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Aeroporto Internacional de Curitiba, um dos cinco que receberam o certificado (Foto: Divulgação/Motiva)
Cinco aeroportos da Motiva recebem certificação internacional por gestão de carbono
Terminais localizados no Sul, Centro-Oeste e Nordeste passam a estar alinhados com as melhores práticas globais de sustentabilidade
São Paulo, 3 de junho de 2025 - Cinco aeroportos administrados pela Motiva acabam de receber a certificação Nível 1 do programa Airport Carbon Accreditation (ACA), promovido pelo Conselho Internacional de Aeroportos. São eles: Curitiba (CWB), Navegantes (NVT), Foz do Iguaçu (IGU), Goiânia (GYN) e São Luís (SLZ).
O ACA é o principal programa internacional voltado à gestão de emissões de carbono na aviação. Estruturado em sete níveis de certificação, ele orienta e reconhece os esforços dos aeroportos na medição, redução e compensação de suas emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa.
A certificação concedida aos cinco aeroportos da Motiva é baseada no inventário de emissões do ano de 2023, auditado e verificado pela ABNT conforme os critérios estabelecidos pela ACI.
"Esse reconhecimento é resultado de um trabalho técnico rigoroso e do engajamento das nossas equipes em todas as etapas do processo. A adesão ao programa ACA é um passo importante na consolidação de uma cultura de gestão climática dentro dos nossos aeroportos", explica Rose Moraes, coordenadora de Sustentabilidade da divisão de Aeroportos da Motiva.
Alinhamento a compromisso global
Ao integrar essa iniciativa, os aeroportos brasileiros passam a fazer parte de uma rede global comprometida com metas de menor impacto climático e com a transição para uma aviação mais sustentável. Essa conquista fortalece o posicionamento da Motiva no cenário global de sustentabilidade aeroportuária e marca um passo importante na estratégia ambiental da companhia.
"A certificação dos cinco aeroportos reforça nosso compromisso em operar com excelência, responsabilidade e visão de futuro. Estar alinhado aos padrões internacionais de sustentabilidade é fundamental para contribuir com uma aviação mais eficiente e consciente”, comenta Monique Henriques, Diretora de Negócios Aeroportos Brasil da Motiva.
Sobre a Motiva: Maior empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil, a Motiva atua nas plataformas de Rodovias, Trilhos e Aeroportos. São 39 ativos, em 13 estados brasileiros e mais de 16 mil colaboradores.
A Companhia é responsável pela gestão e manutenção de 4.475 quilômetros de rodovias, realizando cerca de 3,6 mil atendimentos diariamente. Em sua plataforma de trilhos, por meio da gestão de metrôs, trens e VLT, transporta anualmente 750 milhões de passageiros.
Em aeroportos, com 17 unidades no Brasil e três no exterior, atende aproximadamente 45 milhões de clientes anualmente. Primeira empresa do Brasil a integrar o Novo Mercado, a Companhia está listada há 14 anos no hall de sustentabilidade da B3.
Anac apresenta proposta para modernizar regras na operação de drones, hoje, dia 3/6
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) convida a imprensa para o lançamento da consulta pública que propõe uma modernização das regras para operação de drones no Brasil. O anúncio será feito nesta terça-feira, 3 de junho, às 11h30, durante o evento DroneShow Robotics 2025 , realizado no Expo Center Norte, Pavilhão Azul, em São Paulo (SP). A proposta, que inaugura o Regulamento Brasileiro da Aviação Civil (RBAC) nº 100, representa uma mudança de paradigma na regulação: sai o modelo prescritivo e entra a regulação baseada no desempenho, mantendo o foco na segurança, mas com mais liberdade para a inovação. Entre as novidades, estão a classificação operacional dos equipamentos por risco, e não mais por peso; o uso de metodologias como a SORA (do inglês Specific Operations Risk Assessment) ; a criação do Certificado de Operador de Equipamentos (COE); e regras específicas para drones de até 250g, que são cada vez mais populares no mercado. O regulamento impacta diretamente de tecnologia, segurança de empresas públicas, logísticas, audiovisuais, agrícolas e de mobilidade aérea urbana. O lançamento pretende fomentar o debate público e a participação de diferentes setores da sociedade na construção da norma. Serviço: Pauta: Lançamento de consulta pública sobre novas regras para operação de drones Data: 3 de junho de 2025 Horário: 11h30 Local: DroneShow Robotics 2025 Auditório principal do Expo Center Norte, Pavilhão Azul – São Paulo (SP) Serviço: O quê: DroneShow Robotics 2025, MundoGEO Connect 2025, SpaceBR Show 2025 e Expo eVTOL 2025 Quando: 3 e 5 de junho de 2025 Formato: Presencial Onde: Expo Center Norte - Pavilhão Azul, em São Paulo Informações: Azul com tema de São João Modelo A320 de prefixo PR-YSD ganha ilustração especial com ícones juninos; Companhia é patrocinadora oficial dos festejos em Campina Grande e Patos, na Paraíba, e Caruaru, em Pernambuco São Paulo, 3 