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sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Coluna Fernando Calmon

Coluna Fernando Calmon


Nº 1.379 — 28/11/2025


Salão do Automóvel reformula

estandes e atrai bom público



Após um hiato de sete anos e retorno ao Anhembi, na capital paulista, o Salão do Automóvel ressurgiu com força. O primeiro foi há 65 anos no Parque do Ibirapuera, em área bem modesta, passou pelo Anhembi, depois no São Paulo Expo e está de volta ao agora Distrito Anhembi amplamente reformado e climatização perfeita. A empresa organizadora, RX, mudou o esquema de visita e passou a limitar o número de pessoas a 50.000 como no dia de abertura. No salão anterior, no São Paulo Expo, foram cerca de 700.000 visitantes e este número certamente não será alcançado até 30 de novembro.

No entanto, a exposição deve voltar ao seu calendário bienal em 2027, conforme já anunciado pela Anfavea e RX. Com corredores mais largos, os estandes agora são menores e padronizados: 500 m² para fabricantes e 300 m² para importadores. Proibiu-se a montagem de mezaninos, contudo alguns expositores exibiram modelos até três metros acima do solo que, obviamente, chamam mais atenção. Corredores amplos facilitam a circulação. São cerca de 300 carros expostos, além de uma ampla área coberta de 14.000 m² para até 1.000 testes por dia com 40 modelos. Museus Carde e Dream Cars São Roque, além do clube Motorgrid Brasil, de supercarros, são atrações diferenciadas.

Ausências de marcas também estão sentidas, algumas por decisões das matrizes. Entre as fabricantes locais VW, GM, Ford e Nissan. Alemãs como Audi, BMW, Mercedes e Porsche, além de Ferrari, Lamborghini, Land Rover, Jaguar e Volvo não participaram. As chinesas dominaram: 11 representadas (contando Omoda e Jaecoo separadamente). Lecar, a única nacional, decepcionou de forma patética. Prometeu fábrica para 2027 (outro adiamento) e colocou no palco de apresentação à imprensa, na véspera da abertura do Salão, a picape Campo, nada mais que um arremedo em isopor e madeira.


Principais atrações do XXI Salão do Automóvel 


No total, participam cerca de 300 modelos de 26 marcas. Alguns sobressaíram pela novidade ou por evolução marcante. Veja lista a seguir, não excludente.

Entre os de produção nacional, o Avenger por seu estilo, digamos, menos utilitário, chama atenção como alternativa ao Renegade e que estreia a nova arquitetura modular CMP de origem Peugeot-Citroën. Já Basalt Vision é um modelo conceitual com suspensão rebaixada, novos faróis e para-choques. Atração maior é o SUV C5 Aircross.

Herlander Zola presidente da Stellantis América do Sul, confirmou a produção na fábrica pernambucana de Goiana dos elétricos da Leapmotor, uma joint venture com a divisão internacional da marca chinesa. Zola não revelou se optará por operação CKD ou SKD (veículos total ou parcialmente desmontados) e quais os modelos. Novidade da Leapmotor é o SUV de seis lugares C 16, em versões híbrida e elétrica. 

SUV compacto Yaris Cross é boa aposta da Toyota. Motor flex de 122 cv/15,4 kgfm com etanol. Há ainda um híbrido pleno flex, cuja potência deixa a desejar: 111 cv combinados. No interior, estranhamente, falta o útil apoio para o pé esquerdo do motorista, apesar de bom acabamento interno. GR Yaris hatch, três portas, importado, 300 cv e 40,2 kgf·m atrai muitos visitantes e importação prevista para 2026.

Honda WR-V está em destaque no estande, embora muitos olhares se concentrem no cupê 2+2 Prelude, de volta ao mercado nacional após 31 anos. Seu motor é um híbrido pleno de 203 cv e 32,1 kgf·m. Estreia no segundo semestre de 2026 e preço estimado pouco abaixo do Type R.

Peugeot 3008 apresenta estilo atraente e tem potencial para aumentar as vendas da marca francesa, embora com importação em 2026 a decidir. O novo SUV cupê destaca o motor 1,6 L turbo, 180 cv e 30,6 kgf·m. Impressiona pelo espaço interno proporcionado por 2.730 mm de entre-eixos.

Das chinesas sobressai a Changan, nova parceira do grupo brasileiro Caoa. Além do SUV cupê elétrico Avatr 11, 586 cv e 66,1 kgf·m, também se destaca o elegante sedã-cupê 012, quatro portas, elétrico de 547 cv, 70,1 kgf·m e tração integral. Ambos sofrerão com a volta da alíquota do imposto de importação de 35%, a partir de julho próximo.

Outra parceira da Caoa, a Chery, exibe a inédita picape média Himla, cuja importação está por decidir. Atração é o novo Tiggo 5X com motor 1,5 L, turbo flex, 150 cv e 21,4 kgf·m. Há previsão de um híbrido pleno (certamente flex).

Kia surpreende com nada menos de seis modelos inéditos anunciados para 2026 pelo importador, grupo Gandini. Destaque para a picape média Tasman. Estreiam o SUV elétrico EV3, a volta do SUV grande Sorento (motor Diesel e tração 4x4), os K4 (sedã e hatch médios) e o furgão elétrico PV5.

Chinesa Denza (marca da BYD) lança três modelos: station elétrica Z9 GT, minivan D9 e SUV híbrido 4x4 B5.


Boreal é Carro do Ano 2026 da Autoesporte


A segunda revista de automóveis mais antiga do Brasil (desde 1964) revelou que o júri de jornalistas da redação e de convidados de várias partes do País elegeu o novo SUV Renault Boreal como Carro do Ano 2026. Em outras categorias venceram A5, X3, A-6 e-tron, 911, Maverick Tremor, motor de combustão do BMW 3 L, motor híbrido do 911 e motor elétrico do Zeekr 001. No total, 26 jurados este ano.


Renault e Geely acertam produção conjunta no Paraná


A partir de investimento de R$ 3,8 bilhões a Geely adquiriu participação de 26,4% no capital da filial brasileira da Renault. Este aporte permitirá que a fábrica da marca francesa em São José dos Pinhais (PR), inaugurada em 1998, inicie a produção, já no segundo semestre de 2026, dos dois primeiros veículos da fabricante chinesa. O argentino Ariel Montenegro, presidente da Renault do Brasil, ressaltou que haverá mais conteúdo local, ou seja, acima de SKD (semidesmontado) e CKD (completamente desmontado).

Um dos modelos será elétrico e o outro, híbrido. Embora não anunciados oficialmente, as escolhas deverão recair sobre o EX2 (hatch compacto elétrico do mesmo porte do Dolphin Mini) e EX5 EM-i (SUV híbrido plugável). Ambos têm a mesma distância entre-eixos (2.650 mm), embora destinados a compradores distintos.

Para 2026, a Renault prepara a renovação do Duster e em 2027 seu primeiro elétrico nacional que deve ser mais uma versão do seu modelo de entrada Kwid.


Dakota tem personalidade própria e câmera 540º


Prevista para chegar ao mercado no primeiro trimestre de 2026, a Dakota resgata o nome já utilizado nesta picape média entre 1998 e 2001. Apesar de compartilhar chassi, conjunto motor/câmbio e suspensões com a Fiat Titano, mantém conceitos dos produtos Ram a exemplo de capô, para-choques, sistema de iluminação e grade reformulados, além do interior exclusivo.

Dimensões: comprimento, 5.357 mm; entre-eixos, 3.180 mm; altura, 1.823 mm; largura, 1.889 mm; ângulo de entrada, 28°, ângulo de saída, 27°; ângulo central, 24°; vão livre, 228 mm. Capacidade de carga, 1.020 kg. Motor diesel, 2,2 L, 4 cilindros, 200 cv, 45,9 kgf·m. Câmbio automático, oito marchas, modos 4x2, 4x4 Auto, 4x4 Low e diferencial traseiro autobloqueante. Freios a disco nas quatro rodas.

No interior, tela multimídia de 12,3 pol., carregador de celular por indução com resfriamento, câmera 540° (enxerga ao redor em 360° e carroceria transparente em mais 180°), bons materiais de acabamento, comando de câmbio por joystick, freio de estacionamento eletromecânico (contudo sem autoimobilização nas paradas) e pacote de segurança ativa Adas.

