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terça-feira, 30 de julho de 2019

Coluna Mecânica Online: GNV de fábrica pode ser maior, mas o preço precisa voltar a ser que os concorrentes gasolina e etanol


COLUNA
MECÂNICA ONLINE®

30 | JULHO | 2019 

Tarcisio Dias 



A evolução dos kits para Gás Natural Veicular - GNV
  

É cada vez maior a evidência que o Gás Natural Veicular (GNV) pode se tornar uma alternativa ainda mais interessante para o consumidor brasileiro. O governo acena na busca por preços menores e mais competitivos e a tecnologia faz sua parte para manter o GNV eficiente nos mais diversos tipos de veículos.

Embora em outros países o GNV já seja utilizado para veículos pesados, no Brasil o combustível abastece veículos leves, tendo então como concorrentes a gasolina e o etanol.


A indústria automotiva nacional também visualiza que o GNV tem gráfico crescente pela frente. A Fiat inclusive já oferece o Grand Siena preparado para receber a instalação do kit GNV em instaladoras certificadas pelo INMETRO, mantendo o período de garantia do veículo.

A Toyota já acena para a mesma aprovação utilizando o Etios e no próximo ano até o Corolla poderia ser disponibilizado a receber o GNV com garantia de fábrica. O Chevrolet Spin, queridinho no uso do transporte público também pode ganhar esse mesmo conceito de instalação em 2020.

Para o fabricante automotivo, certificar um veículo de fábrica, como já aconteceu com a própria Fiat e a Chevrolet, que trazia o modelo com o kit GNV instalado requer uma dificuldade maior, principalmente nas aprovações dos testes de segurança, gerando maior custo e principalmente no tempo mais longo para oferecer o veículo ao mercado.


Com essa alternativa, o consumidor tem a tranquilidade da manutenção da garantia do veículo, a instalação é certificada pelo INMETRO e a variedade de modelos é bem maior, garantindo mais segurança e opções ao mercado.

É sempre importante mostrar que a evolução é contínua no GNV. Os kits atuais podem ser aplicados numa variedade de modelos e tipos de motores.
Os kits atualmente mais utilizados são os de 3ª e 5ª geração. Na terceira observamos perda de potência no modelo instalado, menor durabilidade das peças, pouca tecnologia envolvida no processo de instalação e funcionamento – modelos com injeção eletrônica funcionam de forma similar a um carro com o antigo carburador.

Os kits de 5ª geração, mais aplicados atualmente, utilizam regulagem eletrônica, com todas as funções ativas do sistema de injeção do veículo, baixa perda de potência e bom desenvolvimento de velocidade, com baixa manutenção.

Cada vez mais populares, os motores turbinados e com injeção direta são a nova fronteira do gás natural veicular (GNV). No mercado já começam a surgir os kits de 6ª geração, direcionados para motores com sistema de injeção direta. Este equipamento supera a tecnologia do 5ª geração, mais avançado até então.


O veículo que possui um sistema de injeção direta não pode receber o kit de 5ª geração, somente o 6ª poderá ser utilizado nesse caso. Assim, como um carro com sistema de injeção eletrônica convencional também não poderá receber o 6ª geração.

Enquanto nos veículos com o kit de 5ª geração instalados, o combustível líquido é normalmente utilizado até o motor atingir a temperatura ideal de funcionamento e muda para o GNV, nos kits de 6ª geração, o consumo do combustível líquido acontece de forma simultânea com o GNV, em função da alta temperatura na câmara de combustão, que pode variar de 15% a 30% conforme o ciclo de rodagem do veículo.

Também conhecido pela sigla FSI, do inglês Fuel Stratified Injection, ou Injeção Estratificada de Combustível em tradução livre, o sistema de injeção direta de combustível permite uma queima mais inteligente, o que se reflete tanto em menor consumo e emissão de poluentes, quanto em maior eficiência.

Em outras palavras, é uma tecnologia que permite melhor aproveitamento do combustível, gerando mais energia com uma queima melhor administrada.
Assim como a injeção eletrônica convencional, o sistema de injeção direta também injeta combustível na cabeça dos cilindros e dentro da câmara de combustão, porém o faz com uma pressão muito mais alta, o que permite a economia e o maior controle sobre a queima (auxiliada também pelo controle da passagem de ar através de sensores e uma borboleta, como em qualquer sistema deste tipo).

