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quarta-feira, 28 de maio de 2025

Coluna Minas Turismo Gerais do Jornalista Sérgio Moreira



Coluna Minas Turismo Gerais  


Jornalista Sérgio Moreira




Hotelaria em expansão



Minas Gerais cresce acima da média nacional e lidera a atividade turística no Brasil, segundo dados do IBGE. O estado consolidou-se como um dos principais destinos turísticos do país, com forte expansão da infraestrutura e aumento do número de visitantes.

Atualmente, Minas ocupa a 2ª posição no Brasil em número de meios de hospedagem, com 8.972 empreendimentos registrados.

Entre dezembro de 2024 e março de 2025, foram abertas 314 novas empresas de hospedagem, refletindo o dinamismo do setor.

Segundo Leônidas Oliveira, Secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais,“ chegada do Vila Galé a Minas Gerais simboliza o início de um novo ciclo virtuoso para o turismo em nosso estado. Eu acredito em grandes projetos — como o Guggenheim em Bilbao ou empreendimentos hoteleiros que mudaram o destino de regiões inteiras pelo mundo — capazes de transformar a realidade local, atrair investimentos, gerar emprego e criar novas centralidades culturais e econômicas. Minas vive hoje um boom hoteleiro sem precedentes, com mais de 30 resorts e hotéis de alto padrão em construção. O Vila Galé, com sua história de excelência e respeito ao patrimônio, chega como eixo estratégico dessa transformação.”


Estão em construção 31 resorts e hotéis de alto padrão em todas as regiões do estado, marcando um novo ciclo de investimentos no turismo mineiro".

Principais destaques:

Canastra Eko Resort – R$ 1,2 bilhão (Cássia)

DoubleTree by Hilton – R$ 200 milhões (São João Batista do Glória)


Vila Galé Collection Ouro Preto – Inauguração: 24 de maio

Vila Galé Brumadinho – em fase de implantação

Hotel Trinta e Um (Belo Horizonte)

Clara Resort (Brumadinho)

Hotel Ibity (Zona da Mata)

Esse ciclo de investimentos reposiciona Minas como potência nacional do turismo, combinando crescimento econômico, excelência em infraestrutura e diversidade de experiências.


Preservação do meio ambiente no BH Airport

No Dia da Mata Atlântica, celebrado em 27 de maio, o BH Airport reafirma seu compromisso com a preservação dos ecossistemas da região do seu sítio aeroportuário, protegendo áreas significativas da Mata Atlântica e do Cerrado. Com práticas ambientais responsáveis e manejo sustentável, o aeroporto mantém 310 hectares de Reserva Legal, sendo cerca de 790 hectares de remanescentes de vegetação nativa. Toda a gestão ambiental é realizada com base em diretrizes oficiais, conforme o Cadastro Ambiental Rural (CAR) vigente, e o foco é assegurar que as reservas e áreas de preservação permanente continuem desempenhando um papel essencial no equilíbrio ecológico do território.

Além da conservação, o BH Airport realiza ações de monitoramentos ambientais, visitas técnicas e o acompanhamento da fiscalização dos órgãos ambientais. O aeroporto também mantém uma passagem de fauna – que fica sob a rodovia de acesso ao terminal – e que ajuda na preservação de animais típicos desses biomas, evitando o atropelamento deles na via. O BH Airport já identificou 12 espécies da Mata Atlântica e do Cerrado utilizando a passagem, entre eles tamanduá, veado e tatu.



Gestor de Engenharia e Manutenção do BH Airport, Emerson Chaves, destaca a importância do trabalho de preservação, que é um dos compromissos do aeroporto com o meio ambiente. “Essas medidas garantem que o aeroporto se mantenha integrado à paisagem natural da região, reforçando sua responsabilidade ambiental e sustentável. Temos uma equipe dedicada e atenta para monitorar e realizar outras ações de preservação de flora, fauna e recursos hídricos nessa área”, afirma.

