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quinta-feira, 6 de setembro de 2018

Fernando Calmon fala da Teoria à Prática



Fernando Calmon         

Nº 1.009 — 6/9/18




DA TEORIA À PRÁTICA


Agosto não costuma ser mês de desgosto em termos de vendas de veículos, entre outras razões por ter maior número de dias úteis. Julho e dezembro são os outros historicamente bons. Mas o comportamento do mercado superou o esperado. 

No acumulado dos oito primeiros meses, em relação ao mesmo período de 2017, o crescimento chegou a quase 15%. Especificamente no segmento de automóveis e comerciais leves, que representam 94% do total, o salto foi de 14,1%. O resultado geral, incluídos caminhões e ônibus, foi o melhor desde janeiro de 2015.

Os próximos meses, no entanto, terão de ser comparados com 2017, quando houve forte recuperação sobre o ano desastroso de 2016. É possível, portanto, que o crescimento anual do mercado não alcance 14%, porém poderá chegar bem perto disso. 

Em um ano marcado pela longa greve de 11 dias no transporte rodoviário e as incertezas do jogo político das eleições, que cortaram as expectativas de crescimento econômico, pode-se antever que a indústria automobilística, sozinha, será responsável por cerca de metade da elevação do PIB em 2018 estimada em 1,5%.

As atenções já se voltam para o próximo ano. Sem saber quem de fato vai vencer a corrida presidencial, o perfil do novo Congresso e os rumos da economia brasileira, é difícil estimar como as vendas de veículos se comportarão. 

Na semana passada, Automotive Business organizou o Workshop Planejamento Automotivo 2019, em São Paulo (SP). Embora um novo crescimento porcentual de dois dígitos no mercado de veículos pareça praticamente certo, poucos ainda verbalizam essa previsão.

No entanto, Flavio Del Soldato, do Sindipeças espera que em 2023 a produção da indústria automobilística (mercados interno e externo) atingirá 3,7 milhões de veículos, ou seja, o mesmo volume de 2013. 

Como esta coluna já havia comentado, o quarto ciclo de depressão em mais de meio século do setor se encerraria em uma década. O que se espera depois é um processo de aceleração, em ritmo autossustentável, em torno de 5% ao ano.

Em curto prazo, produtos demandados pelos compradores continuarão a sofrer mutações. Pablo Di Si, presidente da Volkswagen, estima que 27% das vendas, já em 2020, serão de SUVs contra 22% atualmente. 

Embora ele não tenha comentado, nesse percentual estão incluídos os “aventureiros”, segmento também conhecido como pseudoSUV. Di Si limitou-se a confirmar que terá cinco destes modelos até 2020/2021. 

Esperam-se, na ordem: os nacionais T-Cross e T-Track (nome em estudo), o argentino Tarek e dois americanos que seriam a nova geração do Atlas e seu derivado Cross Sport de perfil mais baixo.

Outro palestrante, Regis Nieto, da consultoria BCG, afirmou que as grandes mudanças em curso no exterior também se aplicam aqui com as devidas adaptações. Segundo ele, não se deve esperar que todas as decisões venham somente das matrizes. O consumidor demandará novos serviços de mobilidade e quem oferecer as soluções certas obterá grandes resultados.

Talvez Nieto esteja certo. Mas com tantos desafios simultâneos e dependentes do País entrar nos eixos, passar da teoria à prática não será nada fácil.

ALTA RODA

MEDIÇÕES de consumo e emissões em laboratório devem ser referenciadas no uso em ruas e estradas, a partir deste mês na União Europeia. Processo homologatório longo, porém necessário. Antigo padrão NEDC, de 1991, agora é WLTP. Para se ter ideia, um carro elétrico com 560 km de autonomia (NEDC), registra 420 km no WLTP e apenas 385 km no EPA, método usado nos EUA e no Brasil.

FORMA de dirigir ainda é o melhor aliado para economizar combustível. Muitas vezes mudanças de hábitos trazem resultados surpreendentes. Renault diz que mesmo em modelos econômicos, como o Kwid, é possível obter redução de até 20% no consumo. Pode ser checado em relatórios na central multimídia por meio dos programas Eco Scoring e Eco Coaching.