Enquanto a pressão em um sistema de injeção eletrônica convencional varia entre 3 e 5 bar, nos injetores do sistema FSI eles ultrapassam 100 bar.
As tecnologias também estão evoluindo para tornar o GNV cada vez mais eficiente, permitindo maior aplicação em diversos tipos de motores, mantendo o bom rendimento do veículo, baixa manutenção e economia no bolso do consumidor.

Mecânica Online

Velas de ignição
O trânsito intenso, que tem se tornado comum no dia a dia das grandes cidades, pode ser prejudicial ao veículo, especialmente para componentes que sofrem desgaste independente da quilometragem rodada, como as velas de ignição. Isso acontece porque, embora o carro esteja parado no congestionamento, o motor continua funcionando e em condições que não são adequadas, como baixa rotação e baixa temperatura na câmara de combustão.

Melhor compra 2019
O Volkswagen T-Cross acaba de ser eleito pela Revista Quatro Rodas como o grande campeão do "Melhor Compra 2019", levantamento realizado pela publicação que analisou 75 modelos em 25 categorias. Mais do que vencer entre os utilitários esportivos até R$ 100 mil, o T-Cross foi considerado como a melhor opção entre todos os vencedores do levantamento.

Pneu verde
Conhecido como pneu econômico, os pneus de baixa resistência ao rolamento são iguais aos pneus convencionais. A principal diferença está na sua composição, com a sílica (dióxido de silício) substituindo parte do negro de fumo (pó escuro fabricado por meio da queima de óleos em fornos especiais), elemento fortalecedor da borracha e essencial para a construção dos pneus. Segundo alguns fabricantes, é possível rodar até 720 quilômetros a mais, levando em consideração um automóvel que roda mil quilômetros por mês.

Pneu run flat
É capaz de rodar sem ar por até 80 quilômetros a 80 km/h, sem que o pneu saia da roda. Se furar, o motorista ainda consegue rodar até que seja possível parar em local seguro, pois o equipamento tem lateral reforçada e estrutura capaz de suportar o peso do veículo. Vale lembrar que o carro equipado com esse sistema de pneus deve ter o chamado Tire Pressure Monitoring System (sistema de monitoramento de pressão de pneu), para que o condutor seja alertado sobre o esvaziamento do pneu, passando a dirigir o veículo em velocidade moderada e com mais cuidado.
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Coluna Mecânica Online® - Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Distribuída gratuitamente todos os dias 10, 20 e 30 do mês. http://mecanicaonline.com.br/wordpress/category/colunistas/tarcisio_dias/

segunda-feira, 29 de julho de 2019

FESTURIS reunirá em Gramado gente do mais alto gabarito no seu Espaço Meeting que apresentará cases de sucesso para impulsionar sua empresa. Garanta sua vaga



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Nova campanha da Chevrolet S10 reforça a importância do agronegócio para o Brasil Assinada pela Commonwealth//McCann, a campanha segue o mote #FeitaPraQuemFaz, valorizando o trabalho do homem do campo




SÃO CAETANO DO SUL (SP) – A Chevrolet lançou ontem (28/07), sua nova campanha para a Chevrolet S10 2020, seguindo uma construção de marca para o segmento que destaca o mote #FeitaPraQuemFaz, criado pela Commonwealth//McCann, divisão da WMcCann dedicada exclusivamente ao atendimento do anunciante. O projeto busca estabelecer uma conexão e identificação com o trabalhador agropecuário, destacando sua importância para o País.

“O empresário do campo está buscando uma picape que, além de força, capacidade de carga e robustez, ofereça o mesmo nível de sofisticação e inovação que se encontra em novos produtos ou serviços do agrobusiness. Um dos diferenciais competitivos da S10 está nas tecnologias de conectividade com a oferta do multimídia MyLink com Android Auto e Apple CarPlay, além do sistema de telemática avançado OnStar, que permite ao usuário comandar diversas funções do veículo pelo smartphone”, explica Hermann Mahnke, diretor executivo de Marketing da Chevrolet.


Assista o filme


O setor, que é responsável por mais e 20% do Pib nacional, muitas vezes não se sente reconhecido, sendo alvo constante de críticas. Partindo desse princípio, a campanha integrada traz discussões atuais, mas mostrando o ponto de vista do trabalhador do campo, valorizando o seu trabalho e estilo de vida.

A campanha destaca que tem gente que adora reclamar de tudo, inclusive de questões que envolvem o setor agropecuário, como o tamanho dos orgânicos e qualidade dos produtos. Mas também reclama quando a produção não chega no mercado ou quando o produto fica mais caro. A mensagem enfatiza que as pessoas podem até reclamar, mas se depender do desempenho do trabalhador rural acompanhado da S10, irão sempre reclamar ‘de boca cheia’.