O tema da preservação é urgente, tendo em vista que, segundo o MapBiomas, hoje restam apenas 24% da cobertura florestal original da Mata Atlântica no Brasil. A proporção está muito abaixo do limite mínimo aceitável, que deveria ser, segundo estudo publicado na revista Science, de 30%.  Por outro lado, os dados mais recentes do Sistema de Alertas de Desmatamento (SAD) Mata Atlântica indicam uma boa notícia: a redução significativa de 55% no desmatamento do bioma nos primeiros seis meses de 2024 em comparação ao mesmo período do ano anterior.


“A causa da Mata Atlântica é essencial para a manutenção da biodiversidade, e o BH Airport está comprometido em preservar esse bioma, garantindo que nossas áreas naturais continuem protegidas e cumprindo sua função ecológica”, afirma Emerson. Comprometido com as práticas ambientais, o BH Airport foi reconhecido por duas vezes consecutivas pela Anac como o Aeroporto Mais Sustentável do Brasil. Também recebeu quatro vezes o título de Aeroporto Verde pelo Conselho Internacional de Aeroportos (Airports Council International - ACI).


Sobre o BH Airport  -  Com localização estratégica e um dos principais hubs do país, o BH Airport atende a cerca de 70 destinos nacionais e internacionais. Desde 2014, o aeroporto é administrado por uma concessão, formada pelo Grupo CCR, uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina, e por Zurich Airport, operador do Aeroporto de Zurich, o principal hub aéreo da Suíça e considerado um dos melhores aeroportos do mundo, além da Infraero, estatal com experiência de mais de 50 anos na gestão de aeroportos no Brasil


Congresso FEBTUR em Belém

De 10 a 15 de junho, a capital paraense será palco de um dos eventos mais aguardados do calendário turístico e comunicacional do Brasil: o II Congresso Nacional de Jornalistas e Comunicadores de Turismo, promovido pela Federação Brasileira de Jornalistas e Comunicadores de Turismo (Febtur). O encontro será realizado em Belém do Pará, reunindo profissionais de todo o país e reforçando a importância da parceria entre setores público, privado e a sociedade civil na construção de um turismo mais sustentável, ético e inovador.



A realização do evento só se tornou possível graças à união de duas grandes lideranças: Gorgônio Loureiro, presidente da Febtur Nacional, que aporta sua ampla experiência na organização de grandes eventos do setor, e Christina Hayne, presidente da Febtur/PA, cuja forte atuação e rede de contatos estratégicos na região Norte foram fundamentais para a articulação local. Com o apoio da diretoria nacional da Febtur e dos associados da Febtur Pará, eles conceberam um congresso que promete deixar uma marca duradoura na história da comunicação turística brasileira.


Belém como cenário e protagonista - Escolhida não apenas por sua infraestrutura, mas também por sua rica diversidade cultural, histórica e ambientalBelém do Pará será mais do que palco: será também personagem central do congresso.


Tradicional Mercado Ver o Peso


A cidade, com seus rios, sabores, saberes e tradições, será apresentada em sua plenitude aos congressistas, servindo de inspiração para os debates sobre a importância de um turismo que valorize a cultura local e respeite os limites da natureza.

Docas em Belém

Neste contexto, o evento reafirma o papel dos jornalistas e comunicadores como protagonistas na difusão de boas práticas e na promoção de destinos de maneira ética, sensível e responsável.

Comunicação, sustentabilidade e Amazônia em pauta

Com uma programação que combina painéis, mesas-redondas, workshops, visitas técnicas e vivências culturais, o II Congresso da Febtur se propõe a discutir os rumos da comunicação turística no Brasil com um olhar voltado para o futuro.

Entre os temas que serão abordados estão:

  • O papel do comunicador no fortalecimento do turismo sustentável

  • Turismo e Amazônia: desafios e oportunidades na maior floresta tropical do planeta

  • O poder da mídia digital e das redes sociais na promoção de destinos

  • Experiências de sucesso em turismo comunitário e regenerativo

  • Novas linguagens para comunicar o turismo em tempos de crise climática

sustentabilidade aparece como fio condutor do evento, reforçando a urgência de ações responsáveis no setor, que precisa encontrar caminhos para crescer sem agredir o meio ambiente e as comunidades locais.