de junho de 2025 – Em comemoração ao São João, a Azul, maior companhia aérea em número de voos e destinos atendidos no Brasil, adesivou um Airbus A320, de prefixo PR-YSD, com elementos visuais que representam a maior festa popular do Nordeste. Com bandeirinhas, personagens vestidos com trajes típicos, sanfoneiros, espigas de milho e fogueiras, o avião voará por todo o país levando uma cultura junina brasileira nas alturas. A homenagem também reforça a presença da Azul nos festejos de São João no Nordeste. A companhia é a transportadora aérea oficial das festas de Campina Grande e Patos, na Paraíba, e Caruaru, em Pernambuco, três dos maiores e mais tradicionais eventos juninos do Brasil. As ativações nessas cidades estão alinhadas ao novo posicionamento institucional da marca, “O Céu do Brasil é Azul”. "A Azul tem orgulho de apoiar e exaltar a cultura brasileira, e o São João representa com força a identidade e a alegria do povo nordestino. Essa comunicação especial é um presente para nossos Clientes e uma homenagem simbólica a todos que vivem essa festa com tanta excitação", afirmou Anna Carolina Marcondes, diretora de Marketing. Reforço na malha: mais de 4 mil assentos extras no período junino Para atender ao aumento da procura por viagens durante o período das festas de São João, a Azul adicionou 35 voos extras entre os dias 10 e 26 de junho, totalizando mais de 4 mil acordos adicionais. As novas operações conectam aeroportos estratégicos em Campinas, Belo Horizonte, Guarulhos, Belém, Juazeiro do Norte, Vitória e Manaus para destinos no Nordeste, como Recife, João Pessoa, São Luís e Natal. Os voos serão operados por diferentes aeronaves da frota da companhia, incluindo Embraer-E2, ATRs, A320neo e A321. Azul Viagens oferece pacotes completos para São João A Azul Viagens, operadora de turismo da companhia, também preparou produtos exclusivos para os festejos juninos, com pacotes que incluem passagens aéreas, hospedagem e serviços em destinos como Pernambuco, Maranhão, Alagoas, Bahia e Paraíba. As ofertas disponíveis estão nos canais oficiais da Azul e com agências parceiras. TAAG comemora chegada do Boeing 787 Dreamliner ao Brasil com tarifas promocionais até dia 9 de junho, a partir de USD 787 Os bilhetes promocionais estão à venda dia 9 de junho. São Paulo (GRU) foi o primeiro destino intercontinental operado por aeronave A TAAG Linhas Aéreas de Angola lançou uma campanha promocional em homenagem à chegada do Boeing 787-9 Dreamliner à sua frota. Incorporado à companhia em regime de leasing em janeiro deste ano, o modelo estreou oficialmente em solo brasileiro no dia 12 de maio. Como forma de celebração, a TAAG oferecerá, a partir de 2 de junho, tarifas promocionais com valores iniciais de USD 787 para viagens de ida e volta entre o Brasil e Luanda — uma referência direta ao número que dá nome à comissão. A campanha será válida de dia 2 a 9 de junho, os passageiros deverão realizar suas viagens até 30 de novembro de 2025. Os bilhetes promocionais disponíveis para as classes de serviço: Econômica a partir de USD 787, por volta de R$ 4.620,00 e Classe Executiva a partir de USD 1.787, na cotação atual, aproximadamente R$ 10.490,00. As passagens podem ser adquiridas nos canais de vendas habituais: lojas, call center, website e agências de viagens parceiras da TAAG. Além disso, a companhia oferece a opção de parcelamento em até 4x sem juros em todos os voos com origem no Brasil. Esta opção está disponível exclusivamente para compras realizadas em agências de viagens. Atualmente, os voos da companhia partem quatro vezes por semana do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Luanda, capital de Angola, às segundas, quartas, sextas e domingos. Além disso, os passageiros têm a opção de conhecer Angola com uma escala de até cinco dias, facilitada pela autorização de visto para cidadãos brasileiros, que podem permanecer no país por até 90 dias. Estreia no Brasil A aeronave Boeing 787-9 Dreamliner é a primeira de um total de quatro unidades encomendadas pela TAAG e representa um marco importante no plano de modernização da frota. O modelo, já em operação comercial desde março no país angolano, pousou pela primeira vez em solo brasileiro no dia 12 de maio. A moderna aeronave conta com capacidade para 313 passageiros, sendo 16 assentos na Classe Executiva e 297 distribuídos entre as classes Econômica e Premium Economy. A configuração da cabine é de 1-2-1 na Business Class, 2-3-2 na Premium Economy e 3-3-3 na Econômica. Com um design inovador, o 787-9 oferece mais conforto, espaço na cabine, eficiência no consumo de combustível, além de menores níveis de ruído e emissões, alinhando-se às melhores práticas de sustentabilidade da aviação moderna. Decorado com a nova marca da TAAG, o Boeing 787-9 será uma peça-chave nas operações intercontinentais da companhia, oferecendo mais funcionalidades e disponibilidade para atender ao crescimento da demanda de passageiros e às necessidades do mercado.
