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domingo, 5 de julho de 2020

Conheça os projetos da Renault Sport Racing no combate ao coronavírus




Em pouco mais de 100 dias, o mundo virou completamente de ponta-cabeça.
 
Com a hashtag #WeRaceAsOne (“Nós Corremos como um Só”, em tradução livre), a campanha de amplo alcance lançada recentemente pela F1 reconhece que o esporte pode ser protagonista na nova realidade em que vivemos. 


O esporte pode não apenas unir as pessoas para superar diferenças, mas pode também ser usado como agente de mudanças para o futuro. 

O mundo está enfrentando dois grandes desafios atualmente: promover a igualdade entre todas as pessoas, independentemente de raça, gênero, religião, origem ou orientação, e vencer a pandemia da COVID-19.
 
A F1 não esteve – e não estará – de braços cruzados em relação a isso e a Renault Sport Racing também se mobilizou em torno destes temas, envolvendo-se em vários projetos para responder ao enorme desafio do Coronavírus. Nas cidades de Enstone (Inglaterra) e Viry-Châtillon (França), as equipes da Renault Sport Racing coordenaram diferentes ações para ajudar os trabalhadores que estão na linha de frente, tendo desenvolvido desde respiradores, carrinhos de apoio e outros equipamentos de proteção individual até dispositivos de comunicação.
 
Vamos agora dar uma olhada em algumas das áreas em que as equipes estiveram trabalhando, na França e no Reino Unido.
 
Imagens em rolo B mostrando os principais líderes de projeto falando sobre cada ação serão publicadas no site da Renault Sport dedicado à imprensa, mas já estão disponíveis nos links abaixo:
 
HTTPS://BIT.LY/3EWNGDQ
WWW.RENAULTSPORT.COM
Username: renaultsport
Password: mediaf1
 
Projeto e desenvolvimento de respiradores
A Equipe Renault DP World de F1 se envolveu no projeto e desenvolvimento de um novíssimo respirador mecânico, para ajudar na luta contra a COVID-19, como parte de uma colaboração pioneira entre os programas NHS England Clinical Entrepreneur Program (Programa de Empreendedores da Área Clínica do Serviço Nacional de Saúde da Inglaterra), Innovate UK (a agência de inovação do Reino Unido), e o Project Pitlane (Projeto Reta dos Boxes, em tradução livre), que formou uma aliança única entre as equipes de Fórmula 1. A empresa Olympus KeyMed também doou tempo e know-how para o avanço do projeto.
 
O respirador BlueSky é um dispositivo de cabeceira, criado a partir da adaptação do conceito de um respirador simples, do tamanho da palma da mão, permitindo oferecer tratamento de pacientes em estado crítico de emergência, com dificuldades respiratórias que necessitam de auxílio mecânico imediato para respirar.  Por meio de um trabalho conjunto, o Projeto Pitlane permitiu reduzir a fase de projeto e produção deste protótipo de respirador para pouco mais de três semanas.

A Red Bull e a Renault se empenharam no projeto mecânico, produção, eletrônica e sistemas de controle. As duas empresas reacenderam a chama de sua parceria histórica – tendo vencido quatro Campeonatos Mundiais juntas – para alavancar este projeto incrível. A Haas e a Mercedes também trabalharam juntas na área de mecatrônica e em testes de equipamentos, enquanto que a McLaren Applied Technologies produziu protótipos de placas de circuito impresso.
 
“A BlueSky chegou a nós por meio da Innovate UK, quando o Dr. Alastair Darwood, um de seus jovens engenheiros biomédicos, apresentou um conceito de respirador de baixo custo”, explica Bob Bell, Consultor Técnico da Renault Sport Racing. “Foi um verdadeiro trabalho colaborativo entre as equipes e cada atividade foi distribuída para se adequar aos pontos fortes das pessoas envolvidas.”
 
“Este projeto não tinha nada a ver com tecnologia que utilizamos nos carros, mas sim aproveitar a estratégia e os métodos utilizados na F1, a velocidade e a agilidade para produzir um dispositivo completamente novo, em um período de tempo extremamente curto. O normal seria levar de dois a três anos para este tipo de projeto começar a dar frutos, mas temos uma série de procedimentos na F1 que permitiram que ele fosse acelerado.”
 
“Vários departamentos da Renault Sport Racing contribuíram para o projeto, principalmente os Grupos de Eletrônica e Sistemas de Controle, que trabalharam horas a fio e tiveram um apoio incrível das áreas de produção, planejamento, compras e também dos caras da equipe de corridas, os quais se envolveram profundamente no final, quando estávamos aumentando o ritmo da produção para fabricar os dispositivos em grandes quantidades, tanto em Enstone como na Red Bull.”
 
“No final das contas, o projeto BlueSky foi cancelado pelo governo. Ficamos desapontados, pois teria sido bacana ter levado o projeto até a linha de chegada, mas naquela fase da crise o número de infecções estava caindo e o tipo de infecções havia se tornado mais complexo, portanto um dispositivo intermediário foi considerado menos essencial.”
 
“Mesmo assim, o inventor tem um grande interesse para que o dispositivo seja utilizado em outras aplicações, incluindo na área militar. Temos um grande orgulho de ter contribuído para este projeto, que ainda poderá ajudar milhares de pessoas no futuro.”
 