Primeiro contato foi apenas em fora de estrada e mostrou boa capacidade de tração, mesmo no modo “4x4 Auto”. Bloqueio do diferencial traseiro bastante funcional e resposta rápida em todos os acionamentos. Controle eletrônico de tração não conseguiu distribuir adequadamente a tração entre as rodas de menor e maior aderência, sendo necessário acionar o bloqueio do diferencial traseiro. A suspensão traseira do tipo eixo rígido e molas helicoidais de ótimo curso. Motor mostrou boa entrega de torque em baixas rotações.

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www.fernandocalmon.com.br


quinta-feira, 27 de novembro de 2025

Leapmotor apresenta pós-venda com as melhores condições do segmento em manutenção, serviços e acessórios

 

A Leapmotor conta com um ecossistema de pós-venda robusto para os modelos C10 Elétrico (BEV) e C10 Ultra-Híbrido (REEV), combinando pacotes de serviços flexíveis, cesta de peças, planos de revisão altamente competitivos e acessórios do portfólio Mopar — tudo apoiado pela infraestrutura da Stellantis e por uma rede de 36 concessionários.  

O programa Leap+ apresenta o benefício Leap+ Em Casa, exclusivo para clientes que adquirirem veículos elétricos (BEV) durante a campanha promocional entre 05/11/2025 e 31/12/2025. 

A plataforma centraliza soluções, benefícios e serviços, incluindo recarga gratuita em pontos Zeletric; wallbox gratuito acompanhado de bônus de R$ 1.300 para instalação (com garantia de 1 ano condicionada à instalação por parceiro homologado); Assistência 24h; pacotes de serviços parcelados em até 12 vezes sem juros; Connect: 1 ano de internet grátis (3 GB por mês) e 6 meses da Tag “Sem Parar”; test drive estendido por até 4 dias e opção de Leap por assinatura; além de acesso facilitado a acessórios e peças Mopar. 

Conveniência e praticidade 

Os novos lançamentos da Leapmotor contam com o portfólio de acessórios Mopar — desenvolvido no Brasil com a experiência da Mopar e o trabalho conjunto das engenharias da Stellantis e da Leapmotor.  

A marca oferece soluções como estações de recarga Wallbox (Weg 7,4 kW, Delta 7 kW) projetadas para potência, velocidade e segurança em ambientes internos e externos; carregador portátil para recarregar em qualquer tomada 220V, compacto e fácil de usar. 

Além das soluções de recarga, já estão disponíveis nas concessionárias Leapmotor acessórios como Bolsa Organizadora Mopar, resistente e flexível para manter pertences seguros e organizados e Parafusos Antifurto que protegem as rodas com aço de alta resistência e chave codificada, além do novo Alarme Volumétrico que integrado ao sistema original do veículo, detecta no interior do veículo e dispara automaticamente, oferecendo segurança extra com sensores ultrassônicos de alta precisão. Peças e acessórios Mopar podem ser adquiridos e instalados em toda a rede de concessionários Leapmotor no Brasil. 

Planejamento, tranquilidade e garantia 

A Leapmotor é amparada por 50 anos de expertise da Stellantis, com tecnologia, confiança e uma rede com cinco armazéns na América do Sul (Brasil, Argentina e Chile), com mais de 10 milhões de peças em estoque. 


No quesito Cesta de Peças a do C10 ocupa o 1º lugar no ranking com foco em itens de colisão, maior desgaste e alto giro. É a mais competitiva do segmento pelo melhor custo total e reúne 56 itens de manutenção, colisão, revisão, freios e suspensão, com preços base no estado de São Paulo (preço público sugerido). 

No C10 Ultra-Híbrido (REEV), o valor da cesta é 18% abaixo da média do segmento. Já para o C10 BEV o valor da cesta está 20% abaixo da média, confirmando assim a alta competitividade em ambas as versões. 

Os planos de revisão posicionam o C10 Elétrico (BEV) entre os mais competitivos do mercado e tornam o do C10 Ultra-Híbrido (REEV) o mais vantajoso em sua categoria, reforçando a estratégia de oferecer previsibilidade, proteção e conveniência ao cliente.  

O C10 BEV, considerando o plano até 60.000 km ou até 3 anos, soma R$ 2.008,00 nas três primeiras revisões — um dois mais competitivos do mercado, sendo R$ 300,00 na primeira, R$ 740,00 na segunda e R$ 968,00 na terceira, com periodicidade a cada 1 ano ou 20.000 km, o que ocorrer primeiro.  

Já para o C10 REEV o plano acompanha o veículo por 3 anos ou 30.000 km, com total de R$ 2.684,00 nas três primeiras revisões — o mais competitivo do mercado, 35% abaixo da média — distribuído em R$ 751,00 na primeira, R$ 1.182,00 na segunda e R$ 751,00 na terceira, com periodicidade a cada 1 ano ou 10.000 km, o que ocorrer primeiro. 

Os Pacotes de Serviços do programa Leap+ oferecem total tranquilidade ao cliente, com soluções para manutenção do veículo e extensão da garantia de fábrica até 6 anos. 

Os Pacotes de Manutenção oferecem planos de 2 a 10 revisões, conforme a necessidade do cliente, com montagem personalizada, validade em toda a rede Leapmotor e possibilidade de financiamento junto com o veículo. 

As três primeiras revisões saem por menos de R$ 2,00 por dia na versão Elétrica (BEV), com vantagens como preço fixo, sem reajuste ao longo do contrato, previsibilidade por meio de parcelas mensais incorporadas ao financiamento, flexibilidade na composição dos planos e proteção da garantia de fábrica e do valor de revenda, ambos com parcelamento em até 12 vezes. 

Com a Garantia Adicional, o cliente pode ampliar a proteção para além da garantia de fábrica, permitindo contratar 1 ou 2 anos adicionais à cobertura de 4 anos e alcançar até 6 anos de tranquilidade. 

Os itens cobertos replicam o escopo do 4º ano da garantia de fábrica e incluem Assistência 24h - que contempla auxílio de táxi, hotel e reboque, entre outros apoios - com valores de R$ 3.547,00 por 12 meses ou R$ 5.245,00 por 24 meses para o C10 BEV, e de R$ 4.305,00 por 12 meses ou R$ 6.114,00 por 24 meses para o C10 REEV.   

SOBRE A LEAPMOTOR  

Fundada em 2015, a Leapmotor é uma empresa de veículos elétricos (EV) inteligentes baseados em tecnologia. O fundador, Sr. Zhu Jiangming, é um engenheiro elétrico com mais de 30 anos de experiência técnica. 

A Leapmotor está sediada em Hangzhou, província de Zhejiang, China, e seu escopo de negócios abrange design inteligente de veículos elétricos, pesquisa e desenvolvimento, fabricação, direção inteligente, controle de motor elétrico, desenvolvimento de sistemas de bateria, bem como soluções de rede de veículos baseadas em computação em nuvem. 

Como uma empresa de base tecnológica, os principais componentes do Leapmotor são desenvolvidos e fabricados de forma independente, incluindo trem de força elétrico e sistemas inteligentes. 

A proporção de peças desenvolvidas e fabricadas por conta própria representa 70% do custo total do veículo e lançou sucessivamente tecnologias elétricas inteligentes líderes, como o primeiro sistema de acionamento elétrico oito em um do setor, a primeira tecnologia de célula para chassi produzida em massa do setor e a primeira “Arquitetura E/E Central Integrada de Quatro Domínios em Um” do setor. 

A Leapmotor tem uma proposta de valor orientada para o cliente, com produtos à venda incluindo C16, C10, C11, C01, T03, oferecendo opções de potência dupla puramente elétrica e de alcance estendido. 

Em 2023, a Stellantis investiu na Leapmotor. No início de maio de 2024, Stellantis e Leapmotor formaram uma joint venture chamada Leapmotor International BV para explorar o mercado internacional. 