KA SEDÃ melhorou bastante em termos de dirigibilidade graças a reforços estruturais e suspensão revista. Recebe agora o motor de 1,5 L, três-cilindros e 136 cv, o melhor do mercado entre os de aspiração natural. Forma um conjunto eficiente com câmbio automático de seis marchas. Outro acerto: duas entradas USB (iluminadas) de alta intensidade (2,5 A) e nicho para celular. Regulagem elétrica dos espelhos é incômoda.

CAOA CHERY confirmou cronograma para três produtos novos. O sedã Arrizo 5, a ser produzido em Jacareí (SP), estará à venda no final de outubro com dimensões semelhantes às do VW Virtus. Dois novos SUVs serão fabricados em Anápolis (GO), dividindo a mesma arquitetura. Tiggo 4 chega às lojas em dezembro e o Tiggo 7, em janeiro de 2019.

BORGWARNER acredita que sistemas de 48 V permitirão grandes avanços em hibridização e motores a combustão bem mais econômicos. Empresa trabalha com projeções da consultoria IHS, menos otimistas que os governos. Em 2028, 35% a 40% de veículos leves novos, no mundo, seriam híbridos e apenas 6%, elétricos. Assim, deve-se pensar mais e delirar menos.
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fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

Chevrolet Equinox 2019 ganha detector de pedestre com auxílio de frenagem. Vem em duas versões com motor turbo de 262 cv e câmbio de nove velocidades e tração integral nas quatro rodas. Faz de 0 a 100 km/h em 7,6 s. Bem equipado, o SUV, traz novo revestimento de bancos e painéis das portas. Custa R$ 142.990, a configuração LT e R$ 162.990, a Premier



São Caetano do Sul – O Equinox é a vitrine tecnológica da Chevrolet no Brasil e o modelo mais completo em sua categoria em relação a conforto, segurança, desempenho e conectividade. 






Para a linha 2019, a principal novidade é o detector de pedestre com auxílio de frenagem para a versão topo de linha Premier. Guiado pela câmera localizada no alto do para-brisas, o detector de pedestre com auxílio de frenagem estreia como o 70º item tecnológico do modelo.

“O Equinox foi o modelo escolhido para estrear este recurso na linha Chevrolet, demonstrando nosso comprometimento em acelerar a democratização mesmo dos mais avançados itens de segurança. Desde os que ajudam a prevenir acidentes até aqueles capazes de chamar automaticamente resgate em casos mais sérios, como o OnStar”, explica Hermann Mahnke, diretor de Marketing da GM.

Caso detecte risco de atropelamento à frente sem qualquer reação do motorista, o sistema emite um alerta e pode acionar automaticamente os freios para mitigar ou mesmo evitar o acidente. Funciona em velocidades entre 8 km/h e 80 km/h.

Como no alerta de colisão contra um veículo à frente, o condutor pode optar por ser avisado do risco eminente de um atropelamento por meio de sinais luminosos, sonoros ou por dispositivos vibratórios no banco, outra inovação lançada com o Equinox Premier.

Veja a lista dos principais itens de série do Equinox Premier, por categoria:








- Segurança
Airbag duplo, lateral e de cortina
Alerta de colisão frontal
Alerta de movimentação traseira
Alerta de ponto cego com sensor de aproximação repentina
Alerta de esquecimento de pessoa ou objeto no banco traseiro
Alerta vibratório de segurança no banco do motorista
Assistente de permanência na faixa
Faróis Full LED com faixo alto inteligente
Frenagem automática de emergência
Indicador de distância do veículo à frente
Indicador de vida útil do óleo
Sensor de estacionamento dianteiro e traseiro