Sobre a TAAG A TAAG é uma companhia líder do mercado de aviação em Angola, reconhecida globalmente e com um crescimento sustentado, disponibilizando actualmente 13 destinos domésticos e 11 internacionais. Além do transporte de passageiros, a sua frota realiza igualmente o transporte de carga, um serviço cada vez mais essencial para o desenvolvimento do ecossistema local. A TAAG tem um profundo orgulho da sua história, serviço e foco na melhoria contínua. Lucro das empresas aéreas deve ser ligeiramente maior em 2025, apesar dos desafios
Junho de 2025 (Nova Déli) – A Associação do Transporte Aéreo Internacional (IATA) anunciou as atualizações de suas projeções financeiras para o setor aéreo em 2025, que mostram lucro acima daquele obtido em 2024 e resiliência diante das mudanças econômicas e políticas globais. Os destaques do desempenho financeiro esperado para 2025 incluem:
“O primeiro semestre de 2025 trouxe incertezas significativas aos mercados globais. No entanto, segundo vários indicadores, incluindo o lucro líquido, ainda será um ano melhor para as empresas aéreas do que 2024, embora um pouco abaixo das nossas projeções anteriores. O maior fator positivo é o preço do combustível de aviação, que caiu 13% em comparação com 2024 e ficou 1% abaixo das estimativas anteriores. Além disso, prevemos que as empresas aéreas transportarão mais pessoas e mais carga em 2025 do que em 2024, mesmo que as projeções anteriores de demanda tenham sido prejudicadas por tensões comerciais e quedas na confiança do consumidor. O resultado é uma melhoria nas margens líquidas de 3,4% em 2024 para 3,7% em 2025. Isso ainda representa cerca de metade do lucro médio em todos os setores. Mas, considerando os desafios, é um resultado forte que mostra a resiliência que as empresas aéreas trabalharam arduamente para fortalecer”, afirma Willie Walsh, diretor geral da IATA. Perspectivas “A perspectiva é crucial para contextualizar números agregados tão expressivos para todo o setor. Obter um lucro de US$ 36 bilhões é significativo. Mas isso equivale a apenas US$ 7,20 por passageiro por voo. Ainda é uma margem pequena, e qualquer novo imposto, aumento nas taxas aeroportuárias ou de navegação, redução de demanda ou regulamentação onerosa colocará rapidamente à prova a resiliência do setor. Os governos que veem as empresas aéreas como o núcleo de uma cadeia de valor que emprega 86,5 milhões de pessoas e sustenta 3,9% da atividade econômica global devem manter isso em mente”, declara Walsh. Fatores de impacto nas estimativas O produto interno bruto (PIB) é o fator de impacto mais tradicional da economia das empresas aéreas. No entanto, embora o crescimento do PIB global deva cair de 3,3% em 2024 para 2,5% em 2025, a lucratividade das empresas aéreas deve melhorar. Isso se deve, em grande parte, à queda dos preços do petróleo. Enquanto isso, as fortes projeções de manutenção do emprego e de inflação moderada devem manter a demanda em crescimento, mesmo que não seja de maneira tão rápida como nas projeções anteriores. A eficiência é outro fator significativo das estimativas. As taxas de ocupação de passageiros devem atingir o recorde em 2025, com a média anual de 84,0%, já que a expansão e a modernização da frota continuam desafiadoras em meio a falhas na cadeia de suprimentos do setor aeroespacial. No geral, a receita total deve crescer 1,3%, superando o aumento de 1,0% das despesas totais e impulsionando a lucratividade do setor. Receita As receitas do setor devem atingir o recorde histórico de US$ 979 bilhões em 2025 (aumento de 1,3% em relação a 2024). Receitas do transporte de passageiros As receitas do transporte de passageiros devem atingir US$ 693 bilhões em 2025 (aumento de 1,6
Receitas do transporte de carga As receitas do transporte de carga devem atingir US$ 142 bilhões em 2025 (queda de 4,7% em relação a 2024). Isso se deve principalmente ao impacto esperado da redução do crescimento do PIB, amplamente influenciada por medidas protecionistas que prejudicam o comércio, incluindo tarifas. Com isso, é esperada a desaceleração do crescimento do transporte aéreo de carga, de 11,3% em 2024 para 0,7% em 2025. O yield de carga também deve ter queda de 5,2% devido a uma combinação de crescimento mais lento da demanda e preços menores do petróleo. Embora ainda haja muita incerteza sobre como as tensões comerciais evoluirão ao longo do ano, em abril a demanda por carga estava se mantendo bem, com aumento de 5,8% em relação ao ano anterior. Despesas As despesas do setor devem crescer e atingir US$ 913 bilhões em 2025 (aumento de 1,0% em relação a 2024). O combustível de aviação deve atingir a média de US$ 86/barril em 2025 (bem abaixo da média de US$ 99 em 2024), levando à conta total de combustível de US$ 236 bilhões e representando 25,8% de todos os custos operacionais. Esse valor representa uma queda de US$ 25 bilhões em relação aos US$ 261 bilhões de 2024. Dados financeiros recentes mostram pouca atividade de hedge de combustível no último ano, indicando que as empresas aéreas