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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

MAIS UMA MENTIRA DE SÉRGIO CABRAL - CONDENA, MAS DÁ SUBSÍDIOS ÀS BARCAS SA, AO METRÔ (DEFENDIDO PELA ADVOGADA PRIMEIRA DAMA DO ESTADO), SUPERVIA E OS TRÊS PRESTAM UM SERVIÇO DE PÉSSIMA QUALIDADE. ATÉ A BASE ALIADA DO GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REJEITA O SUBSÍDIO A TRANSPORTES NO ESTADO. CABRAL MOSTRA ASSIM QUE TEM UM COMPROMETIMENTO MUITO SÉRIO COM A MENTIRA E UM ENVOLVIMENTO COM CONCESSIONÁRIAS DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS QUE JÁ DEVIAM TER SIDO CASSADAS

Em todo o país, prefeitos e governadores, através de concessões a partidos, mantêm base aliada com maioria expressiva de cada casa, tendo como exemplo o Governo Federal. 

Nunca é demais repetir que a MP dos Portos, após meses de debate na Câmara, foi aprovada no Senado em horas, tendo o senador Cristóvam Buarque declarado: “Esta casa está de joelhos”. Mas, diante de certos absurdos, até os aliados protestam.

As 81 emendas apresentadas a projeto do governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, enviado à Assembleia Legislativa fluminense confirmam isso. Sem poder dizer não ao governador, os deputados ganham tempo. 

O projeto tenta estender o subsídio em transportes, já dado à Barcas S/A – do grupo CCR – ao Metrô – grupo Invepar, formado pela OAS e três fundos de pensão – e Supervia – da Odebrecht Transports.

Há dias, o governador havia afirmado o que toda a população sabe: tais concessionários não merecem qualquer apoio enquanto não melhorarem o serviço, mas parece ter mudado de opinião.

Nos três casos, os concessionários mantêm a frota já existente há décadas – principalmente trens e barcas – e apenas pintam os equipamentos e trocam fusíveis. Há barcas e trens operando há mais de meio século.

E, quando ocorre renovação, é com dinheiro público. O deputado Comte Bittencourt (PPS) lembrou que, após dois anos e meio, não foi feita auditoria na Barcas S/A para se saber como estão sendo usados os recursos do subsídio.

Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) lembrou que, quando o governo de seu partido privatizou serviços públicos de transporte, a tese usada foi a de que, com isso, os particulares iriam investir seu próprio dinheiro. “Em vez de punição, maus concessionários vão ganhar prêmio”, disse Rocha.

Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A FIAT LEVA PARA O SALÃO DE GENEBRA SEUS MODELOS FREEMONT E PANDA CROSS COM PACOTE AVENTUREIRO QUE INCLUI MAIS LUXO, EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA E QUE LHE DÃO APARÊNCIAS MAIS ROBUSTAS E CÂMBIO 4 X 4.


A Fiat escolheu o Salão de Genebra para fazer a estreia mundial dos modelos Freemont Cross e Panda Cross, propostas aventureiras que se posicionam no alto da gama de seus respectivos modelos. 


Eles trazem um estilo exclusivo, uma completa lista de equipamentos e o máximo bem-estar a bordo.




Novo Panda Cross
O novo Panda Cross é um aventureiro urbano ágil, fácil de manusear no tráfego da cidade, mas com o espírito e equipamentos típicos de um SUV 4x4 de categoria superior. 

O modelo traz o sistema de transmissão "Torque on demand", um equipamento que é ativado automaticamente, conforme a necessidade para que possa enfrentar situações mais difíceis. 

Também chega com ele o sistema ESC (Electronic Stability Control) completo, com função ELD (Electronic Locking Differential); que somados fornecem uma grande melhoria ao dirigir e ao arrancar em terrenos escorregadios.

Além disso, o Panda Cross também oferece um seletor para os amantes da condução off-road, que através do “Terrain Control” o motorista pode optar por três modos diferentes para utilizar o sistema AWD (All Wheel Drive), são eles:

• AUTO - Distribuição automática de torque entre os eixos, de acordo com a aderência da superfície da estrada.

• LOCK – A tração 4X4 é sempre acionada para a melhor utilização do carro em fora-de-estrada, com distribuição de torque entre as quatro rodas, frenagem das rodas com perda de aderência (ou que escorregam mais do que as outras), desse modo transferindo a força para aquelas com mais aderência.

• HILL DESCENT - Para uma performance segura em descidas íngremes, ou para descer vias extremamente irregulares o sistema ajuda no controle da velocidade.

Cada detalhe do Panda Cross foi projetado para torná-lo facilmente reconhecido, com uma linguagem estilística típica de um SUV. 

Seu novo visual traz uma para-choque que possui, com a parte inferior, a cor titânio acetinada, além de um design de orifícios que reinterpreta o tema "squircle" (quadrado com bordas circulares), característico do Panda. 

Ganchos de reboque são visíveis, em vermelho brilhante, dando ênfase ao seu caráter off-road. 

O conjunto ótico também é novo, a lateral possui alguns elementos característicos, como as caixas de rodas pronunciadas, faixa lateral com o emblema "Cross" e as novas barras de teto, que recebem também o acabamento na cor titânio acetinado. 

As rodas de liga de 15" exibem um design em V e um acabamento de metal polido. A traseira é caracterizada por um novo para-choque que recebe o design e o mesmo acabamento do dianteiro, além de ponteira de escape cromada.