Um evento que une forças - Realizar um congresso dessa magnitude exige muito mais do que boa vontade e expertise. Parcerias sólidas e estratégicas foram fundamentais para tirar o projeto do papel e transformá-lo em realidade. A Febtur contou com o apoio institucional do Ministério do Turismo e com uma série de patrocínios de peso, que vão desde órgãos públicos até empresas privadas e instituições do terceiro setor.

Entre os apoiadores e patrocinadores, destacam-se:

  • Ministério do Turismo

  • Governo do Estado do Pará, por meio das Secretarias de Turismo, Cultura e Comunicação

  • Prefeitura de Belém e Prefeitura de Bragança

  • Fecomércio/PA, FBHA/CNC, Sebrae/PA e Sudam

  • Empresas como Vale, Hotel Beira Rio, Casa de Saulo, Carvalhos Tur, Henvil Transportes e Point do Açaí

  • Instituições como o Instituto Alpaba, o Belém Convention & Visitors Bureau e a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (ABEOC)

Essa ampla rede de apoio é a prova concreta de que o sucesso de grandes iniciativas nasce da cooperação e do comprometimento coletivo. O evento também se torna uma vitrine para mostrar como Belém e o Pará estão preparados para receber, acolher e encantar visitantes com autenticidade e hospitalidade.


Hotel Beira Rio, onde os participantes estarão hospedados

O II Congresso Nacional de Jornalistas e Comunicadores de Turismo será muito mais do que um encontro de especialistas. Será um espaço de escuta, aprendizado e construção conjunta, onde os participantes terão a oportunidade de fortalecer conexões, trocar experiências e assumir compromissos com uma nova forma de comunicar o turismo brasileiro.

Além dos debates e da imersão cultural, o evento propõe lançar um novo olhar sobre a Amazônia, não apenas como destino turístico, mas como um bioma estratégico para o planeta — e cuja preservação passa, necessariamente, por uma comunicação consciente, inclusiva e engajada.

OURO PRETO RECEBE O VILA GALÉ COLLECTION


Dia 24 de maio está marcado na história da hotelaria mineira coma inauguração do Vila Galé Collection Ouro Preto, uma instalação da primeira unidade da rede portuguesa no estado é marco estratégico que consolida a vocação mineira para o turismo de excelência e fortalece a presença de Minas no cenário global. Jorge Rebelo anunciou a contrução de um hotel Vilá Galé, em Brumadinho, a segunda unidade em Minas Gerais.

Minas Gerais dá um passo decisivo na consolidação de sua vocação histórica para o turismo cultural, patrimonial e sustentável com a inauguração do Vila Galé Collection Ouro Preto, no distrito de Cachoeira do Campo, em Ouro Preto. Esta é a primeira unidade da segunda maior rede hoteleira de Portugal em território mineiro — o 12º resort do grupo no Brasil — e representa um movimento estratégico de Minas rumo ao protagonismo no mercado turístico internacional.

O empreendimento é resultado de uma política pública estruturada, conduzida de forma integrada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG), por meio da Invest Minas, e pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult-MG), que reposicionou Minas Gerais como um destino competitivo, seguro e acolhedor. Com investimento de R$ 120 milhões, o resort gerou 120 empregos diretos e mais de 600 postos de trabalho indiretos, impactando positivamente a economia local e regional.

O prefeito de Ouro Preto, Ângelo Osvaldo, o presidente do grupo Vila Galé, Jorge
Rebelo, governador Romeu Zema e o secretário de Estado de Cultura e Turismo,
Leônidas Oliveira – Crédito: Cristiano Machado

Instalado no imóvel histórico que abrigou o 1º Quartel do Regimento de Cavalaria de Minas Gerais (1779) e, posteriormente, o tradicional Colégio Dom Bosco, o Vila Galé Collection Ouro Preto é um exemplo de como o turismo pode ser vetor de desenvolvimento com preservação do patrimônio. Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), o espaço foi cuidadosamente recuperado pela rede portuguesa, especializada em integrar hospitalidade e memória.