em geral se beneficiarão da redução no custo do combustível. O combustível não deve ter impacto causado pelas tensões comerciais. A produção de combustível de aviação sustentável (SAF) deve crescer e atingir 2 milhões de toneladas (Mt) em 2025, representando apenas 0,7% do consumo de combustível das empresas aéreas. A produção de SAF dobrará em relação à quantidade de 1 Mt produzida em 2024 (totalmente adquirida pelas empresas aéreas), mas a produção precisa de uma expansão exponencial para que o setor posso cumprir com seu compromisso de zero emissão líquida de carbono até 2050. A IATA estima que o custo médio do SAF em 2024 foi 3,1 vezes o do combustível de aviação, totalizando um custo adicional de US$ 1,6 bilhões. Em 2025, o custo médio do SAF deve ser 4,2 vezes o do combustível de aviação. Esse custo adicional está, em grande parte, relacionado às "taxas de conformidade" de SAF cobradas por fornecedores de combustível europeus para proteger seus custos potenciais, em decorrência dos mandatos europeus de SAF que determinam a inclusão de 2% de SAF no fornecimento de combustível de aviação. “O comportamento dos fornecedores de combustível para cumprir os mandatos de SAF é um absurdo. O custo para atingir zero emissão líquida de carbono até 2050 é estimado em quantias enormes que atingem US$ 4,7 trilhões. Os fornecedores de combustível devem parar de lucrar com os limitados suprimentos de SAF disponíveis e aumentar a produção para atender às necessidades legítimas dos seus clientes”, explica Walsh. O custo do Esquema de Redução e Compensação de Carbono das Empresas Aéreas Internacionais (CORSIA) para as empresas aéreas deve atingir US$ 1 bilhão em 2025. O mercado de créditos do CORSIA crescerá, mas a Guiana é o único país a emitir certificados para os créditos de alta qualidade exigidos pelo programa. Frota/cadeia de suprimentos Os pedidos de aeronaves contam com mais de 17 mil (aumento acentuado em relação aos 10 mil-11 mil antes da pandemia), com tempo de espera implícito de 14 anos. Caso os estados saiam de um acordo multilateral que isenta aeronaves de tarifas, as restrições na cadeia de suprimentos e as limitações na produção poderão ser ainda mais graves. Problemas na cadeia de suprimentos causaram impactos negativos significativos nas empresas aéreas: aumento dos custos de leasing, aumento da idade média da frota para 15 anos (em 2015, a idade média era de 13 anos), redução da taxa de substituição da frota para metade dos 5% a 6% de 2020 e redução da eficiência do aproveitamento da frota (uso de aeronaves maiores do que o necessário em algumas rotas, por exemplo). Em 2025, 1.692 aeronaves devem ser entregues. Embora isso represente o nível mais alto desde 2018, é quase 26% menor do que as estimativas do ano anterior. Novas estimativas reduzindo esse número baixo são prováveis, visto que os problemas na cadeia de suprimentos devem persistir em 2025 e possivelmente até o final da década. Problemas nos motores e a escassez de peças de reposição agravam a situação e causaram um número recorde de paradas de certos tipos de aeronaves. O número de aeronaves com menos de 10 anos em estoque é atualmente superior a 1.100, representando 3,8% da frota total, em comparação com 1,3% entre 2015 e 2018. Quase 70% dessas aeronaves paradas estão equipadas com motores PW1000G. “Os fabricantes continuam decepcionando as empresas aéreas. Todas as empresas aéreas estão frustradas com a persistência desses problemas por tanto tempo. E os sinais de que esses problemas podem ser resolvidos até o final da década são inaceitáveis!”, declara Walsh. Riscos Com as incertezas geopolíticas e econômicas em curso, os riscos mais importantes para as estimativas do setor incluem:
Resumo de cada região Todas as regiões devem apresentar lucro líquido coletivo em 2025. A maioria terá desempenho financeiro melhor em relação a 2024, exceto a América Latina. A lucratividade, no entanto, varia amplamente por empresa aérea e por região. A margem de lucro líquido coletivo das empresas aéreas da África deve ser a mais fraca, de 1,3%, enquanto a margem das transportadoras do Oriente Médio deve ser a maior, de 8,7%. América do Norte
A América do Norte terá o maior lucro absoluto entre as regiões, mesmo com a esperada desaceleração da economia americana, com o aumento de tarifas provavelmente corroendo o sentimento do consumidor e das empresas, prejudicando o consumo e os investimentos. A persistente escassez de pilotos e os problemas de confiabilidade dos motores, principalmente no setor de baixo custo, limitarão o crescimento na região.
Europa
A Europa deve apresentar forte demanda de passageiros, impulsionada pelo crescimento do setor de baixo custo. Uma parcela maior da frota de aeronaves retornará ao serviço após a paralisação por falta de motores, e os Tratados de Céus Abertos da União Europeia com o Norte da África devem trazer oportunidades de mercado. O euro fortalecido vai aumentar o lucro de todas as empresas aéreas da região nos custos em dólares americanos, como o combustível.