Junto com as equipes de engenharia do Grupo Renault no Technocentre e o CEA (Comissariado de Energia Atômica e Energias Alternativas da França), baseado em Grenoble, a Renault Sport Racing contribuiu para o projeto “Makers for Life”, um coletivo de médicos e empreendedores da região de Nantes, na França, para projetar um respirador mecânico altamente econômico e de fácil montagem.
 
No início de abril, membros da equipe de engenharia do Grupo Renault viajaram para Grenoble, assim como uma equipe de dez engenheiros, especialistas em eletrônica e designers da Renault Sport Racing.
 
Não há semelhanças imediatas entre um respirador mecânico e um motor, mas ambos trabalham com pressão e fluxo regulado de ar comprimido. Uma primeira versão, chamada de MAKAIR, com projeto das equipes do “Makers for Life” e do CEA está passando por testes clínicos nos hospitais universitários de Brest e Nantes, após ter recebido o sinal verde da ANSM, a Agência Nacional de Segurança de Medicamentos e Produtos para a Saúde da França, enquanto que uma segunda versão industrial chamada de MAKAIR RE20, em homenagem ao motor de F1 para a temporada 2020, foi construída pela equipe Renault Sport Racing.
 
O projeto tirou proveito da integração excepcional entre todas as competências do Grupo: responsabilidade social da empresa, engenharia de produto e processos, manufatura e logística, qualidade, compras, propriedade industrial, análise de custos e controle de gestão.
 
Aproximadamente 15 protótipos de respiradores mecânicos foram produzidos no Centro de Produção de Protótipos do Technocentre e, de acordo com a filosofia do projeto, os respiradores foram feitos segundo a estratégia Open Source, para que sejam disponibilizados ao maior número de pessoas.
 
“O projeto Makers foi iniciado em março”, comenta Rémi Taffin, Diretor Técnico de Motores na Equipe Renault DP World de F1. “Estávamos trabalhando com o centro hospitalar e universitário AH-HP de Paris, para dar outras respostas à pandemia e nos envolvemos no projeto porque eles precisavam de uma ajuda específica em relação a um ventilador. Para fazer um respirador você precisa de ar, portanto adaptamos o princípio de um motor de F1 com um motor elétrico. Conduzimos uma série de trabalhos por meio de impressões 3D, para que tudo pudesse ser aproveitado por outros fornecedores, se necessário.”
 
“Também auxiliamos no projeto da primeira iteração do hardware e orientamos sobre como produzir, o que levou à segunda iteração incluindo o software, o MAKAIR RE20. O processo levou em torno de dois meses, quando demoraria normalmente em torno de dois anos – esta é uma grande demonstração da paixão e dedicação do grupo de pessoas envolvidas.”
 
Seguindo este mesmo espírito de solidariedade, o próprio desenvolvimento do respirador RE20 da Renault será licenciado gratuitamente como Open Source, incluindo as 11 patentes requeridas. Este acesso gratuito permitirá que organizações em situação de crise produzam este respirador artificial de baixo custo.

Computer Power
Neste momento de mudanças sem precedentes, a Equipe Renault DP World de F1 encontrou uma nova solução para ajudar a acelerar a luta contra o coronavírus, permitindo que os pesquisadores utilizem os extensos recursos de tecnologia da informação da equipe em um projeto digital chamado de Folding@home. Iniciado há quase duas décadas, o projeto Folding@home reúne as pessoas em torno do compartilhamento de seus recursos de TI por um bem maior. Foi dado início a um projeto específico para a COVID-19, com o objetivo de intensificar as pesquisas sobre o coronavírus e investigar todas as curas possíveis.
 
A Equipe Renault DP World de F1 abraçou esta causa em março, disponibilizando seus inovadores recursos de tecnologia da informação de ponta.
 
Ben Hampshire, Gerente de TI de Corridas na Equipe Renault DP World de F1, comentou: “O coronavírus causou atrasos em todo o mundo e uma das consequências diretas foi o adiamento ou cancelamento de várias corridas. Decidimos que queríamos disponibilizar nossa capacidade de TI excedente na fábrica de Enstone, que normalmente estaria ocupada ruminando estatísticas das pistas, auxiliando em nossa estratégia e no funcionamento dos carros de corrida. Com nosso envolvimento em um projeto como o Folding@home, ajudamos no trabalho para um objetivo comum de entender a COVID-19.”
 
Caixas de intubação
A Equipe Renault DP World de F1 contribuiu para um novo tipo de caixa de intubação, criada para melhorar o tratamento dos pacientes de COVID-19 e a segurança da equipe hospitalar.
 
Criado para manter a segurança da equipe que atua na linha de frente durante a intubação dos pacientes, a inovadora “Oxford Box” foi desenvolvida por empresas da rede Silverstone Technology Cluster (STC), incluindo a ENovation Consultancy Ltd. da Dra. Cristiana Pace, Embaixadora do Cluster, a empresa de engenharia de esportes a motor e membro da rede STC One Group Engineering, e a rede de hospitais universitários Oxford University Hospitals NHS Foundation Trust (OUH). Após a realização de testes exaustivos e o treinamento de membros-chave do corpo clínico, a rede OUH aprovou o uso da Oxford Box em seus quatro hospitais na região de Oxford.
 
Por meio de técnicas de Fluidodinâmica Computacional (CFD) normalmente restritas ao desenvolvimento de carros de corrida de Fórmula 1, foi possível contribuir com melhorias ao projeto. A equipe replicou e simulou o comportamento das partículas fluidas (aerossóis) liberadas ao tossir, aumentando consideravelmente a proteção oferecida ao pessoal médico em comparação com os EPIs. O uso de técnicas sofisticadas de modelagem também reduziu o prazo de produção para menos da metade.
 
