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sábado, 29 de setembro de 2018

Ford Mustang RTR com 900 cv faz história em Nurbrugring com show de Drift. Foi o primeiro carro a completar o lendário circuito com esse estilo de pilotagem



O lendário circuito de Nurburgring, na Alemanha, também chamado de “Inferno Verde”, é considerado um dos mais difíceis do mundo e um desafio mesmo para pilotos experientes. 


Imagine, então, como seria percorrer os seus 20,7 km em drift – estilo de pilotagem em que o carro faz as curvas derrapando. Foi isso o que o piloto americano Vaughn Gittin Jr. fez com seu Ford Mustang RTR Drift de mais de 900 cv – veja o vídeo.

Foi a primeira vez que Nurburgring teve todo o circuito feito em drift, o que até então só alguns pilotos haviam testado em trechos limitados. Nessa prova, Gittin Jr. chegou a mais de 240 km/h e triturou três jogos de pneus, levado por um desafio pessoal.


 “Nurburgring é uma das pistas mais emblemáticas do mundo e desde que me lembro me apaixonei pelo perigo e folclore desse ‘Inferno Verde’. Finalmente a conheci em 2013 e prometi a mim mesmo que um dia eu voltaria para fazer todo o circuito em drift”, conta.

Segundo ele, muitas pessoas duvidavam ser possível terminar essa prova com o carro e o piloto inteiros. “Eu tinha de provar isso”, diz. “Espero que as pessoas tenham uma experiência intensa e se divirtam com este vídeo, vendo um cara com seu Ford Mustang explorando os limites do que é possível fazer com um carro, saindo da sua zona de conforto.”

Durante a filmagem, seis microfones foram usados dentro do carro para captar todos os sons e um drone foi destruído.


“Eu não conhecia o ‘Inferno Verde’ tão bem como pensava. Tudo muda quando você está andando de lado nessa velocidade”, reconhece o piloto. “Quando paramos para a primeira troca de pneus eu estava exaltado. Tive de recuperar o fôlego, é algo que eu nunca senti na direção desde que estreei na Fórmula Drift. No vídeo não dá para ver, mas várias vezes fiquei assustado. Foi animal.”

Groupe PSA e Punch Powertrain anunciam projeto de criação de uma joint venture para as futuras transmissões eletrificadas do Grupo



Em 27 de setembro de 2018, o Groupe PSA e a Punch Powertrain anunciaram sua intenção de criar a empresa conjunta “Punch Powertrain PSA e-transmissions” para produzir a futura geração de transmissões eletrificadas e-DCT a partir de 2022.

• Com uma concepção revolucionária, a caixa de câmbio e-DCT na configuração de 48V vai equipar os futuros modelos Mild Hybrid (MHEV) do Groupe PSA.

• Dotada de um excelente desempenho, essa caixa de câmbio permitirá uma redução de até 15% do consumo, bem como uma diminuição das emissões na cidade graças à utilização do modo ZEV em congestionamentos. A tecnologia e-DCT vai tornar-se uma referência em termos de caixas de câmbio de dupla embreagem no segmento dos veículos utilitários leves e dos veículos particulares.


• A caixa de câmbio de dupla embreagem eletrificada será:
Concebida e desenvolvida nos Centros de Pesquisa da Punch Powertrain na Bélgica e nos Países Baixos.
Produzida na planta do Groupe PSA de Metz (na França), escolhida por seu desempenho econômico e reconhecida por seu know-how na fabricação de caixas de câmbio.

A planta de Metz terá uma capacidade de produção anual de 600 mil caixas de câmbio e-DCT.

Em preparação para a produção, a Punch Powertrain realizará a industrialização e a concepção de uma cadeia de produção de última geração.

Informações sobre a futura joint venture “Punch Powertrain PSA e-transmissions”:

Sede: Metz, na França

Centro de P&D: Punch Powertrain na Bélgica e Países Baixos

Centro de Produção: Groupe PSA – Metz

Conforme o procedimento habitual, esse acordo de joint venture será analisado pelas autoridades competentes por questões de concorrência e submetido à consulta de representantes dos empregados.

Parada em comemoração aos 120 anos do Salão Internacional do Automóvel de Paris. AMANHÃ (30/9). Ainda dá tempo para participar desse show na Praça da Concórdia


Por ocasião da Parada em comemoração aos 120 anos do Salão Internacional do Automóvel de Paris - que acontecerá na Place de la Concorde, em Paris, neste domingo (30) -, a Citroën se destaca e participa com 25 modelos emblemáticos de sua história: do primeiríssimo Tipo A de 1919, ao Novo SUV C5 Aircross de 2018, passando pelos Traction Avant, 2CV, Ami 6, Méhari, SM, CX etc.