- Conforto e conectividade
Abertura e fechamento elétrico da tampa do porta-malas com acionamento interno, pela chave ou por sensor de movimento
Controle de velocidade em declive
Banco do motorista com regulagem elétrica de altura, distância do assento, inclinação e lombar do encosto
Banco do motorista com 2 memórias de posição
Câmera de ré com linhas-guia
Carregador wireless para smartphone
Abertura das portas através de sensor de aproximação na chave
Sistema de estacionamento semi-automático para vagas paralelas e perpendiculares
Espelhos retrovisores externos elétricos, aquecidos, com indicador de direção e rebatimento elétrico
Multimídia MyLink, com Tela LCD sensível ao toque de 8", navegador integrado, Android Auto e Apple CarPlay
OnStar (Concierge, Emergência, Segurança, App, Navegação e, Diagnóstico Avançado)
Partida sem chave ou por controle remoto
Sensor de chuva com ajuste automático de intensidade
Sistema de redução de ruído externo


Mais novidades da linha 2019
Além do detector de pedestre com auxílio de frenagem, outra novidade do Equinox Premier 2019 é o revestimento premium dos bancos e dos painéis internos das portas em tonalidade Jet Black.

O emblema “Premier” na tampa traseira também muda, seguindo a mesma grafia adotada globalmente a partir de então.

Atual veículo de passeio mais vendido da Chevrolet no mundo – com crescimento de quase 30% em relação ao mesmo período do ano passado, o Equinox é ofertado no Brasil também na versão intermediária LT.

A linha 2019 do Equinox começa a chegar às concessionárias Chevrolet de todo país a partir de setembro com três anos de garantia e cinco opções de cores: Vermelho Glory, Preto Global, Cinza Graphite, Branco Summit e Prata Switchblade.


Design atlético e interior espaçoso
O Equinox é um utilitário esportivo caracterizado por um design atlético, robusto e refinado, com o conforto e funcionalidades condizentes com sua proposta predominantemente urbana e familiar. São 4.652 mm de comprimento, 1.843 mm de largura e 1.695 mm de altura.

Destaca-se o excelente espaço interno. Tanto que o entre-eixos de 2.725 mm é um dos maiores e o mais bem aproveitados de todo o segmento, permitindo acomodar confortavelmente até cinco ocupantes com bagagens.

A sensação de amplitude é potencializada pelo teto solar panorâmico e pela disposição dos elementos, pensados para a máxima ergonomia e funcionalidade. O painel frontal, por exemplo, é desassociado do console central, trazendo mais conforto e espaço.


O volume de carga máxima do Equinox pode variar de 468 litros até 1.627 litros, dependendo da configuração dos bancos. O traseiro, aliás, pode ser rebatido por meio de uma funcional alavanca localizada na parede lateral direita do compartimento de carga, criando uma superfície plana, facilitando assim a acomodação de itens compridos.


O porta-malas conta ainda um porta-objetos subterrâneo de 79 litros, que possibilita separar fisicamente diferentes tipos de carga.

Além dos porta-objetos tradicionais que a maioria dos SUVs oferecem, o Equinox conta com um local para acomodar um pequeno guarda-chuva no console da porta do motorista.


Utilitário verdadeiramente esportivo
O Equinox é equipado com o motor 2.0 turbo de duplo fluxo com injeção direta de gasolina mais poderoso de sua categoria. São 262 cavalos e 37 kgfm de torque, capazes de levar o SUV da Chevrolet de 0 a 100 km/h em apenas 7,6 segundos.


Como cerca de 90% do pico de torque está disponível de 2.000 rpm a 5.600 rpm, o modelo tem respostas vigorosas nas mais diversas situações de utilização. A retomada de 80 km/h a 120 km/h, por exemplo, é feita em apenas 5,5 segundos, enquanto a velocidade máxima é limitada eletronicamente em 210 km/h.

Apesar da força extraordinária e da tração integral nas quatro rodas, o SUV da Chevrolet mostra números muito competitivos de consumo de combustível.

Esse balanço entre performance e eficiência energética deve-se às tecnologias aplicadas ao propulsor, que é o mesmo do Camaro Turbo norte-americano, e à transmissão automática sequencial de nove marchas “Clutch-to-Clutch”, de trocas rápidas e bastante suaves.