Paul Cusdin, Responsável pela área de CDF na Equipe Renault DP World de F1, comentou: “Modelamos a velocidade, direção e o fluxo de ar como faríamos na F1 e, assim, pudemos orientar a melhor posição, tamanho e formato da caixa, permitindo que seu nível de proteção se aproximasse dos 100% para o pessoal médico que atua no tratamento”.
 
“Os modelos eram complexos para determinar, mas a aplicação de princípios que utilizaríamos no desenvolvimento de um carro nos permitiu melhorar sua proteção e encurtar o desenvolvimento de meses para semanas”.
 
“Mais uma vez, a F1 está provando sua capacidade de aplicar sua forma de pensar, tecnologias e processos para acelerar a ajuda que podemos dar àqueles que realmente precisam. Espero que esta seja mais uma ferramenta na atual luta contra a COVID-19.”
 
Apoio de voluntários
O modelo de respirador Penlon já era fabricado pela empresa localizada na cidade de Abingdon-on-Thames, na região de Oxfordshire (a mesma onde está localizada a cidade de Enstone), com o apoio de um grande consórcio de indústrias do Reino Unido, cujo volume foi aumentado para ser produzido durante quase toda a noite. Várias equipes de F1 se envolveram no projeto, algumas na engenharia e outras – incluindo a Equipe Renault DP World de F1 – forneceram um exército de testadores, que verificavam os dispositivos assim que eles saíam da linha de produção. Quase 70 voluntários da Equipe Renault DP World de F1 trabalharam em turnos, durante várias semanas.
 
Kayleigh Egan, Líder do Setor de Otimização de Performance na Equipe Renault DP World de F1, comentou: “Eu me envolvi no projeto porque queria ajudar de alguma forma na pandemia. Fui voluntária para testar os respiradores, mas acabei fazendo um turno noturno, dando apoio aos colegas, solucionando dúvidas, gerenciando problemas e garantindo que o fluxo de respiradores do turno chegasse ao serviço de saúde público, o NHS. Trabalhamos quatro noites sim e quatro noites não, o que foi difícil para nos adaptarmos no início. Na F1, costumamos trabalhar pesado por um objetivo em comum, trabalhando de forma ágil e metódica, tomando decisões o mais rapidamente possível – e tudo isso se tornou relevante. Em meu dia a dia, preciso prestar atenção aos detalhes e escutar os meus colegas, para que possamos agir mais rápido como um todo, portanto tudo isso foi muito útil. Temos uma grande satisfação de poder contribuir e espero termos ajudado, tanto eu quanto os outros voluntários da Renault e de outras equipes de F1.”
 
Carrinhos para respiradores
O desenvolvimento de carrinhos para respiradores é outro caso de sucesso, que demonstra a capacidade da F1 de agir em um desafio de design, encontrando uma solução que pode ser produzida de forma rápida e em escala, se necessário. O Projeto Pitlane solicitou que a Equipe Renault DP World de F1 redesenhasse um conceito de carrinho para respiradores, para que eles pudessem ser facilmente transportados pelos corredores dos hospitais.
 
Uma pequena equipe de engenheiros de projeto da Renault redesenhou o modelo em uma questão de dias. O projeto passou para o departamento de manufatura, que produziu alguns protótipos. No final, o projeto foi entregue à Sagentia, para a produção de carrinhos para seus respiradores totalmente prontos para o uso.
 
Raphael Willie, Subgerente de Produção de Elementos Metálicos, acrescentou: “Recebemos uma folha de projeto básica e discutimos sobre seus prós e contras. Discutimos como o projeto em geral poderia ser modificado ligeiramente para que o modelo se tornasse mais forte e rígido, mas continuasse sendo fácil de produzir. Depois, verificamos se poderíamos produzir um pequeno número de protótipos internamente, de forma realística e bem-sucedida. Tomamos nossas decisões com base em ações e materiais. O componente se inseriu perfeitamente no conjunto, destacando alguns pequenos problemas que retroalimentaram o projeto. Foi um excelente exemplo de engenharia simultânea entre o pessoal de projeto e produção.”
 
Dispositivos de comunicação
A Equipe Renault DP World de F1 está atualmente colaborando em um projeto de dispositivo de comunicação sob o nome de COVICOM. Um dos maiores problemas que o pessoal da equipe médica enfrenta é a comunicação quando estão usando todos os equipamentos de proteção individual. As roupas de proteção abafam o som da voz e dificultam a compreensão, o que é um grande problema ao realizar procedimentos complexos ou falar sobre assuntos delicados com os parentes dos pacientes.
 
Para superar este problema, um médico do Hospital Universitário de Leicester desenvolveu um pequeno amplificador de voz, que poderia ser preso a um cinto, transmitindo o som para um fone de ouvido.
 
A Renault está colaborando no desenvolvimento dos dispositivos, principalmente orientando a respeito do projeto elétrico, com o apoio do projeto mecânico para a embalagem e o material de revestimento.
 
Produção de fluidos renais
No início da crise da COVID-19, a filtração de fluidos renais se tornou crítica para o NHS. Muitos pacientes que precisaram do respirador tiveram danos nos rins causados pela doença e havia uma necessidade urgente de realizar a filtração renal, um processo que injeta um coquetel de substâncias químicas nos rins, para mantê-los funcionando.
 