O novo Panda Cross garante amplo espaço para os passageiros, a conveniência das cinco portas e um amplo espaço modular. 

O compartimento oferece acabamento em tecido exclusivo, volante e manopla de câmbio com revestimento em couro e acabamento diferenciado para o painel.

Entre seus equipamentos, o inovador City Brake Control, sistema que recebeu o prêmio "Euro NCAP Advanced 2013", que reconhece a presença de outros veículos ou obstáculos à frente do automóvel, freando automaticamente caso o condutor não consiga intervir diretamente para evitar uma colisão ou atenuar suas consequências; ativo para velocidades de até 30 km/h.

Duas versões de motor estão disponíveis, ambas com Start&Stop, a de 80 HP 1.3 MultiJet II Turbo e a diesel e 90 HP 0.9 TwinAir Turbo a gasolina, este último com transmissão de 6 velocidades, com a primeira marcha reduzida.





Novo Freemont Cross
O salão suíço também contará com a presença do novo Freemont Cross, que tem como foco o melhor equilíbrio entre funcionalidade, estilo e design. 

Ele é caracterizado por uma aparência robusta e diferenciada, graças aos para-choques dianteiro e traseiro, completamente novos, com detalhes na tonalidade Platinum Chrome, grade dianteira em preto brilhante, rodas de 19" com cinco raios e saias laterais na tonalidade também em Platinum Chrome. 

As molduras pretas dos conjuntos óticos dianteiros e traseiros conferem ao Freemont Cross uma personalidade ainda mais robusta, pronta para enfrentar qualquer estrada.

O Freemont Cross também oferece um interior exclusivo, com novos bancos em couro com inserções de tecido de malha esportiva e costura em cinza. 

Além disso, a versão conta com itens de série como o navegador por satélite Uconnect com tela de toque de 8.4", câmera de estacionamento traseira e sistema de áudio Premium Alpine, com seis alto-falantes, amplificador 368 W e subwoofer. 

O Freemont Cross conta ainda com espelhos retrovisores elétricos aquecidos e dobráveis, seis air bags, porta-copos iluminados, Keyless Entry e Keyless Go com botão de inicialização e controles de regulagem de áudio e velocidade de direção no volante.

A nova versão top de linha está disponível com o motor de 140 HP 2.0 MultiJet II com caixa de câmbio manual de 6 velocidades e tração dianteira, enquanto o motor 170 HP 2.0 MultiJet II traz a opção da versão 4×2 de câmbio manual e a versão AWD (tração nas quatro rodas) com transmissão automática de 6 velocidades.

PEUGEOT VENDE VERSÕES DO MODELO 208 COM TAXA ZERO COM 60% DE ENTRADA OU JUROS DE 0,49% AO MÊS NOS FINANCIAMENTOS DE 24 MESES, NUMA PROMOÇÃO RELÂMPAGO QUE TERMINA DIA 28 DE FEVEREIRO - ACTIVE MANTEM TAXA ZERO E 36 PARCELAS


A Peugeot do Brasil ampliou as condições para a linha 208 em uma ação “relâmpago”, válida até o dia 28. 


Assim, as versões Active Pack e Allure (1.5l 8V Flex), e Griffe (1.6l 16V Flex) podem ser adquiridas com taxa zero, condição atrelada à entrada de 60% do valor total do veículo e pagamento em até 12 vezes.

A marca oferece, ainda, uma opção de taxa 0,49% - nesse caso, a entrada é de 50% e o financiamento por ser realizado em até 24 parcelas. 

Para a versão de entrada de gama, Active, a Peugeot mantém a oferta anunciada no início do mês: taxa zero, com entrada de 60% e financiamento em até 36 parcelas.


QUEM NÃO OUVIU FALAR DOS FAMOSOS E LUXUOSOS CADILLAC'S? NASCIDOS EM 1902, NOS ESTADOS UNIDOS, EM 1928, FORAM PRODUZIDOS MAIS DE 20 MIL ERAM CARROS USADOS PELA BURGUESIA, DIRIGIDOS POR MOTORISTAS CUJO COCKPIT ERA DESCOBERTO. ATÉ HOJE, O CADILLAC É SINÔNIMO DE SOFISTICAÇÃO.





Antigomobilismo

Por
Ricardo Cafarelli



The Luxury Cadd...

“Cadillac 1928 341A - Town Car Limousine 
all weather phaeton – 7 passengers

Olá caros leitores, estou aqui de volta para escrever sobre um grande carro, em todos os sentidos. O Cadillac 1928 Town Car.

Cadillac é sinônimo de luxo e sofisticação desde 1902 quando a marca foi criada por Henry M. Leland, americano, também fundador da marca Lincoln.

O carro que escolhi para falar foi um dos mais importantes que pertenceu a coleção da minha família.

Adquirido de outro colecionador carioca, o Caddy passeou pelo Rio de Janeiro em algumas ocasiões. Eu tive o prazer de dirigir esta preciosidade.

Com 3,86 metros somente entre eixos (152 inches) ele hoje dificilmente encontraria uma vaga em que coubesse e para “facilitar” a direção era do lado direito. Retrovisor, nem pensar.

Em 1928, foram produzidos 20.001 automóveis entre todos os modelos. Este particularmente foi seguramente encomendado especialmente por algum milionário da época, pois é único.



Com um motor V-8 de 5.6 litros e 90 HP era um avião para a época. Podem acreditar.
Ao ligar o possante, praticamente nem se escutava o barulho do motor tal era a perfeição do seu balanceamento e ajuste.

