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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

TRANSPARANÁ SAI DE PONTA GROSSA E SEGUE HOJE (31) PARA CURITIBA.


O maior rali de regularidade do país chega aos Campos Gerais cumprindo metade do percurso total, depois dos competidores percorrerem 260 Km nesta quinta-feira (30), o maior trajeto da competição deste ano. Nesta sexta-feira (31), o destino será Curitiba, com um percurso de 242 km. 

A largada ocorreu em Foz de Iguaçu na última segunda-feira (27), e percorrerá cerca de 1500 Km, com a chegada no sábado (1º), em Guaratuba, região litorânea do Paraná.


Master
Na categoria Master, o primeiro lugar ficou com a dupla curitibana Rone Branco/Enedir Jr. (Troller). A segunda colocação ficou com Flávio Kath/Rafain Walendowsky (Troller), de Blumenau/SC e Brusque/SC, respectivamente, seguidos pelos mineiros Pedro Mendonça Souza e Rodrigo Peternelli (Troller), de Juiz de Fora.

"A etapa estava um pouco cansativa, por ter sido longa, mas foi dentro do normal. Na Master, todos foram bem e as pontuações foram baixas para todos. Quem acertou melhor o odômetro venceu. Conseguimos ter um desempenho satisfatório. Foi um dia de reflorestamento, pegamos movimentos do pessoal local, tratores, porteiras, coisas atípicas", explica o piloto Rone Branco.

Briefing esclarece as etapas das provas

Graduados
Os três primeiros colocados da categoria Graduados foram os mesmos da etapa desta quarta-feira. Rogério Gonçales/Rodrigo Borges (Troller), de Apucarana (PR) repetiram mais uma vez o feito de terça-feira e quarta-feira e também ganharam nesta quinta-feira. Também repetindo a colocação da etapa anterior, a dupla Andre Luiz Pinto/Fábio Dutra (Troller), de Blumenau (SC), em segundo, seguidos por Paulo Henrique Vieira e Vinícius Gunha (Pajero Full), de Curitiba.

O piloto José Carlos da Silva, de Cuiabá, que disputa na categoria Graduados com o navegador Waldemberg dos Santos Barros, afirma que as provas desta quinta-feira foram tranquilas. "Não sentimos muitas dificuldades. O campeonato está em aberto, tudo pode acontecer até o final. Temos esperança de conquistar este título, pois estamos na quarta colocação na classificação geral", analisa o piloto, que chegou na sexta colocação no percurso entre Ivaiporã e Ponta Grossa.

Júnior
Na categoria Júnior, o primeiro lugar ficou Silvano de Jesus Taborda/Juliana Jaremzck (Troller), de Cascavel (PR), o segundo com Irineu Pedroso/Robson Schuinka (Troller), de Cascavel, e o terceiro com Fernando Hostins/Andressa Aviz (Troller) de Alto Paraná/PR.

O casal de Cascavel, Silvano Taborda e Juliana Jaremzick (Troller), que se inscreveram na última hora - no domingo (30) em Foz do Iguaçu -, está correndo atrás dos oito pontos perdidos na etapa 'zero', como está sendo chamado o Super Prime. 

"Tivemos estradões e trechos longos. Na parte final mais referências, médias boas e para nós uma etapa excelente, deu tudo certo", avalia Silvano.


Baixas
Casal de Piracaia (SP), Celso de Macedo e Belén Macedo estão fora da prova, pois tiveram problemas com a suspensão do Pajero Full. Eles fizeram a estreia na competição. 

"Adoramos o evento, mas nosso veículo não estava estável, e também merece melhor preparação para enfrentar uma prova tão longa. Ano que vem estamos de volta com maior estrutura. Preferimos não arriscar e desistimos com dor no coração", afirma Belén.

Outra dupla que não estará mais na disputa da Master são os veteranos Otávio Enz (Marreco) e Allan Enz. "Tivemos problemas mecânicos nos três últimos dias e não conseguimos dar continuidade. Dos sete anos que competimos no Transparaná é a primeira vez que abandonamos", conta Allan Enz. "Vamos continuar na prova com outro veículo na Adventure, acompanhando o rali até o final em Guaratuba", complementa Otávio Enz.

Mais informações www.transparana.com.br.

Resultado da quarta etapa:

Master
1) 12 Rone Branco/Enedir Jr. (Bolacha), Troller, Curitiba /PR e Chapecó/SC, 40 pontos
2) 1 Flávio Kath/Rafain Walendowsky, Troller, Blumenau/SC e Brusque/SC, 38
3) 11 Pedro Agrelle Mendonça Souza/Rodrigo Berno Peternelli, Troller, Juiz de Fora/MG, 37
4) 14 Alessandro Ronerto Weirich/ Jhonatan Ardigo, Troller T4, Curitiba/PR e Apucarana/PR, 32
5) 15 Victor Pudell/Roberto Luiz Spessatto, Toyota Hilux, Toledo/PR e Constantina/PR, 29
6) 13 Ricardo Salles de Oliveira Barra/Wagner Hirt, Paljero Full, Niterói/RJ e Apucarana/PR, 24
7) 16 Carlos Augusto Moreira/André Fernando Mocelin, Troller, Campo Largo/PR, 20
8) 7 Otávio Enz Marreco/ Allan Enz , Troller T4 3.2, Apucarana/PR, 8


