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sexta-feira, 28 de julho de 2017

Finalmente, teremos um carro nacional? Se tudo der certo, a resposta é sim e será um veículo elétrico produzido pelas marcas Eletra e Zotye, com capital chinês, em Sobral (CE) que deverá custar R$ 75 mil. Temos também novidades do EcoSpport que deixou de lado o problemático câmbio Power Shift, trocando-o por uma caixa de seis marchas automática. Custa de R$ 73.990 a R$ 93.990. Mas é o Compass que está mandando ver nas vendas do seu segmento. é um excelente carro que custa entre R$ 105.990 e R$ 158.990, com nova versão e mais carregado de tecnologia.




Coluna nº 3017 - 29 de julho de 2017   
                                                                           


Electro, VUC elétrico nacional, R$ 75.000

Electro, empresa do pacote liderado pela chinesa Zotye, anunciou produto, produção e preço no encontro entre Cadu Barbosa, diretor executivo, e Renato de Castro, novo prefeito de Goianésia, a 170 km de Goiânia. 


Reunião ratificou compromissos assumidos de parte a parte no ano passado, em ato festivo com o antigo alcaide e o governador de Goiás, Marconi Perillo.

Não se resume à produção de veículos pelas marcas Electra e Zotye, mas em espectro mais amplo, liderar Parque Automotivo com empresas chinesas fabricantes de auto-peças: vidros, pneus e baterias para veículos elétricos.

Inicialmente, explicou Cadu à Coluna, Electro começa em galpão alugado, com 7.500 m2, na produção de scooters, motoneta elétrica, em outubro deste ano, por 80 colaboradores.

Prevê instalações próprias em outubro de 2019, quando demarrará fazer o VUC – veículo urbano de carga – elétrico, a imaginados R$ 75 mil, e a Zotye o hatch Z100 Logic, importando um SUV. Polo Industrial projeta decuplicar contratações em dois anos.

Frustrou-se expectativa de o produto da Zotye ser o jipe Stark TAC, da fabricante catarinense mudado para Sobral, CE. 

Entendimentos iniciados ano passado para a aquisição da empresa por divulgados R$ 190 milhões, não prosperaram por falta de convergência entre o interesse da quase compradora, e ausência de linguagem comum entre os 106 sócios da TAC. A Zotye esfriou o relacionamento mas não cortou o interesse.

Investimento programado para implantação de Electro e Zotye é de R$ 150 milhões.



Zotye elétrico. Outubro, 2019, Goianésia.


EcoSport muda muito. É pouco.
Visto de longe o Novo EcoSport 2018, exibe as linhas frontais do Edge, seu irmão mais velho. 

Para o Mercosul, revitalização do produto com cinco anos de mercado. Para EUA objetivo muito maior, daí ter a assinatura familiar para os SUV da marca.

Caracterização adicionou itens de segurança, como bolsas de ar para joelho, monitoramento de ponto cego, alerta de tráfego cruzado, mais conectividade e tela com 20 cm, maior dentre os concorrentes. 

Motorização por novo L3 – tri cilíndrico, 1.5 aspirado, 130/137 cv, 15,6/16,2 m.kgf de torque, importado da Índia. Na versão de topo, Titanium, L4 Duratec, 2.0, aspirado, injeção direta de combustível, o mais potente da cilindrada, 170/176 cv e 20,6/22,5 m.kgf de torque, respectivamente para gasálcool e álcool.

Transmissão mudou. Saiu a deficiente, problemática e teimosa Power Shift de duas embreagens, entrou automática seis marchas. Nas versões 1.5, opção mecânica cinco marchas.

Carro bom, concorrência grande. À sua frente Jeeps Compass e Renegade, Honda HR-V, Hyundai Creta. Atrás, dezena de concorrentes.

De volta?
Ditado jurídico diz, A lei não protege a quem dorme. Na prática, bobeou, dançou. Caso da Ford Brasil, ao segurar custos para a mudança ocorrida há cinco anos. 