Um desfile de modelos históricos oriundo de colecionadores e do Conservatoire da Marca, dando uma pequena amostra das festividades do centenário da Citroën que será comemorado no ano que vem.

Por ocasião de seu 120º aniversário, o Mundial de l’Automobile está organizando uma parada histórica inédita nas ruas de Paris neste domingo, 30 de setembro. Aberto ao público, o encontro está marcado para as 10 horas na Place de la Concorde, com nada menos do que 230 veículos históricos expostos. 

A partir das 13h, eles começarão o desfile saindo da Place de la Concorde e passando pelos lugares mais emblemáticos da capital, tais como a Place des Invalides, o Quai Branly ou ainda a Avenue des Champs Elysés.

Entre todos estes modelos, a Citroën apresentará 25 modelos icônicos de sua história, o primeiríssimo Tipo A de 1919 ao Novo SUV C5 Aircross de 2018, passando, notadamente, pelos Tractions Avant, 2CV, Ami 6, Méhari e até mesmo um ônibus U23. Os 25 modelos deste cortejo 100% Citroën percorrerão, em ordem cronológica, do mais antigo ao mais recente. 

São eles:
Citroën Tipo A Torpédo de 1919
Citroën C3 5 HP Trèfle de 1924
Citroën C4 Torpédo de 1934
Citroën Rosalie NH de 1936
Citroën Traction Avant 7C de 1937
Citroën Autocar U23 de 1947
Citroën Type H de 1952
Citroën Traction Avant 15-6 H de 1954
Citroën DS 19 conversível de 1961
Citroën Ami 6 de 1965
Citroën DS 21 Pallas de 1967
Citroën SM de 1972
Citroën DS 20 Pallas de 1973
Citroën GS X2 de 1976
Citroën Méhari de 1979
Citroën CX 2000 de 1979
Citroën 2 CV 6 Spécial E de 1983
Citroën BX 16 válvulas de 1991
Citroën XM Exclusive de 1998
Citroën Xsara Picasso " Le robot " de 1999
Citroën C6 de 2006
Citroën C5 de 2008
Citroën C4 Cactus de 2014
Citroën C3 Aircross de 2017
Citroën C5 Aircross de 2018

Um encontro incontornável para todos os apaixonados pela história do automóvel e que promete dar uma pequena amostra das festividades do centenário da Citroën em 2019.

Um evento a seguir também pelo Instagram : https://www.instagram.com/

Trump causa prejuízo de 1 bilhão de dólares à Ford



As tarifas à importação impostas pela presidência de Donald Trump custaram US$ 1 bilhão à Ford. A marca americana, que atualmente é a que tem uma maior presença no mercado mundial entre as “big 3” de Detroit, deverá ter uma redução de 29 por cento nos lucros este ano, depois de ter conseguido proveitos de 7,6 bilhões de dólares no ano passado. 


Esta política governamental obrigou a Ford a alterar a direção dos seus investimentos, numa fase em que precisam de colocar recursos no desenvolvimento de automóveis elétricos.

As tarifas impostas à importação automóvel obrigaram a Ford a cancelar a importação do Focus Active, que seria o único automóvel convencional compacto na gama. 


O carro necessitava de ser produzido na China para poder ter um preço baixo o suficiente para ser vendido nos Estados Unidos, e quando Trump desafiou a marca a “construí-lo aqui”, a resposta foi que isso não ia acontecer. Mas as tarifas não afetam apenas as vendas de automóveis, também estão a prejudicar a importação de componentes.


De acordo com Jim Hackett, CEO da Ford Motor Company, as tarifas à importação de aço e alumínio do estrangeiro custaram US$ 1 bilhão à marca, que ainda vai perder mais dinheiro enquanto não for resolvida esta situação, enquanto não for estabelecido um acordo final para a renovação da NAFTA, a organização de comércio livre da América do Norte. 

A Ford tem uma presença forte tanto na Europa como na China, o que não é o caso das rivais General Motors, que abandonou a Europa e tem produtos específicos direcionados para o mercado chinês, e Fiat Chrysler atualmente mais vocacionada para determinados nichos, contando ainda com vários produtos diferenciados para Europa e América do Norte.