Auxilia na eficiência energética o sistema Stop/Start, que desliga o motor temporariamente em paradas para poupar combustível, e o sistema de grade ativa do radiador. Sua função é reduzir o arrasto através do controle de abertura e fechamento eletrônico das aletas conforme a necessidade de arrefecimento do motor e do sistema de ventilação da cabine.




quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Coluna DE CARRO POR AÍ, de Roberto Nasser EcoSport finalmente sem estepe pendurado na porta traseira e outras novidades


DE CARRO POR AÍ - Roberto Nasser




Coluna Nº 3.618 - 5 de setembro de 2018


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Eco, sem estepe externo. Civilidade.



Enfim a racionalidade: 
fim do estepe externo no EcoSport

Ford iniciou fazer os EcoSport sem o estepe pendurado na porta traseira. Já o faz no exterior em sua pioneira função de carro brasileiro produzido em vários outros lugares do mundo. Entretanto no Brasil, pesquisas indicaram desejos dos consumidores em ter tal pedúnculo atracado externamente na tampa posterior. Faz parte do formar a imagem intangível do produto: quem o dirige se sente superior e disposto como se num Land Rover, Hummer, etcccc.

Embutir o pneu de reserva dentro do pequeno espaço para bagagens traz como resultado óbvio reduzi-lo ainda mais, entretanto previsível ter a empresa adotado a solução praticada nos carros produzidos fora das fronteiras: o pneu de pequenas dimensões, para socorro temporário. 

Estepe pendurado na tampa traseira exige grande engenharia para conviver com o peso e os golpes ao ultrapassar irregularidades no piso, além de constituir-se em um problema de civilidade – é muito fácil ao motorista amassar a frente do carro estacionado em sua traseira, e ir-se sem perceber – ou percebendo...

Estará no Salão do Automóvel, S. Paulo, novembro, e à venda ao início do ano. Crê-se pode ser tratado como opcional até a racionalidade assumir.

VW T-Cross, apresentação em gotas

Homeopatia para mostrar o VW T-Cross
Talvez inspirada por outro alemão, Samuel Hahnemann, criador da Homeopatia e suas doses pequenas e sequenciais, Volkswagen tem comandado, desde a Alemanha, divulgação em fila de dados e detalhes do T-Cross, um SUV do segmento B. Sentido amplo, um Tiguan menor.

Terá as medidas do sedã Virtus, a plataforma MQB-A0, também base para o Polo.

Não é para apresentação a curto prazo. Apesar de atração do estande da VW no Salão Internacional do Automóvel em S Paulo, novembro, imagina-se, divulgar pequenos detalhes consiga levantar o interesse dos consumidores, em especial porque, no Brasil, há uma dezena de concorrentes. VW diz, vendas em fevereiro.

Dado interessante, afirmativa do material de divulgação informando tratar-se de SUV global, não o será. A versão para a América Latina – a ser alimentada desde a produção em São José dos Pinhais, PR. – difere da européia. Peculiaridades de mercado, a versão Mercosul terá 4,19 m de comprimento, e distância entre eixos igualmente maior. Na Europa, a do Polo, 2,56m. 

Mercosul, a do Virtus, 2,65m – quase 10 cm nesta dimensão será sólido argumento de conforto, importante entre tantos concorrentes, superando Citroën Cactus, 2,60m; Jeep Renegade, 2,57m; Chevrolet Tracker, 2,55m; Ford EcoSport, 2,52m.

Alterações indicam, pela segunda vez, preocupação da marca no adequar-se às características do mercado nacional e às similaridades dos vizinhos. up! nacional, mais comprido, com mais espaço para malas e tanque maior é primeiro exemplo.

Renault cede com successor do Lada Niva
Renault mostrou, na Russia, o sucessor do Lada Niva. Chama-o Vision 4x4, esperando percepção aos clientes sobre o nome indicando o futuro, uma visão sobre o mítico 4x4.

Em produção desde 1977, é dos projetos mais longevos, mítico por suas habilidades e resistência. Bela solução, um Fiat 127 (pai dos nosso 147), com mecânica de também Fiat 124, e sistema de tração 4x4 criado na antiga URSS.

