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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

MAIS UMA MENTIRA DE SÉRGIO CABRAL - CONDENA, MAS DÁ SUBSÍDIOS ÀS BARCAS SA, AO METRÔ (DEFENDIDO PELA ADVOGADA PRIMEIRA DAMA DO ESTADO), SUPERVIA E OS TRÊS PRESTAM UM SERVIÇO DE PÉSSIMA QUALIDADE. ATÉ A BASE ALIADA DO GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO REJEITA O SUBSÍDIO A TRANSPORTES NO ESTADO. CABRAL MOSTRA ASSIM QUE TEM UM COMPROMETIMENTO MUITO SÉRIO COM A MENTIRA E UM ENVOLVIMENTO COM CONCESSIONÁRIAS DE TRANSPORTES DE PASSAGEIROS QUE JÁ DEVIAM TER SIDO CASSADAS

Em todo o país, prefeitos e governadores, através de concessões a partidos, mantêm base aliada com maioria expressiva de cada casa, tendo como exemplo o Governo Federal. 

Nunca é demais repetir que a MP dos Portos, após meses de debate na Câmara, foi aprovada no Senado em horas, tendo o senador Cristóvam Buarque declarado: “Esta casa está de joelhos”. Mas, diante de certos absurdos, até os aliados protestam.

As 81 emendas apresentadas a projeto do governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, enviado à Assembleia Legislativa fluminense confirmam isso. Sem poder dizer não ao governador, os deputados ganham tempo. 

O projeto tenta estender o subsídio em transportes, já dado à Barcas S/A – do grupo CCR – ao Metrô – grupo Invepar, formado pela OAS e três fundos de pensão – e Supervia – da Odebrecht Transports.

Há dias, o governador havia afirmado o que toda a população sabe: tais concessionários não merecem qualquer apoio enquanto não melhorarem o serviço, mas parece ter mudado de opinião.

Nos três casos, os concessionários mantêm a frota já existente há décadas – principalmente trens e barcas – e apenas pintam os equipamentos e trocam fusíveis. Há barcas e trens operando há mais de meio século.

E, quando ocorre renovação, é com dinheiro público. O deputado Comte Bittencourt (PPS) lembrou que, após dois anos e meio, não foi feita auditoria na Barcas S/A para se saber como estão sendo usados os recursos do subsídio.

Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) lembrou que, quando o governo de seu partido privatizou serviços públicos de transporte, a tese usada foi a de que, com isso, os particulares iriam investir seu próprio dinheiro. “Em vez de punição, maus concessionários vão ganhar prêmio”, disse Rocha.

Fonte: Monitor Mercantil/Sergio Barreto Motta

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