Os problemas de acesso a componentes e materiais obrigam os construtores a concentrar a produção em certas fábricas para certos mercados. 


Antes, uma unidade fabril podia direcionar as suas linhas de montagem para as necessidades de um mercado de exportação em particular, conforme a necessidade. 

Esta flexibilidade foi perdida, já que algumas fábricas foram obrigadas a suportar um aumento de produção necessário para lidar com a procura do mercado interno, não podendo agora contar com o apoio de fábricas de outros países.

Fonte: Motor24

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Contribuição Assistencial Conheça o passo a passo para facilitar a emissão o seu boleto online!

Conforme divulgado na CCT 2018/2019 assinada, a Contribuição Assistencial 2018 passou a ter uma modalidade e valores diferenciados à partir deste ano, sendo determinado pelo número de empregados de uma empresa.
 

Atenção: O prazo para pagamento é 30/10/2018.
Os boletos emitidos levam em torno de dois dias para serem validados pelo banco. Para que o pagamento possa ser efetuado até o seu vencimento, é importante que se faça a emissão online com antecedência.

DE CARRO POR AÍ por Roberto Nasser mostra aliança Ford/VW


DE CARRO POR AÍ - Roberto Nasser



Coluna nº 3.918 - 28 de setembro de 2018
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Aliança Ford + VW começa a
tomar forma - e pode se ampliar

Aos 19 de junho, nota conjunta e cronometrada para ajustar diferentes fusos horários, Ford, Dearborn e Volkswagen, Wolfsburg, Alemanha, dizia da disposição das companhias em explorar uma aliança estratégica desenhada para fortalecer a competitividade

Explicitava não se tratar de fusão, aquisição, troca de ações, para tranquilizar o mercado, abortar especulações sobre junção das empresas. No Brasil e na Argentina a ênfase foi mostrar não seria reedição da Autolatina, união das duas marcas nos anos ’80 para tentar sobreviver na Década Perdida. 

No Brasil e na Argentina trouxe confusões internas, perda de mercado para a Ford, miscela de produtos, funcionários desorientados. Na Argentina gerou uma fábrica para a Volkswagen, seccionando a da Ford, dividindo-a com simplória cerca.

Negócio anda e tem nome: Projeto Cyclone, e na América do Sul se materializa, apesar de informações discrepantes. Pablo Di Si, CEO da VW, disse à Coluna de reuniões sucessivas entre as marcas para identificar produtos de ambas as partes para provocar sinergia. 

Na prática, duas marcas, mesmo produto com sutis diferenças estéticas e identificativas, resultado fácil de ser obtido com a mudanças de peças plásticas, como para-choques, grades, faróis. Consultada, área de comunicação corporativa da Ford disse desconhecer qualquer desdobramento a partir do comunicado anterior, de junho.

Nesta conversa de solitário interlocutor, ele é Heiner Lanze, alemão, transferido da matriz alemã, para conduzir a parte VW nas tratativas. 

Herr Lanze deve estar sendo visto pela Ford na Argentina como um pândego, ao tentar cumprir sua missão, percorrendo a cerca separando as duas marcas em Pacheco, à procura de com quem dialogar...

MAIS
Negócio de amplo espectro, motivado pela Ford e seus receios presentes e futuros quanto às operações com veículos na América Latina. 

Em processo mundial de enxugamento, materializado por cortes de pessoal, investimentos, suprimirá todos os automóveis da produção norte-americana, substituindo-os por picapes ou utilitários esportivos. 

Na AL, onde escritura valente prejuízo – circa US$ 1M/dia -, decisão na matriz, contada aos leitores da Coluna, será substanciada na Argentina, pela não atualização do picape Ranger e do automóvel Focus. 

Manterão linhas defasadas até serem repelidos pelo mercado. No Brasil os produtos automóveis serão substituídos por único modelo, pequeno utilitário esportivo, cujas partes já começam integrar os novos Ford Ka.

Caminhões não terão longa vida e, ao final, a grande área fabril em São Bernardo do Campo, SP, será vendida. Toda a produção do mono Ford ocorrerá em Camaçari, BA. 

Na prática, a continuidade da Ford, sem investimentos para novos produtos, instiga-a no sentido de tê-los sem aplicar para fazer, e a saída é comprar de terceiros.

