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quinta-feira, 8 de outubro de 2015

MEMÓRIA MOTOR DO JOÃO MENDES

SANDERO R.S. RACE: UMA COMPETIÇÃO EM FORMATO DE WEBS´SERIE CHEIA DE ADRENALINA E BOM HUMOR




Estreia hoje a websérie Sandero R.S. Race (www.sanderorsrace.com.br). São cinco episódios semanais na web, sempre às quintas, com provas que destacam a esportividade do recém-lançado Sandero R.S. 2.0 nas pistas, mesclando a habilidade dos participantes e muito bom humor.

A competição tem duas equipes. Uma delas é formada pelo piloto Tarso Marques, pelo ex-CQC e repórter do “Encontro com Fátima Bernardes” Felipe Andreoli, pela jornalista Vanessa Ruiz e pelo fã da marca Murilo Barros. 


A outra equipe é composta pelo piloto Antonio Pizzonia, pelo humorista e criador do “Porta dos Fundos” Antonio Tabet, pelo jornalista Rodrigo França e pelo entusiasta da marca Silvio Moraes.

O roteiro explora o desempenho do Sandero R.S. 2.0 em manobras radicais gravadas em três diferentes pistas: Fazenda Capuava (SP), Velo Città (SP) e Autódromo Internacional de Curitiba (PR). 


Com muita adrenalina e boa dose de diversão, as equipes levam o novo Sandero R.S. 2.0 ao limite nas provas.

Desenhado e desenvolvido pela Renault Sport, em conjunto com as equipes de design e engenharia da América Latina, o Sandero R.S. 2.0 é um legítimo esportivo. 


Com motor 2.0 aspirado, que entrega 150 cv e 20,9 kgfm com etanol, associado a um câmbio manual de 6 velocidades com relações curtas para maior esportividade, o “hot hatch” atinge a velocidade máxima de 202 km/h e vai de 0 a 100 km/h em apenas 8,0 segundos. 

O Renault Sandero R.S. 2.0 se destaca por sua capacidade de proporcionar sensações esportivas desde o primeiro toque no acelerador, além de muito prazer na utilização diária.

Além do propulsor, as principais alterações em relação ao Sandero Dynamique são as novas regulagens de suspensão, o assistente de arrancada em subida (HSA), o sistema de freios a disco nas quatro rodas, o controle eletrônico de estabilidade (ESP) com regulagem específica R.S. e o sistema de direção eletro-hidráulica (EPHS), além dos três modos de condução que podem ser selecionados através do botão “R.S. drive”: Standard, Sport e Sport+ com o ESP desligado.

Por fora, as principais diferenças visuais ficam por conta dos novos para-choques (dianteiros e traseiros), rodas 205/45 R17, saias laterais, spoiler traseiro, dupla saída do escapamento, espelhos retrovisores na cor preta brilhante e inscrição R.S. abaixo do logotipo Renault na grade dianteira e também na tampa traseira.

Criada pela agência Neogama/BBH, a websérie é um projeto inédito, 100% digital, que usa narrativa de storytelling para explorar a performance do Sandero R.S. 2.0.





INSTITUTO RENAULT LANÇOU HOJE O PROGRAMA "O TRÂNSITO E EU", EM SÃO BERNARDO DO CAMPO, DIRECIONADO AO PÚBLICO INFANTIL. A META É ATINGIR EM TORNO DE 7.000 CRIANÇAS DE ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO


O Instituto Renault, em parceria com a Prefeitura de São Bernardo do Campo e concessionária Renault Armando Veículos, lançou hoje (08) o programa Renault de educação para segurança no trânsito, “O Trânsito e Eu”, em São Bernardo do Campo. Desenvolvido e coordenado pelo Instituto Renault, o programa, que tem apoio da empresa Ecovias (do Grupo EcoRodovias), é voltado ao público infantil e deverá atender inicialmente cerca de 7.000 crianças de 41 escolas públicas do município.

Para ampliar a cobertura do programa "O Trânsito e Eu" na região, foi fundamental o apoio da Ecovias que já mantinha o projeto "De bem com a via", uma minicidade instalada em sua sede na Rodovia Imigrantes, que também recebe crianças de outras sete cidades do ABCD e Baixada Paulista.