Haverá estratégia de mídia segmentada para o público, direcionada ao interior de SP, norte, nordeste e centro-oeste.

Forte e versátil, a S10 High Country possui a combinação de motor 2.8L Turbo Diesel de 200CV com 51 kgfm de torque, câmbio automático, tração 4x4 e direção elétrica, além de contar com itens de segurança e alta tecnologia a bordo como OnStar, que oferece uma série de serviços visando segurança e praticidade dentro ou fora do veículo e Chevrolet MyLink, que possui integração completa com Android Auto e Apple CarPlay.

Campo de provas da GM faz 45 anos com ampliações para o desenvolvimento de novos produtos e tecnologias Investimentos somam R$ 60 milhões e incluem instalações e equipamentos extras para validação de sistemas avançados de conectividade, segurança e eficiência energética




SÃO CAETANO DO SUL (SP) – O Campo de Provas da GM está completando 45 anos de atividades em meio a ampliações para o desenvolvimento de veículos inéditos e tecnologias inovadoras de conectividade, segurança e eficiência energética. Novidades que vão estrear com os próximos lançamentos da Chevrolet no país.

Foram investidos nesta nova fase cerca de R$ 60 milhões, que incluem a adição de equipamentos para os sete laboratórios, como o de motores e de eletroeletrônica, e a construção da décima sétima pista de teste – ao todo, o complexo ocupa uma área equivalente a 160 mil campos de futebol.

“O Campo de Provas da GM conquistou um novo patamar de protagonismo para a companhia devido as contribuições ao desenvolvimento de uma nova família global de veículos que está por vir. 
O Onix mostrou que a engenharia brasileira é referência mundial na concepção de carros compactos de sucesso”, explica Ricardo Fanucchi, diretor do complexo localizado em Indaiatuba, no interior de São Paulo.

Outro foco importante do CPCA (Campo de Prova da Cruz Alta, nome de batismo do local) é a validação de itens avançados de conectividade, segurança e eficiência energética.  “Queremos continuar democratizando novas tecnologias, como a internet veicular, os motores turbinados de alto rendimento e baixo consumo de combustível, além de equipamentos eletrônicos e até autônomos de segurança”, detalha o executivo.


Mais uma pista de teste
A recém-construída Rampa Estendida é outro exemplo de que o Campo de Provas da GM está em constante modernização e ampliação. Com diferentes ângulos de inclinação para simular longas subidas, a nova pista está sendo utilizada para complementar os parâmetros de calibração de sistemas eletrônicos, que vão se tornar mais comum em modelos de produção regional. A instalação auxilia ainda nos testes de durabilidade, melhorando a correlação com o uso em campo.


Esta é a décima sétima pista. Somadas, elas se aproximam dos 44 quilômetros. Já os sete laboratórios, as oficinas e outras edificações de apoio ocupam uma área de 27 mil metros quadrados. O propósito de toda essa estrutura é desenvolver e validar um veículo para que ele resista às mais variadas condições de pavimento, clima e tráfego que irá enfrentar ao longo de sua vida útil. O CPCA também é referência mundial na GM quanto ao desenvolvimento de sistemas de suspensão, freios e direção, calibração de motores, assim como experimentos de durabilidade.

“Nossos produtos contam com o mais alto nível de desenvolvimento virtual para itens estruturais e tecnológicos, contudo o acerto dinâmico do veículo precisa ser feito em condições reais por profissionais que saibam tirar o máximo da performance dentro das características de dirigibilidade desejadas pelo consumidor”, destaca Emerson Fischler, diretor de engenharia da GM.

Além de auxiliar no desenvolvimento de tecnologias e projetos futuros da empresa também globalmente, o CPCA é de extrema importância no aprimoramento constante de modelos Chevrolet já à disposição no mercado.

Isso ajuda a entender o porquê, no Brasil, os carros da marca são reconhecidos pelo elevado nível de robustez, conforto e segurança veicular.


Números que impressionam
Centenas de mecânicos, engenheiros e motoristas de teste, revezam-se dia e noite em testes laboratoriais e de pistas. Com isso, em seis meses é possível simular o desgaste que um automóvel sofreria se rodasse por dez anos em condições normais de trânsito - ou o equivalente a 160 mil quilômetros.