Com a guinada capitalista, hoje a ex-estatal AUTOVaz, responsável pela motorização de Russia e seus satélites, já foi da GM/Opel, e ora controlada pela Renault. Por tal razão o substituto do Lada está muito mais para Duster, e a razão é simples: sua plataforma é a Dacia BZero, empregada nesta marca romena e seus desdobramentos Logan, Duster, Oroch, Captur brasileiro.

Tirar o mítico carrinho de produção tem razões industriais: dar mais velocidade à linha de produção, abduzindo produto criado há mais de quatro décadas, com processos antigos, hoje um verdadeiro freio industrial. Decisão difícil tirá-lo de fabricação. Afinal simboliiza mundialmente a criatividade russa; foi o precursor da moda mundial do SUV pequeno – a Toyota aproveitou o conceito com o RAV-4, fazendo base de mania mundial. Questão automobilística ou de marketing, o presidente da Russia, multi media Vladimir Putin, tem unidade personalizada.

Novo Niva, tipo Duster russo


Museu e conserto
                                                                                             Roberto Nasser

Por incúria, irresponsabilidade, filosofia ou ato criminoso, pegou fogo o Museu Nacional, mas antiga instituição do ramo no país, em seus 200 anos. Prejuízo incalculável e de impossível reposição. 

Gente festiva e inadequada, assim como o omisso prefeito carioca prometeram reconstruí-lo. Pensam no continente, não no conteúdo – é uma radiografia de seus cérebros. Tertúlia flácida para acalentar bovino. Os primeiros sequer estarão no governo para as primeiras providências pós cuidados e avaliação de resgate dos escombros. O último parece neto de japonês, é um Nãosei.

Bravatas, promessas de apuração de responsabilidades, pululam nas glotes das autoridades, mas no depurar da situação, com grandes chances será a edição museal do incêndio da Boate Kiss – ceifou centenas de jovens e não há culpados.

Promessas passam por liberação de verbas, procura em arquivos de sugestões a respeito. Responsáveis (sic), como o reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, indicado pelo PSOL, distribui culpas e responsabilidades, quando poderia dar aula de ética e respeito à teórica magnificiência de seu cargo, demitindo-se e à sua conivente diretoria, omissa no respeito à história, à cultura e à imagem do país de incultos, desidiosos no cuidar os tesouros da humanidade.

Mais positivo, e de ótima ocasião seria um projeto de mudança completa na forma de olhar os museus nacionais. Quantos estão fechados, e por que? Como induzir a manutenção dos existentes e o surgimento de novos? Como fomentar sua administração? 

Em Brasília, particular, sem verba pública, o Museu Nacional do Automóvel está lacrado há seis anos. Os autores da ação já não estão no governo; a razão do pedido perdeu-se no tempo; mas solução não há. Porque não começar pela sua reabertura? É rápida, fácil, seu custos. Basta uma caneta honesta.
(Roberto Nasser tem parte do acervo; paga as contas; e é o Curador do Museu Nacional do Automóvel).

Roda-a-Roda

JAC, lá – Na Argentina, marca chinesa será representada pela SOCMA, empresa de familiares de Maurício Macri, o presidente. Família do ramo gere duas outras marcas chinesas.

Esforço – Na Citroën engenheiros, analistas de custos, formuladores e palpiteiros em geral estão reunidos em torno do recém-lançado Cactus. Objetivam, a partir da versão de entrada, a R$ 68.990, trocar o câmbio mecânico pelo automático, manter direção assistida, ar condicionado, vidros elétricos, equipamentos básicos de segurança, incluindo o estabilizador ESP.

Problema – É colocar o câmbio mais caro, e não deixar o preço passar de R$ 69.990. Teto de versão destinada a Pessoas com Deficiência, a quem incentivo oficial reduz impostos para veículos com custo até R$ 70 mil.

Minguando - Conceito é honesto, mas o teto oficial não é corrigido, e assim pouco a pouco os veículos elegíveis vão-se reduzindo.