O Programa O Trânsito e Eu é uma iniciativa do Grupo Renault e em seus 15 anos de atividades já alcançou 35 países, onde foram distribuídos cerca de 730.000 kits educativos que beneficiaram aproximadamente 13 milhões de pessoas. 


Trata-se do maior programa de sensibilização para a Segurança no Trânsito de uma montadora em nível mundial.

De terno escuro, Carlos Henrique Ferreira (Caíque), presidente do Instituto Renault


Com o objetivo de formar cidadãos conscientes para um trânsito mais humano e seguro, o programa é baseado em atividades em sala de aula e também em ensinamentos práticos. 

As atividades na escola são desenvolvidas com base nos kits educativos ilustrados, produzidos pelo Instituto Renault, que começam a ser distribuídos aos alunos no próximo dia 14 de outubro. 

De fácil compreensão, os materiais foram elaborados por educadores e empregam diferentes ferramentas pedagógicas.

Para capacitar os professores na aplicação dos kits em sala de aula, o programa conta com uma parceria com a PUC-PR. 

Através dela, no dia 19 deste mês 120 educadores da rede municipal de São Bernardo do Campo receberão formação. Nas atividades práticas, o projeto ganha vida ao incorporar a minicidade instalada nas dependências da Ecovias, que contará com seis minicarros 100% elétricos cedidos pela Renault.

Neste espaço, composto por ruas, semáforos, placas de sinalização, faixas de pedestre e ciclovias, as crianças irão vivenciar, de forma lúdica, situações de mobilidade coletiva e individual, o que inclui conduzir carrinhos elétricos com um colega de carona, exercitar a intermodalidade, fazendo parte dos percursos de bicicleta e a pé, convivendo e respeitando as diferenças com idosos e deficientes físicos e visuais.

O programa "O Trânsito e Eu" é voltado às crianças de 7 a 11 anos e já está presente em cidades como Curitiba, São José dos Pinhais e Quatro Barras, no Paraná, e em Pelotas (RS). 

Nestes municípios o projeto já conta com mais de 240 escolas e beneficia cerca de 40 mil alunos. 

O programa "O Trânsito e Eu" se desenvolve também através de apresentações itinerantes em parques, shoppings e eventos, como os realizados nas cidades de Maringá (PR) e São José dos Campos (SP), e também Casa Cor, em São Paulo.


O Instituto Renault, que tem como objetivo promover ações voltadas à sustentabilidade socioambiental, atua em três eixos: Capital Humano, voltado ao Desenvolvimento Social, a Educação e a Diversidade; Meio Ambiente, promovendo a sustentabilidade ambiental; e Educação para Segurança no Trânsito.

A DECISÃO DA KIA DE NÃO TER UMA FÁBRICA NO BRASIL, COMO FIZERAM DIVERSAS OUTRAS MONTADORAS PARA SE ABRIGAREM SOB O GUARDA-CHUVA DO INOVAR-AUTO, PENALIZOU A COREANA QUE É OBRIGADA A PAGAR UM IMPOSTO-MULTA DE 30 PONTOS PERCENTUAIS, SOBRE O IPI, PELOS CARROS QUE IMPORTA PARA O BRASIL.



Coluna nº 4.115 - 7 de outubro de 2015
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Sobrevivência da Kia 
depende de cota e mexicanos

Maior importadora do País, pagando pelo segmento não ter-se feito representar institucionalmente em Brasília, a Kia Motors foi a maior penalizada pela legislação do Inovar-Auto. 

Criada para incentivar produção local, na prática inibiu a produtividade, pela ausência da arrasada concorrência.

A legislação impôs aos importados espécie de imposto-multa, 30 pontos percentuais aplicados sobre o IPI, insuflado sobre o imposto de importação. 

A diferença, entre importados e nacionais, é de 80% na formação do preço. Tal delta, com a base de cálculo em dólar elevado, catapulta preços, muda produtos de segmento, tornando-se sem competitividade, reduz vendas, arrisca as importadoras em perigo, faz fechar concessionárias. 