Havia uma real preocupação de que haveria falta deste fluido, bem como dos dispositivos para bombeá-lo pelo corpo. A bp, parceira da Equipe Renault DP World de F1, imediatamente se uniu aos esforços para trabalhar em conjunto com o NHS e ajudar a adquirir os fluidos provenientes de todo o mundo por meio de sua cadeia logística.
 
Felizmente, esta crise teve uma vida curta e já passou, portanto o projeto não foi necessário, mas demonstrou um grande espírito de cooperação entre o NHS, a bp e a Renault Sport Racing, para prestar ajuda quando necessário.
 
“Muitos outros projetos foram lançados, contando com o auxílio da Renault na pandemia da COVID-19; continuamos trabalhando até hoje para oferecer nosso apoio sempre que solicitado e necessário”, completou Bob Bell. “O que eu mais gosto na F1 é o fato de sermos uma família. Somos adversários mortais nas tardes de domingo, mas fora das pistas trabalhamos todos de forma colaborativa; se não fosse assim, o show jamais aconteceria. Trabalhamos juntos para oferecer ajuda de forma coordenada quando necessário e esperamos que muitas pessoas, em vários setores, tenham se beneficiado desta aliança improvável.”
 
Com nosso retorno às pistas, as oportunidades que surgiram por meio desta associação entre a Responsabilidade Social da Empresa e a parte Técnica, na França e na Inglaterra, são promissoras.  O feedback vai ser utilizado pela Renault Sport Racing e seu programa de RSE, tanto em termos de conteúdo como de projetos.

A crise gerada pela pandemia de coronavírus provocou mudanças acionárias profundas na TAP. O dono da Azul, americano David Neelman, deixa a companhia que passa a ter controle de 72,5% do governo português, 22,5% do sócio português e 5% dos funcionários da empresa.




As notícias de sérias alterações na formação da TAP Air Portugal se concretizaram, neste sábado, com o anúncio pelo governo de Antônio Costa (PS) da saída da formação acionária do norte-americano David Neelman - dono da Azul Linhas Aéreas - e o controle majoritário da companhia pelo governo português que ficou com 72,5% ações. Outros 22,5% mantiveram-se com o sócio português Humberto Pedrosa e os restantes 5% ficaram com os funcionários. 

Os motivos dessa mudança foram a grave crise causada pelo coronavírus que exigiu a intervenção do governo, o que teve o aval da Comissão Europeia que aprovou em 10 de junho um "auxílio de emergência português" à companhia, um apoio estatal de até 1.200 milhões de euros para responder às "necessidades imediatas de liquidez" com condições predeterminadas para o seu reembolso.

O governo de Portugal investirá 55 milhões de euros — cerca de R$ 330 milhões — para aumentar sua participação no capital da TAP de 50% para 72,5%. O anúncio do acerto do capital feito pelo ministro das Finanças, João Leão, evitou a nacionalização da companhia, que vinha sendo estudada, caso o acionista americano não abrisse mão de sua posição acionária de 22,5%. 

Neelman está fora da TAP
"A atividade da TAP é de enorme importância estratégica para o país", destacou o ministro, ao ressaltar que o governo interveio "para evitar o colapso da empresa". Após longas negociações com os acionistas privados, o governo de Antônio Costa chegou a um acordo que permitiu que a saída do americano David Neeleman. 

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos (foto ao lado), disse que o presidente executivo, Antonoaldo Neves, nomeado por David Neeleman, "será imeditamente substituído". Ele anunciou ainda que o Governo contratará uma empresa para procurar no mercado internacional uma equipe de gestão qualificada para a TAP.

O processo de reestruturação da TAP não se fará fácil. A empresa afastou 1.000 funcionários com a eclosão da pandemia que deixou dezenas de aviões no chão.

"Os despedimentos não são inevitáveis. Agora deixe-me dizer que é um processo [de reestruturação] que não vai ser isento de dor, de sacríficos, mas sacrifícios que já estão aí, desde abril temos larga parte dos colaboradores em lay off", disse Miguel Frasquilho.

Frasquilho acrescentou que os sindicatos estão "muito conscientes" do momento difícil da empresa e dos "sacríficos" que terão de ser feitos, mas considerou que tanto saídas de trabalhadores como reduções de frota só serão definidas no plano de reestruturação que será elaborado nos próximos seis meses.

Sobre se a injeção de até 1.200 milhões de euros é suficiente, considerou que os tempos são incertos, mas que "à data de hoje esse montante parece ser adequado para que a TAP possa viver este período e ultrapassá-lo".


Uma vez que a TAP já estava numa débil situação financeira antes da pandemia de covid-19, a empresa "não é elegível" para receber uma ajuda estatal ao abrigo das regras mais flexíveis de Bruxelas devido ao surto, que são destinadas a "empresas que de outra forma seriam viáveis".

O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, recusou assumir um cenário de despedimentos na TAP no âmbito do processo de reestruturação da companhia.

A Atlantic Gateway passa a ser controlada pelo acionista Humberto Pedrosa, dono do grupo Barraqueiro.

Texto: Arnaldo Moreira
Fotos: Divulgação

Azul implementa tecnologia que rastreia bagagem de clientes em todos os voos da companhia




Ficar sem saber aonde exatamente está a mala não é mais uma questão para clientes que voam com a Azul. Inédito no País, a companhia criou uma ferramenta de rastreio de bagagem que monitora o caminho das malas desde o despacho no check-in até a entrega no destino final. Em Cuiabá, onde os testes foram feitos, os índices de extravio de bagagem vêem diminuindo a cada dia nos voos da empresa que partem ou chegam da capital do Mato Grosso.