Ásia-Pacífico
A região da Ásia-Pacífico é o maior mercado em termos de RPK, com a China respondendo por mais de 40% do tráfego da região. A demanda de passageiros deve ser forte, devido à flexibilização dos requisitos de visto em vários países asiáticos, incluindo China, Vietnã, Malásia e Tailândia. Isso impulsionará tanto o turismo internacional quanto as viagens na região. Porém, o cenário econômico apresenta alguns desafios, com a previsão de queda no PIB da região, particularmente da China. Embora os voos entre a China e os Estados Unidos ainda estejam limitados a 100 voos semanais e significativamente abaixo dos níveis pré-COVID, os problemas de excesso de capacidade estão mostrando sinais de melhora devido à melhor distribuição da frota entre viagens domésticas e internacionais.
América Latina
A América Latina tem algumas empresas aéreas que estão prosperando e outras que estão enfrentando dificuldades financeiras significativas. As empresas aéreas da região continuam sofrendo o impacto da desvalorização das moedas nacionais, já que os principais itens de custo, como despesas com frota e dívidas, são pagos em dólares americanos. A assinatura de Tratados de Céus Abertos pela Argentina com vários países é positiva e aumentará a conectividade e a concorrência, beneficiando as empresas aéreas e os passageiros. No entanto, a proposta do imposto VAT de 26,5% sobre passagens aéreas no Brasil pode ter um impacto significativo no mercado. Esta é a única região com queda na lucratividade em relação a 2024. Oriente Médio
O Oriente Médio terá o maior lucro líquido por passageiro entre as regiões. O desempenho econômico robusto está sustentando a forte demanda por viagens aéreas, tanto para viagens de negócios quanto de lazer. Porém, com os atrasos na entrega de aeronaves, a região enfrentará limitações na capacidade, já que as empresas aéreas estão realizando projetos de modernização de suas frotas, limitando, assim, o crescimento. África
As transportadoras da África enfrentam altos custos operacionais e baixa propensão a gastos com viagens aéreas em muitos de seus mercados domésticos. A escassez de aeronaves e peças de reposição está prejudicando o crescimento na região. A escassez de moeda estrangeira em algumas economias, principalmente dólares americanos, está agravando os problemas da região. Apesar disso, há uma demanda sustentada por viagens aéreas na África. Opinião dos viajantes As viagens aéreas agregam valor para os consumidores. Uma pesquisa de opinião pública realizada em abril de 2025 (encomendada pela IATA, abrangendo 14 países e entrevistando 6.500 pessoas que fizeram pelo menos uma viagem nos últimos 12 meses) mostrou que 97% dos viajantes expressaram satisfação com suas viagens (58% indicaram estar muito satisfeitos). Além disso, 89% concordaram que viajar de avião melhora suas vidas, 81% valorizaram a disponibilidade de opções no planejamento da viagem e 78% concordaram que a viagem aérea oferece uma boa relação custo-benefício. Os passageiros contam com um setor aéreo seguro, sustentável, eficiente e lucrativo. Pesquisas de opinião pública da IATA mostram que os viajantes reconhecem o papel importante do setor aéreo:
O setor de transporte aéreo está comprometido com sua meta de atingir zero emissão líquida de CO2 até 2050. Os viajantes expressam altos níveis de confiança nesse esforço, já que 81% dos entrevistados concordam que o setor está demonstrando compromisso com o trabalho em conjunto para atingir essa meta ambiciosa. Cerca de 77% concordaram que os líderes da aviação estão levando o desafio climático a sério, bem acima dos 64% registrados para autoridades governamentais e 60% para o setor de petróleo. → Leia o discurso de Willie Walsh → Perspectiva Global para o Transporte Aéreo (PDF) → Fact Sheet – Estatísticas da Indústria (PDF).% em relação a 2024), um recorde histórico. Esse valor será complementado por US$ 144 bilhões adicionais de receitas secundárias (aumento de 6,7% em relação a 2024). O aumento da receita medida em passageiro pagante por quilômetros (RPKs) deve ser de 5,8%, uma normalização significativa após o crescimento excepcional de dois dígitos na recuperação da pandemia. Os yields de passageiros devem cair 4,0% em comparação com 2024, em grande parte, devido ao impacto da queda dos preços do petróleo e da forte concorrência no setor. Com isso, terá continuidade a tendência de viagens aéreas cada vez mais acessíveis aos passageiros. A tarifa aérea média real de ida e volta (em dólares americanos de 2024) deve ser de US$ 374 em 2025, representando 40% a menos que os níveis de 2014. Os dados da pesquisa da IATA de abril de 2025 apoiam as projeções de crescimento da demanda:
Grupo LATAM Airlines sediará a 82ª Assembleia Geral Anual da IATA no Rio de Janeiro em 2026 Junho de 2025 (Nova Déli) – A Associação do Transporte Aéreo Internacional (IATA) anunciou que o Grupo LATAM Airlines sediará a 82ª Assembleia Geral Anual (AGM) da IATA no Rio de Janeiro, Brasil, em junho de 2026. “Estamos animados em aceitar a proposta da LATAM de sediar a 82ª AGM da IATA no Rio de Janeiro. A última AGM da IATA na América do Sul foi em 1999, também no Rio. Será uma grande oportunidade para fazer um balanço das mudanças ao longo de duas décadas de desenvolvimento, que permitiram o fortalecimento da conectividade aérea e o suporte bem-sucedido a grandes eventos mundiais, como a Copa do Mundo da FIFA e os Jogos Olímpicos. A realização da AGM no maior mercado da aviação da América do Sul destacará o grande potencial da aviação como uma força estratégica ainda mais poderosa, impulsionando a prosperidade social e econômica”, afirma Willie Walsh, diretor geral da IATA. “A LATAM tem orgulho de sediar a Assembleia Geral Anual da IATA no Brasil em 2026, o principal mercado para o nosso grupo de empresas aéreas que conecta a América do Sul ao mundo. Além de facilitar um encontro bem-sucedido dos líderes do nosso setor, estamos animados para mostrar as contribuições e o enorme potencial da aviação no Brasil e em toda a América do Sul. Estamos confiantes de que o Rio de Janeiro, uma das cidades mais espetaculares do mundo, com sua hospitalidade e beleza incomparáveis, vai garantir uma recepção calorosa e uma experiência memorável para todos os participantes”, declara Roberto Alvo, CEO do Grupo LATAM Airlines. O Grupo LATAM Airlines conecta pessoas e culturas na América do Sul e outras regiões, com 153 destinos em 27 países. Em 2024, a LATAM transportou 82 milhões de passageiros, um recorde anual, e atingiu marcos significativos na modernização da frota e na sustentabilidade ambiental. A realização da Assembleia Geral Anual da IATA no Rio de Janeiro reflete a rica história do Brasil na aviação, desde o trabalho pioneiro de Alberto Santos-Dumont, celebrado como um dos pais da aviação. Seu voo histórico em 1906 representou um passo importante no desenvolvimento da aviação motorizada, não apenas na América Latina, mas em todo o mundo. As Assembleias Gerais Anuais da IATA realizadas no Brasil foram em Petrópolis (1947) e no Rio de Janeiro (1999). - IATA - Para obter mais detalhes, entre em contato com: iata-pr-spa.llyc.global. Aeroporto Internacional de Orlando adota biometria facial da iProov para acelerar processo de chegadas internacionais Programa desenvolvido em parceria com o U.S. Custom and Border Protection (CBP) visa aumentar a eficiência do serviço de imigração, reduzir o tempo de espera e melhorar a experiência do passageiro O Aeroporto Internacional de Orlando (MCO), em parceria com o U.S. Custom and Border Protection (CBP) – órgão que integra o serviço de Segurança Interna dos Estados Unidos –, está implementando um novo sistema para verificação da identidade dos norte-americanos que desembarcam no local: o Processamento Aprimorado de Passageiros (EPP), que utiliza tecnologia de comparação biométrica facial da iProov, empresa global especializada em verificação de identidade biométrica. A iniciativa é parte do plano estratégico do aeroporto de contar com a tecnologia para beneficiar milhões de passageiros. A expectativa é aumentar a eficiência do serviço de imigração e aprimorar a experiência dos viajantes, contribuindo para uma jornada verdadeiramente mais tranquila. O novo processo permite que o CBP se concentre no viajante, reduzindo a carga de tarefas administrativas.
O EPP utiliza biometria facial para verificar a identidade de cidadãos norte-americanos, comparando seus rostos com a imagem do passaporte, armazenada no banco de dados do CBP. Ao chegar aos EUA, o viajante terá sua foto capturada para verificar sua identidade e cidadania. O processamento do viajante é totalmente automatizado e, uma vez confirmada a sua identidade, ele estará liberado para retirar a sua bagagem. Um agente do CBP entrará em contato com o viajante, se necessário.
“A tecnologia está abrindo caminho para operações de passageiros mais eficientes”, afirma Lance Lyttle, CEO da Greater Orlando Aviation Authority (GOAA), responsável pela administração do Aeroporto Internacional de Orlando, ao destacar que o novo processo permite que o CBP se concentre no viajante, reduzindo a carga de tarefas administrativas. “Programas inovadores como o EPP podem reduzir significativamente o tempo de processamento dos passageiros, sem comprometer a segurança.”
O MCO registrou um aumento de mais de 800 mil chegadas internacionais em 2024 em comparação com 2023, muitas delas de cidadãos americanos que se beneficiariam deste programa. “Valorizamos profundamente nossa parceria com o CBP e agradecemos a eles por sua colaboração e apoio contínuos em nos ajudar a oferecer uma experiência mais tranquila e segura para nossos viajantes internacionais”, acrescenta Lyttle.