Aos importadores resta a esperança de, ao revisar o Inovar-Auto, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, amplie cotas sem o imposto-multa.

Kia desenha acelerada curva descendente. Emplacou 29.139 unidades em 2013; 23.793 ano passado; e presumidas 15.000, em 2015 – 50% de perda em dois anos. 

Ou seja, não há capacidade de sobrevivência no depender apenas da onerada produção coreana.

José Luiz Gandini, representante da marca, vê 2016 com esperança, e chances de manter-se à tona com início de produção de 300 mil Kia/ano em enorme fábrica, em terreno sáfaro, próximo a Monterrey, México. De lá, três modelos destinados ao Brasil.

Sem números, quanto mais receber, melhor. Afinal, por conta de acordo comercial, parte destes veículos será importada sem ônus do imposto de importação. 

Modesto, acomodado, Gandini diz, se conseguir trazer 15 mil veículos em 2016 – mesmo número de 2015 -, terá condições de sobrevivência, detendo a queda de negócios para a importadora e para a rede de concessionários, contraída no período de 180 para 135 lojas.

Los mexicanos

Com mecânica padronizada em motor 1,6 Flex, 139 cv, câmbio automático ou mecânico com seis velocidades, coincidindo com o ano dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, chegarão três modelos Rio, compacto Premium, concorrente de VW Fox e Ford Fiesta. 

Tal fato, automóvel batizado Rio em data importante à cidade, ocorreu em 1965 pela Vemag, com a linha DKW, nas comemorações do 4º centenário. Curiosamente a família Gandini revendia DKWs Vemag, à época.

Outro produto será o sedã Cerato. Fechando o leque, novidade maior, agora apresentada pela Coluna como primícia: o KX3, pequeno utilitário esportivo, concorrente do próximo Renault, abaixo de Ford EcoSport, Renault Duster. Lançamentos entre junho e dezembro.

KX3, novidade para sobrevivência da Kia


FCA. Ketter novo nº 1. 
Belini em posto sob medida
Fiat Chrysler Automobiles N.V. informa ascensão de Stefan Ketter, brasileiro, engenheiro, 56, à Presidência da FCA América Latina em 1º de novembro.

Antecessor Cledorvino Belini, paulistano, administrador, 66, co-autor no escrever a história de lucros e liderança das empresas Fiat no Brasil terá cargo honroso, criado sob medida: Presidente de Desenvolvimento América Latina, para relações institucionais. 

Reportar-se-á ao CEO mundial da FCA, e será conselheiro gracioso para a Fiat no Brasil. Período de permanência nessa Diretoria será decisão pessoal.

Aposentadoria previsível. Aos 66 ultrapassara a linha marcada por Sergio Marchionne, CEO da FCA, declarando sua retirada quando atingir 65.

Ketter, como a Coluna previu, seria o sucessor. Antes, a sucessão pendia para Vilmar Fistarol, mas, em 2013, ele assumiu a presidência da Fiat Industrial na América Latina. 

Ketter tem 10 anos menos que Belini, é brasileiro, mescla duas diferentes culturas empresariais, a flexível latinidade e a rigidez germânica. 

Responde a demanda clara – a presidência da FCA no Brasil seria, mandatoriamente, de brasileiro. 

Como currículo, aqui construiu a fábrica da Volkswagen no Paraná; na Fiat, em todas as suas marcas, aplicou o WCM, World Class Manufacturing, de apuro de qualidade, e saiu-se muito bem respondendo pela construção da fábrica da FCA para fazer Jeeps em Pernambuco. 

Nela, foi o anfitrião da festa de inauguração, efeito público de unção anterior, sedimentada por não ser transferido ao término da construção. Perguntei isto a ele em Milão, no jantar de re lançamento da marca Alfa, mas escafedeu-se à desnecessária resposta.

Manterá a Vice-Presidência Mundial de Manufatura e assumirá o lugar pioneiramente ocupado por Belini no board mundial da FCA NV, o GEC.

Belini e Ketter


EcoSport, novo fôlego
Surpresa, perdendo histórica liderança, caindo à quarta posição em vendas com a chegada do Renault Duster, e recentes Jeep Renegade e Honda HR-V, Ford reagiu com lentidão. 