A tecnologia funciona com aparelhos semelhantes a smartphones que são utilizados pelos Tripulantes da Azul para fazer a leitura do código de barras que acompanha a etiqueta da bagagem despachada. 
Com o “traking code”, ou código de rastreamento em português, a mala é rastreada a cada manuseio e o status da bagagem é enviado para um sistema de controle. 

Por meio do aplicativo da Azul, o cliente recebe notificações sobre três diferentes etapas de movimentação de sua bagagem: o próprio check-in - não sendo mais necessário a entrega do “canhoto” da etiqueta para o cliente -, o carregamento na aeronave e a restituição, na esteira de bagagens, no aeroporto de destino final.

sábado, 4 de julho de 2020

Segundo lote da pré-venda do VW Nivus está encerrado





O segundo lote da pré-venda do VW Nivus terminou em três dias, confirmando o sucesso da chegada do modelo ao mercado. Os 1.000 clientes adicionais que adquiriam o modelo nesta etapa também contaram com os mesmos benefícios do primeiro lote, ou seja, um ano de seguro gratuito pela Porto Seguro (independente do perfil do segurado); um ano de mensalidade do tag Sem Parar e um ano do aplicativo de audiobook 12 Minutos. 

Além destas vantagens, a Volkswagen Financial Services manteve a condição especial que permite que o cliente fique um ano sem pagar parcelas (carência de 12 meses para início dos pagamentos, 35 parcelas regulares e uma parcela final de 30%, com taxa de 1,09%).


"Assim como aconteceu na pré-venda, essa nova etapa de comercialização do Nivus foi um sucesso, comprovando a ótima aceitação que o modelo teve por parte dos consumidores e todo potencial que ele tem no mercado, com seu design inovador e muita tecnologia embarcada", afirma Gustavo Schmidt, vice-presidente de Vendas e Marketing da Volkswagen do Brasil.


Vale lembrar que ainda á possível reservar o modelo, por meio do sistema convencional de vendas, em uma das concessionárias Volkswagen.


O VW Nivus inaugura um novo segmento no mercado, com um design inovador, que mistura elementos de SUV e linhas de cupê esportivo. Ele é o 1º "smart car" da América Latina com suas duas telas de 10 polegadas com Active Info Display e o novo infotainment VW Play. 

Além disso, o modelo inova com itens de segmento premium, como ACC (Adaptive Cruise Control), Frenagem de emergência, motor TSI e faróis de LED.


Para mais detalhes sobre o produto e suas versões, clique aqui

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Carros usados até R$ 40 mil podem se tornar opção para quem busca trocar de carro durante a crise. Venda de novos cai mais de metade este ano



São Paulo, 3 de Julho de 2020 – A crise da pandemia da Covid-19 pode ter atrapalhado o plano de muito consumidores que pretendiam comprar um carro 0 km este ano. Contudo, isto não significa que a vontade de trocar de carro foi embora. Portanto, para ajudar quem ainda pensa em trocar de carro, o mercado de usados pode ser uma alternativa interessante para uma aquisição mais racional.
Pensando em ajudar o consumidor nesta empreitada, a Kelley Blue Book Brasil, empresa especializada em precificação de veículos novos e usados, preparou uma lista com 15 modelos por cerca de R$ 40 mil como alternativa às poucas opções de modelos 0 km que temos disponíveis no mercado atualmente com esta faixa de preço.
Como referência para as alternativas listadas abaixo, a KBB Brasil usou como base os modelos Renault Kwid na versão Zen 1.0 (preço sugerido de fábrica de R$ 40.390) e o Fiat Mobi na versão Like 1.0 (preço de fábrica de R$ 41.190). Segundo os preços listados em kbb.com.br, o Kwid citado é vendido por R$ 37.765, enquanto o Mobi custa R$ 38.925.
Modelo e versão
Preço KBB 0 km
Faixa de Preço KBB 0 km
RENAULT KWID Hatchback 4P ZEN 1.0 12V 4x2 Mecânico
R$ 37.765,00
R$ 37.563 - R$ 37.967

FIAT MOBI Hatchback 4P LIKE 1.0 8V FLEX 4x2 Mecânico

R$ 38.925,00

R$ 38.307 - R$ 39.542


Na tabela abaixo, listamos alternativas seminovas e usadas com ano modelo de 2016 até 2018. Há opções de hatches e sedãs, como Renault Sandero Stepway 1.6 2016 (preço KBB de R$ 40.355), Ford Ka Sedan SEL 1.5 2017 (preço KBB de R$ 41.832) e Volkswagen Polo 1.0 2018 (preço KBB de R$ 41.135). Todas as opções custam em torno de R$ 40 mil, conforme pesquisa da KBB Brasil.
Modelo e versão
Ano modelo
Preço de Revendedor KBB
RENAULT LOGAN Sedan 4P EXPRESSION AVANTAGE 1.6 16V SCe FLEX 4x2 Mecânico