Historicamente, começou bem ao criar o EcoSport divergindo da operação europeia para a construção de um, como chamado à época, LUAV – light urban adventure vehicle - veículo para aventuras urbanas. 

Lá fizeram-no careta, sem atrativos estéticos, pouca distância entre longarinas do chassi, limitando motores de máximo 1,6 litro. Parecia perua pequena e alta. Não deu certo, foi-se em três anos de decepcionantes vendas.

Aqui, conta o folclore, o mítico engenheiro chefe da Ford, o francês Luc de Ferran, e João Marcos Ramos, chefe de Design, dividiam moqueca de siri mole no Mistura Fina, bom restaurante no caminho da fábrica de Camaçari. 

Queriam melhorar a proposta europeia e, com coragem, antes da sobremesa, Luc teria rabiscado modificações na estrutura buscando mais resistência e receber motores com maiores dimensões, cilindrada e potência. 

Ramos entrou no desafio, fazendo os primeiros traços na mesma toalha de mesa, ao final não cobrada pelo dono do restaurante.

Divido com o leitor uma dúvida: porque todo projeto vitorioso é apresentado como nascido em guardanapos e toalhas? Este pessoal é turbinado por álcool? O lazer é criativo? O ambiente de trabalho não permite inventividade?

Sono
Projeto de Ferran e Ramos, muito melhor, atendia à necessidade interna de fazer uma família sobre a plataforma do Fiesta, não foi aceito pela Ford Europa, mas aprovado para Brasil e Mercosul. 

Era bem arrumadinho e, mesmo sem pressentir o desejo de consumo, foi um sucesso, gerou ágio, logo agregado pela Ford ao preço, distanciando-o do Fiesta, conseguindo o maior lucro unitário dentre automóveis nacionais.

Único no segmento durante uma década, fez lucros recordes e o surgir do primeiro concorrente, o Renault Duster, coincidiu com o início da queda de rentabilidade da Ford, tornando-se deficitária. 

Vem caindo. De líder no segmento, estável na quarta posição de vendas, desabou ao sexto lugar. Com a revitalização quer manter a quarta posição em vendas.
Parece difícil. 

Apesar de refrescar a parte frontal, melhorar o conteúdo, a conectividade, reduzir o preço na versão de topo, a Titanium. Básica e intermediárias tiveram-no aumentado, porém diz a Ford, em valor inferior à adição de equipamentos.

Manterá a quarta posição de vendas? Será surpresa, pois o Eco peca em medida indicadora de projeto defasado: à vista dos concorrentes tem a menor distância entre eixos, responsável por conforto aos passageiros do banco traseiro.
Envios para o mercado dos EUA não serão providas pelo Brasil, mas pela Índia.

Novo EcoSport Quanto custa

Versão
R$
SE 1.5
73.990
SE 1.5 AT
78.990
FreeStyle 1.5
81.490
FreeStyle 1.5 AT
86.490
Titanium 2.0 AT
93.990




Vida dura. Novo Eco tem dezena de concorrentes


Picape e SUV, os novos Volkswagen
Ex-líder de mercado, ex-fabricante do veículo mais vendido do País, Volkswagen está num processo tentativo de recuperação de participação e lucros. Separou R$ 7 bilhões para mudar todos os produtos até 2020.

Mudar tudo significa construir os substitutos dos atuais – exceto up! -, e Golf, pela plataforma MQB, base a ser esticada, encolhida, permitindo montar produtos de diversas dimensões e motorizações. 

Primeira novidade, o Novo Polo, nos preparativos finais para apresentação em setembro. 

Após, 1º trimestre de 2018, o Virtus, sedã sobre ele desenvolvido, e mais dois outros: um SUV, como sendo um Tiguan, em menores dimensões, e uma picape, pela primeira vez assumida pela Volkswagen, no caso por seu presidente David Powels. 

Não detalhou, mas não será substituta do Saveiro: terá porte maior, mirando no bem sucedido Fiat Toro, hoje o mais vendido do País.