Com 1 milhão de pessoas impactadas, Instituto Renault celebra 15 anos de inclusão, geração de renda, educação e segurança no trânsito



Há 15 anos, o Instituto Renault investe na educação, geração de renda e educação para segurança no trânsito para transformar realidades em São José dos Pinhais (PR), Curitiba, São Paulo e outras regiões. O resultado é concreto: o marco de 1 milhão de pessoas impactadas em iniciativas que unem poder público, comunidade, fornecedores, concessionários e organizações do terceiro setor.

A cada novo projeto, o Instituto reafirma seu compromisso com o desenvolvimento humano e o futuro sustentável das comunidades em que a Renault está presente. As histórias que surgem desses encontros mostram que a transformação social é ainda mais poderosa quando feita em parceria.

O Instituto celebrou o marco de 1 milhão de vidas transformadas em evento realizado no Salão do Automóvel no último dia 26 de novembro. Na ocasião, estiveram presentes alguns beneficiários dos projetos apoiados pelo Instituto Renault em São Paulo como a Arca do Saber, a Casa do Zezinho e o Geração Futuro Profissionalizante, programa de qualificação profissional em mecânica automotiva do Instituto Renault em parceria com o SENAI São Paulo, além de representantes das concessionárias Sinal, Amazonas e Rpoint, também parceiras no projeto.

“Este marco 1 milhão de vidas é, para nós, muito mais que um número: é a celebração de uma trajetória construída com muitas parcerias e que nos mostra estarmos no caminho certo com as ações realizadas pelo Instituto Renault que promovem educação, geração de renda e um trânsito mais seguro”, destaca Caique Ferreira, Vice-Presidente do Instituto Renault

Borda Viva e AMARB: inclusão que fortalece comunidades

No bairro Borda do Campo, por exemplo, a parceria histórica com a Associação Borda Viva impulsiona empreendedorismo e segurança alimentar. São 130 crianças atendidas diariamente com refeição equilibrada e uma cozinha comercial que sustenta os projetos.

Já na Casa da Costura, a economia circular vira renda. Cerca de 24 toneladas de materiais automotivos foram reaproveitadas, cedidas por fornecedores da Renault do Brasil, e tomam vida na forma de 379.866 produtos, vendidos em 96 lojas de concessionárias da Renault em todo o Brasil. Ali, o que antes seria resíduo industrial se transforma em oportunidade e autonomia para dezenas de mulheres.

“É com muita alegria que celebramos os 15 anos de atuação do Instituto Renault em nossa comunidade, nos ajudou a transformar muitas vidas. A Associação Borda Viva surgiu para combater a fome e o desemprego que assolavam a região, e através da parceria com a Renault e com o Instituto Renault a comunidade se transformou. Hoje, as pessoas têm oportunidades”, afirma Rose Santos, presidente da Associação Borda Viva.

O impacto é sentido também nas famílias que participam das atividades. “Foi graças ao Instituto Renault e à Borda Viva que eu aprendi muita coisa. Daqui eu tiro minha renda para sustentar minha casa e meus filhos. Meus filhos também já trabalharam na Renault, e isso mudou muito a realidade da nossa família”, diz Zélia Barbosa, colaboradora da Cozinha da Associação.

A poucos quilômetros dali, outro exemplo de transformação mostra como o investimento em infraestrutura comunitária gera frutos duradouros. Há cinco anos, a AMARB (Associação de Moradores e Amigos da Roseira e Borda do Campo) ganhou uma nova sede de 235 m², com cozinha industrial, sala de informática e espaço de eventos para cursos e geração de renda. O local foi construído e doado pela Renault, e hoje abriga oficinas, encontros e celebrações que fortalecem os laços da comunidade.

A decisão de investimento, na época, foi tomada a partir da análise dos dados levantados no Mapa Social da Borda do Campo, relatório desenvolvido pelo Instituto Renault em 2018 com objetivo de mapear lideranças e identificar o nível de desenvolvimento do território, suas necessidades, tendências e oportunidades, alinhado aos eixos de atuação do Instituto: Inclusão e Segurança.

O protagonismo das mulheres também ganhou força. “Eu sempre imaginava, quando eu via alguma entrevista de uma mulher dizendo que sua vida tinha se transformado, eu pensava que gostaria de fazer isso um dia, mas que eu não iria conseguir. Hoje, graças ao Instituto Renault, eu posso fazer isso pela comunidade por meio das ações que realizamos na AMARB”, declara Maria Eunice de Oliveira, presidente da associação.

Geração Futuro: educação abre portas para o trabalho e a autonomia

Essas histórias inspiram novos caminhos e mostram que o acesso à educação e ao conhecimento é uma das principais chaves da inclusão social. Com esse propósito, o Instituto Renault investe há anos na formação profissional de jovens e adultos por meio do programa Geração Futuro, que tem mudado a vida de centenas de participantes.

Voltado à qualificação para o primeiro emprego, o programa foi criado em 2019 também como resposta às demandas trazidas pelo Mapa Social da Borda do Campo, cujo diagnóstico apontou a vulnerabilidade do território e a latente necessidade por emprego e acesso ao mercado de trabalho.Como resposta a esta demanda, em 2019, em parceria com a Prefeitura de São José dos Pinhais e com a TOTVS, por meio do Instituto IOS (Instituto da Oportunidade Social), foi lançado o Geração Futuro Jovens Talentos, programa que nasceu para promover qualificação profissional de jovens de 16 a 24 anos para a inserção no mundo do trabalho. A metodologia aplicada no curso foi desenvolvida pelo Instituto IOS e a execução foi realizada em conjunto com a Unilehu (Universidade Livre para Eficência Humana), instituição especialista na área de educação.

Em 2024, ganhou uma nova frente em Tecnologia da Informação, e em 2025, expandiu sua atuação para São Paulo com o SENAI-SP e a Arca do Crescer, além das concessionárias Sinal, RPoint e Amazonas. A formação soma 211 horas e já formou 16 mecânicos na primeira turma e 18 na segunda, com taxa de empregabilidade de 55%.

“Eu fiz primeiro o curso Geração Futuro Jovens Talentos, mais voltado para a área administrativa, e depois desse curso eu consegui um emprego na Renault como aprendiz. Depois, eu decidi fazer o curso com o módulo de Tecnologia da Informação e já estou trabalhando na área, como prestadora de serviços para a Renault do Brasil na direção de TI”, conta Ana Claudia Rodrigues, ex-aluna do programa.

Assim como Ana, muitos participantes enxergaram o Geração Futuro como um divisor de águas. “Fiz parte da primeira turma do Geração Futuro, em 2019. Com tudo que aprendi no curso, tive uma oportunidade de emprego em um fornecedor da Renault do Brasil, onde sigo trabalhando até hoje. Posso dizer que isso transformou a minha vida e a vida da minha família”, afirma Nayara Grajima.

Fernanda Hortmann, outra ex-aluna, reforça o poder da capacitação de qualidade. “Este curso foi transformador para a minha trajetória. O conteúdo e toda a qualidade, tanto prática quanto teórica, foram fundamentais para o exercício da minha profissão e, com o conhecimento que adquiri, pude ter uma primeira oportunidade de emprego em uma concessionária Renault. Desde então tenho buscado crescer e me especializar cada vez mais.”

O sucesso do programa também se reflete nas parcerias com empresas que acreditam no impacto compartilhado. “Com o Geração Futuro Profissionalizante eu consegui uma oportunidade que jamais imaginei que poderia ter. O curso, para mim, foi muito mais que um certificado: foi um aprendizado de vida e o despertar de uma paixão pela mecânica”, conta Henrique Veloso, hoje contratado pela RPoint.

Para o setor privado, o retorno vai muito além dos indicadores. “Nós acreditamos muito no projeto, e ver o comprometimento e brilho nos olhos dos alunos nos faz apostar ainda mais em seu potencial. Parcerias como essas são fundamentais para um impacto compartilhado, e as duas frentes só têm a ganhar”, destaca Devincer Miguel, diretor da marca Renault na RPoint.

Educação para o trânsito: aprendizados que salvam vidas

A mesma lógica de colaboração move o trabalho do Instituto na promoção da segurança no trânsito. Desde 2012, o programa “O Trânsito e Eu” forma alunos e professores com materiais pedagógicos gratuitos e experiências lúdicas. Já são mais de 270 mil crianças alcançadas em todo o Brasil, com atividades que estimulam o respeito, a empatia e o cuidado com o outro nas vias públicas.