Pablo Di Si, VWAL, disse à agência Reuters que negócios concretos apenas em 2019. Será o primeiro passo, e há quem aposte na produção do picape Amarok das duas caras e duas marcas – como ocorrerá no mesmo país com picapes Nissan, Renault e Mercedes. Início com produtos existentes, e futuramente desenvolvimento conjunto Ford+VW. A iniciativa da Ford visa âmbito mundial.

Empresa iniciou tratativas com o grande grupo indiano Mahindra, no mesmo sentido – e para aprender a fazer veículos com custos reduzidos.

Stinger. Poucos, mas para ser referência.


Kia retoma mercado com Stinger e Stonic
Kia iniciou a operação resgate – de vendas e participação no mercado nacional. No rescaldo dos prejuízos causados pelo nunca explicado programa Inovar Auto, suas vendas desabaram de quase 100 mil unidades para aproximados 5.000/ano. Neste, pretende venda de 8.000 veículos, mantendo o crescimento nos próximos.

Forma de bem assinalar a marca será com o sedã Stinger, de dinâmica esportiva: grande, 4,83m, 2,91 de entre eixos, bom espaço aos usuários. Motor V6 3,3 litros, bi turbo, 370 cv, acelera de 0 a 100 km em 5,8s. 

Um exemplo. Há 25 anos a Hyundai copiava carros japoneses fora de produção. Com um projeto de aposta no futuro de uma geração bem formada, colhe os resultados. Nós, com a cabeça de colônia, continuamos replicando produtos exógenos – do exterior -, e com projetos de baixa nacionalização.

Trará ao Brasil contidas 20 unidades, promocional, ante seu preço, projetado em R$ 400 mil – a Kia deu um tempo nas importações até arrefecer o corcoveio do valor do dólar. Será a série Launch Edition by Emerson Fittipaldi. O campeão estará na festa.

É um Flagship, bandeira da marca, para mostrar tecnologia, um de seus pontos fortes. Entretanto, o modelo no qual deposita suas fichas para crescer, é o Stonic – nome deve ser mudado para outro com melhor latinidade. Nos mercados com preponderância do idioma inglês, Stonic tangencia dicionários como aglutinação de Speedy, veloz e Tonic, tônico.

É feito no México, importado sem as inexplicáveis cotas – na verdade, explicáveis vistos agentes e interesses envolvidos – e sem pagar imposto alfandegário dentro do acordo comercial entre os dois países. 

Lá é produzido sobre a plataforma do pequeno sedã Rio, é tratado como hatch. No Brasil, mercado de pouco esclarecimento, será mais um utilitário esportivo, não apenas por tal morfologia ser de agrado e preferência do mercado, mas facilitado pela classificação permitida pelo Inmetro. 

A entidade os define por ângulos de entrada e saída de obstáculos, dados físicos alcançáveis com a simplória elevação da carroceria, conferindo-lhe ar de valentia, tão a gosto do mercado.

Tem 4,14m de comprimento – concorrentes frontais, Chevrolet Equinox, 4,16m; Citroën Cactus, 4,17m; e medida do futuro VW T-Cross. Ford EcoSport 4,26m, e Hyundai Creta 4,25m, são maiores.

Motorização 1.0 Turbo e 1.6 aspirado, transmissão mecânica 6 velocidades. Estará no Salão do Automóvel, boa ocasião para escolha popular do nome, e vendas em 2019.


Stonic. Versão local mais alta para virar SUV


Roda-a-Roda

De novo – Depois de perder seu negócio no original Uruguai para a chinesa Lifan, empresário Eduardo Effa resolveu aviar a fórmula em Manaus, AM, para aproveitar as vantagens incentivadas e regra de produção local.

Mais – Quer, próximo ano, incluir dois monovolumes na linha dos picapes lá montados: van para passageiros e, sem vidros laterais, para cargas.

Fórmula – Negócio simples: peças compradas na China e agregadas na Zona Franca de Manaus.

Mit Eclipse Cross. Lançamento pós Salão.

Vem aí – Nesta semana a HPE, fabricante dos Mitsubishis no Brasil, apresentará o modelo Eclipse Cross. Nada a ver com o esportivo na década de ’90 preferido por intelectuais futebolistas, mas um SUV construído sobre o Crossover AMX.

Como é – Medidas assemelhadas ao ASX, motor turbo e injeção direta 1,5 litro, tração nas 2 e 4 rodas. Preço projetado em R$ 130 mil para versão mais simples.

Caminho – Empresa adotou temerário caminho de comunicação para o lançamento – às 9h apresentá-lo-á nas redes sociais. Às 19, à imprensa.