Graduados
1) 118 Rogério Gonçales/Rodrigo Borges, Troller, Apucarana/PR, 45 pontos
2) 103 André Luiz Pinto/Fábio Dutra, Troller T4, Blumenau/SC, 38
3) 105 Paulo Henrique Vieira/Vinícius Gunha (Gallo), Pajero Full, Curitiba/PR, 30
4) 104 Aurélio Bilhalva/Tiago Poisi, Pajero, Pelotas/RS e Gravataí/RS, 28
5) 114 André Pereira de Queiroz/Leandro Macedo Ferreira, Troller T4, Curitiba/PR, 26
6) 121 José Carlos da Silva,/Waldemberg dos Santos Barros, Cuiabá (MT), 24
7) 108 Waldemiro Armindo Veiga/Luís Zanotti, Pajero Full, Joinville/SC, 22
8) 117 Marcos Osires Nunes/Marcos Vinícius Nunes, Troller, Curitiba/PR, 19
9) 110 José Eduardo Guerra/Márcia Maria Esteves Guerra, Pajero Full, Uberlândia/MG, 14
10) 116 Carlos Alberto Mendonça/Érik Fernandes de Brito, Troller T4 3.2, Criciúma/SC, 13
11) 106 Robson Batista/Wilson Bastista, Pajero 3500, Curitiba/PR, 12
12) 120 Sidnei Cortes/Rafael Rocha da Silva, Curitiba/PR, 8
13) 109 Marcelo Prevideli/Marcos Fernando Evangelista, Troller, Curitiba/PR, 5
14) 119 Sandro Marcelo Suptitz (Xupitz)/ Eduardo Luiz Ortolan (Lobinho), Troller, Cascavel/PR, 5
15) 113 Celso Leal de Macedo/Belén Macedo, Pajero Full, Piracaia/SP, 2
16) 107 Mario Luiz Rocco/Daniel Ribeiro da Luz Rocco, Troller/T4, São Paulo/SP e Pinhais/PR, 1


Júnior
1) 217 Silvano de Jesus Taborda/Juliana Jaremzck, Troller, Cascavel/PR, 45 pontos
2) 201 Irineu Pedroso/Robson Schuinka, Troller T4 3.2, Cascavel/PR, 40
3) 216 Fernando Hostins/Andressa Aviz, Troller, Alto Paraná/PR, 35
4) 215 Wilson Rogério Boscolo/Caio Boscolo, Jimny, Toledo/PR, 30
5) 211 Hoberson Henning/Igor Quirrenbach de Carvalho, Pajero Full, Castro/PR, 30
6) 214 José Mateus Carvalho/ Vicente Munhoz Neto, L200, Cambé/PR, 20
7) 212 Dirceu Araújo Salla/Emerson Coleti, Curitiba/PR, 17
8) 205 Sueli Terezinha Dinamarques/Thais Stadler Silva, Hilux, Curitiba/PR, 17
9) 204 Rodolfo Bertoluci Villas Boas/Everaldo Bonsenhor, L200, S. J. dos Pinhais/PR e Paranaguá/PR, 15
10) 207 Rene Bordignon/Margarete M. G. Bordignon, Ford Ranger, Cascavel/PR, 13
11) 208 Maria Aparecida Aoyama Salla/Cássia Ferreira Das Chagas, Suzuki Jimni, Ivaiporã (PR) e Brasília (DF), 10
12) 213 Paulo Roberto Dalazoana/Edivaldo Luiz Soette, Pajero, Campo Magro/PR, 4

Programação
Etapa 5 - 31 de janeiro, sexta-feira 
Ponta Grossa a Curitiba (PR)
9h - Largada: Parque Ambiental Governador Manoel Ribas
Rua Lúcio Alves da Silva
15h - Chegada: TAJ Bar
Rua Bispo Dom José (Av Batel) - Curitiba/PR

Etapa 6 - 01 de fevereiro, sábado
Curitiba a Guaratuba (PR)
9h - Largada: Posto o Cupim 2 Rod. BR 376 , Km 640, sentido Joinville - Curitiba/PR
14h - Chegada: Beira Mar, Morro Cristo - Av. Atlântica - Guaratuba/PR

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O RONCO DO MOTOR ESTÁ NA RAZÃO DIRETA DA POTÊNCIA DO CARRO E DÁ UM PRAZER DANADO OUVIR AQUELE BARULHO POTENTE, MAS AGRADÁVEL, COMO SERÁ COM OS MOTORES SILENCIOSOS EM CARROS COM A MESMA POTÊNCIA. TARCÍSIO DIAS EXPLICA COMO SERÁ.


MECÂNICA ONLINE® 

Nº 60 — 30 / 01 / 2014

Tarcísio Dias

O som que surge no 
silêncio da mobilidade elétrica

Desafio é dar personalidade aos silenciosos motores elétricos um ronco sintético similar ao motor de combustão


O ronco de funcionamento de um motor para muitos é o melhor sinal de performance que um veículo pode oferecer mesmo estando parado. 

E quando colocamos o mesmo veículo na estrada a sensação da velocidade é completada pelo “ruído” que ecoa pela cabine.


Vamos mais além quando consideramos uma motorização equivalente a 313 cavalos de potência e que leva um veículo de 0 a 100 km/h em apenas 4,8 segundos, com velocidade final de 240 km/h e nada se ouve. Mas como assim? Silêncio total? Apenas o rodar dos pneus pela estrada.

Assim é o funcionamento do R8 E-tron, um veículo de funcionamento elétrico onde o “barulho” emitido pela máquina é inversamente proporcional à sua potência. 

Uma experiência silenciosa que surge como principal desafio para a aplicação da mobilidade elétrica nas ruas das cidades: desenvolvimento de um “barulho” sintético que simule o ronco da combustão do motor nos modelos que utilizam unicamente essa forma de energia.


Na sede da Audi AG, em Ingolstadt, Alemanha, a área de engenharia vem testando, desde 2009, diferentes ruídos e frequências para dar vida audível aos modelos e-tron. 

A missão tem mais um desafio, pois estamos falando de modelos superesportivos, que normalmente ao passar nas ruas conseguem fazer as pessoas virarem a cabeça e pensarem: uau, o que é isso? Que barulho incrível!


Como combinar o virtual som do carro elétrico para que o mesmo possa soar realista, o menos artificial possível? 

O desenvolvimento também considera que o mesmo som sintético dos veículos e-tron precisa ecoar pela cabine, para deleite dos seus ocupantes e também na área externa por questões de segurança.

Ainda assim, é preciso o desenvolvimento de um ruído combinado com a identidade própria de cada modelo, equalizada às diferentes condições de aceleração e estrada. 

Os primeiros modelos-conceito em versão e-tron foram o Audi R8 e o Audi A1, além do Audi A3 Sportback, que deve ser lançado nos Estados Unidos e na Europa no segundo semestre de 2014.


A solução mais direta consiste na produção do ruído sintético produzido por um software instalado na interface de áudio do veículo, ecoando tanto nos falantes internos quanto nos externos, instalados sob os para-lamas.