Algumas características que diferenciavam esse veículo de um outro Cadillac de linha eram os acabamentos.

Quando fomos limpar o carro pela primeira vez descobrimos que sua capa de radiador e faróis não eram apenas cromados, mas sim banhados de uma liga de alpaca, um tipo de prata.

Rodas de cubo rápido, volante retrátil (para facilitar a entrada e saída dos motoristas mais “gordinhos”), faróis auxiliares, tudo funcionando perfeitamente. Outro destaque era o interfone para comunicar-se com o motorista.

Como não poderia deixar de ser em uma limousine de sete lugares, além do banco traseiro (neste caso, revestido em um luxuoso couro vermelho), havia mais dois bancos retráteis.




O vidro que separava a cabine traseira do motorista podia ser abaixado através de uma manivela.

Aliás, a característica do modelo “town car” é exatamente esta. Um veículo desenhado para ser acima de tudo exclusivo, onde ficava bastante evidente a “diferença” e a “distância” entre o motorista do veículo e o proprietário do mesmo.



Num carro com este tipo de carroceria, o motorista fica exposto ao tempo, enquanto seu “PATRÃO” andava com todo conforto na cabine fechada. Para não deixar o coitado na chuva, recorria-se a uma cobertura de lona, mas era só.

Este carro particularmente ainda tem um diferencial mais exclusivo que é a possibilidade de abaixar os vidros das portas traseiras, dobrar as colunas de porta e arriar a capota traseira tornando-o totalmente conversível (por isso a denominação all weather).

Os Cadillacs foram sem dúvida a maior expressão automobilística americana em termos de luxo, sofisticação, desempenho e conforto. 


Fiéis neste conceito até hoje quando podemos nos deliciar com Cadillac´s como o novo CTS V-sport embalado por um moderníssimo 3.6 litros V-6 twin turbo de injeção direta que entrega nada mais nada menos que 420 hp.

Como anda? Que tal 4,4 segundos para sair da imobilidade e chegar a 100 km/h? Não é o Cadillac mais possante já produzido ou com o maior motor, mas sem dúvida entrou nesta nova onda de motores cada vez mais eficientes do ponto de vista energético e com menor consumo de combustível.

Um forte abraço a todos e até à próxima.
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Fonte: wikipedea, Site cadillac motor car co, outros.

PREMIAÇÕES DISTINGUEM PRODUTOS, ESTRATÉGIA E GESTÃO DA FIAT

A Fiat Automóveis recebeu em 2013 um número expressivo de prêmios, com destaque para as conquistas da picape Novo Fiat Strada e para a visibilidade da marca.

Novo Fiat Strada

Lançada em outubro último, a picape – líder absoluta em seu segmento há treze anos – recebeu cinco importantes premiações. Conquistou o título de “Picape do Ano 2014”, do conceituado prêmio Carro do Ano promovido pela revista Auto Esporte. Também recebeu o Top Car TV 2013, O Melhor do Ano AutoPress 2014, Prêmio Imprensa Automotiva, da Abiauto (Associação Brasileira da Imprensa Automotiva), e Prêmio 10 Best 2014, da revista Car&Driver, todos na Categoria Melhor Picape. 

São premiações de destaque, que possuem em seu corpo de jurados jornalistas especializados em automóveis de todo o Brasil, com mídias de jornais, tvs, rádios, sites e revistas.

Publicidade e Comunicação

A Fiat Automóveis conquistou o Prêmio Caboré 2013 na categoria Anunciante. 

Este é considerado o maior prêmio da propaganda brasileira, que consagra os principais profissionais e empresas que contribuem para o desenvolvimento da indústria da comunicação no Brasil. Instituído pelo Meio & Mensagem em 1980, transformou-se no mais cobiçado reconhecimento do mercado publicitário. 

A vitória da Fiat na categoria Anunciante é um indicador de que a estratégia de comunicação com o mercado destaca-se por seus resultados e repercussão. 

A Fiat Automóveis também venceu no evento Carro do Ano da Auto Esporte, a categoria Publicidade do Ano, com a campanha “Vem pra Rua”, e o Site do Ano, com destaque para a facilidade de acesso e navegação do usuário pelas páginas, além da frequência de atualização e da ferramenta de montagem de modelos desejados.

No Prêmio Top Car TV, a Fiat também levou o Melhor Comercial de TV (varejo) com a campanha “Ronaldo”.

Transporte

A Fiat Automóveis conquistou o prêmio de Maiores do Transporte & Melhores do Transporte 2013 da revista Transporte Moderno na categoria Montadora de Veículos. 

O prêmio é organizado pela Editora OTM e coincide com o lançamento da 26º edição do anuário Maiores do Transporte & Melhores do Transporte. 

Para definir os vencedores nas várias categorias, mais de 1,2 mil balanços são analisados pelos organizadores da premiação. São premiadas as empresas consideradas as melhores nos setores de serviços, indústria e operadores de transporte. 

A escolha é realizada por meio de análise contábil das demonstrações financeiras até 31 de dezembro de 2012. A Fiat Automóveis atua no segmento de veículos comerciais com os modelos Ducato, Doblò Cargo, Fiorino, Uno Furgão e Strada.