Antecipação – T-Cross, próximo SAV da Volkswagen, motor 1.4 TSI, câmbio automático de seis velocidades, programado para apresentação no Salão do Automóvel, com vendas em janeiro, terá mostra anterior.

Conjunto – VW Brasil confirmou, será dia 03. Carros com disfarces. Apresentação conjunta para Brasil, Alemanha e China, onde será produzido.

Mãos dadas – Concorrentes em automóveis, BMW Group e Daimler AG – dona da Mercedes -, fizeram joint venture em mobilidade global. Longe da base das companhias, escolheram Berlin por simpatia ao governo alemão, incentivando o renascimento da cidade. Querem desenvolver e vender soluções ao mundo.

Negócio – A mudança de óptica negocial, fazendo a Toyota do Brasil líder continental, e da unidade argentina base para produzir picapes Hilux e o SUV SW4, ambas com a missão de abastecer o Continente, ampliou-se.

África – Toyota argentina iniciará exportar partes para linha de montagem na África do Sul, e por seu intermédio vender os picapes argentinos à Europa. Hoje, tal fornecimento é feito pelo país africano, com capacidade industrial saturada. Os Toyota argentinos farão triangulação.

Correção – Ford Ka aplicou reforços estruturais para a Coluna B e obteve três das cinco estrelas possíveis para proteção de passageiros adultos em teste do LatiNCAP. Na avaliação anterior havia recebido 0 ponto.

Alavanca - Nota é verdadeira enzima de segurança, e fabricantes como a Ford e a GM, expostas insegurança dos produtos, tratam de repará-los por questões institucionais e de responsabilidade civil – o medo das sentenças condenatórias em ações de indenização.

Antigos – Autoclásica, maior evento de antigomobilismo do Continente, junta atrações. Nesta edição, outubro, Citroën festeja os 50 anos do Mehari, e levará raridades à mostra. Uma delas, um picape feito sobre o 2 CV em 1964 e 1965. Iniciativa mundial, o mercado não se mostrou sensível e produção cerrou na 300a unidade. Restou uma – a ser exposta.


Citroën 2CV picape, na Autoclásica.

Gente – Robson Cotta, engenheiro, 36 anos de Fiat. 

OOOO Gerente de Desenvolvimento, criou escola e método para acerto de direção, suspensão e freios.

OOOO Os da FCA são primorosos e ampliam mercado. 

OOOO Trabalho realizado nos Fiat Freemont foi adotado nos EUA pelo Dodge Journey. 

OOOO Rogério Franco, porta-voz da Citroën, deixá-la-á a partir de novembro.

OOOO Excelente nome, correto, experiente. 

OOOO Mercado é carente destas qualidades. OOOO


FCA faz recall de sensor de seleção de marchas, a partir de 1º de Outubro



A FCA - Fiat Chrysler Automóveis Brasil Ltda., convoca os proprietários dos veículos Argo motor 1.3 e Mobi motor 1.0 ano/modelo 2018, Grand Siena e Weekend ambos motor 1.6, ano/modelo 2017 e 2018, Strada motor 1.8, ano/modelo 2017, Cronos motor 1.3 ano/modelo 2018 e 2019, Uno motor 1.3 ano/modelo 2107 e 2018 e Palio motor 1.6 ano/modelo 2017, para, a partir do dia 1º de outubro de 2018, agendarem seu comparecimento em uma das concessionárias Fiat, a fim de que seja providenciada, gratuitamente, a verificação e, se necessária, a substituição do sensor de seleção das marchas dos veículos convocados.

Fernando Calmon fala do novo VW Jetta



Fernando Calmon       

Nº 1.012 — 28/9/18




JETTA GANHA EMPUXO


Mercado de sedãs médio-compactos sofre forte concorrência dos SUVs, perde fôlego, mas ainda atrai um público fiel e menos afetado por modismos. Pelo menos 17 marcas já ofereceram esses modelos; restaram 14, mas só oito têm algum peso nas vendas. Corolla é o dono do segmento, seguido por Civic, Cruze, Focus e Jetta.

O sedã da Volkswagen chega agora à sétima geração e é todo novo. Registrou antes um ciclo de vida da sexta geração (a primeira descolada do Golf) demasiadamente estendido: oito anos. 

Seu perfil se amolda à tendência atual de estilo com balanço dianteiro mais curto e o traseiro mais longo. A solução para a coluna traseira é elegante. O ganho na distância entre eixos de 3,7 cm garante espaço adicional para pernas no banco de trás. Carroceria 2,1 cm mais larga ampliou folga para os ombros. Porta-malas manteve bons 510 litros.