A versão digital do programa venceu o Prêmio Destaques Maio Amarelo 2024 e ganhou nova escala em parcerias com três cidades paranaenses: São José dos Pinhais, Maringá e Curitiba. As parcerias permitem chegar mais longe: somente em Curitiba, até o final de 2025, serão 80 escolas e 12 mil crianças capacitadas, com uso de óculos de realidade virtual e quiz on-line. O aprendizado acontece de forma divertida e imersiva, aproximando a tecnologia da educação.

#RENAULTSOLIDÁRIA: solidariedade que move pessoas

Além da sala de aula, o engajamento da comunidade também acontece dentro da Renault. O movimento #RenaultSolidária mobiliza colaboradores em mentorias, reformas e campanhas de arrecadação.

São mais de 7 mil participações em ações de voluntariado e 155 toneladas de itens doados, incluindo ações emergenciais em apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Somente nas formações do Geração Futuro, mais de 290 mentores da Renault já compartilharam suas experiências e conhecimentos com os alunos.

E nada disso acontece sozinho. O Instituto Renault atua em parcerias com o poder público, com a cadeia de fornecedores da Renault do Brasil, de empresas parceiras que compartilham o mesmo propósito, além de concessionárias da marca em todo o país. Essa governança colaborativa fortalece os projetos e amplia o impacto social.

Criado em 14 de setembro de 2010, o Instituto Renault promove a inclusão por meio da educação e da geração de renda e investe em segurança no trânsito. As iniciativas abrangem formação profissional, apoio a organizações comunitárias, voluntariado corporativo e educação para a mobilidade segura.

Em cada uma dessas frentes, o Instituto reafirma sua missão: contribuir para uma sociedade mais justa, inclusiva e segura, onde cada conquista individual se torna parte de uma grande transformação coletiva.

Casa Ram Dakota no Salão do Automóvel promove primeiro contato dos brasileiros com nova picape da marca que pode ser testada nas versões Laramie e Warlock



Em ação desde o último sábado (22), a Casa Ram Dakota é um espaço exclusivo destinado a celebrar o legado de um nome que fez história no mercado brasileiro e retorna com a primeira picape média da Ram desde sua independência, em 2009.   

Instalada no Clube Esperia, ao lado do Salão do Automóvel 2025, a ativação oferece aos convidados uma experiência premium, com sala VIP, serviço de buffet e salas de atendimento dedicadas a clientes. 

A Casa Ram Dakota disponibiliza também um test-drive off-road em um percurso desenvolvido especialmente para destacar a força, capacidade, luxo e tecnologia da nova Ram Dakota, tanto na versão Warlock, revelada no lançamento industrial na Argentina, quanto na versão Laramie, apresentada para a imprensa na última semana e que é uma das atrações do estande da Ram no Salão do Automóvel. 

Os visitantes da Casa Ram Dakota poderão ainda participar de ativações para todas as idades e uma delas é a estreia do Carneiro Mecânico Ram, um desafio divertido de equilíbrio e resistência.  

A ativação funciona até o dia 30 de novembro, nos mesmos horários do Salão do Automóvel: nos dias úteis, das 12h às 21h, enquanto no final de semana o espaço abre às 10h e fecha às 21h. Há estacionamento com acesso facilitado ao Distrito Anhembi, garantindo conforto e conveniência aos convidados. 

VAMOS VOAR PELO MUNDO // LATAM antecipa estreia da rota para Cidade do Cabo, retoma Fortaleza–Miami e amplia oferta de voos internacionais em 2026 // Aeroporto de Navegantes recebe primeiro voo cargueiro internacional da história, Miami–Navegantes // Motiva anuncia a venda dos seus 20 aeroportos para o Grupo Aeroportuario del Sureste (ASUR) por R$ 11,5 bilhões // Informações meteorológicas em tempo real ajudam controladores de tráfego aéreo a reduzir atrasos e aumentar a segurança // TAP tem lucro de 126 milhões de euros no 3º trimestre e de 55 milhões no acumulado dos primeiros nove meses de 2025


LATAM antecipa estreia da rota para Cidade do Cabo, retoma Fortaleza–Miami e amplia oferta de voos internacionais em 2026



 

São Paulo, 26 de novembro de 2025 – Uma semana após anunciar novas rotas internacionais, a LATAM Airlines Brasil confirma uma série de ajustes estratégicos em sua malha internacional a partir de abril de 2026, ampliando a conectividade do país com destinos-chave na América do Norte, Europa e África. Segundo dados da ANAC, a companhia liderou os voos internacionais no Brasil em outubro, com participação superior a 28% dos passageiros transportados, contribuindo para o melhor mês de outubro do setor desde 2000.
 

Entre as novidades, destaca-se a retomada da rota Fortaleza–Miami, que volta a operar semanalmente a partir de abril de 2026, reforçando a importância do Aeroporto de Fortaleza como polo estratégico da malha internacional da LATAM. A companhia também mantém ativa a rota Fortaleza–Lisboa, que será ajustada para duas frequências semanais.
 

Em maio, haverá incremento na rota São Paulo/Guarulhos–Miami, que passa de 14 para 15 voos semanais. Em julho, a rota recebe novo aumento, chegando a 16 voos semanais.
 

Visando atender a maior demanda na alta temporada de férias escolares, a LATAM antecipa para julho de 2026 a estreia da nova rota São Paulo/Guarulhos–Cidade do Cabo, inicialmente prevista para setembro, ampliando a presença da companhia no continente africano.
 

As expansões reforçam a estratégia da LATAM de ajustar sua malha de forma dinâmica, eficiente e orientada à demanda, fortalecendo sua posição como o principal grupo aéreo da América Latina.
 

Recentemente, a companhia confirmou para abril de 2026 o início da rota São Paulo/Guarulhos–Amsterdã (três voos semanais) e, em junho, a inauguração da nova rota São Paulo–Bruxelas (três voos semanais), ampliando o acesso direto do Brasil a importantes centros globais de negócios e turismo.
 

As passagens para os incrementos estarão disponíveis ainda nesta semana em latam.com e demais canais de vendas.
 

MOMENTO HISTÓRICO DA LATAM NO BRASIL
 

Desde 2021, a LATAM expandiu sua atuação no Brasil de 44 para 59 aeroportos, consolidando-se como a companhia que mais investe na aviação brasileira nos últimos anos. No mercado internacional, mantém a liderança com voos próprios do Brasil para 90 destinos no exterior, sendo 24 deles diretos – a maior conectividade internacional oferecida por uma aérea no país.
 

Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), a LATAM lidera os mercados doméstico e internacional no Brasil desde 2021 e, pelo segundo ano consecutivo, é a companhia preferida dos viajantes corporativos, de acordo com a Associação Brasileira de Agências de Viagens Corporativas (Abracorp).

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Doze quiosques chegam na orla carioca no último trimestre do ano. Sete quiosques já estão em funcionamento e mais cinco serão abertos até o Natal

Foto: Mauricio Pereira

A Orla Rio se prepara para a estação mais aguardada pelos turistas e cariocas com novas operações na zona oeste e na zona sul da cidade. A concessionária, responsável por administrar 309 quiosques e 27 postos de salvamento, do Leme à Prainha, inaugurou recentemente sete quiosques para o verão, e vai abrir mais cinco até o fim deste ano. A Barra da Tijuca recebeu quatro novas operações, o Recreio dos Bandeirantes uma e Copacabana duas.

A segunda operação do Pato com Laranja, na orla, está localizada na Barra da Tijuca, assim como os quiosques Sunset, o Nosso Quiosque e o Dumar Sunset, que também foram inaugurados no bairro, enquanto o Tô na Praia fica no Recreio dos Bandeirantes. 

Em Copacabana, foram inaugurados o Chill Out, e o Palace, que ampliou a sua estrutura, ambos na altura do posto 3. E até o Natal, outros cinco quiosques vão abrir na zona sul e na zona oeste: o Frutos de Goiás, o Cosechas, o Hotel Radisson e o Zé Delivery ficarão na praia da Barra; e será inaugurado o Mirante Mar, no Leblon.