Desempenho

A Fiat Automóveis foi a vencedora neste ano do prêmio as Melhores da Dinheiro no segmento Veículos, organizado pela revista ISTOÉDinheiro. A empresa é a vencedora nessa categoria pela quinta vez (2006/2007/2009/2011/2013) e já recebeu o prêmio máximo do evento de "Empresa do Ano" em 2011, e de Responsabilidade Sócio-Ambiental em 2009. 

A Melhores da Dinheiro é uma publicação anual da revista ISTOÉ Dinheiro, que traz o ranking das mil melhores empresas que atuam no Brasil, com análise dos setores de maior destaque e projeções econômicas para os próximos anos. A eleição é feita por meio de avaliação da empresa de consultoria KPMG.

Satisfação dos proprietários

Os modelos Strada e Siena, da Fiat, foram eleitos pela revista Quatro Rodas os carros com o maior índice de satisfação de seus proprietários em seus segmentos. 

Em sua 13º edição, “Os Eleitos 2013”, em parceria com o instituto de pesquisa GfK, ouviu 2.318 proprietários dos 40 modelos mais vendidos do Brasil. 

O Fiat Strada ganhou na categoria Picapes Leves pelo segundo ano consecutivo. O Siena venceu na categoria “Sedãs Compactos”.

Atendimento ao cliente

Em 2013, a Fiat conquistou dois dos mais importantes reconhecimentos do segmento de Call Centers/Atendimento a Clientes. 

Ficou com a melhor classificação no setor automotivo no Prêmio de Excelência de Atendimento promovido pela Revista Consumidor Moderno (principal publicação especializada em Call Centers do Brasil), além do Prêmio IBRC/Exame promovido pelo Instituto Brasileiro de Relacionamento com Cliente em parceria com a revista Exame.

Ações sustentáveis

Os projetos Aterro Zero e Cooperárvore foram os vencedores da categoria Sustentabilidade do Prêmio Americar. Realizado pela Associação América Latina da Imprensa de Carros, a edição 2013 contou com a participação de 56 jornalistas especializados de 11 países. 

Das três iniciativas de sustentabilidade selecionadas para avaliação dos jurados, a Fiat recebeu 62,9% dos votos. 

A Fiat Automóveis é a primeira montadora do país a destinar 100% dos resíduos que gera para a reciclagem e a reutilização, eliminando o envio para aterros. 

A meta foi alcançada em 2011 como resultado do projeto Aterro Zero. Atualmente, 95% dos resíduos são reciclados e 5%, reaproveitados – números que colocam a Fiat em posição de destaque no setor automotivo nacional.

Uma das diversas formas que a empresa utiliza para reaproveitar materiais está diretamente ligada à política de incentivo ao desenvolvimento socioeconômico do Jardim Teresópolis, região localizada em frente à fábrica, em Betim (MG). 


Alguns resíduos, como tecido e aparas de cinto de segurança, são enviados para a Cooperárvore, cooperativa social que faz parte do programa Árvore da Vida – Jardim Teresópolis, desenvolvido pela empresa. 

A cooperativa, idealizada e apoiada pela Fiat Automóveis, cria e desenvolve produtos que têm como principal matéria-prima os resíduos reaproveitados da indústria automotiva, doados pela Fiat e parceiros. 

Os resultados desse trabalho são sacolas, bolsas, mochilas, nécessaires, almofadas, jogos infantis, chaveiros, entre outros, que aliam funcionalidade e beleza a peças diferenciadas.

A Fiat Automóveis também foi uma das empresas vencedoras do 7º Prêmio Mineiro de Gestão Ambiental (PMGA) 2013, promovido pela União Brasileira para a Qualidade (UBQ) em parceria com o Governo de Minas Gerais. 


Pela a quarta vez, a empresa foi finalista do prêmio, que reconhece as melhores práticas e gestão ambiental.

Inovação

A Fiat Automóveis está entre as empresas mais inovadoras do País e foi premiada com o troféu Best Innovator 2013, organizado pela revista Época Negócios em parceria com a consultoria A. T. Kearney. 

Desde 2003, a A.T. Kearney pesquisa as empresas mais inovadoras em 15 países da Europa e nos Estados Unidos. 

No Brasil, a pesquisa é feita desde 2009 e é a primeira vez que uma montadora de automóveis ganha o prêmio. 

As empresas avaliadas pelo Best Innovator foram submetidas inicialmente a uma série de questionários, em cinco dimensões da inovação: Estratégia, Processos, Organização e cultura, Estrutura e suporte, e Resultado da inovação.

Gestão

O presidente da Fiat Chrysler para a América Latina, Cledorvino Belini, recebeu o prêmio Reconhecimento à Excelência e Inovação (REI) na categoria “Profissional de Montadora”. 

O evento é promovido pela revista Automotive Business pelo terceiro ano e reconhece as melhores iniciativas da indústria automobilística em excelência e inovação, entre março de 2012 e 1º de fevereiro de 2013.

Belini também foi apontado pela revista Exame como um dos líderes com melhor reputação no Brasil. 

A revista publica pesquisa que apontou os vinte líderes mais influentes do País , realizada em parceria com o os institutos Merco e Ibope, e auditada pela consultoria KPMG.

O presidente da Fiat Chrysler também recebeu o título de Executivo de Valor, na Categoria Veículos e Peças, outorgado pelo jornal Valor Econômico. 


Além disto, foi condecorado pela Ordem de Rio Branco, no grau de Comendador, em solenidade no Ministério das Relações Exteriores. 

A Ordem de Rio Branco foi instituída em 1963, com o objetivo de distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas, além de estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção. 