Sem mudanças externas – sequer a opção do pneu de estepe sob a carroceria mostrada há dias no Salão de Frankfurt -, optou oferecer ganho mecânico: o bom motor Sigma, 1.6, 16v, 129/131 cv, gasálcool e álcool, identificado pela sopa de letrinhas Ti-VCT, somado à transmissão sequencial de seis velocidades, antes conhecida pela agora banida denominação PowerShift.

Processo comercial, diferencia-se no oferecer transmissão automática a preço dos concorrentes com sistema mecânico e, em manobra positiva, com a versão de entrada SE Direct, bem equipada, em vendas diretas a R$ 68.990,00. 

Quer clientela latente: portadores de necessidades especiais, aptos a adquirir veículos com transmissão automática, com redução tributária, sob teto legal de R$ 70 mil.

Acima do SE Direct, versões SE, com rodas em liga leve aro 15”, a R$ 71.900; FreeStyle, com vidros elétricos, rodas leves aro 16”, sensor de estacionamento e itens pintados no cinza Troller, a R$ 76.900; e a FreeStyle Plus, com seis almofadas de ar e bancos em couro por R$ 80.300.

Segurança

Momento atual, consumidor começa a se preocupar com eficiência energética e segurança, Ford homologou cadeirinhas Britax, sistema Isofix, para transportar crianças. Importou-as, vendendo nos distribuidores a R$ 1.990.

Eco, motor novo e transmissão rebatizada


Roda-a-Roda

Conversível – Em elegante volta às origens, a 1948, quando o primeiro jipe Land Rover foi apresentado com capota removível, em lona o Evoque terá versão Cabrio, conversível.

Evento – Mostrou-o em pontos de Londres, de grande concentração, em especial turistas: Harrod’s, Burberry, Brompton Road, Mayfair e Knightsbridge. 

Criou modelos com linhas e contornos por frisos de alumínio, como esculturas. Lançamento em 2016 e preço projetado em 36.600 euros.

Evoque Cabrio, sugestão de formas


Elétrico – Dongfeng Renault Automotive Company, joint venture sino-francesa produzirá o Renault Fluence Z.E. Venderá apenas no mercado chinês.

Re-call – Re-call mundial da Volkswagen para trocar o chip da injeção de combustível nos motores diesel fora de especificações, tem data e período previstos ante a monumentalidade dos números: janeiro 2016 - dezembro 2017.

Tentativa – Num mundo em afunilamento contra os automóveis, Mary Barra, presidente mundial da General Motors, declarou sua empresa companhia de mobilidade pessoal. 

Sinaliza o futuro: veículos autônomos, programas de uso compartilhado, motores e transmissões alternativos. 

Aplicará US$ 5 bilhões para enfrentar novos competidores, os carros da Apple, Google e Tesla.

Autônomo – O autônomo, espécie de carro contra o carro, transformando ativo motorista em passivo passageiro, chega rápido. 

Para o seu, Nissan coleta dados sobre culturas, cidades, meios de transporte, etnografia e design.

Caminho – Quem viu, garante: Volkswagen prepara novo Gol: espécie de Golf em escala menor e conteúdo rico em conectividade. 

No Salão do Automóvel, outubro 2016. Próximos dias, Golf produzido no Paraná e versões do Gol.

Agilidade – Aproveitando ocasião e fatos geradores de divulgação no Salão 2 Rodas, Mitsubishi se compôs com a fábrica de motos KTM. 

Criou versão KTM Series sobre seu picape L200 Triton, na cor laranja KTM até nos pontos da costura dupla dos bancos, e extensor de caçamba com rampa de acesso, para transporte de motocicleta. 200 unidades. R$ 123.900.

Mitsubishi L200 Triton KTM Series


Freada – Estoque de automóveis e comerciais leves superam 50 dias. A partir da próxima semana este é o número de dias úteis faltantes para acabar o ano.

E – Assim, aritmeticamente, exceto japonesas e coreana, as demais podem parar a produção para vender o estoque antes que se transforme em encalhe. Tempos difíceis para os revendedores, hora de comprar.

