Por Arnaldo Moreira
Um dos problemas vividos
no mercado de venda de óleos lubrificantes é o desconhecimento existente não
apenas entre os consumidores como entre os frentistas.
Estes, não raramente,
sugerem, a quem vai a um posto para trocar o óleo do seu carro, lubrificantes,
por vezes mais caros do que o necessário ou mesmo não exatamente o indicado
para o tipo de motor do cliente.
Mas há ainda casos mais graves como a venda de
óleo pretensamente aditivado, como o indica o rótulo da embalagem, mas que não
possui nenhum tipo de aditivo.
Basta dar uma olhada no
relatório mensal do Programa de Monitoramento de LubrificantesANP (Agência
Nacional do Petróleo) para constatar uma quantidade significativa de lubrificantes
sem as especificações que os fabricantes inserem no rótulo.
Muitos são vendidos
fora das especificações, o que significa que não lubrificam o motor como
promete o fabricante no rótulo da embalagem, ou, muito pior, o rótulo da
embalagem indica que se trata de um óleo aditivado, mas a análise da ANP
constata que se trata de uma fraude: o lubrificante não tem nenhum aditivo.
O presidente Brasil da YPF,
Ramiro Ferrari, considera um desrespeito ao consumidor o fabricante vender um
produto fraudado pelo preço de um produzido corretamente e dentro das
especificações.
“As consequências não são ruins apenas para o bolso do
comprador, mas especialmente são péssimas para o motor”, comentou.
O investimento que
qualquer pessoa faz ao comprar um veículo é elevado em qualquer lugar do mundo,
mas particularmente no Brasil é maior ainda, em virtude do exagerado preços dos
carros.
Qualquer conserto já pesa no bolso do consumidor, mas ele ser obrigado
a arcar com reparos por avarias causadas pela ganância de empresários sem escrúpulos
que vendem gato por lebre é revoltante.
Por
isso, sugiro que consulte o relatório da ANP no site para saber quem não o está
enganando, para isso já bastam os políticos:
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