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terça-feira, 4 de julho de 2017

Veículos importados fecham 1º semestre com queda de 27%. - Em junho, com 2.603 unidades comercializadas, setor registra alta de 1,8% em relação a maio. Comparadas a junho de 2016 e no acumulado, porém, veículos importados amargam quedas de 6,6% e 27%, respectivamente. Veja o número de emplacamentos por marca


As dezessete marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 13.289 unidades, anotaram no primeiro semestre baixa de 27% ante igual período de 2016, quando foram vendidas 18.200 unidades. 


O desempenho de vendas no mês de junho, porém, houve uma pequena alta. 
O setor de veículos importados cresceu 1,8% sobre o mês imediatamente anterior. 

Foram 2.603 unidades contra 2.558 unidades em maio último. No entanto, em relação ao mês de junho de 2016, a queda representou 6,6% (2.603 unidades contra 2.788 unidades).

“O comportamento dos dados de licenciamentos de automóveis e comerciais leves importados, no mercado interno, em junho e no acumulado, mostra claramente que as empresas associadas à Abeifa ainda permanecem em sérias dificuldades. É bem verdade que os consumidores brasileiros estão retraídos. Mas, no caso do setor de veículos importados, isso se deve quase que exclusivamente por conta do regime de exceção, no qual os 30 pontos percentuais adicionais do IPI, até o limite de 4.800 unidades por ano, tem perversa influência sobre nossas atividades comerciais”, esclarece José Luiz Gandini, presidente da Abeifa.

Na avaliação de Gandini, “por meses seguidos, tenho insistido que a recuperação comercial do setor de importados, além de salvar a rede de concessionárias, vai contribuir efetivamente com o recolhimento de impostos, fator essencial ao Governo e ao País, já que a venda de importados está represada há pelo menos cinco anos. 

Sem levar em consideração que o aumento da importação de veículos automotores em nada vai afetar a balança comercial, hoje extremamente favorável ao Brasil. 

Aliás, as exportações brasileiras de autoveículos vêm aumentando mês a mês. Por isso, não há qualquer sentido em frear as importações. 

Mas, infelizmente, nossos pleitos, ao menos para a liberação das cotas não utilizadas em 2016, não são atendidos”.

Passados os primeiros seis meses do ano e mesmo diante de cenário econômico instável, o presidente da Abeifa refaz a projeção de fechamento em 2017. 

“No início do ano, havíamos estimados 25 mil unidades para este ano. Mas, como chegamos a pouco mais de 13 mil veículos no semestre, podemos ter um pequeno alento e chegarmos a 30 mil unidades em 2017. Ainda assim fecharemos o ano abaixo das 35.852 unidades de 2016”, comentou.

Participações
Em junho último, com 2.603 unidades licenciadas, a participação das associadas à Abeifa foi de 1,37% do mercado total de autos e comerciais leves (189.229 unidades). 

No acumulado, o market share foi de 1,34% (13.289 unidades, do total de 991.580 unidades).

Se for considerado o total de veículos importados, ou seja aqueles trazidos também pelas montadoras, as associadas à Abeifa responderam, em junho, por 12,92% (2.603 unidades, do total de 20.146 unidades importadas). No acumulado, 12,20% (13.289 unidades, do total de 108.945 veículos importados).

Produção local
Entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, Chery, Land Rover, Mini e Suzuki fecharam o mês de junho com 1.802 unidades emplacadas, total que representou alta de 11,1% em relação ao mês anterior. 

Comparado a junho de 2016, o aumento de 39,7%, quando foram emplacadas 1.290 unidades nacionais. 

Enquanto, no acumulado, as cinco associadas à Abeifa totalizaram 7.608 unidades emplacadas, alta de 45,6% ante as 5.227 unidades (agora, já com a produção da Jaguar Land Rover).


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