Aliás – Vontade de importado? Compre agora! Estoque com valor em dólar abaixo da cotação atual para viabilizar negócios. Logo iniciará galgar novos patamares até o valor praticado nas importações.

Festa
– Fábrica Honda, no município paulista de Sumaré, comemora 18 anos. Produção de Civic, Fit, City e HR-V arranha 4 milhões de unidades.

Marca – Em Curitiba, Volvo produziu unidade 300 mil, caminhão extra-pesado FH 4x2, motor de 540 cv, iniciando em 1979 com ônibus. 

Caminhões depois, com o modelo B58 e 260 cv. Diz, investimentos dão-lhe liderança tecnológica.

Outra – Também no Paraná, em Ponta Grossa, a DAF, ex holandesa e hoje do norte americano Paccar, festeja segundo ano de produção do extra pesado XF 105. Linha de produção terá modelo pesado, o CF 85.

Parceiro – Chandon, de champanhes e espumantes, novo co-patrocinador da equipe McLaren Honda na Fórmula 1. 

Quer promover-se, aderir seu espírito de abordagem espontânea ante a vida, e influenciar consumo de seus produtos feitos na França, Argentina, EUA, Brasil, Austrália, Índia e China.

Especialidade – Renault calçou picape Duster Oroch com pneus Michelin LTX Force, oferecendo frenagem em distâncias menores em pistas molhadas e maior durabilidade - 35 %. 

Diz a Michelin, traduz o compromisso da empresa: mais segurança, durabilidade e eficiência energética.

Salvação – Coleção Bertone, desta secular casa turinesa de estilo, foi arrematada pelo ASI – Automóvel Histórico Italiano. 79 veículos, de carruagens aos ícones recentes de estilo – Lamborghinis, Alfa Giulia Sprint e SS, Montreal, Lancia Stratus Stradale... 

Estavam em leilão, após desentendimentos familiares, crise econômica, fatiamento da empresa, e decretação de falência.

Caixa – O ASI arrematou o acervo no quadragésimo lance de emocionante e tenso leilão, ante a possibilidade do importante registro histórico da evolução do design e patrimônio italiano fosse exportado. 

Pagou 3,44 milhões de euros e comprometeu-se com o Ministério dos Bens e Atividades Culturais, mantê-lo uno, sem vender veículos separadamente.

Exemplo – Belo ato, impensável no Brasil onde museus se esboroam sob os narizes públicos, e acabam sob o olhar ignorantemente omisso das entidades de antigomobilismo.

Aliás – Em clima de risco de candidatura e eleição de Marta Suplicy, mudando radicalmente de partido, desconsiderando os eleitores em seu projeto pessoal de voltar à prefeitura de São Paulo, informação a antigomobilistas eleitores paulistanos: quando ministra da Cultura, nunca abriu agenda para receber o Museu Nacional do Automóvel, sofrendo ataques e ameaçado de extinção.

Coleção Bertone, salva.


Gente – Fernando Malvezzi, coordenador de pós graduação em Engenharia Automotiva do Instituto Mauá de Tecnologia, Destaque em Educação no Congresso SAE 2015, maior fórum de mobilidade do Hemisfério Sul. 

OOOO Rafael Schvinger, ex-aluno do Mauá, prêmio Destaque Novos Engenheiros. 

OOOO Criou sistema eletrônico embarcado para monitorar comportamento de motoristas, reduzindo possibilidades de acidente. 

OOOO Wilson Bricio, presidente da ZF América do Sul, generosidade. 

OOOO Foi explicar, no Best Practice Day, promovido pelo Lean Management, sua experiência no implantar métodos Lean. 

OOOO ZF reduziu idade das máquinas, melhorou uso dos ativos, qualificação e know how de colaboradores. 

OOOO Caminho mandatório nos dias atuais. 


Audi de volta
Vinte e cinco meses e R$ 500 milhões de investimentos após, germânica Audi volta a produzir no Brasil. 

Local, ala que construiu e aplicou equipamentos na fábrica do grupo VW nos arredores de Curitiba. 

Desde o início do mês a empresa iniciou montar o sedan A3, acelera a produção, forma estoques para distribuir à rede revendedora. 