Quando consideramos os tradicionais motores de combustão interna, apesar de um departamento inteiro trabalhar no desenvolvimento de um som sintético para utilização nos veículos e-tron, a Audi sabe da importância do isolamento acústico da cabine com a área externa do veículo, realizando dessa forma a aplicação de chapas de aço formado a quente ou de alumínio que integram a carroceria e também possuem a finalidade de proteger o carro dos ruídos externos.

MECÂNICA ONLINE

· Novo Ka Sedan – O início de fevereiro marca a apresentação mundial do mais novo compacto quatro portas da Ford: o Novo Ka Sedan. 

O novo carro-conceito global será revelado no Salão de Nova Déli 2014, principal evento automotivo da Índia, que abre para o público de 7 a 11 de fevereiro. 

A marca também vai realizar uma apresentação simultânea para a imprensa brasileira em São Paulo.

· FCA – O Conselho de Administração da Fiat SpA aprovou a reorganização corporativa e a formação da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) como uma empresa automotiva global totalmente integrada. 

Após a aquisição pela Fiat das ações remanescentes da Chrysler Group, que antes pertenciam ao fundo VEBA Trust, o Conselho de Administração da Fiat reavaliou alternativas para uma melhor e mais apropriada estrutura de governança corporativa.

· Campus Party 2014 – Única empresa automotiva a participar da Campus Party, a Ford confirmou que o Novo Ka, modelo que chega ainda esse ano em nosso mercado vai introduzir o sistema SYNC AppLink. Como um “dock station” você combina o rádio do veículo com o smartphone do cliente.
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Tarcisio Dias – Profissional e Técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânica com habilitação em Mecatrônica e Radialista, é gerente de conteúdo do Portal Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) e desenvolve a Coleção AutoMecânica.
E-mail: redacao@mecanicaonline.com.br

Coluna Mecânica Online® - Menção honrosa (segundo colocado) na categoria internet do 7º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo 2013, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade.

A HISTÓRIA DE QUE NO BRASIL HÁ LEIS QUE PEGAM E LEIS QUE NÃO PEGAM É PÚBLICA E NOTÓRIA E O MOTIVO É SÓ UM: DESLEIXO E INCOMPETÊNCIA DAS AUTORIDADES, MAS NÃO É APENAS ISSO, ACRESCENTE-SE AI UMA BOA DOSE DE FALTA DE SERIEDADE DE QUEM DEVE MANTER E CUMPRIR AS NORMAS LEGAIS E O DIABO DO JEITINHO BRASILEIRO. HÁ AINDA A AGRAVANTE DO ATENDIMENTO A INTERESSES POLÍTICOS E FINANCEIROS DOS GOVERNOS. FERNANDO CALMON DÁ MAIS EXEMPLOS, TODOS LAMENTÁVEIS.


Alta Roda 

Nº 769 — 28/1/14

Fernando Calmon



PROVISÓRIO OU DEFINITIVO?

Janeiro concentrou acontecimentos no universo automobilístico como faz tempo não se via. 

Há uma coincidência fortuita, claro, mas entre as cinco medidas que começaram a valer, duas já sofreram adiamento e outra enfrentou uma tentativa. 

Seria trágico, se não desse vontade de rir: esse é o país em que o provisório tende a ser definitivo e o definitivo pode muito bem descambar para o provisório por meios de sucessivas postergações e/ou correções. Vamos repassar.

1) A lei que criou a obrigatoriedade dos freios ABS e bolsas de ar frontais correu risco de ser empurrada para a frente. 

Primeiro se cogitou de todos os modelos e depois de abrir exceção só para a Kombi. Bom senso prevaleceu graças à reação da opinião pública, apesar de momentos festivos de final de ano. Desta nos livramos. 

Modelos produzidos até 31 de dezembro de 2013 poderão ser vendidos até o final dos estoques, sem data definida. 

É improvável que ao final de fevereiro ainda existam unidades à venda. 

O governo não se mexeu para criar um cronograma adicional que estabeleça testes de colisões laterais, contra poste e simulação de choque traseiro.

2) Simulador de direção nas autoescolas, sem dúvida, é uma boa ideia. Facilita o aprendizado do aluno e aumenta a segurança no trânsito porque aulas práticas não conseguem reproduzir todas as condições de risco no dia a dia. 

A lei é de junho de 2013 e tinha implantação prevista até 31 de dezembro do ano passado. Resultado mais do que previsível: apenas cinco Estados regulamentaram o sistema. 

E São Paulo, o maior da Federação, acaba de pedir adiamento por 90 dias. Os argumentos da maioria, todos inválidos, vão desde o “acúmulo” de pedidos nos fornecedores até o aumento de 20% na despesa dos alunos.

3) Pela quarta vez, se adiou a instalação obrigatória na linha de montagem de rastreadores veiculares. Novamente o sistema não mostrou confiabilidade. 

Essa foi uma má ideia porque os problemas nas grandes cidades são diferentes no interior do País e todos os veículos ficam onerados da mesma forma. 

Tal equipamento deveria, quando muito, ser opcional. Existe, ainda, um programa paralelo de etiqueta digital para fiscalizar pagamento de impostos e multas. Mais barato, abrange toda a frota circulante em pouco tempo, ajudando no combate a furto e roubo.

4) Primeira tentativa séria de regulamentar os desmanches de carros foi feita pelo governo de São Paulo. 

Trata-se de uma medida bem mais eficaz para desestimular a criminalidade. Prevê cadastramento das empresas, acompanhamento pela internet, novas exigências de rastreamento das peças e proíbe seu repasse para comercialização por terceiros. 

Componentes de segurança como freios, sistemas eletrônicos (ABS e outros) e módulos ou sensores de airbags não poderão ser vendidos.

5) Multas por videomonitoramento. Está aí uma novidade sem o menor risco de ser adiada. 

Publicada em 23 de dezembro do ano passado, autoriza o agente de trânsito a multar por meio de telas que recebem imagens de câmeras nas estradas e ruas. 

Única concessão: placas que avisam sobre vigilância na via. Imagens não podem ser gravadas e a possibilidade de erro de leitura não se deve desprezar.

RODA VIVA

CONTINUAM especulações sobre o preço da versão de entrada do VW up!, substituto do Gol G4, mas de dimensões externas menores. 

O carro, um dos principais lançamentos do ano, estará à venda em fevereiro. 