Os quiosques recentemente inaugurados já se tornaram pontos de encontro para quem curte boa música, gastronomia, drinks e chopp gelado. Alguns contam com shows ao vivo, outros com happy hour, mas todos com muitas opções gastronômicas irresistíveis. 

“Estamos sempre pensando em trazer novidades para a orla carioca, independentemente da estação do ano, mas sabemos que o verão no Rio de Janeiro é especial. Pensando nisso, ampliamos nossas parcerias com marcas que prometem agradar todos os nossos visitantes”, afirma Ingrid Lagrotta, diretora de marketing e negócios da Orla Rio.

 

Atualmente, os quiosques são elementos essenciais para a experiência turística da cidade, a relevância das operações vai além muito além do entretenimento e da gastronomia: a Orla Rio se tornou um dos principais cartões de visitas da cidade. Os quiosques passaram a se tornar ponto de destino de cariocas e turistas, e não somente um local de passagem.
 

“Os turistas conhecem o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar, mas sempre visitam as praias e os quiosques, e é a qualidade dos nossos serviços e a experiência que entregamos que fazem com que as pessoas queiram prolongar a permanência na Cidade Maravilhosa. Conseguimos elevar a experiência de praia, transformando-a em um ecossistema completo de entretenimento, gastronomia e cultura, o Parque da Orla. Hoje temos um grande espaço de lazer, que, cada vez, traz novidades para os quiosques, novas marcas, novas parcerias, além de ativações esportivas e culturais. As novas operações que chegaram na orla só ratificam o quanto oferecemos um espaço plural, democrático e vibrante", comenta

VAMOS VOAR PELO MUNDO // Azul terá voos diretos entre Londrina e Maceió durante o verão e recebe o terceiro Embraer 195-E2 de novembro // Aeroportos de Aracati e Jericoacoara passam por visita técnica antes da primeira rodada do AmpliAR // Azul Viagens cresce 32% em Minas Gerais e amplia presença com seis novas lojas no estado // Novo aplicativo “FlyTAAG” permite comprar passagens, fazer check-in online e gerenciar viagens pelo celular // Black Flyday TAP: Passagens para a Europa a partir de USD 460 // Leilão na B3: Concessão de aeroportos regionais // Air Europa lança Black Friday com até 20% de desconto para a Europa de 26 de novembro a 1º de dezembro


Azul terá voos diretos entre Londrina e Maceió durante o verão e recebe o terceiro Embraer 195-E2 de novembro


São Paulo, 25 de novembro de 2025 – A Azul, que recebeu nesta segunda-feira (24) mais uma aeronave Embraer 195-E2, de prefixo PS-ADJ, batizada de “Azul pelas rotas do Brasil” para 162 passageiros, seguiu para o processo de nacionalização para entrar em operação já nas próximas semanas, e se junta à frota e amplia a operação da Azul com jatos E195-E2, que já conta com 37 unidades do modelo, sendo a maior operadora de E2 no hemisfério Sul, terá voos diretos entre Londrina, no Paraná, e Maceió, em Alagoas, durante a alta temporada de verão 2025/2026.
As operações extras acontecem entre os dias 14 de dezembro de 2025 e 1º de fevereiro de 2026, conectando o interior paranaense a um dos destinos mais procurados do Nordeste. Ao todo, vão ser 16 decolagens, considerando os dois sentidos, com oferta de 2.782 assentos na rota, no período.
As viagens acontecem com aeronaves Airbus A320, com capacidade para 174 passageiros. Serão seis voos em dezembro, oito em janeiro e dois em fevereiro, sempre aos domingos. 
Os voos partem de Londrina às 18h40, pousando na capital alagoana às 21h45. No sentido inverso, as decolagens ocorrem às 14h25, com chegada em Londrina às 17h50. 
Atualmente, Londrina conta com 134 decolagens mensais para Viracopos, em Campinas (SP) — principal hub da Azul, que conecta os clientes a 68 destinos nacionais e internacionais. Além disso, o aeroporto paranaense possui 112 voos mensais de/para Curitiba, entre decolagens e pousos. 

Gulf Oil Brasil celebra dois anos de operação com expansão, fábrica em alta capacidade e presença nacional consolidada. Com fábrica em Iperó (SP) operando em regime contínuo, empresa amplia equipe, estrutura e rede de distribuidores em todo o país.



A Gulf Oil Brasil completou dois anos de operação com a fábrica de Iperó (SP) em funcionamento contínuo — seis dias por semana, 24 horas por dia — para atender ao aumento da demanda. A unidade, dedicada à produção de lubrificantes, possui capacidade instalada superior a 120 milhões de litros anuais, sendo considerada a maior do estado de São Paulo em sua categoria.

Para sustentar o crescimento, a empresa expandiu a estrutura fabril com novos projetos de engenharia, instalação de tanques e reforço logístico. O número de colaboradores aumentou nos últimos meses, com destaque para as áreas de produção, logística e vendas, que registraram crescimento de 100% em relação a dezembro de 2024.

O laboratório da Gulf no Brasil também registrou avanço técnico. Com equipe de 20 profissionais e equipamentos de análise de última geração, foi um dos 17 entre 44 laboratórios a atingir 100% de conformidade no 14º Programa Interlaboratorial de Lubrificantes da Agência Nacional do Petróleo (ANP), divulgado em julho de 2025.

Expansão comercial e rede de distribuição

No campo comercial, a Gulf ampliou a atuação da rede de Distribuidores Autorizados Gulf (DAG), atualmente presente em 17 estados brasileiros. O modelo de parceria inclui suporte técnico, treinamentos periódicos, calendário promocional e acompanhamento comercial, com o objetivo de aumentar a capilaridade e a disponibilidade dos produtos no mercado.

No varejo, a marca segue expandindo a rede de postos Gulf, que já comercializa lubrificantes em quase 100 unidades nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, distribuídas em mais de 20 cidades. O projeto recebe investimentos em infraestrutura e padronização de atendimento.

Com mais de 120 anos de atuação global, a Gulf Oil considera o Brasil um dos pilares de sua estratégia de crescimento na América Latina. A operação local integra estrutura fabril, logística, laboratório e rede de distribuição próprias, com planos de expansão para os segmentos de veículos leves, motocicletas, caminhões, indústria, setor marítimo e agronegócio.

“Estamos construindo uma operação sólida e alinhada às demandas da mobilidade no Brasil, que exigem qualidade e adaptação às novas tecnologias de motorização. Avançar com produtos compatíveis com motores híbridos e manter padrões rigorosos de qualidade são compromissos desde o início da operação”, afirma Renato Mendes, General Manager da Gulf Oil Brasil.


terça-feira, 25 de novembro de 2025

Coluna Minas Turismo Gerais de Jornalista Sérgio Moreira



Coluna Minas Turismo Gerais


Jornalista Sérgio Moreira




Cuidados na instalação de enfeites natalinos   



População deve ter máxima atenção para evitar acidentes envolvendo energia elétrica. Com a chegada do fim de ano, muitas famílias já entram no clima natalino e aproveitam para enfeitar as fachadas dos imóveis, jardins e árvores para celebrar a festa de Natal. E para que tudo seja feito com segurança, a Cemig destaca medidas importantes para que sejam evitados os acidentes envolvendo choques elétricos e curtos-circuitos, que podem causar incêndios e outros danos.

  


A instalação de ornamentos luminosos em áreas externas merece atenção devido à exposição a elementos naturais, como vento e chuva. Geziane Calixto, técnica de Segurança do Trabalho da Cemig, alerta para a necessidade de proteção dos pontos das conexões e tomadas, além da distância de 1,5 metro da rede elétrica, nos casos de instalação de lâmpadas decorativas em fachadas, muros, jardins e árvores.

 

           

 

“Uma das principais orientações é instalar enfeites em locais fora do alcance das crianças e dos animais domésticos. Em caso de árvores de Natal com iluminação instalada no chão, uma dica é criar uma barreira física com caixas embrulhadas de presentes para impedir o acesso aos enfeites elétricos”, orienta a especialista da Cemig.