Na linha de produção curitibana terá outro produto, utilizando a versátil plataforma MQB, o sav Q3, hoje dividindo com o A3 a preferência dentre os clientes da marca. Surgirá no primeiro semestre do próximo ano.

Decisão de voltar ao mercado brasileiro está baseada nos crescentes números de vendas da marca observados há alguns anos, na necessidade estratégica de ter presença industrial em mercados com capacidade de expansão, no Programa Inovar-Auto, retirando o imposto extra de 30 pontos percentuais e ausente o imposto de importação, e pela decisão do grupo Volkswagen em produzir no Brasil o motor 1,4 TFSI - 4 cilindros, 16 válvulas, duplo comando, válvulas com abertura variável, turbo e injeção direta, um dos responsáveis pelo excelente equilíbrio entre rendimento e economia. 

Certeza está nos números de vendas assinalados neste ano, igualando o total de 2014, sem as perdas observadas no setor.

Pretensão da Audi, baseando-se no maior mercado da América do Sul é ocupar espaço local e fomentar presença no segmento premium.

Em início de ganho de velocidade industrial, Audi pretende montar 1.500 unidades até o final do ano, e a capacidade de produção instalada é para 26.000 A3 sedan e Q3 ao ano. 

Além da versão 1.4 a Audi terá como segunda variável o A3 sedan com motor 2.0 TFSi.

A3 Sedan, Audi volta ao Paraná
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PROJETOS DE SUSTENTABILIDADE DA FCA VENCEM EM DUAS CATEGORIAS DO 11º PRÊMIO BRASIL AMBIENTAL


Ações de sustentabilidade levaram a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) a vencer em duas das cinco categorias do 11º Prêmio Brasil Ambiental, promovido pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (AmCham Rio) e seus Comitês de Meio Ambiente e Responsabilidade Social Empresarial. 

A solenidade de anúncio dos vencedores foi realizada na noite desta terça-feira, no Rio de Janeiro, com a presença de 150 pessoas.

A fabricante venceu nas categorias Água, com o projeto “Soluções que maximizam o uso racional da água na planta de Betim”, e Resíduos Sólidos, com o case “Método 5Rs: Um aliado na gestão de resíduos da Fiat”. 

No primeiro, a FCA mostrou como vem reduzindo o consumo de água e contribuindo para melhorar a oferta e a qualidade desse recurso natural. Na planta de Betim (MG), o índice de reuso de água chega a 99% e até o fim do ano chegará a 99,4%. 

No projeto sobre resíduos sólidos, a FCA apresentou o desenvolvimento de ações inovadoras de gestão de resíduos na fábrica de Betim, que levaram à redução da quantidade de resíduos gerados (de 51% de 1994 a 2014) e à conquista da marca de Aterro Zero em 2011.

Em 2015, o prêmio Brasil Ambiental recebeu 49 inscrições em cinco categorias: Água, Resíduos Sólidos, Inovação, Ecossistemas e Responsabilidade Socioambiental. 

Entre os jurados, estavam especialistas do meio acadêmico, de órgãos governamentais e da iniciativa privada. 

Em dez anos, já foram reconhecidas mais de 60 iniciativas de empresas, instituições de pesquisas e entidades sem fins lucrativos, sempre associados a uma ação corporativa. 

Em 2012, a FCA (à época Fiat Automóveis) já havia vencido na categoria de Resíduos Sólidos, com o case “Aterro Zero: nova visão de gestão de resíduos sólidos”.

Para Cristiano Felix, gerente de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho da FCA para a América Latina, vencer um prêmio da importância e renome do Brasil Ambiental, e ainda por cima em duas categorias, mostra que a FCA busca incessantemente o melhor conceito ambiental dentro da indústria automotiva. 

“Nós não construímos nenhum projeto para vencer. Fazemos porque pensamos no caminho da sustentabilidade. Pensamos no amanhã para que continuemos fazendo de forma sustentável”, afirma Felix. 


Na opinião dele, o reconhecimento da Amcham Rio e a valorização de projetos como os da FCA fazem com que as pessoas se engajem mais e se transformem para buscar novas oportunidades. 