2018

R$ 40.661,00

VOLKSWAGEN POLO Hatchback 4P 1.0 12V FLEX 4x2 Mecânico

2018

R$ 41.135,00

NISSAN MARCH Hatchback 4P S 1.6 16V FLEXSTART 4x2 Mecânico

2018
R$ 41.929,00

FORD KA  SEDAN Sedan 4P SEL 1.5 16V FLEX 4x2 Mecânico

2017
R$ 41.832,00

HYUNDAI HB20 Hatchback 4P COMFORT PLUS 1.6 16V FLEX 4x2 Mecânico

2017

R$ 39.311,00

VOLKSWAGEN UP! Hatchback 4P MOVE UP! 1.0 TSI 12V FLEX 4x2 Mecânico

2017

R$ 41.051,00

VOLKSWAGEN FOX Hatchback 4P COMFORTLINE 1.0 12V FLEX 4x2 Mecânico

2017

R$ 39.567,00

CHEVROLET ONIX Hatchback 4P LT 1.4 8V FLEX 4x2 Automático

2016

R$ 41.693,00

TOYOTA ETIOS Hatchback 4P PLATINUM 1.5 16V FLEX 4x2 Mecânico

2016

R$ 40.051,00

CHEVROLET COBALT Sedan 4P LT 1.4 8V FLEX 4x2 Mecânico

2016

R$ 40.321,00

FIAT GRAND SIENA Sedan 4P ESSENCE 1.6 16V DUALOGIC FLEX 4x2 Embreagem Automatizada

2016

R$ 38.969,00

FIAT PALIO Hatchback 4P SPORTING 1.6 16V DUALOGIC FLEX 4x2 Embreagem Automatizada

2016

R$ 39.707,00

CITROEN C3 Hatchback 4P EXCLUSIVE 1.5 8V FLEX 4x2 Mecânico

2016

R$ 40.083,00

PEUGEOT 208 Hatchback 4P GRIFFE 1.6 16V FLEX 4x2 Mecânico

2016

R$ 40.786,00

RENAULT SANDERO Hatchback 4P STEPWAY 1.6 8V HIPOWER FLEX 4x2 Mecânico

2016

R$ 40.355,00




A KBB Brasil utiliza tecnologias de análise de dados e Big Data para produzir os levantamentos de precificação de veículos novos e usados. Os valores aqui presentes são gerados por meio de um complexo algoritmo, que analisa diversos fatores de comportamento do mercado automotivo brasileiro, além de seguir uma rígida análise de especialistas. A empresa atua com o propósito de conscientizar os consumidores na compra e venda de carros a partir da determinação de preços justos. Todos os preços da KBB Brasil são públicos e podem ser consultados gratuitamente no site kbb.com.br.

Nota do editor:

- Valores publicados nesta matéria foram coletos em junho de 2020, com referência em São Paulo

S10 celebra 25 anos com 1 milhão de unidades produzidas. Picape da Chevrolet é líder absoluta em vendas acumuladas no segmento durante o período. Modelo passou por diversas evoluções para acompanhar os avanços das necessidades do consumidor




São Caetano do Sul - A Chevrolet S10 está completando 25 anos de sucesso no Brasil. A primeira picape média nacional também está comemorando outro importante feito: a produção de 1 milhão de unidades no país.

Dessas, 750 mil unidades foram comercializadas no mercado local - isto faz da S10 a única picape do segmento a alcançar o expressivo volume. As 250 mil unidades restantes foram destinadas à exportação. Todas elas saíram do complexo industrial da GM em São Jose dos Campos (SP).


"A longa tradição da Chevrolet em picapes é um diferencial competitivo para a S10, que possui consumidores altamente satisfeitos e cada vez mais fieis. Reflexo do que a picape entrega, sempre com muita qualidade e confiabilidade. Além disso, o cliente pode contar com uma ampla rede de concessionários para suporte. Tudo isso é altamente relevante para quem utiliza o veículo como ferramenta de trabalho", destaca Hermann Mahnke, diretor de Marketing da GM América do Sul.

A S10 também se consagrou no mercado por seu desempenho como produto, oferecendo o melhor balanço entre robustez, dirigibilidade e conforto com muita força e tecnologia, tanto no asfalto quanto no fora-de-estrada.


Atualmente a S10 é oferecida em três opções de carroceria (cabine dupla, cabine simples e chassis cab), cinco níveis de acabamento (LS, Advantage, LT, LTZ e High Country), duas opções de motorização (2.5 Flex e 2.8 Turbo Diesel), assim como duas opções de transmissão (MT6 e AT6) e tração (4x2 e 4x4). Ao todo são 12 configurações, para atender os mais variados tipos de negócio, seja no campo ou na cidade.

Além da ampla disponibilidade de itens tecnológicos, como acionamento remoto do motor, alerta de saída involuntária de faixa e direção elétrica capaz de compensar inclinação da via em longos percursos, a S10 se diferencia pela oferta de equipamentos exclusivos no segmento, entre eles o sistema de telemática OnStar e o CPA (Centrifugal Pendulum Absorber), que ajuda a reduzir os níveis de ruído e de vibração além do consumo de combustível.


Desde a chegada no País até os dias atuais, a S10 não parou de se transformar. Foram diversas evoluções estruturais, mecânicas, tecnológicas e de aparência. Confira as principais delas, por ano ou modelo:

Legado da S10 começou há 25 anos no BrasilDerivada do modelo norte-americano, a S10 brasileira chegou em 1995 com design mais aerodinâmico e diversos itens de luxo para atender as preferências do consumidor local com uma proposta que unia conforto, praticidade e valentia.


A primeira picape média produzida no País estreou com um conjunto surpreendente para a época: cabine simples, motor 2.2 EFI de 106 cv, transmissão manual de cinco marchas e opção de freios ABS nas rodas traseiras.