A Ordem é assim intitulada em homenagem ao patrono da diplomacia brasileira, o Barão do Rio Branco.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

VOCÊ SABIA... QUE A FIAT TINHA UMA PISTA DE TESTES NO TELHADO DE SUA FÁBRICA DE LINGOTTO QUE PERMANECE INTACTA ATÉ HOJE E É USADA PARA REUNIÕES DE EMPRESAS E DE CLUBES DE AUTOMÓVEIS E É UMA ATRAÇÃO TURÍSTICA? LINGOTTO PRODUZIU ATÉ OS ANOS DE 1970 GRANDE PARTE DOS CARROS FIAT E FECHOU COM O FIM DA FABRICAÇÃO DO LANCIA DELTA.


A incrível
                                                  fábrica da Fiat que
                                                  tinha uma pista de
                                                  testes no telhado

Toda vez que ouço ou leio a expressão “curva parabólica”, logo me vem à mente o antigo traçado de Monza e sua famosa curva inclinada.

Mas há alguns anos descobri que esta não é a única parabólica famosa da Itália. 

Na mesma época em que o autodromo nazionale foi inaugurado, a Fiat estava construindo sua fábrica de Lingotto.

Essa nova fábrica trazia duas novidades: uma linha de produção ascendente e uma pista de testes no telhado do prédio! Sim: uma pista de testes no telhado.

Quando a Primeira Guerra Mundial finalmente acabou, a Fiat retomou a fabricação de automóveis, detendo 80% do mercado interno.

Fora uma breve revolta comunista entre os funcionários no ano de 1921, tudo seguia muito bem e a empresa estava pronta para voltar a crescer.

Assim, a Fiat encomendou ao engenheiro Giacomo Mattè-Trucco o projeto de uma nova fábrica que se tornaria o símbolo da indústria italiana e a maior fábrica de automóveis do mundo.

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A obra ficou pronta em em 1923 e tinha cinco andares e uma pista de testes simples em seu teto, com duas curvas parabólicas e que ocupava um espaço de 494 metros de comprimento por 85 de largura.

As curvas da pista foram construídas com uma complexa série de estruturas de concreto, uma técnica que não havia sido utilizada anteriormente, muito menos em uma pista no sexto andar de um prédio.

Diferentemente do que você deve estar pensando, a pista não foi feita por acaso ou por mera extravagância italiana.

Ela era, na verdade, a última etapa do processo de fabricação dos carros.

Como a fábrica de Lingotto tinha uma linha de produção em espiral ascendente, em cada andar era feita uma etapa da fabricação, fazendo com que o carro subisse aos poucos pelo prédio.

O punhado de peças e componentes no andar inferior chegava ao topo do prédio como um automóvel completo, pronto para ganhar o mundo.

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Quando um Fiat terminava seu percurso fabril pelos 1.500.000 m² de Lingotto, ele saia do prédio por uma rampa de acesso ao teto.

Cada carro percorria então a pista para garantir que o pessoal nos pisos inferiores havia feito seu trabalho corretamente.

Assim que aprovado, o carro descia direto para o térreo por uma das duas rampas espirais que saem da pista.

A pista de testes se tornou tão famosa quanto a fábrica abaixo dela. Ela até apareceu no filme Um Golpe à Italiana (The Italian Job – 1969).

Durante a famosa cena de fuga, os três Mini Cooper usados pelos ladrões ficam lado a lado em uma das parabólicas, com o policial em sua cola.

Se você tem um Fiat italiano produzido entre 1923 e a década de 1970 é provável que ele tenha percorrido seus primeiros quilômetros no último andar de Lingotto.

A fábrica foi responsável por boa parte da produção da Fiat desde sua inauguração até a década de 1970, quando suas linhas de produção já estavam defasadas em relação às novas técnicas de fabricação.

A fábrica fechou oficialmente em 1982, quando um Lancia Delta deixou a linha de produção.

Alguns anos depois do fechamento da fábrica, o prédio foi reformado para ser um gigantesco espaço comercial.

Seus andares são ocupados agora por um shopping center, um teatro, um centro de convenções e um hotel.

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Quanto à pista no teto, ela permanece intacta, e é utilizada principalmente como local para reunião de empresas, clubes de automóveis, além de atração turística — você pode alugar um carro e subir os seis andares e dar uma volta pelas retas da pista. 

Mesmo assim, é bom saber que tanto a pista quanto o prédio de Lingotto foram preservados e bem cuidados do jeito que um lugar tão importante e incrível merece.

(Fotos: Flickr/Jon & Mell Kots, New York Times, Google Earth.)

NAJA BATERIAS TEM NOVOS REPRESENTANTES NAS REGIÕES SUL, NORDESTE E SUDESTE


Para atender a demanda por peças de uma frota estimada em mais de 20 milhões de motocicletas em todo o País, a Naja, fabricante de baterias para reposição, abre novas representações nas regiões Sul, Nordeste e Sudeste. 

O objetivo é a expansão da marca para novos mercados. São 16 novos canais de distribuição entre atacadistas, distribuidores e revendedores que levarão a marca Naja para mais perto do consumidor.

Com a queda nas vendas de motos novas, e mudança no quadro do varejo devido a maior seletividade das instituições financeiras na liberação de crédito ao consumidor, a procura e necessidade de manutenção pelos proprietários das motos que já estão no mercado aumentou e o setor de motopeças foi aquecido.

