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quarta-feira, 8 de março de 2017

A criação de peças, inclusive de grande porte em impressoras 3D pela Ford, a primeira fabricante de veículos a usar a Stratasys Infifinte Buil para, com absoluta perfeição desenvolver componentes, como "spoliers" e desenvolvimento de protótipos de peças para testes de novos veículos. Até 2020, o mercado global de impressão de peças em 3D deve chegar a US$ 9,6 bilhões


A Ford está utilizando uma nova tecnologia de impressão 3D, a “Stratasys Infinite Build”, para a criação de peças automotivas de grande porte e acessórios especiais para personalização de veículos. 

Ela é a primeira fabricante de veículos a usar este modelo de impressora 3D, capaz de desenvolver componentes como “spoilers” (peça dianteira aerodinâmica) de absoluta perfeição para aplicação em seus futuros veículos de série e esportivos, conforme mostra o vídeo.


Por ser mais eficiente, acessível e ágil, o sistema pode revolucionar o desenvolvimento de protótipos de peças e componentes em baixa produção para teste nos veículos: tem capacidade de imprimir peças de praticamente qualquer forma ou comprimento. 

A impressora “Stratasys Infinite Build” está instalada no Centro de Pesquisa e Inovação da Ford em Dearborn, sede mundial da marca, nos Estados Unidos.

“Com esse inovador dispositivo, podemos produzir componentes e acessórios grandes e ganhar mais agilidade na criação dos projetos", diz Ellen Lee, líder técnica de pesquisa de manufatura da Ford. 

"Estamos entusiasmados em ser os pioneiros a ter acesso à nova tecnologia da Stratasys, que dá grande precisão para as aplicações automotivas.”


Nova tendência
A impressão 3D está se tornando mais eficiente e acessível e as empresas começam a utilizá-la em todo tipo de aplicação, desde a área aeroespacial à educação e medicina. 

O mercado global dessa nova tendência deve chegar a US$ 9,6 bilhões até 2020, segundo os especialistas da Global Industry Analists.

Uma das vantagens da impressão 3D na área automotiva é a produção de peças mais leves para aumentar a economia de combustível. Um spoiler impresso em 3D, por exemplo, chega a pesar menos de metade da peça de metal.


A tecnologia também reduz os custos de produção de peças de baixo volume usadas em protótipos e carros de corrida. Além disso, a Ford poderia usar a impressão 3D para produzir acessórios e peças de acabamento personalizadas para os clientes.

Na impressão 3D, as especificações da peça são transferidas do programa de design do computador para o computador da impressora, que analisa o projeto. 

O sistema então imprime uma camada de material de cada vez e as agrupa gradualmente para formar o objeto 3D acabado.

Quando o sistema detecta que o suprimento de matéria-prima acabou, um braço robótico substitui o recipiente automaticamente por um novo. 

Isso permite que a impressora funcione ininterruptamente por horas, ou mesmo dias, sem a necessidade de supervisão.

A impressão 3D ainda não oferece a rapidez necessária para produção em alto volume, mas tem um custo mais eficiente para a fabricação de poucas unidades. 

Pelos métodos tradicionais, para desenvolver uma peça como um novo coletor de admissão, por exemplo, um engenheiro precisaria criar um modelo em computador e esperar meses até o ferramental do protótipo ser produzido. 


Com a impressão 3D, a Ford pode imprimir o mesmo componente em alguns dias e por um custo muito menor.

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