Outra novidade que a S10 trouxe para o segmento foram as variações de carroceria e de motorização. Apenas um ano após o lançamento aproximadamente, surgia a versão cabine estendida, com 37 cm a mais de entre-eixo, suficientes para acomodar dois bancos traseiros, escamoteáveis.


Em relação à mecânica, a Chevrolet introduziu duas novas opções de motorização: o 2.5 Turbo Diesel HST (High Speed Turbo) de 95 cv, que ajudou a elevar a capacidade de carga do veículo para 1 tonelada, e o motor V6 Vortec, de impressionantes 180 cv e injeção eletrônica sequencial centralizada (SCPI).

A família S10 continuava crescendo, para atender um maior universo de consumidores. Em 1997, foi apresentada a S10 cabine dupla com quatro portas - exclusividade do modelo fabricado no Brasil. Nascia também a versão Executive, com acabamento mais refinado e itens exclusivos, como os bancos revestidos em material premium com ajustes elétricos para o do motorista.


No ano seguinte, o motor 2.2 a gasolina ganha injeção eletrônica multiponto sequencial (MPFI) para melhor eficiência energética e desempenho (113 cv). Também foi lançada a primeira série especial da picape, a Champ 98, em homenagem a Copa do Mundo de Futebol da França.

Outro ineditismo foi a tração 4x4 disponível para todas as versões. Afinal, produtividade e superação eram os novos mantras do agronegócio.


Primeira atualização
Para a linha 1999, a Chevrolet promoveu atualização no design da grade e do para-choque dianteiro da S10, ampliando as entradas de ar para refrigeração do motor e atualizando as luzes auxiliares. Mudanças nas lentes dos faróis e nas rodas ajudaram a deixar o visual ainda mais imponente, enquanto a segurança podia ser incrementada com o sistema de airbag para o condutor e os freios ABS nas quatro rodas, equipamentos então comuns apenas em carros mais sofisticados.

O motor 2.8 Turbo Diesel MWM com três válvulas por cilindro, 132 cv de potência e 34 kgfm de torque marcaria a entrada da S10 no novo milênio e sua ascensão para um patamar superior de desempenho dentro da categoria. 


A aceleração de 0 a 100 km/h da picape baixou da casa dos 15s para a dos 11s. Evolução semelhante foi registrada também no conforto, com a adoção em toda a linha da nova suspensão traseira com molas parabólicas em substituição às semielípticas.

Outra inovação da S10 foi a transmissão automática, inicialmente disponível para a configuração Executive V6 de cabine dupla. O equipamento acompanhava o controlador de velocidade de cruzeiro. Chamou a atenção tais itens, por serem incomuns até aquele momento em utilitários.

A predileção pelas picapes Chevrolet dentro do universo agro fez render a série Barretos - uma homenagem à cidade conhecida pela mais tradicional festa de peão boiadeiro do país.


Geração "Pitbull"
Quem foi ao Salão do Automóvel de São Paulo em outubro de 2000 pode conhecer de perto e em primeira mão a terceira geração da S10, depois apelidada de pitbull, por conta do animal que protagonizava o comercial do veículo na TV. Elementos como grade, faróis, lanternas e para-choque eram mais imponentes, enquanto as linhas do capô e para-lamas, mais retas, refletindo maior robustez.

Painel, quadro de instrumentos, console central, acabamentos de portas e revestimentos dos bancos também foram atualizados, assim como a lista de equipamentos, que adicionava, entre outros itens, o airbag para o carona como opcional. O motor 2.2 a gasolina teve sua cilindrada e potência elevadas, transformando-se num 2.4 de 128 cv.

Para a linha 2002, o motor V6 passou para os 192 cv. Além disso, a comodidade do ar-condicionado também foi incorporada nas configurações de entrada. O garoto-propaganda desta safra foi a série Sertões, comemorativa ao bicampeonato da S10 no Rally dos Sertões.

No ano seguinte mais novidades. A picape da Chevrolet atualizava a lente dos faróis, as rodas de alumínio aro 16, a estrutura dos bancos traseiros da versão cabine dupla, o grafismo do painel e acabamentos do modelo Executive, por exemplo. A versão, sinônimo de sofisticação, transformou-se em objeto de desejo em meio ao recorde de exportações pelo campo. Já os novos amortecedores proporcionavam maior conforto e dirigibilidade.


No fim de 2004, a Chevrolet renomeava as versões da S10: Advantage (entrada), Colina (intermediária) e Tornado (luxo). Apenas a Executive se manteve inalterada.

Depois foi a vez do motor 2.8 Turbo Diesel passar a usar três válvulas por cilindro e injeção direta; o acelerador se tornou eletrônico, e o diferencial, autoblocante.


Pioneirismo com o motor Flexpower
A alteração visual seguinte chegou para marcar o lançamento da linha 2006. Na frente, a grade cresceu e ganhou aletas em formato de cruz. Na lateral, surgiam molduras contornando os para-lamas. Na traseira, chamava a atenção um adesivo na tampa com o letreiro "Chevrolet", igual ao veículo dos Estados Unidos.

A tecnologia bicombustível crescia em relevância no Brasil e a S10 acompanhou este fenômeno para o modelo 2007. O motor 2.4 FlexPower entregava até 147 cv e fez as vendas dispararem. Assim, no ano seguinte, a picape batia mais um recorde de vendas.