Segundo dados da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares) em 2013 chegaram às ruas, mensalmente, 125 mil novas motocicletas . 

Com aproximadamente 45 dias transcorridos, em 2014, a produção de motocicletas cresceu 14,2% no comparativo com o mesmo período do ano passado, mais de 145 mil novas motocicletas foram fabricadas, segundo a Abraciclo. 

Não por acaso, órgãos de trânsito da cidade de São Paulo (Detran e CET) esperam atingir a marca de 1.000.000 de motocicletas emplacadas trafegando pelas ruas da cidade até o final de fevereiro 2014.

São 16 novos representantes Naja situados nas regiões sul, nordeste e sudeste: os atacadistas – Alrineide Motos, Baturité (CE), Auto Peças Araújo Mess, Ibipitanga (BA), Casa do Borracheiro, Juiz de Fora (MG), José Izidório, Conceição do Coite (BA), Oronilde Moto Peças, Crato (CE), TMP Moto Peças, Riachão do Jacuípe (BA) e Top Remold, Vila Velha (ES). Os distribuidores – Ares Motos, Tianguá (CE), Auto Moto Peças Aline, São Domingos (CE), Baterias Ômega, Machado (MG) e Ciclo Moto Peças, Itapicuru (BA). E os revendedores – Box Moto Peças, Mogi-Mirim (SP), Lobos Moto Peças, Cianorte (PR), Moto Maxi, Volta Redonda (RJ), Prime Motos, Toledo (PR) e 955 Veículos, Poços de Caldas (MG). Informações de contato e endereço dos novos representantes regionais disponíveis no site najabaterias.com.br.

Em 2013 a marca conquistou o selo de certificação do Inmetro, atestando a qualidade dos produtos, que utilizam tecnologias modernas para garantir conforto e segurança aos consumidores.

Sobre o Grupo Unicoba: Empresa brasileira fundada em 1973, atualmente Unicoba Imp. e Exp. Ltda atua em diversos setores como energia, eletrônica, informática e serviços. 


Com mais de 1.200 colaboradores, tem três unidades fabris (Manaus, Extrema e Ilhéus) e uma administrativa (São Paulo), além de dois escritórios no exterior (Seul e Hong Kong). 

O Grupo Unicoba colabora para o desenvolvimento das relações comerciais do Brasil com a Ásia, gerando negócios, transferência de tecnologia e empregos. A empresa investe no desenvolvimento contínuo de pessoal e tem uma forte política de sustentabilidade.

Marcas do Grupo:
— Alpine – Soluções multimídia e sistemas de áudio para automóveis e embarcações

— Apontador GPS – Navegadores GPS

— Hikari Hakko – Ferramentas especiais para a indústria

— Ledstar – Soluções LED e eficiência energética

— Naja – Baterias para motocicletas, bicicletas elétricas e som automotivo

— Polaroid – Câmeras fotográficas

— Unipower – Baterias industriais

VGCOM – Vanessa Gianellini Comunicação

MERCEDES-BENZ JÁ ESTÁ PRODUZINDO O NOVO CLASSE C NA FÁBRICA DE BREMEN, QUE ESTENDERÁ A OUTRAS TRÊS NA ÁFRICA DO SUL, EUA E CHINA


Bremen, Alemanha - A primeira nova Classe C acaba de sair da linha de montagem na fábrica de Bremen da Mercedes-Benz. 


O início da produção marca o começo de um novo capítulo para a marca na história de sucesso de sua linha de modelos mais vendida. 

Até hoje, a empresa já entregou a seus clientes mais de 8,5 milhões de veículos da Classe C.

A partir de 2014 a Classe C será, pela primeira vez, fabricada em quatro continentes com os mesmos padrões de qualidade da Mercedes-Benz: Bremen (Alemanha), cuja fábrica controla a produção global da Classe C; East London (África do Sul); Beijing (China) e Tuscaloosa (Estados Unidos). 

O investimento total na produção da nova Classe C para este ano chega a dois bilhões de euros.

Para o dr. Dieter Zetsche, presidente do Conselho de Direção da Daimler AG e CEO da Mercedes-Benz Automóveis, "a nova Classe C está estabelecendo novos padrões no segmento dos médios premium em vários aspectos - do design e qualidade perceptível, aos sistemas de assistência à direção e à construção com baixo peso. 
Com a mesma importância, estamos elevando os padrões também em termos de produção. Dentro de seis meses teremos iniciado a produção em quatro fábricas da Classe C em quatro continentes. Desta forma, seguimos à frente - mais um marco em nossa estratégia de crescimento Mercedes-Benz 2020."


A Daimler está investindo mais de um bilhão de euros no centro de competência para a Classe C em Bremen. 

Todos os aspectos do processo são controlados a partir de Bremen, começando pela estratégia do ferramental e o treinamento de pessoas visando a qualidade do produto. 

A empresa assim garante que os mais altos padrões de qualidade sejam atendidos em todos os locais de produção desde o começo.

Wilfried Porth, membro do Conselho de Direção da Daimler AG para Recursos Humanos e diretor de Relações Trabalhistas e da Mercedes-Benz Vans, declarou que "a intensiva interação entre as quatro fábricas da Classe C ao redor do mundo é um excelente exemplo de como especialistas de várias regiões e culturas diferentes trabalham lado a lado na Daimler com dedicação e sucesso. 

Juntamente com seus colegas de Bremen, cerca de 300 empregados de todo o mundo também passaram por treinamento intensivo para transmitir seu minucioso know-how em Tuscaloosa, East London e Beijing. 