Agora já se sabe que custará menos de R$ 27.000. Mais ousados preveem a faixa de R$ 25.000. Último preço de tabela do Gol antigo/4-portas: R$ 27.810.

MOVIMENTO para abrigar importadores e marcas que também produzirão no Brasil levou a Abeiva a mudar estatutos e de nome. 

Passa a se chamar Abeifa, mas o problema de representatividade limitada continuará. Contra o gigantismo da Anfavea só se metade dos sócios atuais mudassem de entidade, o que parece bastante duvidoso.

PRIMEIRO sedã da Mercedes-Benz abaixo do Classe C, o CLA herdou as linhas do CLS, um belo sedã-cupê. 

Modelo está indo bem em vendas no exterior, vendido em média a 10% menos do que o “C”. 

Aqui, a série inicial custa R$ 150.500 e terá de enfrentar, além do A3 sedã, o próprio Classe C (com preço de mudança de linha) e outros. Pelo estilo conquistará fãs.

MOTOR turbo de 156 cv do CLA, abaixo dos padrões da marca, não chega a decepcionar. Aerodinâmica excelente (Cx 0,23), comportamento em curvas irrepreensível e acabamento são pontos altos. 

Tela multimídia (com GPS, sem toque tátil) e faróis bixenônio contrastam com ausência de função digital (automática) do ar-condicionado, do banco elétrico e de sensores traseiros.

GEELY, sétima marca de automóveis chineses no Brasil, começa com o sedã médio-compacto EC7, em março. 

Preço (completo) na faixa combativa dos R$ 50.000, para tentar incomodar Civic, Corolla, C4, Focus e 408 entre outros. 

A marca, dona da sueca Volvo, não esconde que pretende se associar ao Grupo Gandini (40% do capital) para construir fábrica no País.
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fernando@calmon.jor.br e www.twitter.com/fernandocalmon

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

FIAT LEVA JIPINHO PERNAMBUCANO PARA GENEBRA QUE DEVERÁ CHAMAR-SE JEEPSTER. CLA DA MERCEDES FAZ 223 KM/H. TOYOTA VENDEU QUASE 10 MILHÕES DE VEÍCULOS EM 2013, SEGUIDA PELA GM E A VW CORRENDO POR FORA, ENQUANTO A FORD ESTÁ FOCADA NA PRODUÇÃO DO CARRO AUTÔNOMO QUE FARÁ TUDO SOZINHO. CHINESES E FRANCESES PEGARAM AÇÕES DA PSA QUE A GM PÔS À VENDA. EM BUENOS IRES, QUEM COMPRAR UM CHRYSLER 300C LEVA UMA AMAROK E A STUTTGART VOLTA A LIDERAR AS VENDAS DA PORSCHE NA AL. TUDO ISSO É O QUE NOS CONTA ROBERTO NASSER.



Coluna nº 0514 de 29 de Janeiro de 2014
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Em Genebra, o jipinho pernambucano da Fiat

Limpe a foto, remova as máscaras colocadas para preservar o talhe final, e você verá um dos produtos a sair da fábrica Fiat/Chrysler – Jeep, em Goiana, Pe, fins deste ano. 


Apresentação, em março, na mostra suíça porquanto será produto para atuação mundial, feito em duas bases: Melfi, Itália, e Pernambuco, Brasil. Acima do Equador será classificado Subcompact Crossover. 

Aqui, jipinho, como gosta a imprensa nacional, pequeno utilitário esportivo, maior altura livre do solo, posto de condução mais elevado, resistente à aventura diária de nossos pisos desnivelados, esburacados, desqualificados, porém tratados pela administração pública em seus três níveis como coisa perfeita, honesto retorno aos seus impostos. É nosso Padrão, o PIFA...

A base do novo produto, com missão internacional de manter a destacada rentabilidade da divisão Jeep, integrando a Chrysler, agora subsidiária integral da italiana Fiat, é a de produto não conhecido aqui, o Fiat 500 L – a plataforma longa, do 500 quatro portas. 


Tem a missão de passar a imagem de disposição e nele a Fiat aplicará evolução da tecnologia da tração dianteira com opção em quatro rodas, desenvolvida por ela no – este sim – jipinho Panda, e aperfeiçoada pela Suzuki, com quem tem produto comum, húngaro, como Suzuki SX4, e Fiat, o Sedici. 

Tração total é exigência do comprador dos EUA e Canadá para enfrentar ruas e estradas nevadas, onde pode representar a incolumidade ou os ferimentos em acidentes causados por indirigibilidade.

As fotos são de protótipo avaliado em pista de testes nos EUA, porém, desenvolvido, acertado pela Fiat Automóveis, Brasil. 

O know-how de fazer veículos aptos a resistir ao laboratório perene, diuturno, das agruras e irregularidades das ruas e estradas brasileiras, passou a limpo os protótipos italianos e os melhorou de maneira incomparável – dizem membros da equipe envolvida no desafio transformado em aula e demonstração de competência.

A versão brasileira deu dirigibilidade, resistência e durabilidade mais identificados como Jeep, ideais ao conceito pretendido para o novo produto. Motorização deve ser Fiat 1.4 MultiAir, 125 cv, e versões com motor T-Jet, o turbo.

Apostam fontes dos EUA, chamar-se-á Jeepster. Nome antigo, de 1948, para criação do designer Brook Stevens, era espécie de Rural Willys conversível.

A fábrica da Fiat em Goiana, PE, deve ter duas linhas de produto, sobre duas plataformas.

Fiat, Pe, Jeepster pode ser o produto Jeep. (foto MotorAuthority)


Começar por cima, o Mercedes CLA
A Mercedes-Benz iniciou vendas no Brasil cota de 1.400 unidades da nova alavanca no processo de recuperação de liderança pela empresa, o pequeno sedã CLA. 

É a melhor medida do esforço da Mercedes à conquista de clientes mais novos à marca, baixando a idade média dos usuários em uma década. 

É, dizem os anúncios nos EUA, o “Mercedes que seu pai nunca dirigiria”, inovador, tração dianteira, linhas atrevidas. 

Sucesso imediato, numérico, em 2014, déficit de 60 mil CLA entre o tamanho do balcão mundial e o forno alemão.