“É uma iniciativa que promove o compartilhamento de novas ideias, porque tivemos oportunidade de mostrar boas práticas nossas, mas também de escutar outras boas iniciativas no mercado”, disse.

Cristiano Felix ressaltou que as boas práticas socioambientais fazem parte do dia a dia da FCA. 

“Todos dentro da fábrica participam e se engajam. Hoje, temos mais de 17 ideias por funcionário dentro da organização em prol de melhorias, sejam de meio ambiente, qualidade, ou outras áreas. Isso realmente faz parte do nosso DNA. E o reconhecimento nos faz buscar novos desafios e nos aperfeiçoarmos cada vez mais”, completou Felix.

O presidente da AmCham Rio, Rafael Motta, destacou a importância da atuação das empresas na busca pelo desenvolvimento sustentável. 

“A participação do setor privado na agenda da sustentabilidade do país é fundamental, sobretudo para quem tem visão de longo prazo para negócios. A AmCham Rio está atenta a isso e, desde 2005, reconhece, incentiva e premia os esforços realizados por empresas em todo o Brasil”, afirmou Rafael Motta.

Entre os presentes na cerimônia, realizada no Palácio do Itamaraty, no Centro do Rio, estavam também autoridades como o diretor de licenciamento ambiental do Ibama, Thomaz Miazaki de Toledo, e o cônsul geral dos Estados Unidos no Rio de Janeiro, James Story.

Em seu discurso, Toledo fez referência a recentes manifestações pelo desenvolvimento sustentável, como encíclica publicada pelo Papa Francisco, e ressaltou a importância de uma agenda que contemple a inovação e o desenvolvimento de energias renováveis. 

“O prêmio Brasil Ambiental é uma justa homenagem de reconhecimento ao setor produtivo de nosso país”, afirmou Toledo.

Na cerimônia, a AmCham Rio lançou o livro Prêmio Brasil Ambiental - Dez anos de incentivo às boas práticas empresariais, sobre os projetos reconhecidos pela instituição ao longo da última década e que destacou a Fiat Automóveis como vencedora da categoria de resíduos sólidos em 2012. 

O conteúdo está disponível para download, na íntegra, no site premiobrasilambiental.com.

FIAT STRADA E RENAULT EROCH ADVERSÁRIAS DE UM MERCADO CRESCENTE. ANFAVEA NÃO SABE MAIS O QUE FALAR SOBRE PREVISÕES DO COMPORTAMENTO DO MERCADO AUTOMOTIVO BRASILEIRO, DIANTE DA CRISE ECONÔMICA - JUNTO COM A POLÍTICA - QUE SE INSTALOU. A NOVA PREVISÃO É DE QUEDA DE 27% DAS VENDAS, SITUAÇÃO MINIMIZADA PELAS EXPORTAÇÕES



Alta Roda 

Nº 857 — 6/10/15
Fernando Calmon

OROCH ACERTOU O ALVO


Há cerca de quatro anos, o executivo-chefe da aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn, afirmou em uma visita ao País que a filial brasileira da marca francesa não tinha planos para produzir uma picape com base na arquitetura do Duster/Logan/Sandero. 

Na realidade ele queria só despistar e, mais do que isso, esconder os planos para uma picape compacta de quatro portas no mercado nacional.

No Brasil, a primeira picape derivada de um hatch, em 1978, baseou-se no Fiat 147. Nesses 37 anos, o segmento cresceu e se diversificou. 

Representa uma nada desprezível participação em torno de 5% das vendas de todos os veículos leves. 

A marca italiana investiu na diversificação: cabines estendida, dupla e dupla com três portas. A Renault, porém, oferece agora um produto ainda mais conveniente, de quatro portas. 

Fiat Strada de três portas, líder inconteste nessa “praia”, tem na Duster Oroch um concorrente de peso e ótima caçamba de 683 litros de volume.

A Oroch dispõe de motores 1,6 L/115 cv e 2 L/148 cv e câmbio manual de 5 marchas e 6 marchas, respectivamente. 