Ao todo, mais de 10 mil testes são realizados por lá por ano, como os de corrosão, que consomem 90 toneladas de sal grosso por ano. Já um teste de desenvolvimento de pneu no “Black Lake” consome 480 m3 de água ou o equivalente a 48 caminhões pipa – essa água é captada da chuva, tratada e reaproveitada.

Outros números são igualmente impressionantes: mais de mil litros de combustível utilizados por dia, e após os duros testes, incluindo os de impacto, os veículos são minuciosamente analisados e depois destruídos. Aproximadamente 300 deles tem o mesmo fim a cada ano.

Os resíduos são destinados a reciclagem e existe uma conscientização para compensações ambientais. Por isso, só em 2018 foram plantadas 6,5 mil novas mudas de árvore.


Sustentabilidade
Desde a compra do terreno em 1972, a GM procura preservar as características do local ocupada hoje por seu Campo de Provas, no interior do Estado de São Paulo. Estão lá, intactos, por exemplo, os velhos casarões da antiga fazenda da Cruz Alta. Pistas, laboratórios, escritórios e oficinas foram erguidos de maneira a não romper o equilíbrio natural, preservando a fauna e a flora locais. Para evitar acidentes com os animais nativos, foram construídas cercas ao longo das pistas.

A água potável é proveniente de poços artesianos que garantem a autonomia do CPCA. Já uma estação de tratamento de afluentes permite que o esgoto seja 100% tratado. A preocupação da GM com a sustentabilidade pode ser comprovada ainda pela imensa área verde: são mais de 500 mil árvores fruto de reflorestamento e mais uma reserva de mata atlântica intocada.

No local, também há atividades agrícolas, como a plantação de madeira para corte (Eucalipto) e a produção da noz macadâmia, em substituição ao café que era plantado no local no passado. Já o Hotel de Insetos ajuda na melhor qualidade da flora.


Estrutura do CPCA

Principais laboratóriosLaboratório de Análise de Emissões - Início das atividades: 1979 - O primeiro laboratório implantado no CPCA começou apenas com uma célula de análise. Hoje são cinco e mais uma série de equipamentos capazes de realizar os mais variados tipos de testes referentes à área, incluindo o de carros a diesel com tração 4x4. Uma das principais atividades deste centro é estudar soluções para a redução das emissões de gases. Para se ter uma ideia dessa evolução, um carro nacional atual polui cerca de 30 vezes menos que um do final dos anos 80.


Laboratório de Segurança Veicular

Início das atividades: 1997 - Um dos mais modernos do mundo, o laboratório de Segurança Veicular do CPCA é o único na América do Sul com recursos para testar e validar veículos conforme padrões Europeus, Japoneses e Americanos de proteção ao pedestre em caso de atropelamento. Alguns dos equipamentos utilizados foram criados no próprio campo de provas por projetistas brasileiros. Mas o primeiro crash test realizado no campo de provas ocorreu em 1975, com uma Caravan, em um evento à imprensa, que marcou a inauguração da área para impacto de veículos contra barreira fixa.


Laboratório de Ruídos e Vibrações
Início das atividades: 1997 - Como o próprio nome diz, identifica ruídos ou vibrações que possam gerar desconforto aos passageiros do veículo. Caso o componente não se enquadre nos rigorosos níveis de qualidade da GM, ele é retrabalhado física ou quimicamente. 

Esse desenvolvimento ocorre tanta antes de o modelo ser lançado no mercado quanto depois, seguindo a política de melhoria contínua praticada pela empresa. A câmara semi-anecóica, por exemplo, onde são feitas as medições acústicas, tem paredes de 1 metro de espessura e piso construído sobre amortecedores para que que não haja interferência do meio externo.


Laboratório de Testes Estruturais
Início das atividades: 2000 - Testa a durabilidade da carroceria além dos componentes do veículo que são submetidos às repetições, como o sistema das travas das portas e os elevadores dos vidros. Essa tarefa fica a cargo de robôs que chegam a executar a mesma operação mais de 100 mil vezes interruptamente. Para verificar se o carro funciona nas mais adversas condições climáticas, há uma câmara cuja variação de temperatura vai de -40ºC à +85ºC. 

O laboratório confere também itens de segurança passiva, por meio de testes estáticos que analisam a fixação dos bancos e dos cintos de segurança. Destaca-se também o simulador multiaxial: quatro pilares hidráulicos presos ao sistema de suspensão reproduzem os movimentos torcionais que veículo sofreria se tivesse transitando por pisos irregulares.