A primeira leva aproveita clima de novidade, exclusividade, embute a sensação do chamar a atenção dos vizinhos ou colegas de escritório ao estacioná-lo quanto vale fazer torcer pescoços

E, por isto, tem rótulo exclusivo ao Brasil. Como se diz em neo-português, a 1st Edition, primeira edição, é full, plena, em equipamentos. Custa R$ 150 mil - sem aumento do IPI.

Caro? - Série de lançamento é emocional, permite filas, ágios, sobre preços. A Mercedes surfa na onda. Próxima remessa, versões terão menos equipamentos e preço por ausência da parcela do componente emocional da novidade, e de acessórios, como o teto solar em cristal, os faróis bixenônio. Aposte nuns R$ 120 mil. Faz parte dA caracterização faltar ajuste elétrico aos bancos frontais.

Coragem
Olhar o CLA instiga pensar na coragem da decisão em produzi-lo. Afinal, a Mercedes abrira este caminho com o antigo Classe A, no final dos anos ’90, punido por apresentar tantas mudanças em produto. 

Mas havia conclusão básica: a marca dormira sobre os louros da liderança, perdeu-a, seus produtos estavam caretas e, se não houvesse renovação, se acabaria. 

Era a Síndrome de Cadillac, vista nesta marca de luxo, quando percebeu que morreria, acompanhando seus clientes, e renovou-se completamente. 

O foco é comum: o futuro depende de atrair clientes novos em vontade e idade.

A nova família, iniciada pelo hatch, contido em sucesso, mantém os conceitos diferenciadores – motor dianteiro transversal, tração dianteira -, menor tamanho e linhas adequadas. 

Nem quase formal como o Classe C pequeno, nem os estertores estéticos coreanos como aquele Hyundai dito Veloster, lento, sugerindo cruza de Kombi com VW SP2

Equilibrado, no gosto e exigências de compradores jovens, jovens senhores por idade ou cabeça, abre caminho no mercado. 

É Mercedes, tem aura de Mercedes, a icônica estrela de Mercedes, as proeminências no capô, lembrando os míticos Mercedes de corrida dos anos ’50, e os recentes esportivos SL. 

Sua aplicação define-se por suas medidas internas. É automóvel para casal com filhos pequenos ou sem eles, solteiros, ou condutores com mais idade. Pernaltas não se combinam com o bom trato no banco traseiro.

Composição
Pacote bem montado, do traço esportivo, à ausência de molduras superiores nos vidros laterais para mostrá-lo cupê de 4 portas, e o cuidado de linhas e soluções para fluir sem se atritar com o ar – consegue coeficiente aerodinâmico de 0,23, referência para o setor, obtido com muito trabalho no harmonizar frente, laterais e encontro com o painel traseiro. 

Mecanicamente, o motor 1.6, quatro cilindros, 16 válvulas, injeção direta de gasolina, turbo alimentado, faz 156 cv. 

Entretanto, mais importante é a dosagem de torque, o que mexe o automóvel – 250 Nm, uns 25 kilos. Logo após a marcha lenta está vivaz e fagueiro. 

Completa o pacote transmissão automática com 7 velocidades e o sistema stop/start, que desliga e liga o motor nas paradas. Harmônico entre casca e conteúdo.

O interior, diga-se, é como algumas arrumações femininas – sóbrio/faceiro. Ou adolescente bem criado, cabelos ao vento, pés no chão. 

Há novidade dos metais de acabamento galvanizados em prata escurecido, contrastando com laca preto-piano. Saídas de ar se inspiraram no modelo de topo, o SLS 63AMG.

Bancos amigáveis, em imitação de couro, o sintético Ártico, costuras em pespontos largos, teto em preto, nova mania de identificar esportivos, 17 pontos de iluminação na cabine. 

Há preocupação com segurança ativa, passiva e com reduzir consumo e emissões, dados importantes a clientes e não usuários. 

Dirigibilidade enfatizada com emprego de alumínio na suspensão, assim como direção elétrica, sistema não interferente em potencia ou consumo. 

A eletrônica chegou à direção, com assistência para contra esterço, a manobra para corrigir derrapagens, acionada pelo ESP, o programa de estabilidade. 

Enfim, bem proposto e bem composto, agradável ao dirigir. Não é um foguete ao pesar 1.430 kg – peso de picape média com chassis. 

Faz de 0 a 100 km/h em 8,5s e final de 223 km/h. É um Mercedes, e isto define construção, porém apresenta um defeito básico, exigindo paciência para conviver com ele: não passa sem chamar atenção.


CLA. Seu pai não dirigiria ? E você ?


Roda-a-Roda

Liderança – Fechadas as contas de suas marcas Scion, Lexus, Hino e Daihatsu, Toyota manteve liderança mundial em vendas de veículos e, tivessem vendido mais 20 mil unidades perfaria 10 milhões. 

Cresceu 2,4% relativamente a 2012. Segunda GM, com 9.71 milhões. Terceiro Volkswagen, colada, com 9.7 milhões.

Escala – Briga de cachorros grandes. A distância entre Toyota e GM, 460 mil unidades, em 2012 – mais de 5% -, minguou a 270 mil – menos de 3%. 

E o Dobermann da VW, com dentes e fôlego, corre por fora, mostrando, ao crescer 5%, em 2013, ser factível seu projeto de liderança mundial, em 2018, ao colar na GM apenas 100 mil unidades menos – 1%. 2014 parecerá grid da Fórmula 1: todos os concorrentes embolados.

Anti – Ford desenvolve o Carro Autônomo e chamou cabeças acadêmicas ao projeto, o MIT e a Universidade de Stanford, dos EUA. Busca auto dirigibilidade, primeiro passo monitorando por sensores, mapa 3D em tempo real, medir comportamento de outros agentes da via, os veículos e pedestres.

Carro? - De se imaginar em prazo inferior a aluno do primeiro grau chegar à faculdade, camarada entrará no carro, dirá destino, regulará som, temperatura ambiente, e lerá os jornais na tela do painel até o destino – sem colocar a mão no volante ou o pé no freio. O carro fará tudo. E então, para que automóvel ?

Xing Ling – Leitor da Coluna soube antes das negociações de bastidores para a GM vender os 7% de ações da PSA Peugeot Citroën, permitindo à chinesa Dongfeng subscrever 30% do capital. 