A segunda versão tem peso em ordem de marcha 54 kg maior (1.346 kg contra 1.292 kg), mas a capacidade de carga declarada é a mesma, 650 kg, algo tecnicamente incoerente. 

No início de 2016 estarão disponíveis versões 4x4 e câmbio automático. 

Preços são bem competitivos: R$ 62.290 a R$ 72.490, em especial por ter uma porta extra e, de longe, a cabine mais espaçosa para pernas, cabeças e ombros de três pessoas no banco traseiro, em razão da distância entre-eixos 15,5 cm maior que o SUV Duster.

Desenho da nova picape, em especial da seção traseira, é harmonioso com lanternas bem dimensionadas. 

O conjunto até agrada mais do que o próprio Duster, embora a terceira coluna merecesse linhas mais ousadas.

Belos trabalhos de reforços e ajustes das suspensões independentes na frente e atrás se destacam na nova picape. 

O motor de menor cilindrada tem que lidar com 90 kg extras em relação ao utilitário esporte do qual deriva. 

Por isso, a versão de 2 litros é melhor e faz diferença sensível para quem pretende, de fato, utilizar o veículo na plenitude de espaço e de carga. 

Freios traseiros deveriam ser a disco e não a tambor, considerando as características de uso do veículo.

Entre os acessórios há o batido kit de penduricalhos dentro do conceito “aventureiro” e recursos úteis como extensor de caçamba que serve de rampa para uma motocicleta, apresentado pela primeira vez na Strada.

Posição de guiar é boa, embora sem ajuste de distância do volante (apenas de altura com aquele sistema de “queda-livre”, nada suave ao regular). 

Assistência hidráulica da direção está bem calibrada, enquanto o comando do câmbio por cabo permitiu evolução nas trocas de marchas. 

Visibilidade do quadro de instrumentos melhorou em relação ao Sandero/Logan. Sistema multimídia com tela tátil de sete polegadas é completo e inclui navegador GPS pouco intuitivo ao programar ou alterar rotas.

Duster Oroch, em resumo, é um produto que faltava no mercado brasileiro. Mais racional que as tradicionais e pesadas picapes médias e espaço interno bem superior às compactas. Atende trabalho e lazer a preço atraente.

RODA VIVA

ANFAVEA resolveu jogar a toalha sobre previsões nesse terrível ano de 2015. Em abril último a entidade estimava queda de vendas (mercado total) de 13% e menos 10% na produção, em relação a 2014. 

Agora, seus números apontam que vendas deverão cair 27% (para 2,54 milhões de unidades) e a produção, 23% (para 2,41 milhões de unidades).

CENÁRIO só não é pior porque exportações reagem ao estímulo de desvalorização do real. Vendas externas de unidades montadas podem crescer 12% este ano sobre 2014. 

Antes se previa apenas mais 1% em referência ao ano passado. E apesar de cortes na produção, estoques continuam altos, baixaram de 53 para 52 dias. Isso abre boas oportunidades aos compradores.

CONFORME essa coluna havia antecipado, Jaguar Land Rover só agora confirmou que o Range Rover Evoque (já atualizado) será o primeiro produto a sair de sua nova fábrica de Itatiaia (RJ), no início do segundo semestre de 2016. 

Virá, logo sem seguida, o novo Discovery Sport, de sete lugares. Jaguar XE continua nos planos para ser o terceiro produto do grupo inglês.

PREÇO ficou mais alto – R$ 183.900 – em versão única de sete lugares, mas nova geração do Kia Sorento ganhou bastante no refinamento de linhas. 

Com oito cm a mais de entre-eixos, os ocupantes têm mais espaço, ajudado pelo assoalho plano atrás. 

Motor V-6/270 cv e câmbio automático de seis marchas formam um conjunto silencioso e ágil para seus 4.78 m de comprimento.

REAÇÃO da Ford à chegada do HR-V e do Renegade foi rápida ao reconhecer o avanço de preferência de câmbio automático nesse segmento. 

Agora o EcoSport oferece essa opção, em versão automatizada de dupla embreagem e seis marchas, também com motor de 1,6 L (potência aumentada para 131 cv e torque, para 16,1 kgfm). Preço parte de R$ 68.690.
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