Laboratório de Desenvolvimento de Ar Condicionado, Ventilação e Arrefecimento
Início das atividades: 2000- Um superventilador capaz de gerar ventos de até 120 km/h é uma das ferramentas do laboratório para o desenvolvimento do sistema de refrigeração do carro, que precisa ser eficiente tanto em situação de pouca captação de ar, como em um congestionamento, quanto quando há excesso, como em estradas de alta velocidade. 

No caso de veículos pré-série, se os testes apontam falhas dinâmicas, o designer é obrigado a mudar o projeto, aumentando o tamanho da grade frontal ou redirecionando as aletas, por exemplo. Já a validação do ar-condicionado ocorre em uma câmara climática. 

Como alguns modelos da Chevrolet são exportados para países de clima muito quente, o aparelho tem de funcionar adequadamente até uma temperatura externa de 55ºC. Os níveis de qualidade e durabilidade exigidos pela GM a seus produtos são, em muitos casos, superiores até aos de marcas consideradas premium.


Laboratório de Eletroeletrônica
Início das atividades: 2009 - Os carros estão ficando cada vez mais sofisticados e inteligentes graças, principalmente, ao avanço dos sistemas eletrônicos. Todos eles precisam funcionar perfeitamente em diversas condições de uso e por toda a vida útil prevista do veículo. 

No Laboratório de Eletroeletrônica, componentes recebem até descargas que simulam raios. É nesse local que ocorre ainda o desenvolvimento e a validação do sistema de som. Desde a escolha do posicionamento dos alto-falantes até um teste comparativo para saber qual antena melhor se adapta ao conjunto. Antes da inauguração deste centro, quase tudo isso era feito no exterior, o que demandava maior tempo e custo.


Laboratório de Dinâmica Veicular
Início das atividades: 2013 - Sofisticados equipamentos de medições permitem analisar, com extrema precisão, o comportamento dos sistemas de suspensão, pneus e rodas de um automóvel. Esses dados servem de base para que os engenheiros ajustem os parâmetros otimizando a melhor relação conforto e segurança, de acordo com a aplicação do modelo e a preferência do consumidor da marca Chevrolet.



Principais pistas de teste
Durabilidade Acelerada - Extensão: 4.000 m - É uma estrada de terra usada basicamente para testar carrocerias, componentes estruturais, transmissão e mecanismos de embreagem. Foi a primeira pista do Campo de Prova da Cruz Alta.


Reta em Nível - Extensão: 5.200 m
Nela, são avaliados sistemas de freios, arrefecimento do motor, consumo de combustível, ruídos e vibrações e o desempenho do veículo. A pista é composta por duas retas paralelas e perfeitamente niveladas de 2.400 metros de extensão por 7 metros de largura, unidas por duas curvas com inclinações que variam de 10% (faixa interna) a 30% (externa).

Poeira - Extensão: 2.900 m
É uma pista projetada para a formação de densas nuvens de pó. No circuito, de 2.900 metros, o veículo testado anda atrás de outro que levanta poeira. Assim, é possível avaliar a vedação da carroceria, bem como a eficiência do filtro de ar e de outros componentes.



Extensão: 4.600 m
É a pista em que os testes reproduzem o uso normal de um veículo em condições severas. Para isso, possui uma variedade de tipos de pavimento, como asfalto liso, irregular, rugoso, com buracos e com paralelepípedos. Há um trecho conhecido como “serrinha”, com aclives e declives acentuados, construído para testes de suspensão, direção e pneus. 

Nesta pista também são testados motor, eixo traseiro, embreagem, freio e parte da carroceria. É muito utilizada para avaliações subjetivas, entre elas a do comportamento da suspensão. Boa parte das apresentações de veículos Chevrolet à imprensa especializada são feitas nesta pista.


Durabilidade D2
Extensão: 2.400 m - Extremamente severa, tem bueiros, asfalto irregular, “costelas de vaca”, calombos e concreto com textura semelhante a “couro de jacaré”, os quais proporcionam resultados de deterioração estrutural do veículo e de seus componentes em pouco tempo

Tortura - Extensão: 700 m

Usada para testes de integridade estrutural de veículos, essa pista não permite que o carro trafegue a mais de 20 km/h, pois o pavimento é cheio de “tartarugas” quadradas e irregulares, além de valetas dispostas em ângulos diferentes.


Testes de Corrosão
Extensão: 1.250 m - Onde são realizados os testes de resistência dos veículos à ação corrosiva. Conta com vários trechos, entre eles o de água salgada, o de pedriscos e o da câmara de umidade. Lá, o carro é submetido à atmosfera desejada (com uma temperatura de 38°C e 100% de umidade), possibilitando acelerar a ação da corrosão. Três meses nesta câmara equivale a uma exposição do produto cinco anos a intempéries em regiões litorâneas.


