Deve-se ou não se deve carregar o celular no carro, usando a entrada USB ou o acendedor do isqueiro?

A dúvida é pertinente mas não há uma resposta definitiva  porque esta tudo depende das circunstâncias e dos carros, em particular. Há muitos relatos que indicam que carregar o celular no carro pode danificar a bateria do equipamento ou até a bateria do carro.

Tudo indica que nos carros mais recentes e modernos, pelo menos nos importados da Europa onde há regulamentos mais apertados nesse sentido, não há riscos em carregar o smartphone no USB do veículo. 

Mesmo que a energia fornecida pelo USB do carro possa ser controlada e sem picos que ponham os componentes do telefone em causa, há modelos que têm maior ou menor amperagem na interface USB (influencia a velocidade de carregamento) – pode ir dos 500 mAh, 1000 mAh ou até 2,1A. 

Na verdade, hoje em dia há modelos de automóveis que permitem inclusive o carregamento do smartphone (para aqueles que estão habilitados para isso) por indução. Ou seja, é só colocar o celular na área de carregamento e ele carrega, sem fios. 

No caso dos carregadores de isqueiro tudo dependerá da qualidade da energia fornecida. É bom ficar atento ao sobreaquecimento, que não é um bom sinal. 

Baterias a salvo? 
No caso das baterias do automóvel também tudo depende do seu estado. Daí que, quando mais recente for o carro, mais provável é que esteja a salvo. 

À partida não há razão aparente para que uma bateria do carro seja afetada com o carregamento de um smartphone. Mas se a bateria estiver com problemas e pouco saudável, é possível que o carregamento do smartphone só piore a situação mesmo que não influencie no acionamento do motor do veículo.

O melhor a fazer é usar os recursos que o carro oferece e estar atento ao comportamento da bateria do carro e da bateria do celular. Vale o bom senso e a atenção.