Hermanos – Renault iniciou fazer seus picapes Oroch com opção de tração nas 4 rodas – modos 2W; 4W e 4W+Reduzida. Inicialmente sem vendas domésticas, mas para a Argentina. Lá, para concorrer com o Fiat Toro dotado desta opção. Na Argentina o Oroch vende acima do Toro.

II – Cada mercado, um comportamento. Na Argentina o Oroch é o quarto picape mais vendido, com o Toro na sexta posição, apenas com a versão diesel, transmissão automática e 4x4. Para aumentar sua posição, iniciará exportar com motor a gasolina, 1,8 litro, caixa automática de 6 velocidades, menor preço.

Razão - Mercado argentino está em forte descenso e preço menor é grande argumento às compras.

Registro – Enorme desvalorização do peso, atingiu nesta semana cotação de US$ 1 = 40 pesos; RS$ 1 = 10 pesos.

Síntese – Se você pensa ser a Volkswagen marca de automóveis, enganou-se. É um grupo, e sob sua copa frondosa estão três marcas muito conhecidas de caminhões: Scania, MAN, Volkswagen, e parcerias com Navistar – International -, Hino, japonesa, sociedade com a Toyota, e chinesa Sinotruck.

Mudança – Com leque tão amplo, a cobertura da marca, como Volkswagen Truck & Bus tornou-se curta. Optaram pelo nome Traton, para cuidar do referente aos pesados.

Freio – Corrida oficial para o Congresso apreciar e aprovar a Medida Provisória instituindo o Programa Rota 2030, sofreu frenagem: Comissão Mista encarregada de analisá-la, suspendeu reunião para conhecer e votar o relatório do Relator Alfredo Kaefer, PP/Pr. Mandatoriamente MP deve ser aprovada neste ano para vigir em 2019. Estabelece incentivos oficiais e contra partidas da indústria de veículos, autopeças, revendedores.

Rolls da Presidência. Mito cercado de estórias erradas. 
Presente da Rainha Elizabeth II, por exemplo.


Rolls – Símbolo do poder presidencial, o raro e formidável Rolls-Royce Silver Wraith Formal Cabriolet, de 1952, não deverá ser utilizado para conduzir o Presidente da República durante a parada cívica do 7 de setembro.

Curriculum – Dos registros a respeito do governo Temer, a encerrar-se no dia 2 de janeiro, constará nunca ter desfilado no RR presidencial, carro semi exclusivo, de carroceria personalizada, construção quase artesanal, escepcionalmente conservado.

História - Temer não teve posse comum, posterior á eleição e, ano passado declinou do uso do automóvel para evitar protestos, como os que mimaram a ex-Dilma Roussef. Para o dia 7 próximo, sua última parada como Presidente, dispensou o majestático automóvel, um dos símbolos do exercício do poder.

Gente – Fernão Silveira, comunicólogo, ex-Ford, novo diretor de Relações Corporativa e Sustentabilidade da FCA. 

OOOO Empresa mudou organograma, transferindo a diretoria, antes acumulada com a de Publicidade, então a cargo de João Ciacco. 

OOOO Ficará baseado em S. Paulo.

OOOO Jornalistas especializados com cara de paisagem. 

OOOO Na empresa anterior cuidava dos escrevedores não especializados, ditos influencers. 

OOOO Segmento em expansão turbinada pelo fabricantes e montadoras. 

OOOO  Stefan Mecha, alemão, mudança. 

OOOO Cuidava de vendas VW no norte da Alemanha e veio ao Brasil como vice-presidente de vendas e exportações SAM. 

OOOO Acróstico quer dizer região sul americana, e sua missão será manter o pujante esforço de vendas de VWs a países da América Latina. OOOO
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Honda City revela-se em avaliação pelo Blog um carro confortável, não apenas citadino, mas bom de estrada. Custa a partir de R$ 61.900 e o EXL, top de linha, testado R$ 84.600



Texto e fotos: Arnaldo Moreira

Quando a Honda, em 2006, decidiu trazer para o Brasil o seu modelo City que já produzia para diversos países, desde 1981, acertou bem no centro do alvo. Afinal, vendia aqui somente o Fit, um compacto pequeno com alto índice de confiabilidade, e o moderno e esportivo Civic, um sedan grande mas que à época tinha um porta-malas de pouco mais de 330 litros - que subiu para 525 l. 