Anúncio aos 19 de fevereiro, na posse como nº 1 do ex-Renault, Carlos Tavares. Entretanto, por gaguejo no fluxo de caixa, e queda do valor das ações em 10%, o processo foi acelerado.


União – O presidente François Hollande se mexeu, abriu espaço em sua diuturna agenda e resolveu colocar a França sócia do negócio, subscrevendo percentual idêntico ao dos chineses – 15%.


Estocada – Sem rococós, conversinhas, impositivo, penetrou virilmente nos recônditos do negócio. Manobra imperiosa, pois os 30% vendidos superam os 24,5% detidos pela fundadora família Peugeot. Unidos, fazem maioria francesa.


Ufa - Não ocorresse, os chineses mandariam na PSA, em solo de França. Isto, ao contrário de outros atos presidenciais, os franceses nunca aceitariam. Cada novo sócio aporta, de imediato, 750 milhões de euros. No total, 3 bilhões, evitando empréstimos.


Compre 1, leve 2 – Bom sítio argentino, o Autoblog.com.ar publica anúncio de revendedor em Pinar, Buenos Aires. Diz, “Comprando un Chrysler 300C a precio de lista te llevas una Amarok DC 2.0L TDI 180 CV Trendline 4×2 sin cargo, oferta válido desde el 16/1/2014 al 31/1/2014 o hasta agotar stock de 2 unidades, lo que ocurra primero”. Mais ou menos: comprando um Chrysler 300C a preço de tabela, leva um Amarok ....

Razões – O governo Cristina Kirschner para segurar os dólares em sua economia desgovernada, criou o Impostaço sobre os sedãs, eximindo ao picapes. 


O salto de preços – o 300 C, de 467 mil a 948.182 pesos – uns R$ 347 mil -, ameaça formar estoque capaz de quebrar os revendedores. 

Daí, casar estoque com atrações, mesmo custando 242.630 pesos – R$ 95 mil -, é perda menor.

O anúncio



Maior – Representante no Brasil, a Stuttgart Sportcar voltou ser maior vendedor Porsche na América Latina, com 1.036 zero km em 2013. 


Espera manter o rótulo com a chegada do Macan – visão da marca sobre evolução do VW Tiguan -, o híbrido 918 e a linha de Boxster, Cayman, Cayenne e Panamera.

Pré – Mercedes venderá o pequeno SUV GLA, em julho, mas dividiu a paulistana Casa Fasano com moças bonitas na Mercedes-Benz Top Night, festa em torno de trabalhos do fotógrafo Luiz Tripolli mesclando automóveis Mercedes e as modelos, incluindo a atriz Sophie Charlotte. 


As moças representaram os países sede da Copa do Mundo. Projetam marca e revendedores, o GLA será o Mercedes mais vendido no País.

Top Night, com moças bonitas e Mercedes, pré apresentará o GLA


Igual – Cisânia entre alguns industriais de veículos sobre o rodízio na condução da Anfavea, a associação de classe, sugere à Abeiva, entidade dos importadores, mude foco, razão social e objetivo para Abeifa – de importadores e fabricantes. Receberia insatisfeitos e novas marcas.


... II – A Audi, de prevista adesão à nova entidade, deve associar-se à Anfavea, como crê. BMW também. Na prática, dois interlocutores enfraquecerão o setor.


Início – Fábrica da Nissan, em Rezende, RJ, em corrida zero, ajustando máquinas e processos do March. Tapa de abrasileiramento irá diferenciará do mexicano.


Na mão – Para treinar usuários – de mais idade, vivência e renda – a Triumph faz o Riding Experience, relacionamento cliente-marca, de integração ao uso das motos e otimizar proveito com maior segurança. Cursos na estrada e fora dela.


Obrigação - Boa aplicação do usuário. 22 e 23 de fevereiro, R$ 1.800 para uso em estrada, e R$ 2.000 fora. Mais? www.triumphexperience.com.br 

Deveria constar do preço da moto, ou ser bônus. Faze-lo é fundamental.

Sem GP – Agora é oficial: Brasília não sediará o GP do Brasil, do Mundial de Velocidade, o MotoGP, dia 28 de setembro. 


Razão, o projeto de obras no Autódromo sequer está pronto. Quer mudar tudo - para futuras competições internacionais, diz o governo de Brasília.


Com GP – Irá para Goiânia. O governo de lá percebeu o potencial turístico e a exposição institucional do fazer a prova mundial em sua capital, colégio eleitoral definidor na campanha de re eleição do governador Marconi Perillo, dissociado do PT e do governo federal. Reformou seu autódromo para inaugurá-lo nestes dias.


Começou – A DAF, holandesa de caminhões, marca da estadunidense Paccar, iniciou vender. Duas unidades. 

Uma 6x4 à Transportes Begnini, de Carambeí, Pr, e outra 6x2 à Madereira Montenegro, de Ponta Grossa, Pr, onde está a DAF.

Antigos – Quer ajudar o Museu Roberto Lee, hoje da Prefeitura de Caçapava, SP, a resgatar um raro Tucker? 


Entre no leilão do www.mercadolivre.com.br para itens raros, livros, dvds, doados pela Dana, multi de autopeças. Veja em

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Gente – Shunichi Nakanishi, presidente da Toyota, saída. OOOO Na cadeira, Koji Kondo, 50, antes planejador de produto e logística, depois VP da empresa. 

OOOO Troca se inicia com treinamento e vivência no mercado. 

OOOO Engasgos do Etios, de interior mal adaptado ao País, em correção por ordem superior não foram motivo. 

OOOO Kondo-san era o responsável por área e produto, e declaração de posse fala em satisfação do cliente como missão. 

OOOO Confirma informações de Mark Hogan, chefe do seu chefe, sobre as imediatas correções no Etios. 

OOOO Luiz Rezende, 33, fica. 

OOOO Economista com MBA era CFO – o mandão em finanças -, e assumiu como CEO – o executivo maior – em dezembro. 

OOOO Na operação de automóveis Volvo, ex-sueca, ora chinesa. 

OOOO Roberto Gasparetti, 44, executivo na Mercedes, sintonia. 