As tratativas para a instalação começaram em 2021, durante missão oficial do Governo de Minas à BTL Lisboa. Em 2022, a interlocução com os salesianos, então proprietários do imóvel, viabilizou a apresentação do projeto a grupos hoteleiros. “Sabíamos do potencial desse espaço e da expertise do Vila Galé em requalificar imóveis históricos. Dois meses depois, o dr. Jorge Rebelo já estava em Minas com um pré-projeto. Hoje, temos um empreendimento que transforma a região, valorizando nosso patrimônio, gerando emprego, renda e oportunidades para o povo mineiro”, afirma Bárbara Botega, secretária-adjunta de Comunicação Social.

Para João Paulo Braga, presidente da Invest Minas, “trazer um equipamento turístico desse porte para Ouro Preto é contar nossa história de forma viva e contemporânea. É conciliar tradição com inovação, patrimônio com desenvolvimento.” O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, destaca o significado simbólico e estratégico da inauguração: “A chegada do Vila Galé, primeira bandeira internacional a se instalar em Minas em mais de três décadas, comprova que Minas está aberta ao mundo. É o resultado de um trabalho técnico e sensível, que alia cultura, turismo e desenvolvimento. Minas Gerais se reinventa e se reposiciona no cenário global com experiências únicas, acolhimento genuinamente mineiro e segurança institucional para o investidor. Estamos vivendo um novo ciclo: internacional, sustentável e com impacto direto na vida das pessoas. O Vila Galé Collection Ouro Preto é um símbolo da potência turística de Minas Gerais.”

Mineiridade à mesa e nas experiências – A inauguração será marcada por um encontro com os sabores da terra: as chefs Carol Fadel e Maria Clara Magalhães conduzirão uma experiência gastronômica com pratos típicos preparados em fogão à lenha e servidos em panelas de pedra-sabão. O evento inclui visita guiada pelas instalações e pela história do espaço.

Estrutura de excelência com identidade mineira -Com 311 quartos — 95 deles no edifício histórico restaurado e os demais distribuídos em dois novos blocos — o Vila Galé Collection Ouro Preto oferece uma estrutura que conjuga conforto, sofisticação e respeito à memória do lugar. O resort conta ainda com três restaurantes, dois bares, cinco piscinas aquecidas, capela, biblioteca, cinema, discoteca, clube infantil NEP, atelier, sete salas de convenções, auditório, sala de jogos e o Satsanga Spa & Wellness,
com sauna, banho turco e salas de massagem.

A infraestrutura contempla também uma área de lazer completa: lago com tirolesa e pedalinho, trampolim, quadras poliesportivas, pista de kart e espaços voltados ao bem-estar e à contemplação da natureza. Azeites, vinhos e inovação em solo mineiro – Reconhecida pela produção de vinhos e azeites em regiões como Alentejo, Douro e Ponte de Lima, a rede Vila Galé inicia agora um novo capítulo em Minas Gerais. Serão destinados 15 hectares da propriedade à plantação de vinhas e oliveiras, testando a viabilidade de cultivo em terras mineiras — uma iniciativa pioneira e simbólica, que une tradição portuguesa e inovação local.

Experiências que unem cultura e natureza – O resort firmou parceria com o Haras M. Tostes para oferecer passeios de cavalo e charrete, proporcionando aos hóspedes uma imersão na paisagem da Mata Atlântica preservada que cerca o empreendimento. Trilhas ecológicas, horta pedagógica, caiaque, passeios de jipe, bicicleta e até balão de ar quente integram os roteiros planejados, com foco na educação ambiental, na cultura regional e na valorização do território.


Investimentos na cultura mineira

Minas Gerais inaugura uma nova era de justiça cultural, desconcentração e democracia com a consolidação do Descentra Cultura, política pública inédita no Brasil que visa descentralizar os investimentos em cultura, ampliar o acesso ao fomento em todas as regiões do estado e valorizar, como nunca antes, as expressões populares, tradicionais e as artes visuais, cênicas, musicais e literárias que moldam a identidade mineira. Em 2024, ano de regulamentação do Descentra Cultura, dois marcos fundamentais definiram essa transformação. 

O primeiro foi o reconhecimento oficial das Congadas como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG). Herdeiras das tradições afrodescendentes, as Congadas reúnem fé, cultura e arte em centenas de municípios mineiros e agora são reconhecidas como parte essencial da memória coletiva e do patrimônio vivo do estado.