O interior inclui atmosfera aconchegante e iluminação ambiente em 10 cores elegíveis. Tela multimídia de 8 pol. forma conjunto de visual contínuo com o quadro de instrumentos virtual na versão de topo. 

Jetta não dispõe de certos itens existentes em modelos recentes da marca (Polo e Virtus) como saída de ar-condicionado para o banco traseiro e borboletas no volante para troca de marchas do câmbio automático (presentes até no Gol e Voyage). Mas o freio de estacionamento é eletromecânico.

Em compensação oferece conjunto de itens de segurança dos mais respeitáveis: frenagem automática pós-colisão, controle de cruzeiro adaptativo, freio automático para evitar colisões em baixa velocidade (até ao dar ré), alerta de distância do veículo à frente, seis airbags, luzes de rodagem diurna e faróis de LED, entre outros.

Há duas entradas USB (sem iluminação) e opção de carregador de celular por indução. Manual do proprietário é integrado ao aplicativo de celular que responde até 11.000 perguntas sobre características do carro. Central multimídia aceita espelhamento do Android Auto e Apple Car Play. Teto solar panorâmico (R$ 4.990) é opcional.

Rodando com o Jetta o destaque é o silêncio a bordo. Rivaliza até com Passat e outros modelos de segmento superior. 

Único motor disponível, 1,4-L, turboflex de 150 cv e 25,5 kgfm, assegura agilidade tanto em cidade como nas ultrapassagens de estrada, embora nada arrebatador. Freios e direção eletroassistida seguem o bom padrão da marca.

São apenas duas versões, dentro da estratégia da marca de simplificar o portfólio: Comfortline (R$ 109.990) e R-Line (119.990). 

Na realidade o preço real é até um pouco mais em conta considerando as três primeiras revisões gratuitas (preço estimado em torno de R$ 1.400). VW não confirma, mas certamente haverá mais adiante uma versão de entrada e um motor mais potente. 

O posicionamento de preço é bem competitivo, em especial frente ao Corolla, ao se considerar a diferença de equipamentos de série em favor do sedã importado do México.

Jetta chega às lojas em outubro. Por suas qualidades intrínsecas e se tratar de um modelo inteiramente novo, aspira chegar ao pódio mesmo que em posição inferior aos dois japoneses. Estes, somados, dominam hoje dois terços do segmento.

ALTA RODA

RENAULT nem se esforçou em negar o lançamento no Brasil do seu primeiro SUV com traços de cupê, onda iniciada pelo BMW X6, em 2014, e seus seguidores. Arkana estará à venda, primeiro na Rússia, já em 2019. Terá versão evoluída e maior da arquitetura Duster/Captur. A Coluna adianta início de produção nacional: previsto para setembro de 2020 com motor turbo.

OUTRA informação antecipada pela coluna foi confirmada por mais uma fonte. Fabricação em São José dos Pinhais (PR) do VW T-Cross começará em abril de 2019, embora haja esforços para iniciar em março. Chega ao mercado no final de maio. Primeiro SUV da marca produzido no Brasil estará no Salão do Automóvel em novembro a fim de criar expectativas aos interessados.

TOYOTA YARIS, nas versões hatch e sedã, sobressai pelo silêncio de rodagem e suspensões muito bem calibradas. Sistema de direção é preciso, mas tem retorno à posição central algo lento. Desenho do painel e assoalho traseiro plano destacam-se. Algumas falhas de acabamento interno, revestimento do porta-malas e tanque de apenas 45 litros são pontos fracos.

PORSCHE confirmou retirada de produção de motores a diesel no Macan e Panamera (no novo Cayenne já estavam descartados). Décima fabricante a desistir desse tipo de motor, substituindo-o por híbridos plugáveis a gasolina. Marcas europeias cometeram esse erro estratégico por tempo demais, sem avaliar bem os altos custos das “muletas” exigidas pelo diesel.

SALÃO do Automóvel de São Paulo exibirá o sensacional McLaren Senna, supercarro de R$ 8 milhões. Apenas três unidades serão vendidas no Brasil de uma série limitada de 500. Pesa apenas 1.198 kg para 800 cv. Entre outras curiosidades do salão, o Oxygene, da Goodyear: usa fotossíntese para captar CO2 e devolver oxigênio por meio de musgos vivos nas laterais do pneu.
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