OOOO Volta à área de automóveis, onde transita como referência.
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GRUPO FIAT COMEMORA LUCRO OPERACIONAL DE 3,4 BILHÕES DE EUROS EM 2013 E REGISTRA RECUPERAÇÃO PROVIDENCIAL NA EUROPA, ORIENTE MÉDIO E ÁFRICA E AINDA O AUMENTO DAS VENDAS DOS MODELOS DE LUXO.


O Grupo Fiat fechou o ano de 2013 com um lucro operacional de 3,4 bilhões de euros e endividamento industrial de 6,6 bilhões de euros, mas com uma forte geração de caixa no último trimestre, de 2013, de 1,7 bilhão de euros.

A Fiat, ao dar a informação ressaltou a significativa redução de perdas na região da Europa, Oriente Médio e África (EMEA), fruto de uma estratégia para o mercado de luxo que já mostra seus primeiros resultados.

As vendas globais cresceram 3% em relação ao ano anterior para 4,4 milhões de unidades, impulsionadas pelo crescimento das regiões do NAFTA (EUA, Canadá e México) e APAC (Ásia-Pacífico), o que mais do que compensou as reduções moderadas nas regiões LATAM (América Latina) e EMEA. A marca Jeep atingiu recorde global de vendas pelo segundo ano consecutivo, com 732 mil veículos. 

E as marcas de luxo e desempenho registraram forte aumento na comparação com o ano anterior, sendo que a Maserati mais do que dobrou seu desempenho frente ao ano anterior.

As receitas líquidas de 87 bilhões de euros cresceram 3% em termos nominais, mas se elevaram 7% com a compensação das flutuações cambiais, destacando-se a expansão nas regiões NAFTA e APAC.

O lucro operacional ficou ligeiramente abaixo do apurado no exercício anterior, situando-se em 3,4 bilhões de euros em 2013 ante 3,5 bilhões de euros em 2012. 

Eliminando-se os efeitos da variação cambial, houve um aumento de 100 milhões de euros. Este lucro também inclui 300 milhões de euros em amortizações para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos na região do NAFTA.

A região do EMEA reduziu as perdas no ano para 470 milhões de euros, principalmente com melhoria do mix de produtos e maior eficiência de custos. 

Já a APAC alcançou um aumento no seu lucro operacional de 38% em 2013 para 358 milhões de euros. 

O NAFTA teve uma queda de 9% no seu lucro (-6%, considerando-se a variação a taxa cambial), causada principalmente por uma elevação nos custos industriais relativos a lançamentos de produtos e amortizações de despesas em pesquisa e desenvolvimento. 

A região LATAM diminuiu em 41% seu lucro operacional em 2013 (-33% considerando-se a taxa cambial), devido a inflação de custos, redução de volumes e diminuição na rentabilidade da Venezuela.

No segmento de luxo, tanto as marcas Ferrari e Maserati tiveram melhoras significativas, com a Maserati triplicando seu lucro para 171 milhões de euros.

O lucro líquido do Grupo Fiat foi de 1,951 bilhão de euros em 2013, frente a 896 milhões de euros em 2012, incluindo o impacto positivo do reconhcimento de ativos relacionados à Chrysler. 

A dívida líquida industrial no final de dezembro era de 6,6 bilhões de euros, abaixo dos 8,3 bilhões de euros apurados no final do terceiro trimestre do ano, com uma forte geração de caixa de 1,4 bilhão de euros da Chrysler e 300 milhões da Fiat (excluída a Chrysler). 

Em relação a 2012, entretanto, houve um crescimento de 100 milhões de euros.

A liquidez total disponível, em 31 de dezembro de 2013, inclusive linhas de crédito disponíveis e não utilizadas, era de 22,7 bilhões de euros, superando em 2,6 bilhões de euros a posição de setembro de 2013. Excluindo-se a Chrysler, a liquidez relativa à Fiat foi de 12,1 bilhões de euros, enquanto a Chrysler totalizou 10,6 bilhões de euros.



Panorama para 2014
Conforme já anunciado e devido à relevante aquisição da participação minoritária da VEBA Trust na Chrysler, o Grupo apresentará a atualização do seu plano de negócios no início de maio de 2014 destacando o direcionamento estratégico e as prioridades do Grupo.

Independentemente desse processo, o Grupo indica as seguintes diretrizes para 2014:
- Receitas líquida: cerca de 93 bilhões de euros;

- Lucro operacional: cerca de 3,6 a 4,0 bilhões de euros;

- Lucro Líquido: cerca de 0,6 a 0,8 bilhão de euros, com melhoria dos dividendos por ação de cerca de 0,10 de euros para cerca de 0,44-0,60 de euros. Inclui o aumento dos impostos deferidos de cerca de 500 milhões de euros devido ao reconhecimento do diferimento líquido de impostos relativos à Chrysler em 2013.

- Endividamento Industrial: 9,8 bilhões a 10,3 bilhões de euros. Inclui saída efetiva de caixa em 21 de janeiro de 2014 para a conclusão da compra da participação minoritária de 41,5% (2,7 bilhões de euros) da VEBA Trust no Chrysler Group LLC, além do impacto da adoção da IFRS 11, efetiva em 1º de janeiro de 2014 (ao redor de 300 milhões de euros).

A FIAT É HOJE UM PODEROSO CONGLOMERADO AUTOMOTIVO MUNDIAL COM A AQUISIÇÃO DA AMERICANA CHRYSLER. A PARTIR DE HOJE, O CONGLOMERADO, DONO DE 11 MARCAS, ENTRE ELAS ALGUMAS DAS MAIS FAMOSAS DO PLANETA, PASSA USAR UM NOVO LOGOTIPO E GARANTE QUE A FUSÃO NÃO GERARÁ DESEMPREGO NAS SUAS FÁBRICAS. EM BREVE VEREMOS CARROS FIAT À VENDA NOS ESTADOS UNIDOS E COM CERTEZA NO BRASIL TEREMOS NOVAS MARCAS À DISPOSIÇÃO.


Dona definitivamente da tradicional fabrica de automóveis americana Chrysler, a Fiat - que, hoje, divulgou o novo logotipo do grupo - se tornou a montadora proprietária de 11 marcas de carros, entre elas, algumas das mais famosas do mundo.

Nesta quarta-feira (29/01), o Conselho de Administração da Fiat SpA aprovou a reorganização corporativa e a formação da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) como uma empresa automotiva global totalmente integrada.