 

Ainda de acordo com Geziane Calixto, instalações feitas de forma incorreta são um grande perigo para a população. Dessa forma, a fixação dos enfeites deve ser feita de forma segura, de acordo com a especificação técnica de cada equipamento e, principalmente, evitando-se as gambiarras.

 “São consideradas gambiarras as instalações que utilizam diversos fios e adaptadores (benjamins ou ‘Ts’) para realizar a ligação de diversos enfeites em uma única tomada. Esses dispositivos provocam sobrecarga e, consequentemente, o mau funcionamento dos aparelhos, podendo causar choque elétrico e princípios de incêndio”, ressalta. Ela destaca ainda que os enfeites luminosos devem ser de boa procedência e que obedeçam a todos os requisitos técnicos de segurança.



“As pessoas devem adquirir produtos com o selo INMETRO de qualidade. Dessa forma, eles terão a garantia de que os equipamentos foram testados e são seguros. Os produtos sem procedência ou paralelos são um risco e podem causar incêndios ou choque elétrico e por isso são mais baratos. É uma economia que não vale à pena”, alerta.

 Outra recomendação que deve ser observada é que os enfeites luminosos não podem ser muito antigos. Pelo fato de eles ficarem muito tempo guardados, o seu cabeamento pode apresentar problemas de desgaste no isolamento e provocar curto-circuito.

 Atenção com a rede de distribuição - Em caso de instalações em fachadas das residências, principalmente, aquelas com mais de um pavimento, deve-se observar uma distância mínima de um 1,5 metro em relação à rede elétrica. “Além disso, os enfeites devem ficar bem afixados para não se desprenderem em caso de ventania e não se projetem sobre a fiação de rede elétrica, causando acidentes”, reforça.

Para aqueles que pretendem enfeitar suas ruas, inclusive os responsáveis do poder público municipal, a especialista em segurança do trabalho alerta que é proibido afixar qualquer enfeite em postes ou quaisquer estruturas da Cemig. 


Bandas de músicas declaradas Patrimônio Cultural


Minas Gerais possui hoje mais de 700 bandas ativas, muitas com mais de um século de existência. O registro oficial das Bandas de Música de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial, portanto, consolida um capítulo fundamental da história do estado e assegura que esse saber coletivo, transmitido de maneira oral, comunitária e solidária, permaneça vivo para as próximas gerações.

Minas Gerais dá um passo histórico na preservação de sua identidade cultural. Durante reunião do Conselho Estadual do Patrimônio Cultural (Conep), realizada dia 22 de novembro, no Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), foi aprovado, por unanimidade, o reconhecimento dos Saberes e Formas de Expressão das Bandas de Música de Minas Gerais como Patrimônio Cultural Imaterial do estado.


O anúncio ocorreu no mesmo dia em que a Praça da Liberdade recebeu o 1º Encontro Estadual de Bandas de Música, reunindo mais de 40 corporações de diversas regiões do estado.



O evento, realizado pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) e com patrocínio da Cemig, transformou o espaço em um grande palco de celebração da tradição musical mineira, a qual agora recebe o mais alto reconhecimento de proteção cultural do estado.






A comemoração seguiu com as bandas em cortejo, partindo do coreto da Praça até o Palácio da Liberdade.

fotos: Renata Garbocci


A secretária de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Bárbara Botega, destacou a importância desse reconhecimento que valoriza a trajetória de grupos responsáveis por manter viva a tradição das bandas por gerações.



“Ao reconhecermos as bandas como patrimônio, preservamos nossa memória, valorizamos a nossa mineiridade, reconhecemos a trajetória desses grupos e contribuímos para fortalecer a nossa economia criativa. Minas valoriza sua história, mas também projeta seu futuro por meio da cultura”.

O presidente do Iepha-MG, Paulo Roberto do Nascimento, ressaltou que este registro representa a formalização de um merecimento histórico: “É o reconhecimento de um dos mais importantes e democráticos movimentos culturais genuinamente mineiros, do vibrante som dos dobrados aos solenes cortejos das procissões da Semana Santa que percorrem todo o Estado de Minas Gerais”.

Segundo o diretor de Proteção e Memória do Iepha-MG, Adriano Maximiano, o registro reafirma o papel essencial das bandas na formação da sociedade mineira. “As bandas de música são parte da alma de Minas Gerais. Elas atravessam gerações, unem comunidades e mantêm viva uma tradição que forma músicos e cidadãos”.

O processo de registro, iniciado em 2024, envolveu entrevistas, registros audiovisuais, levantamento de repertórios e a elaboração de um extenso dossiê técnico. As bandas, presentes em festas religiosas, atos cívicos e celebrações populares desde o período colonial, representam um dos pilares da educação musical e da vida comunitária no estado.


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O reconhecimento é celebrado por músicos e regentes. Para o maestro Frederico Teixeiras de Freitas, idealizador do encontro, a conquista fortalece um legado que sempre sustentou a cultura mineira de base. “Cada banda é uma pequena orquestra de afetos e tradições. Esse reconhecimento dá visibilidade a um trabalho coletivo que emociona e transforma”.


Campanha Inverno em Minas é detalhada durante a 1ª Feira Nacional de Destinos Turísticos de Inverno


Iniciativa posiciona o estado como destino nacional do frio, com experiências que unem gastronomia, montanhas, cultura e hospitalidade . Lançada em 2024, a campanha Inverno em Minas posiciona o estado como destino nacional do frio, com experiências que unem gastronomia, montanhas, cultura e hospitalidade. Em 2025, foram destacados três territórios: a Cordilheira do Espinhaço; a Mantiqueira de Minas, na qual o distrito de Monte Verde está incluído, e o Caparaó Mineiro.


A Feira Nacional de Destinos Turísticos de Inverno é uma realização conjunta da  Secult-MG, Prefeitura de Camanducaia e Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região (Move) e reúne representantes de destinos brasileiros de clima frio, gestores públicos, empresários do setor, especialistas e profissionais do trade turístico. A expectativa é atrair cerca de 1.500 pessoas nos três dias de evento. Paralelo à feira, acontece também o 3º Seminário Move de Desenvolvimento Sustentável do Turismo de Camanducaia.


Foto:Karla Rates


Estande no evento


O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), apresenta no segundo dia da Feira Nacional de Destinos Turísticos de Inverno — que acontece até esta quarta-feira (26/11), em Monte Verde — a campanha Inverno em Minas. A palestra será ministrada por Gabriel Braz, técnico da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), na Sala Sebrae, um dos espaços dedicados às conferências.


A cerimônia de abertura começou com uma mensagem em vídeo do ex-secretário Leônidas Oliveira exibida em telão, desejando sucesso à feira que nasceu em sua gestão à frente da secretaria.  Na abertura do dia 24 de novembro, a secretária-adjunta de Estado de Cultura e Turismo, Josiane de Souza, apontou, em uma palestra, os pontos positivos e negativos da sazonalidade, ressaltou a importância do equilíbrio entre oferta e procura e apontou como solução para o problema mais comum entre os destinos turísticos o trabalho conjunto entre empresários, comunidade e poder público por meio de planejamento e estratégias definidas.


Foto:Karla Rates

Secretária Josiane de Souza



Para a secretária-adjunta, o combate à sazonalidade passa pela diversificação dos produtos turísticos, um calendário anual e estruturado de eventos, o foco na segmentação de mercado, um marketing econômico, a integração das rotas turísticas da região e um maior investimento em infraestrutura e qualificação de mão de obra. Ela citou cases de sucesso como Tirol, nos Alpes Austríacos, Québec, no Canadá, e Hokkaido, no Japão.


A gestora foi aplaudida ao dar a melhor notícia da noite para um auditório lotado. “Já pensando na temática do festival do próximo ano, além do combate à sazonalidade, a gente tem que voltar à questão da inovação. O Governo de Minas não começa nada dando nome de primeiro para ser o único, se é o primeiro é porque virão outros”, disse.


Josiane enfatizou que, pela primeira vez, a Fecitur (Federação das  Instâncias de Governança Regionais de Minas Gerais) está colocando recursos via incentivo e em parceria com a Codemge nas 48 IGR, com investimento de R$ 100 mil para cada uma trabalhar a estruturação dos destinos. Ela ainda citou programas de incentivo, como ICMS Turismo e o ICMS Patrimônio Cultural, nos quais foram aplicados quase R$ 280 milhões/anuais em políticas continuadas.