As principais mudanças em termos de estrutura do veículo são a combinação de materiais, as tecnologias de fabricação inovadoras e as instalações de monitoramento de processos. 

O conteúdo de alumínio da estrutura da carroceria, por exemplo, é 50% maior, comparado com o do antecessor. 

A combinação de alumínio e aço no exterior do automóvel contribui significativamente para a proteção contra corrosão. 

Um centro de tecnologia para montar o teto e uma instalação de alta precisão para medir folgas estão entre as novidades na área de montagem.

A eficiência energética foi um fator importante no projeto dos processos de produção desde o planejamento. 

A quantidade de energia consumida por veículo fabricado foi reduzida em mais de 30%, em parte pela otimização da engenharia de construção e tecnologia da pintura. 


A ergonomia foi outro aspecto chave no desenvolvimento dos processos de produção. Cada passo individual do trabalho foi examinado em detalhes antecipadamente - tudo com o objetivo de otimizar as condições de trabalho para a equipe.

Segundo Uwe Werner, diretor do Conselho dos Trabalhadores da fábrica da Mercedes-Benz em Bremen, "faz 75 anos que produzimos veículos em Bremen e, há 35 anos, fazemos modelos da Mercedes-Benz. Estou muito satisfeito em poder transmitir nosso conhecimento e competência para os colegas internacionais, como parte de nosso papel como centro de competência. Nós, em Bremen, faremos tudo o que pudermos para apoiar e dividir nossa experiência, assegurando que a nova Classe C seja produzida ao redor do mundo com a qualidade Mercedes."

A Mercedes-Benz lançou o modelo 190 em 1982. Menor veículo da linha de produtos na época, ele logo foi apelidado e de "Baby-Benz". 

A designação Classe C surgiu em 1993 e a gama de modelos foi expandida desde então, com as versões estate e coupé aparecendo como novas opções. 

Lançada em 2007, a quarta geração da Classe C anunciou a chegada das linhas de equipamento ELEGANCE e AVANTGARDE. 

Até hoje, foram vendidos mais de 2,2 milhões de sedãs, peruas e cupês, apenas desta geração.


Sobre a nova Classe C da Mercedes-Benz
A nova Classe C não oferece apenas um design limpo e um conjunto de inovações técnicas, mas também uma ampla gama de equipamentos de série, juntamente com índices exemplares de emissões e consumo de combustível. 

Para oferecer os índices de segurança mais altos possíveis, a Classe C incorporou quase todos os novos sistemas "Mercedes-Benz Intelligent Drive" de assistência usados nas Classes S e E, com um conjunto de funções aperfeiçoadas. 


O ATTENTION ASSIST (assistente de atenção) vem de série, avisando ao motorista em caso de desatenção ou sonolência. 

Outro equipamento importante é o COLLISION PREVENTION ASSIST PLUS, com função de assistência à frenagem adaptativa que protege contra colisões em velocidades a partir de apenas sete quilômetros por hora.


Outros sistemas de segurança, sejam novos ou significativamente aperfeiçoados, são oferecidos como opcionais. 

O DISTRONIC PLUS, com assistência à direção e Stop & Go Pilot integral, é um sistema de assistência semiautônomo que permite que os veículos sigam o fluxo do tráfego em congestionamentos de forma segura e confortável. 

O sistema de assistência à frenagem BAS PLUS agora consegue detectar o tráfego transversal e pode aumentar a força de frenagem caso necessário. 

A gama de sistemas também inclui o Active Parking Assist, que estaciona automaticamente com direção ativa e intervenção nos freios em vagas paralelas ou perpendiculares, assim como uma câmera 360 graus que mostra o veículo e seus arredores de diferentes pontos de vista, inclusive uma perspectiva perpendicular virtual.



Fábrica da Mercedes-Benz em BremenCom mais de 12.700 colaboradores, a fábrica de Bremen é a maior empregadora privada da região.

No local são produzidos atualmente oito modelos: além da Classe C sedã, estate e cupê, a Classe E coupé e cabriolet, o GLK e os roadsters SLK e SL. 

Em 2012, a fábrica produziu mais de 316.000 veículos. Como centro de competência para a nova Classe C, a fábrica da Mercedes-Benz em Bremen também controla o início e a produção da série de modelos de alto volume nas fábricas internacionais de Tuscaloosa, EUA, Beijing, na China, e East London, na África do Sul.


quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

SABE-SE QUE MOTORISTA RECÉM-HABILITADO PELA BAIXA EXPERIÊNCIA NO TRÂNSITO ESTÁ SUJEITO A ACIDENTES POR FALTA DE PRÁTICA AO VOLANTE. UMA DAS FORMAS MAIS EFICAZES DE REDUZIR ESSE PROBLEMA, GRAVE, É A INSTALAÇÃO NAS AUTO-ESCOLAS DE SIMULADORES PARA QUE OS ALUNOS GANHEM HORAS DE DIREÇÃO E SE DEPAREM COM SITUAÇÕES QUE COM CERTEZA ENFRENTARÃO NAS RUAS, MAS A CÂMARA DE DEPUTADOS ACHA ISSO DISPENSÁVEL, ALEGANDO QUE AUMENTARÁ O CUSTO DE QUEM FOR TIRAR CARTEIRA, MAS ESQUECE-SE QUE EVITARÁ MUITO MAIS QUE 50% DOS ACIDENTES POR INEXPERIÊNCIA, COMO APONTA PESQUISA REALIZADA NOS ESTADOS UNIDOS. A QUEM NÃO INTERESSAM OS SIMULADORES NAS AUTO-ESCOLAS?