Após a aquisição pela Fiat das ações remanescentes da Chrysler Group, que antes pertenciam ao fundo VEBA Trust, o Conselho de Administração da Fiat reavaliou alternativas para uma melhor e mais apropriada estrutura de governança corporativa.


O Grupo Chrysler anunciou hoje também que deve ofertar US$ 2,7 bilhões para a securitização do valor principal de dívidas. 

O Grupo também planeja uma captação adicional de US$ 2 bilhões em empréstimos de médio prazo.

No último dia 21 deste mês, a Fiat completou a compra por US$ 4,35 bilhões (mais de R$ 10 bilhões) pelos 41,46% dos papéis restantes, da fabricante norte-americana após mais de um ano de intensas negociações com o fundo de pensão dos funcionários da Chrysler, grupo filiado ao sindicato nacional dos metalúrgicos.


A compra do grupo Chrysler fez a Fiat dona das marcas Chrysler, Dodge, Jeep, RAM e STR que pertenciam à Chrysler e da Abarth, Alfa Romeo, Fiat, Lancia, Maserati e Ferrari, tornam viável o retorno dos carros da italiana ao mercado estadunidense e é muito natural que os carros dessas marcas passem a médio prazo a serem vendidos no Brasil, inclusive à sombra do Inovar-Car.


Dois logotipos no respeito às culturas
Nesta fase inicial, a Fiat decidiu pelo uso de dois logotipos corporativos aparecendo lado a lado, simbolizando o desejo de respeitar a história, a cultura e as raízes industriais dos dois grupos, Fiat e Chrysler necessitam agora de uma nova identidade corporativa para uma organização que é muito mais do que a soma de suas duas integrantes, com base em fortes valores fundamentais que representam uma cultura corporativa única, uma visão comum e um grupo com alcance global, explicou a Fiat.

As três letras do logotipo são agrupados em uma configuração geométrica inspirada nas formas essenciais utilizadas no design de um automóvel: o F, com seus ângulos retos, simboliza concretude e solidez, a C, derivado de um círculo, representa rodas e movimento , simboliza harmonia e continuidade. Finalmente, o A derivado de um triângulo, indica a energia e um estado perene de evolução .


O design do logotipo presta-se a uma gama extraordinária de interpretações simbólicas. Ele usa uma linguagem versátil, moderna capaz de expressar a mudança contínua, sem perder sua identidade central. 

O novo logotipo será adotado pela Fiat e Chrysler, assim que possível e antes da conclusão da reorganização do novo Grupo.


"Um novo capítulo da nossa história se inicia com a criação da Fiat Chrysler Automobiles. Esta jornada começou há uma década, enquanto a Fiat buscava garantir o seu lugar em um mercado cada vez mais complexo, e avanço com a união de duas organizações, cada uma com uma grande história na indústria automobilística e atuações geográficas distintas e complementares. A FCA nos permite enfrentar o futuro com um renovado sentido de propósito e vigor ", disse John Elkann, presidente da Fiat.


A transação proposta está sujeita à aprovação de sua documentação final pelo Conselho de Administração da Fiat e seus acionistas. A listagem na Bolsa de Milão está prevista para após a abertura de capital na NYSE. A conclusão dessa transação está prevista para até o final do ano.

As decisões de hoje, e a jurisdição da matriz em particular, estão baseadas nas necessidades e oportunidades decorrentes da criação de um grande grupo automobilístico global através da união de Fiat e Chrysler.

A organização atual com base em quatro regiões operacionais continuará sendo fundamental para as estruturas operacional e gerencial do novo Grupo. Todas as atividades da FCA continuarão com a mesma missão, incluindo as fábricas na Itália e nos outros lugares ao redor do globo, sem impacto no quadro de funcionários. 


O grupo apresentará um plano de negócios de longo prazo para a comunidade financeira no início de maio de 2014.

Segundo a proposta aprovada pelo Conselho da Fiat, os acionistas da Fiat receberão uma ação ordinária da FCA para cada ação da Fiat que detém. 


E as ações ordinárias da FCA serão listadas na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE), com oferta adicional na Bolsa de Milão. O domicílio fiscal da FCA será o Reino Unido, mas isso não deverá afetar os impostos a pagar pelas empresas do Grupo nas jurisdições em que suas atividades são realizadas. 

A FCA adotará mecanismos de valorização do acionista, a fim de desenvolver uma base sólida e estável de investidores, que recompensará a participação acionária de longo prazo, permitindo uma ampla flexibilidade ao Grupo para buscar oportunidades estratégicas.


NOVO BMW SÉRIE 4 CABRIO MARCA COMEÇO DE NOVA ERA DE MODELOS CONVERSÍVEIS DA MARCA

Um belo carro de linhas esguias.

A nova expressão estética que estreou no BMW Série 4 Coupé também está presente no segundo modelo da série, o novo BMW Série 4 Cabrio.
O Cabrio com a capota baixada.

Aumenta equilíbrio e estabelece uma nova referência sobre dinamismo, elegância e prazer incomparável de dirigir um conversível, tanto com a capota aberta ou fechada. 

O Série 4 Cabrio é mais amplo que a Série 3.

Comparado com o BMW Série 3 Cabrio, o novo BMW Série 4 Cabrio tem um corpo mais amplo e as distâncias entre as rodas e a base são visivelmente maiores.
Nova frente do Cabrio mantem a tradicional grade.

O perfeito equilíbrio de proporções e a aparência típica das linhas são obtidos por saliências pequenas dianteiras e traseiras, e com um longo capô e traseira do compartimento de passageiros. 

A capota pode ser levantada e recolhida com o carro em movimento.

No entanto, características de design típico da marca BMW, como a grade de rim, faróis duplos e grandes entradas de ar no pára-choque dianteiro, que permitem encontrar parentesco com o BMW série 3.

Luxo e conforto do Cabrio é marca registrada da BMW.

Enquanto isso, os chamados "respiradores de ar", ou seja, as saídas de ar atrás dos arcos das rodas dianteiras, expressam medidas de otimização aerodinâmica BMW Série 4 Cabrio.


Estes resultados, para além de cortinas de ar conhecido ("cortinas de ar"), reduzem a turbulência do ar e, por conseguinte, o arrasto nas rodas dianteiras. 


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