Já na linha 2009, outra surpresa. Desta vez, a atualização visual tinha grade reestilizada, entrada de ar sobre o capô, apliques no para-choque frontal e na tampa traseira, adesivo preto na coluna A, novas lanternas, rack de teto, santo Antônio e estribos, quadro de instrumento com fundo azul além de padronagens inéditas para os bancos. Outra significante alteração foi a adoção da gravata Chevrolet na cor dourada, que passaria a ser a nova identidade global da marca.

Em 2010 foi lançada mais uma edição da S10 Rodeio, mas agora como uma versão regular e que duraria até o fim desta geração, em janeiro de 2012. GPS e sensor de estacionamento eram alguns dos novos acessóris. Naquele ano, o modelo da Chevrolet alcançava a marca de 500 mil unidades produzidas, em sintonia com o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio.

As expectativas sobre o design da próxima geração da S10 aumentaram após a exibição de um protótipo no Salão de Buenos Aires, em 2011. A picape-conceito de aspecto futurista era maior e mesclava robustez de um veículo de expedição com o refinamento de um SUV. Foi o principal destaque da mostra para a região.


Nova S10
A mais impressionante evolução da S10 dava as caras em fevereiro de 2012. Uma picape completamente nova do ponto de vista de aparência, estrutura e dirigibilidade.

Alinhada com a "irmã" Colorado norte-americana, a S10 nacional progrediu em tamanho, chegando a 5,35 metros de comprimento, tornando o habitáculo e a caçamba ainda mais espaçosos - o veículo tinha a maior capacidade de carga da categoria (1,3 tonelada).

No novo painel, sobressaia o quadro de instrumentos, inspirado no do Camaro, e o seletor giratório da tração 4x4 no console central. A lista de equipamentos disponíveis ficava mais completa com itens como o ar-condicionado digital e o controle eletrônico de estabilidade e tração.


Estreava junto o motor 2.8 Turbo Diesel CTDi com duplo comando de válvulas e turbocompressor de geometria variável. A transmissão também era nova, tanto a manual de cinco marchas como a automática, agora de seis velocidades.

No ano seguinte, o motor turbo diesel teve aumento de potência, de 180 cv para 200 cv, e de torque, de 47,8 kgfm para 51 kgfm. Já a cabine passou a contar com o multimídia MyLink com leitor de CD e DVD e um navegador GPS incorporado ao sistema.

O ano de 2014 marcou a S10 pelo lançamento do motor 2.5 Ecotec Flex, o mais potente e moderno da categoria. Trabalhava em conjunto com uma nova transmissão manual, de seis marchas. A picape também passou por evoluções dinâmicas. Teve a suspensão dianteira e traseira recalibradas com o intuito de deixar o conjunto mais rígido, e a direção, mais direta.

No ano em que completava 20 anos na liderança do segmento, a S10 inaugura um novo patamar de sofisticação com o lançamento da versão High Country, que além de mais equipamentos de luxo, trazia faróis em cromo escurecido com projetor, aplique no para-choque dianteiro, estribos laterais, rodas aro 18 com superfície usinada, frisos cromados na base dos vidros das portas além de um robusto santo Antonio, especialmente projetado para integrar à caçamba. A peça acompanha uma inédita capota marítima.

A picape adiciona ainda mais três versões de acabamento: Advantage, Freeride e Chassis Cab, pronta para customizações.


Conectividade total
A S10 ganha em 2016 mais uma importante atualização. As linhas mais refinadas da nova dianteira e das rodas são acompanhadas por uma série de novos equipamentos tecnológicos, como alerta de colisão e de saída involuntária de faixa, faróis com LED, acionamento do motor por controle remoto, OnStar e multimídia MyLink com Android Auto e Apple CarPlay.

O utilitário da Chevrolet ainda passou por um "regime" para ficar mais leve e econômica. Também evoluiu dinamicamente, principalmente em uso urbano, com a adoção da direção elétrica inteligente e da nova suspensão.

No ano seguinte a Chevrolet promoveu três novidades de impacto para a S10. Em abril chegava a tão esperada versão Flex com câmbio automático. Em agosto foi a vez da versão turbo diesel receber uma tecnologia inédita no segmento: o sistema CPA, que ajudou a deixar o veículo até 13% mais econômico. Já em novembro foi apresentada a série limitada 100 Years, comerorativa ao centenário da produção da primeira picape Chevrolet no mundo. Foram apenas 450 unidades produzidas, a maioria adquirida por entusiastas e colecionadores.

Em 2018 desembarcava no Brasil a "grife" Midnight, com carroceria e acabamentos todos escurecidos. A S10 fez a estreia da versão que depois viria a se estender a outros modelos da marca. 


A Chevrolet apresenta na sequência as demais configurações da linha 2019 da picape. Entre as inovações estavam o sistema de controle eletrônico de estabilidade e de tração também para as versões de entrada, enquanto a topo de linha ganha airbags laterais e de cortina em adição ao duplo frontal.


A picape feita pra quem faz
O agronegócio passa por uma verdadeira revolução em termo de produtividade, potencializada pelo uso de novas tecnologias no campo, como a robótica e a inteligência artificial. É de olho na chamada agricultura 4.0 que a Chevrolet vem balizando as evoluções da picape S10, que recentemente reforçou a lista de itens de conectividade e segurança.

O agronegócio tem sido nestes últimos anos um dos principais alicerces e propulsores da economia do país. O setor responde por quase um quinto do PIB brasileiro e a expectativa é que ele seja ainda mais representativo, considerando o nível de impacto que a pandemia está afetando outros setores.

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