Polo
Já foi e quer voltar a ser o VW melhor construído. Será em São Bernardo, usina pioneira, reformulada para receber o antigo Polo. 

No caso, plataforma MQB, motorizações de 1.0 a 1.4 TSI, caixa automática de seis velocidades e enorme lista de itens de eletrônicos de segurança. 

Como disse o CEO da empresa, um carro aspiracional para a classe média. VW o trata como evolução.

Detalhado aos poucos, fotografei o painel da versão de topo: eletrônico, cria tela no recesso dos instrumentos e ali permite escolha de funções: de tela 25 cm para GPS e indicações digitais ou falsos desenhos de instrumentos. 

Há tela adicional, em meio do painel, com 20 cm e funções acionadas pelas pontas dos dedos.
Segue linha saudosista, como o fez o Fiat Coupé ao início da década de ’90 e o recém lançado Argo: faixa central é em plástico pintado, como então eram os carros esportivos.


Painel do Polo. Restante em setembro


Roda-a-Roda

Pega - Grandes marcas automobilísticas estão em curiosa peleja: dar aos sedãs grandes com comportamento esportivo. Uma mão-de-obra para fazer estes carros com peso de picape grande ter comportamento sério - andar na reta; fazer curvas; acelerar; frear.

Gato - Jaguar tomou o sedã XJR, no meio caminho para substituição, aumentou potência do motor V8 5,0 litros, soprado por compressor, elevando o torque a 700 Nm e potência a 575. 

Com o numeral batizou a versão. Motor é Ford, pré-fase EcoBooster. Outros Jaguar iniciaram trocá-los pelo novo e próprio Ingenium.

Papo Rápido - 0 a 100 km em 4,4s, 300 verdadeiros km como velocidade final. Lançamento com entrevista feita pela jornalista Amanda Stretton a Wayne Burgess designer chefe da marca, num automóvel, a 290 km/h. 
Aqui: https://www.youtube.com/watch?v=U-FPIi-bNc4&feature=youtu.be


Pioneiro - Renault prestigiou o mercado chileno, fabrica transmissões para seus veículos da América Latina. 

Primeiro a ter seu o mexicano picape Alaskan, baseado no Nissan Frontier. Custa, versão cabine dupla, 4x4, R$ 106.000.

Mercado
- Talvez pelo fato de ser virado ao Pacífico, Chile tem outra mentalidade, funciona bem, não restringe o comércio, permitindo importações gerais. 

Todas as marcas estão presentes em seu pequeno mercado, onde o imposto de importação é 10% - nada de 35% como na Argentina e no Brasil. IVA, único imposto interno, em torno de 18%.
Nada - Apesar do acordo comercial com o México, Renault Brasil não o trará. Esperará produção argentina. Aqui, fim de 2018.
Futuro – Não deu certo a compra da TAC e seu jipe Stark pela chinesa Zotye. Planos eram retomar a produção, focar no mercado externo com o Stark, aplicar-se ao interno com colocação de motor ciclo Otto, flex – e isto tem cara de Fiat 1.8 -, e lançar uma picape.

Negócio
– Se não der acerto com os chineses da Zotye, é oportunidade a interessados em entrar no setor num segmento onde há apenas o jipe Troller. Produzir o jipe Stark demanda pequena estrutura de pessoal e maquinário.
Equilíbrio – Procon e Secretaria Nacional do Consumidor questionarão a ANAC, da Aviação Civil para entender porque assentos nas filas de emergência – onde se exige colaboração dos passageiros em caso de necessidade de abertura da saída – são pagos como assento conforto. E porque nos bancos sem reclinar o encosto não há desconto.