 FOTOS: Sul de Minas amanhece com temperaturas baixas e neblinas dão  contorno às paisagens de inverno


No fogão à lenha com as chefs -  O estande foi aberto na mannã do dia 25 de novembro com a Mesa Mineira, uma parceria com o Instituto Mundu, com degustação de produtos típicos de diversas regiões do estado, como quitandas, quitutes e doces. Em seguida, a  Cozinha Viva traz a chef Jéssica Tamara Sales, do  buffet Arte de Cozinhar, de Casa Branca, em Brumadinho, preparando um ragu de rabada acompanhado de uma salada de agrião e angu à mineira no fogão à lenha.


“Trago em forma de arte a culinária e a força de uma cidade que está tentando se levantar após uma tragédia. Eu represento os familiares, os vizinhos, os amigos que perderam seus entes queridos”, afirma a chef, que hoje trabalha com eventos na região de Casa Branca.


Já a chef Sônia Kohen, da Villa Donna Bistrô — vencedora na categoria Prepara Gastronomia na terceira edição do Prêmio do Cumbucca de Gastronomia e proprietária de um dos restaurantes mais conceituados do distrito de Camanducaia, o Villa Dona Bistrô — vai preparar uma polenta com ragú de linguiça e risoto com fraldinha confit. 

 

Cleide Maria da Cruz, do Café da Cleide, parada obrigatória dos viajantes no povoado de Casa Branca, começou a trajetória na gastronomia vendendo broa de fubá, receita que colocará para ser degustada pelos participantes da feira. A broa é feita com milho fresco e queijo Minas. Além da iguaria, ela traz seus famosos bolos, como o Encantado, de mexerica. 


“Quando comecei, tinha dois ingredientes, milho e mexerica, dois carros-chefes do Café da Cleide”, conta. Há 13 anos, ela encanta os brumadenses com seus quitutes, como biscoitos fritos, bolinhos de chuva, pães de batata, tortas salgadas e doces, broinha de canjica etc. “Nesta feira, eu estou aprendendo muito, porque é uma experiência nova”, conta. O Café da Cleide faz parte da Rota do Capitão Senra, percurso turístico de mototurismo de Minas.


Palestras - Entre os destaques das palestras desta terça-feira (25/11) estão “Destinos Inteligentes: Planejamento Urbano para o Turismo Saudável”, como Márcio Luiz Oppitz Ribas, da M.R. Arquitetura e Paisagens; “Como os Parques de Diversão, Natureza e Entretenimento Podem Combater a Sazonalidade nos Destinos Turísticos”, com Márcio Clare Carvalho, CEO do Parque da Terra dos Dinos, e “Gestão Sustentável de Atrativos Turísticos”, com Ronaldo Paes, diretor da Agência de Desenvolvimento de Monte Verde e Região (Move).

Vila Galé Collection Ouro Preto reforça herança hípica e inaugura Museu Equestre e novo haras


Uma das características da marca Collection, da Vila Galé, é a recuperação de edifícios históricos, que são totalmente reformados e transformados em hotel. Esse é o caso do Vila Galé Collection Ouro Preto, empreendimento inaugurado em maio deste ano em Cachoeira do Campo, nos arredores de Ouro Preto (MG), e que ocupa o prédio que, no século XVIII, foi sede do Primeiro Quartel do Regimento de Cavalaria de Minas Gerais, da qual Tiradentes fez parte.


Seguindo esse tema, o empreendimento acaba de ganhar um Museu Equestre. No local, os hóspedes poderão aprender sobre a herança histórica da propriedade através da linha do tempo sobre o Regimento, além de conhecer os uniformes usados pelos oficiais e entender a ligação de Minas Gerais com os cavalos. A novidade chega para complementar ainda mais a oferta cultural do hotel, que já possui o Museu da Polícia Militar e o Museu do Colégio Salesiano. 


Outra novidade é a reformulação do haras. Atualmente, o espaço conta com cinco cavalos – dois da raça Mangalarga Marchador e três da Lusitano -, e um pônei. “Escolhemos essas raças por questões históricas e para marcar a relação Brasil-Portugal. No passado, os Lusitanos eram utilizados pela família real portuguesa, enquanto os Mangalarga Marchador são brasileiros”, explica Dr. Jorge Rebelo de Almeida, presidente e fundador da Vila Galé.


O Vila Galé Collection Ouro Preto oferece uma experiência única, combinando história, luxo e natureza. O hotel conta com 311 quartos e comodidades como cinco piscinas aquecidas, Satsanga Spa & Wellness, 15 hectares de plantação de vinha e olival, clube NEP para crianças, os restaurantes Versátil, Massa Fina e Inevitável, o bar Soul & Blues, além de área de eventos para até 900 pessoas e auditório para 200 pessoas.


Talvez eu tenha aberto meus olhos no escuro e olhado 


 Centro Interescolar de Cultura, Arte, Linguagens e Tecnologias                         

 

Livremente inspirado no livro da autora colombiana María Ospina Pizano, “Talvez eu tenha aberto meus olhos no escuro e olhado” estreia dia 29 de novembro. 


                                     foto:Pablo Bernardo


Encerrando o segundo semestre de 2025, a turma de teatro da noite do Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART) apresenta, no dia 29 de novembro, um espetáculo que reflete sobre a coletividade e a migração. “Talvez eu tenha aberto meus olhos no escuro e olhado” possui duas inspirações: o livro “Só um pouco aqui”, da escritora colombiana María Ospina Pizano, e um acontecimento de 2023, em que um navio com mais de 400 migrantes ficou à deriva no Mar Mediterrâneo, localizado entre o Norte da África e a Europa. Com direção e dramaturgia original assinadas por Anderson Feliciano, Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), a peça narra a história de um grupo de trezes pessoas que decide partir, coletivamente, da sua terra natal. As apresentações vão até o dia 6 de dezembro, sempre às 19h30, no Centro Interescolar de Cultura, Arte, Linguagens e Tecnologias (CICALT), localizado no bairro Horto. A entrada é gratuita, com retirada de 30% dos ingressos no Eventim e o restante no CICALT, uma hora antes do espetáculo. 

O espetáculo une as linguagens das dramaturgias e das artes visuais, em uma cena-instalação que será ativada pelos corpos que migram constantemente pelo espaço. A proposta dramatúrgica dá continuidade às pesquisas do diretor sobre dramaturgia-arquipélago e é composta por  um prólogo e seis  ilhas (que constituem seis cenas) que não possuem necessariamente uma lógica linear, mas apresentam uma progressão temática que questiona quem pode migrar e quais são os limites e os desejos que movem esse gesto. No palco, alguns elementos se destacam: escadas, mantas felpudas e um bote inflável. Esses materiais evocam um simbolismo da migração, mas passam a agregar outros sentidos por meio da interação dos personagens. As mantas, por exemplo, surgem com o objetivo de abrigar, mas também têm a capacidade de ocultar, generalizar e descaracterizar. A utilização de figurinos largos e confortáveis também auxiliam, de forma visual, a conexão com o tema. 

O espetáculo “Talvez eu tenha aberto meus olhos no escuro e olhado” é realizado pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais, Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e Fundação Clóvis Salgado. As atividades da Fundação Clóvis Salgado têm a Cemig como mantenedora, Patrocínio Master do Instituto Cultural Vale e Grupo Fredizak, Patrocínio Prime do Instituto Unimed-BH e da ArcelorMittal, Patrocínio da Vivo e correalização da APPA – Cultura & Patrimônio. O Palácio das Artes integra o Circuito Liberdade, que reúne mais de 50 equipamentos com as mais variadas formas de manifestação de arte e cultura em transversalidade com o turismo. A ação é viabilizada por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Vale-Cultura. Governo do Brasil, do lado do povo brasileiro. 

As facetas da migração — Em 2024, a Agência da ONU para as Migrações (OIM) publicou um relatório indicando que há aproximadamente 281 milhões de migrantes internacionais em todo o mundo, por motivos variados. A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), por sua vez, levantou que até junho de 2025 mais de 117,3 milhões de pessoas em todo o mundo foram forçadas a se deslocar devido a perseguições, conflitos, violência, violações de direitos humanos e eventos que perturbaram seriamente a ordem pública. 