Bancos rebaixados geram mais de  1.100 l
A montadora também supriu no País a lacuna que tinha entre esses dois modelos e atendeu aos fãs da marca com um carro que não é apenas um citadino como o seu nome indica, mas um veículo para viagens, pelo privilegiado espaço interno que oferece para ocupantes e bagagem em seus 536 litros de porta-malas sem rebatimento de bancos, economia e conforto.




Às vésperas de viajar do Rio para Salvador, e com o City emprestado a outro jornalista, a Honda me propõe que faça a avaliação na capital baiana. Ideia excelente e aceita na hora. Imaginei logo belas fotos no Farol da Barra.



O boêmio Largo Santana, conhecido como Largo da Dinha, no bairro do Rio Vermelho
Peguei o carro na concessionária Imperial Honda, em Alphaville, longe do simpático, boêmio e agitado bairro do Rio Vermelho onde fiquei, o que permitiu logo um teste de estrada, pela Via Paralela (Av. Luís Viana) do City, ELX, branco, com pouco mais de 3.600 km. 




Desempenho muito interessante para o motor de alumínio de 115 cv (gasolina) e 116 cv (etanol) 1.5 i-VETC flex one, de 16 v e 15,3 kgfm de torque, aos 4.800 rpm, com câmbio automático CVT de seis velocidades, de trocas macias, imperceptíveis.


O carro roda macio, com pouco ruído interno, que só aumenta quando se exige mais potência do motor, que se pode obter com mais rapidez trocando a marcha nas borboletas atrás do volante - reducão (-) do lado esquerdo e aumento (+), do lado direito.




O que logo chama a atenção no City é o design da nova frente que ganhou um ar mais agressivo e forte, com um para-choques mais robusto, enriquecida pela moldura do  conjunto ótico, renovado e incorporado pela luz de presença diurna de LED azulada e faróis de LED na luz baixa e alta, na versão avaliada. 




O aspeto segurança é reforçado com a instalação de seis air bags frontais, laterais e de cortina, todos os cinco ocupantes têm cintos de segurança de três pontos e há sensor de estacionamento na traseira. Senti falta dos controles de tração e estabilidade, num carro com claras características de estradeiro.



Tem um bom sistema de ar condicionado digital que garante  conforto aos passageiros. 


Os instrumentos estão bem dimensionados e à vista do motorista. 

Ele pode regular a altura do seu assento manualmente. Internamente, ou na chave, os retrovisores externos podem ser recolhidos.  



No volante os comandos de som, do controle de velocidade cruzeiro (vulgo, piloto automático), e de multimídia, cuja central conta com monitor de 7", câmera de ré, GPS, compatível com os sistemas Google Android Auto e Apple Car Play, que permitem acesso ao Google Maps ou ao Waze e o espelhamento do smarthfone.



Espaço interno é o que não falta no City. 


O banco traseiro, com encosto de cabeça e cinto de três pontos para os três ocupantes, acomoda os passageiros com conforto, sem o perigo de desmanchar o penteado no teto ou viajar como no aperto da classe econômica dos aviões.


É importante lembrar que o conforto do novo City está ligado à boa regulagem da suspensão na frente tipo MacPherson e de barra de torção na traseira que absorvem bem as irregularidades do piso, inclusive em piso de paralelipípedos.



A dirigibilidade do City muito boa, graças à direção elétrica, e, como já citei acima, ao bom posicionamento dos instrumentos, ao volante de empunhadura confortável, tem a ver também com a excelente visibilidade que tanto frontal como lateral, pela correta localização das colunas frontais.
   

O City é vendido em cinco versões
City DX – R$ 61.90
City Personal CVT – R$ 68.700 
City LX CVT – R$ 73.600
City EX CVT – R$ 79.000 
City EXL CVT R$ 84.600










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