"Com base em nossos sólidos relacionamentos com as principais agências de fronteira e no sucesso comprovado de nossa triagem biométrica em trânsito, a iProov está entusiasmada em apoiar o Aeroporto Internacional de Orlando no EPP", ressalta Andrew Bud, fundador e CEO da iProov. "Nossa triagem biométrica aumenta a capacidade de acelerar o processamento de chegadas internacionais, mantendo a confiança na identidade do indivíduo."
Como funciona? A participação no programa é voluntária. Viajantes que preferirem não usar o sistema de comparação facial podem optar pelo processo de triagem padrão, com um agente do CBP. O programa é gratuito e não exige inscrição prévia.
O EPP será utilizado, inicialmente, em voos selecionados. O Aeroporto Internacional de Orlando espera implementar o EPP integralmente até o verão (no hemisfério norte). A parceria de longa data da GOAA com o U.S. Custom and Border Protection (CBP) tem sido fundamental para o sucesso do MCO como uma porta de entrada internacional líder.
Juntas, as organizações têm trabalhado para implementar soluções inovadoras que aumentam a segurança e, ao mesmo tempo, a eficiência no processamento dos viajantes. Essa colaboração reforça a missão do Aeroporto Internacional de Orlando de oferecer uma experiência de viagem de classe mundial.
Sobre a GOAA A Greater Orlando Aviation Authority opera o Aeroporto Internacional de Orlando (MCO) e o Aeroporto Executivo de Orlando (ORL), dois dos principais terminais aeroportuários da Flórida. O MCO é um conector global de classe mundial, atendendo quase 58 milhões de passageiros anualmente em seus três terminais - A, B e C. Conectado a um Terminal Intermodal que oferece serviço ferroviário de passageiros de alta velocidade, o Terminal C é uma estrutura inovadora que eleva a experiência do cliente com filas de triagem 100% automatizadas nos pontos de controle da TSA. O ORL está convenientemente localizado a poucos quilômetros do centro de Orlando e oferece acesso vital da aviação geral ao coração da região.
Sobre a iProov A iProov fornece soluções de identidade biométrica baseadas em ciência que combinam experiências excepcionais para o usuário com os mais altos níveis de garantia. A Biometric Solutions Suite da empresa permite integração e autenticação remotas seguras e sem esforço, simplificando as experiências de acesso digital e físico. Apoiada por uma combinação única de experiência científica, IA e inteligência proativa contra ameaças, a iProov protege transações de alto valor e capacita organizações que buscam por verificação de identidade inovadora que supere as ameaças em evolução sem comprometer a usabilidade.
Com sucesso comprovado em implantações globais, a iProov é uma parceira confiável para governos e empresas, incluindo o Ministério da Fazenda da Austrália, o GovTech de Singapura, a ING, o Rabobank, a UBS, o Ministério do Interior e o Serviço de Saúde Nacional do Reino Unido, e o Departamento de Segurança Interna dos EUA.
Em dezembro de 2023, a Gartner listou a iProov como um fornecedor representativo no relatório Innovation Insight para autenticação biométrica e a Acuity Market Intelligence apontou a empresa como Luminary no Biometric Digital Identity Prism de 2023. A iProov também foi reconhecida como Líder em Inovação pelo analista do setor KuppingerCole, Market Compass of Providers of Verified Identity 2022. Para mais informações, acesse o site da empresa. Líder no ranking mundial de processos contra companhias aéreas, Brasil precisa encontrar caminhos de prevenção de litígios Especialistas defenderam mudança no modelo de resolução de conflitos, durante evento promovido pela OABRJ
Enquanto nos Estados Unidos são registrados cerca de 10 mil processos anuais contra empresas aéreas, no Brasil esse número salta para meio milhão. As mesmas companhias que operam no exterior enfrentam aqui um ambiente de hiperjudicialização que não encontra paralelo no mundo. O tema foi debatido na última sexta-feira (23), na sede da OAB Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, durante evento que reuniu especialistas do setor, advogados e autoridades.
“O Brasil responde sozinho por 98,5% de todas as ações judiciais contra companhias aéreas no mundo. Isso não acontece em nenhuma outra indústria, nem em nenhum outro país”, alertou Julia Lins, CLO de Contencioso Cível do Albuquerque Melo Advogados, escritório que atua na defesa de empresas aéreas nacionais e internacionais.
O encontro, promovido pela Comissão de Direito Aeronáutico, Espacial e Aeroportuário da OABRJ, buscou entender as raízes desse cenário e discutir soluções práticas. Comparações com outros mercados mostram que o problema não está na qualidade do serviço prestado, mas na própria cultura jurídica brasileira.
“Na União Europeia são cerca de 50 mil processos por ano. Nos Estados Unidos, 10 mil. Aqui são 500 mil por ano, contra as mesmas empresas, que operam com os mesmos aviões, os mesmos pilotos e os mesmos padrões internacionais de segurança. Há algo profundamente errado no nosso modelo”, reforçou Julia Lins.