O segundo marco foram os editais pioneiros voltados às Afromineiridades, como parte do Programa de Proteção da Cultura Afro de Minas Gerais, fortalecendo o papel das comunidades negras, quilombolas e de terreiro na formação da cultura mineira. Esses editais destinaram recursos da ordem de R$ 3,9 milhões, assegurando apoio direto a projetos de tradição, inovação e expressão artística enraizados nos territórios.


Outro avanço decisivo foi a captação recorde de cerca de R$ 159 milhões via Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LeiC) em 2024, conforme dados da Diretoria de Economia da Criatividade da Secult-MG.



Ações de valorização - Em 2025, as ações de valorização seguem com força total: editais exclusivos para as culturas tradicionais e afrodescendentes, projetos de arte contemporânea em diálogo com o território, apoio técnico, formação continuada e investimento direto nas comunidades e artistas. O reconhecimento das Congadas não se limita ao título – é acompanhado de política pública efetiva, com recursos, planejamento e estrutura para sua continuidade.


Proposto pelo Executivo e aprovado pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais, o Descentra Cultura resulta de uma construção coletiva que envolveu secretarias de Estado, prefeituras, artistas, produtores culturais e, sobretudo, o Conselho Estadual de Política Cultural. Até 2022, a maior parte dos recursos se concentrava na capital e nos grandes centros. A partir de 2023, as prioridades foram revistas com base em escuta pública e pactuação institucional.


“Com o reconhecimento das Congadas como patrimônio imaterial e a interiorização dos recursos culturais, Minas repara uma dívida histórica com todas as expressões afrodescendentes e tradicionais. Estamos promovendo justiça cultural de verdade – não apenas no discurso, mas na prática, no orçamento e na política pública”, afirma Leônidas de Oliveira, secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais.


Em 2024 e 2025, o interior do estado representou 61% do total de inscrições, alcançando 537 municípios nas 13 regiões intermediárias de Minas Gerais. Pela primeira vez, uma diretriz das conferências estaduais de cultura foi plenamente aplicada: 30% dos recursos do fomento foram destinados às culturas populares, artes tradicionais, patrimônio, culturas indígenas e afro-brasileiras, incluindo congadas, folias, maracatus, reinados, capoeiras, benzedeiras, mestres de tradição e também manifestações contemporâneas ancoradas nos territórios.


“Minas Gerais demonstra que é possível aliar cultura, arte e desenvolvimento econômico com justiça social. A economia da criatividade hoje é pilar estratégico de geração de emprego e renda para milhares de mineiros, e o Descentra Cultura é a base dessa transformação”, afirma José de Oliveira Júnior, diretor da Economia da Criatividade da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult-MG).

A diretoria também conduz o Plano Estadual de Desenvolvimento da Economia da Criatividade, que mapeia investimentos, eventos culturais, ocupações criativas e promove políticas transversais que ampliam o impacto social e econômico da cultura no estado.

Dois eixos adicionais sustentam essa nova fase da política cultural mineira. O primeiro é a estruturação de um sistema robusto de dados e indicadores culturais, que há três anos permite conhecer com mais precisão os grupos vulneráveis e formular políticas específicas. 


Na PNAB (Política Nacional Aldir Blanc), por exemplo, Minas coletou e analisou dados sobre pessoas negras, indígenas e com deficiência – incluindo também idosos, mulheres e pessoas LGBTQIAPN+. Entre os inscritos, 40% se declararam negros e 44% mulheres, permitindo desenho de políticas mais inclusivas e responsivas.

O segundo eixo é a revisão do Plano Estadual de Cultura, em curso desde 2022, com previsão de conclusão em 2026. Esse processo, orientado por dados e pela escuta social, garantirá a atualização das metas e estratégias de cultura para a próxima década.


O Descentra Cultura consolida Minas Gerais como referência nacional em política cultural democrática, inclusiva, baseada em escuta ativa e construída com os territórios. Um novo tempo em que a cultura é tratada como direito, a arte como linguagem de emancipação e a diversidade como fundamento da mineiridade contemporânea.


Informações para Coluna Minas Turismo Gerais do  Jornalista Sérgio Moreira @sergiomoreira63 

sergio51moreira@bol.com.br


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