendas da marca na estreia de mais um grande sucesso, o renovado Tiggo 5X, que recebeu uma grande e impecável atualização e passa a ser comercializado exclusivamente na versão PRO. Foram computadas 900 unidades vendidas do SUV em menos de 24 horas de exposição na Rede, logo após o lançamento oficial do produto, realizado durante a última quinta-feira (17).



O Tiggo 5x, desde sua versão anterior, sempre ocupou a posição de SUV mais vendido da gama da CAOA CHERY no Brasil, com quase 30 mil unidades comercializadas no País, desde que chegou às concessionárias, há três anos.



Entre as novidades do Tiggo 5x PRO está a transmissão CVT, que junto com uma nova versão do motor 1.5 Turbo Flex, trouxe ao veículo ganhos em desempenho e uma dirigibilidade ainda mais focada no conforto. No design, a identidade do Tiggo 5x segue presente com toques a mais de requinte e robustez. 



Já o interior foi amplamente renovado e passa a contar com novo pacote ergonômico, nova central multimídia de 10,25", painel digital colorido, e uma série de itens de conforto, tecnologia e segurança que transformam a experiência a bordo do Tiggo 5x PRO.



Produzido nacionalmente na fábrica da CAOA Montadora em Anápolis (GO), o Tiggo 5x PRO chega à Rede Concessionária da CAOA CHERY com o preço de lançamento para pronta entrega de R$154.990,00.


















































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