Com um trânsito em cidades do Brasil e outros países da América Latina, Anderson Feliciano tem tratado a questão da migração de forma frequente em seus trabalhos. “Tem sido recorrente na elaboração de minha poética questões relacionadas à migração. Ser um artista em movimento muitas vezes me coloca nessa condição. Quando fui convidado pela turma para fazer direção e dramaturgia do trabalho de formatura, acreditei que elaborar poética e coletivamente temas urgentes e necessários relacionados à migração, tais como fronteiras, direito de ir e vir, quais corpos podem cruzar fronteira e ainda sobre a possibilidade de fabular novos modos de nos relacionarmos, poderia ser importante para um coletivo de artistas em formação. Já diria Nina Simone que o artista precisa refletir sobre questões de seu tempo”, conta Anderson. 

A obra não delimita um motivo específico que tenha provocado a partida do coletivo , o que fez com que os próprios intérpretes tentassem preencher essa lacuna a fim de compreender os personagens e as cenas que são narradas, fazendo com que a turma participasse ativamente na criação da obra. Entretanto, Isis Brasil, discente do terceiro ano da turma de teatro da noite, ressalta que a migração causada por conflitos possui estreita ligação com a produção. “Na peça, falamos sobre um grupo que decide migrar coletivamente. O Anderson trouxe muito a reflexão sobre os animais que migram sazonalmente e como esse movimento, instintivamente, acontece em grupo. Embora não especifique a migração causada por conflitos, essa realidade está intrínseca à obra. Uma das imagens que utilizamos como referência para a construção da nossa cena-instalação é um vídeo de um grupo de migrantes em um barco que ficou à deriva no Mar Mediterrâneo em 2023. Infelizmente, essa é uma situação recorrente para pessoas refugiadas”, afirma Iris. 

CEFART – O Centro de Formação Artística e Tecnológica (CEFART), da Fundação Clóvis Salgado, é responsável por promover a formação em diversas linguagens no campo das artes e em tecnologias do espetáculo. Referência em formação artística, o CEFART possui amplo e inovador Programa Pedagógico para profissionalizar e inserir jovens talentos no mercado de trabalho da cultura e das artes. Diversas gerações de artistas e técnicos foram formadas ao longo dos quase 40 anos de atividades, com forte impacto no fazer artístico de Minas Gerais. São oferecidas, gratuitamente, oportunidades democráticas de acesso à formação cultural diversa, por meio de Cursos Técnicos, Básicos, de Extensão e Complementares, com grande repercussão social.

 

FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO -  Com a missão de fomentar a criação, formação, produção e difusão da arte e da cultura no estado, a Fundação Clóvis Salgado (FCS) é vinculada à Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult). Artes visuais, cinema, dança, música erudita e popular, ópera e teatro constituem alguns dos campos onde se desenvolvem as inúmeras atividades oferecidas aos visitantes do Palácio das Artes, CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais – e Palácio da Liberdade, espaços geridos pela FCS. A Instituição é responsável também pela gestão dos corpos artísticos – Cia de Dança Palácio das Artes, Coral Lírico de Minas Gerais e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais –, do Cine Humberto Mauro, das Galerias de Arte e do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). A Fundação Clóvis Salgado é responsável, ainda, pela gestão do Circuito Liberdade, do qual fazem parte o Palácio das Artes, Palácio da Liberdade e a CâmeraSete. Em 2021, quando celebrou 50 anos, a FCS ampliou sua atuação em plataformas virtuais, disponibilizando sua programação para público amplo e variado. O conjunto dessas atividades  fortalece seu caráter público, sendo um espaço de todos e para todas as pessoas.

Livremente inspirado no livro da autora colombiana María Ospina Pizano, “Talvez eu tenha aberto meus olhos no escuro e olhado” estreia dia 29 de novembro

 

Espetáculo “Talvez eu tenha aberto meus olhos no escuro e olhado”

 

 Data: 29 de novembro a 6 de dezembro

  Horário: 19h30

 Local: CICALT - Centro Interescolar de Cultura, Arte, Linguagens e Tecnologias

 

Rua Santo Agostinho, 1441, Horto, Belo Horizonte

Classificação indicativa: 16 anos

 Entrada gratuita, com retirada de 30% dos ingressos no Eventim e o restante no CICALT, uma hora antes do espetáculo. Informações  https://fcs.mg.gov.br .


Santa Casa BH avança em inovação com a adoção de soluções tecnológicas que impactam diretamente na assistência ao paciente.


 Santa Casa BH: há 125 anos, um sonho que se renova todos os dias - Santa  Casa BH


Implementação inédita entre hospitais 100% SUS amplia precisão clínica, padroniza protocolos e otimiza o cuidado ao paciente. 


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Santa Casa BH dá mais um grande salto em inovação e excelência assistencial ao adquirir três novas ferramentas de tecnologia que vão auxiliar a equipe médica do maior hospital do maior hospital do Brasil em número de internações pelo SUS. O anúncio foi feito em cerimônia realizada nesta segunda-feira, 24. 


As plataformas foram adquiridas junto à Elsevier, uma das maiores empresas do mundo no ramo de informação científica e tecnológica: o ClinicalKey reúne literatura científica atualizada para apoiar decisões clínicas; o ClinicalKey AI utiliza inteligência artificial baseada exclusivamente em evidências validadas para responder dúvidas médicas de forma rápida e confiável; e o Elsevier Order Sets padroniza condutas e protocolos, garantindo alinhamento, eficiência e precisão em todo o fluxo de atendimento. 


A Santa Casa BH é a primeira instituição de saúde 100% SUS do Brasil a oferecer as três ferramentas. Com esta aquisição, todos os médicos da instituição passam a contar com um conjunto exclusivo de soluções desenvolvidas para otimizar a tomada de decisão clínica, qualificar o atendimento e fortalecer o aprendizado contínuo. 


Mais eficiência, menos tempo de internação 


A decisão por oferecer as novas ferramentas e suas funcionalidades aos médicos da Santa Casa BH, vai ao encontro da busca contínua da instituição pela excelência assistencial, como visto em outros projetos, como o escritório de gestão de altas, inaugurado em 2023. Iniciativas como essa têm um objetivo em comum: diminuir o tempo de internação sem comprometer a segurança do paciente e a eficiência do tratamento. 


“A Santa Casa BH é o hospital que mais interna paciente pelo SUS no país por 4 anos seguidos e isso acontece porque estamos sempre empenhados em buscar soluções tecnológicas e inovadoras que auxiliem tanto os médicos quanto os pacientes. Com essas três novas ferramentas, oferecemos aos médicos mais informação técnicas e menos tempo procurando por elas, enquanto os pacientes se beneficiam desse menor tempo de internação ao, por exemplo, exigir menos necessidades, como exames”, é o que afirma Dr. Cláudio Dornas, diretor de assistência técnica da Santa Casa BH. 




Não é um Chat GPT para médicos  - Dr. Cláudio garante que, apesar de todas as facilidades encontradas em ferramentas que utilizam inteligência artificial, o que está sendo oferecido aos médicos não pode ser confundido com o Chat GPT. “Quando estamos falando da saúde de um paciente, precisamos sempre de referências fidedignas e de fontes confiáveis e reconhecidas. Ao fazer uma pesquisa, a ClinicalKey AI faz esse papel ao vasculhar em toda a biblioteca que ela possui, um acervo dos mais dos mais respeitados do mundo, e traz todas as referências que encontrou na própria resposta.” afirma.  


Ele garante também que isso não vai mudar em nada a humanização do tratamento e que essas ferramentas devem ser vistas como um suporte para a tomada de decisão, que ainda é do corpo clínico. “O médico ainda vai conversar com o paciente, ainda vai levar em conta o que ele está sentindo. O que estamos oferecendo aqui são alternativas para garantir melhorias de protocolos e otimização da informação, mas nada substitui o olho no olho”, conclui 


Coluna Minas Turismo Gerais do Jornalista Sérgio Moreira   @sergiomoreira63    informações para sergio51moreira@bol.com.br


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