Coleguinhas – A jornalistas interessados na cobertura do NAIAS 2018, o Salão na nevada Detroit, EUA, agência de turismo junto com a Delta Air Lines oferecem descontos de 3 a 10% para os dias de imprensa, 14/16 de Janeiro. 
www.delta.com/meeting, ou agência Altour 00.517.333.5878
Leilão – Tens bom gosto? Gostas de automóveis? Conhecimento no tema? Saldo Bancário? Respondendo Sim, inscreva-se para lance, pague US$ 200 e prepare-se. 

Russo and Steelle, leiloeiros de carros chiques farão destaque ao seu 17º Leilão Anual, em Monterey, CA, 17/19 de Agosto, durante a Holly Week – Semana Santa do Automóvel.
Preciosidade – Automóvel especial, AC Cobra – rolling chassis e carroceria em alumínio pela inglesa AC, motor V8 Ford Windsor 289, 1965, um dos últimos MK II. 

Mesmo dono desde 1975, restauração em 2012/4, quase original, exceto por câmbio mecânico de cinco marchas. 

Afim? www.russoandsteele.com ou ligue 
+ 001.602.252.2697.

AC Cobra segunda série. Tens bom gosto e $$ ?


Gente – Nissan América Latina novas mudanças internas: 
OOOO Santiago Castro, engenheiro mecânico, diretor-geral da Operação Chilena, novo diretor de Pós-Venda Latin America. 

OOOO Diego Felices, mesma formação e mestrado em Manufatura, VP de vendas América Latina, novo dg Nissan Chile. 

OOOO José Luis Montiel, formado em REL, diretor de projetos estratégicos na região, ido a VP de vendas. 

OOOO Alexander Ferguson, também engenheiro, gerente sênior de Vendas Nissan Brasil, aumento de território: os 38 países da Região. 

OOOO Nissan é pole position em mudar pessoas, funções e produtos. É o fabricante com maior giro no setor. 

OOOO David Nilleman, CEO da Azul, renunciou. 

OOOO É o novo Presidente da empresa, onde não se acumulam cargos. 

OOOO Massuo Murakami, aposentado, ex diretor da Honda e presidente da Abraciclo, passou. 

OOOO Deixa histórias, causos e muitos amigos. OOOO


Compass, mais tecnologia e opções



Jeep Compass. Mais vendido, quer vender mais.


Líder em vendas no segmento, suv Compass, da Jeep, lançou linha 2018 para ampliar clientela e manter-se à frente.

Criou nova versão, a Limited Diesel, intermediária entre Longitude e Trailhawk, e implementou interconectividade, compatibilizando com sistemas Android e Apple Car Play, em tela de 7”. 

O esperto motor 2.0 Tigershark flex, até 166 cv, recebeu o sistema Stop/Start. Junto com alternador especial e bomba de combustível inteligente permite reduzir consumo em até 11%.
Aplicou atrativos às versões existentes, como revestimento em couro nas versões Longitude, rodas 19”para as Limited, agregou eletrônica de segurança para controle de velocidade adaptativo, avisos de colisão frontal e desvio de faixa.
Nova versão Limited Diesel emprega motor MultiJet 2.0, 170 cv e 35,7 m.kgf de torque, transmissão automática de 9 marchas. Como em todos os diesel, tração é nas 4 rodas.
No esforço de agregação de atrativos o ar condicionado passa a ser digital de duas zonas, e houve aumento de opções em cores, incluindo a Ski Grey, do couro do revestimento interno nas versões Longitude. 

Há, ainda, cinza claro, caramelo e preto. Externamente o Verde Recon, caracterizadora da série 75 Anos da Jeep, aplicada ao Renegade, passa a ser de série no Compass.

Agregações de decoração não reduzem o esforço mais mantê-lo como o SUV com maior conteúdo tecnológico dentre os fabricados no País.


Jeep Compass 2018 – Quanto custa

Versão
R$
Sport Flex AT6 4x2
105.990
Longitude Flex AT6 4x2
114.490
Limited Flex AT6 4x2
131.990
Longitude Diesel AT9 4x4
141.290
Limited Diesel AT9 4x4
157.990
Trailhawk Diesel AT9 4X4
158.990


















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