Alta Roda 

Nº 772 — 21/2/14

Fernando Calmon


INTERESSES EM JOGO




Segurança no trânsito pode ser abordada por vários aspectos e pelo menos três estão na ordem do dia. 

O mais estranho é essa espécie de rebelião na Câmara dos Deputados que, de repente, resolveu trazer para discussões em regime de urgência um projeto que dispensa as autoescolas de instalação obrigatória de simuladores de direção. 

A iniciativa assemelha-se à mobilização, 15 anos atrás, que extinguiu a exigência de kit de primeiros socorros em todos os veículos. 

De fato, era uma proposta mal elaborada e, pior, mal executada pela má qualidade do kit.

Não parece ser o caso dos simuladores, quando se sabe do baixo nível de eficiência dos agora chamados pomposamente de centros de formação de condutores (CFC). 

Trata-se de um equipamento útil cujo maior “pecado” é aumentar em até 20% o custo para o candidato a motorista, como se isso fosse algum impeditivo frente ao preço de qualquer veículo. 

A ideia foi do Contran que, inclusive, mostrou pesquisa nos EUA em que o uso do simulador pode reduzir em 50% os acidentes nos dois primeiros anos após a habilitação do motorista.

Esta celeuma já levou ao adiamento por seis meses da obrigatoriedade, pois, só há, por enquanto, quatro fornecedores para milhares de CFCs. 

Bom lembrar que muitos países permitem que o candidato a motorista, a partir de 16 anos, dirija acompanhado por um maior de 25 anos já habilitado. 



Dessa forma, quando o jovem atingir os 18 anos terá se sujeitado a muitas situações reais de trânsito e o aprendizado será melhor, mesmo com a obrigação de frequentar depois a autoescola oficial. 

Como isso (ainda) não é possível no Brasil, o simulador ajuda no processo de tornar o trânsito mais seguro.

Controle da frota
Outro programa útil que, afinal, começa a sair da longa preparação é o Siniav, Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos. 


Pela primeira vez se tornará possível conhecer e controlar a verdadeira frota brasileira, pois carros novos e usados terão etiquetas eletrônicas em curto prazo. 

A iniciativa vai bem além de apenas facilitar os que pagam impostos em dia. Há várias aplicações em mobilidade urbana, gestão do trânsito, integração de planejamento e informações entre os três níveis de governo, controle de veículos clonados e roubados, além de possível utilização em pedágios, estacionamentos públicos e garagens particulares.

E, finalmente, parece que dessa vez se aprovará uma lei nacional (sem risco de vetos do Executivo) de regulamentação severa dos desmanches – ou mesmo depósitos sem controle – de veículos sinistrados ou aposentados por “invalidez total”. 


É fundamental para diminuir roubos de veículos. Também ponto de partida para as essenciais ações de reciclagem – embrião de qualquer programa de renovação de frota – e o aproveitamento racional de peças usadas.

O que preocupa é certa condescendência do projeto em nível federal. Em São Paulo, vigora desde o mês passado lei estadual mais rigorosa e restritiva quanto a desvios e punições. 


Em vez de se aproveitar os esforços de quem já se aprofundou (inclusive por ter a maior frota veicular do País), trata-se de se flexibilizar as interpretações quanto a componentes ligados à segurança que não podem ser reciclados ou revendidos.
RODA VIVA

RENAULT atiça seus planos para o Brasil. Além da picape leve derivada do Duster, já confirmada, empresa admite que entrará na faixa dos subcompactos mais baratos. 


Projeto nasceu em parceria com a indiana Bajaj, mas a versão brasileira será de nível superior. Essa faixa, hoje, representa 8% do mercado e em quatro anos poderá significar 16%.

NÃO será apenas a diretoria da Toyota que sairá de São Paulo, em breve, de volta à sede histórica, em São Bernardo do Campo (SP). 


Há planos de produzir nas instalações do município vizinho o híbrido Prius. O governo deve conceder isenções para sua importação, mas induzirá a montagem do carro no Brasil em baixa escala.

VENDAS mundiais de 83,5 milhões de veículos leves e pesados bateram novo recorde no ano passado. 


Aumento de 5% abala essa história de ruas saturadas como desculpa pelos males do trânsito mal administrado. 

Ranking dos dez maiores mercados é o mesmo de 2012: China, EUA, Japão, Brasil, Alemanha, Índia, Rússia, Reino Unido, França e Canadá.

NESTA terça-feira os dois Suzuki Jimny da fábrica, que iniciaram a maratona de 100.000 quilômetros em 100 dias, atingiram 17.775 quilômetros rodados em 13 dias. 


Poucos incidentes, além de pedras nos para-brisas. Há 50 anos, um Gordini da fábrica completou 51.233 km em 21 dias, rodando sem parar (exceto para revisões) no autódromo de Interlagos.

GOVERNO chinês pretende liberar fábricas estrangeiras para atuar livremente no país. Hoje estão obrigadas a ter um sócio chinês com 50% de participação de capital. 


Decisão deve levar ao desaparecimento da maioria das marcas 100% chinesas. Sobreviveriam apenas as mais fortes, que teriam de aumentar qualidade, investir em marketing e redes de concessionárias.
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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

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