Circular - Extensão: 4.300 m
Essa é uma das pistas que mais chamam atenção. Além de parecer um circuito oval de Fórmula Indy, ela permite que o carro trafegue em círculos a 160 km/h sem que o motorista gire o volante, como numa reta infinita. Isso é possível pelo grau de inclinação da pista, que chega a 56 graus e diâmetro de 1.400 metros. Entre os testes feitos ali, estão o de consumo de combustível, o de velocidade máxima e o de certificação do sistema de escapamento.

Ruídos Externos e Aceleração Lateral - Extensão: 500 m

Apesar de ser um dos menores circuitos, tem diversas funções. É utilizado para avaliar se o nível de ruído produzido pelo contato dos pneus com o asfalto respeita os limites técnicos exigidos internacionalmente. Para isso, é revestido com uma camada asfáltica de granulação especial. Nele, também são avaliados ruídos externos produzidos pelo veículo, a máxima aceleração lateral que o carro pode suportar e o diâmetro mínimo de giro de esterçamento da direção.

Off-Road - Extensão: 3.300 m
É uma estrada não-pavimentada com obstáculos de elevado grau de dificuldade, como grandes pedras e troncos, rampas de 60 graus a 80 graus de inclinação, valetas profundas, curvas fechadas e tanque de lama com grande inclinação lateral.

Tráfego Urbano

Extensão: 20 mil m² - Feita para simular as situações de trânsito das grandes cidades, é uma superfície plana, asfaltada e com pistas demarcadas no formato de curvas. Ali, são avaliados principalmente os sistemas de direção e de arrefecimento.

Ruídos Internos - Extensão: 3.200 m
Inaugurada recentemente, é composta de cinco faixas com 500 metros cada, de diferentes pisos (asfalto liso, concreto com pedra, asfalto áspero, concreto com ranhuras e asfalto intermediário) e de uma alça de aceleração, com 700 metros. Seus diversos tipos de pavimentos e superfícies provocam sons e vibrações distintos no interior dos veículos, de acordo com as normas globais da GM. Nas superfícies irregulares, é possível analisar os ruídos estruturais, já nas totalmente lisas é possível medir ruídos provocados pelo vento e pelos pneus.

Rampas - Extensão: 800 m

São duas rampas, uma com 20 graus e a outra com 30 graus de inclinação. Usadas basicamente para testes de freios, embreagem e capacidade de arranque em subida. Além disso, destinam-se a qualquer tipo de avaliação que necessite de aclives ou declives severos.

Black Lake - Extensão: 120 mil m2

A Área de Teste de Dinâmica Veicular (VDTA, na sigla em inglês) é uma pista construída para o desenvolvimento e validação de freios ABS, sistemas eletrônicos de estabilidade e de controle de tração, direção, pneus e suspensões. É apelidada de Black Lake devido à cor escura do asfalto, pois, vista do alto, parece ser um grande lago negro, principalmente quando está molhada para a realização de testes de estabilidade. 

É composta por um enorme espaço asfaltado e por duas áreas pavimentadas com granito polido de diferentes coeficientes de atrito – baixo e médio. A de baixo atrito é equivalente às pistas cobertas com gelo, enquanto que a de médio atrito é similar às pistas de neve compactada. Para avaliar o comportamento dos carros nessas áreas, é usado um sistema de irrigação, que borrifa água sobre o granito. 

A Black Lake tem uma alça de aceleração de 1.200 m de extensão, que garante que os veículos alcancem a velocidade necessária para os testes. Há também as Traction Hills, rampas que combinam asfalto e granito e proporcionam uma variação entre baixo e alto atrito em superfície inclinada, onde é possível conferir a transferência de torque entre as rodas do veículo, avaliando o sistema de controle de tração e sua capacidade de reação nessas condições. A pista possibilita ainda a realização de testes de estabilidade dinâmica (handling).


Rampas estendidas - Extensão: 1.600 m
A mais recente pista do CPCA é composta por duas rampas extensas, uma com 7 graus e a outra com 12 graus de inclinação ajudam no desenvolvimento complementar de sistemas de transmissão, frenagem e tração, por exemplo. Novas tecnologias também podem ser validades neste ambiente.

XVI Congresso Brasileiro de Ecoturismo e Turismo de Aventura na Ilha bela em agosto

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