Para a presidente da OAB Barra da Tijuca, Renata Mansur, o Brasil precisa olhar para modelos adotados no exterior. Ela citou como exemplo Buenos Aires, onde a legislação obriga consumidores e empresas a passarem primeiro por mediação ou arbitragem, antes de levar o conflito ao Judiciário. “No Brasil, a própria Lei 9.307/96 impede a arbitragem em relações de consumo, o que contribui para esse cenário caótico. Precisamos pensar de forma globalizada, porque a aviação é, por essência, um setor internacional”, defendeu.
Segundo Renato Rabelo, gerente de Relações Institucionais da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), a crescente litigiosidade nas relações entre companhias aéreas e consumidores é como um jogo de perde-perde, no qual é necessário buscar soluções em conjunto.
O presidente da Comissão de Direito Aeronáutico da OAB/RJ, Antonio José e Silva, que também é piloto, fez um alerta contundente: os custos com processos judiciais já estão embutidos no preço da passagem aérea no Brasil. Segundo ele, cerca de 1% do valor do bilhete é reservado para cobrir despesas com indenizações, acordos e condenações. “Isso cria um ciclo perverso. Parte desse dinheiro, que poderia ir para a manutenção de aeronaves, modernização de aeroportos ou treinamento de pessoal, vai para bancar processos que, em muitos casos, poderiam ser resolvidos de forma mais simples”, afirmou.
Por que só no Brasil?
Entre os fatores que explicam essa realidade, especialistas citaram desde questões culturais — com o país figurando há décadas entre os mais litigantes do mundo, segundo dados do CNJ — até falhas na legislação e no sistema de atendimento aos passageiros.
A advogada Julia Lins foi categórica ao afirmar que parte da crise é causada pela resistência dos tribunais brasileiros em aplicar legislações internacionais, como a Convenção de Montreal, e normas específicas da própria ANAC que regulamentam o setor, preferindo se apoiar exclusivamente no Código de Defesa do Consumidor (CDC).
Além disso, ela apontou como vilões do cenário atual o incentivo à atuação de “aplicativos abutres”, que promovem a judicialização massiva e muitas vezes representam um abuso do direito de ação.
As milhas também viraram problema jurídico
Outro ponto crítico levantado no evento foi o mercado paralelo de milhas aéreas, tema abordado por Rafael Verdant, também do Albuquerque Melo Advogados. Segundo ele, as milhas não foram concebidas como moeda de troca, mas como benefícios condicionados a regras específicas de cada programa de fidelidade.
“A falta de uma regulamentação clara abriu espaço para um mercado informal de compra e venda de milhas, o que frequentemente gera frustrações e litígios, tanto por parte dos consumidores quanto das companhias”, explicou Verdant. Ele defende que as próprias empresas possam estabelecer regras claras e transparentes, respeitando o direito do consumidor, mas dentro dos termos e condições dos programas de fidelidade. “O setor só será sustentável se houver segurança jurídica sobre o que são e como podem ser usadas as milhas”, completou.
Soluções: menos litígio e mais diálogo
O consenso entre os participantes foi de que é urgente fortalecer os mecanismos extrajudiciais de resolução de conflitos, como SACs bem estruturados, Procons, plataformas como o Consumidor.gov e até canais próprios das empresas, como chats e autoatendimentos.
Julia Lins reforçou a importância da educação dos passageiros bem como sugeriu uma possível penalidade para passageiros que litigiam de má fé. “É necessário investir na prevenção de litígios, bem como ouvir os dois lados e fomentar o treinamento e capacitação do Poder Judiciário em relação a aplicação das resoluções específicas do setor aéreo e das convenções internacionais dos quais o Brasil é signatário, considerando que estamos falando de uma operação globalizada”, afirmou.
Educação, fiscalização e modernização
Na visão dos especialistas, o caminho passa necessariamente por três frentes:
Também estiveram no debate Claudir Rodrigues, subsecretário de Estado de Proteção aos Direitos Difusos, Coletivos e Individuais do Consumidor na Secretaria de Estado e Defesa do Consumidor do RJ; André Proença, Coordenador da Escola de Defesa do Consumidor do Estado do RJ; Luciano Galina, Coronel Aviador responsável pela Junta de Julgamento da Aeronáutica; o professor José Roberto de Assis; Wagner Dockhorn, especialista em direito internacional. Azul terá mais de 100 voos extras para Porto Seguro (BA) em julho A Companhia realizou cerca de 59 mil voos, desde 2010, para o destino turístico São Paulo – Os amantes das bolsas das praias de Porto Seguro, no sul da Bahia, têm um motivo a mais para viajar em julho deste ano. Durante o período de férias escolares, a Azul, companhia com o maior número de voos e cidades atendidas no Brasil, oferecerá 111 voos extras, que representam cerca de 17,3 mil assentos, com destino à Costa do Descobrimento. Atualmente, a Azul mantém uma média de 54 operações semanais para Porto Seguro, conectando a cidade histórica a outros 10 destinos brasileiros, entre os quais Salvador (BA), Goiânia (GO), Confins (MG) e Viracopos (SP) - estes últimos maiores hubs da Azul, proporcionando aos clientes acesso a rotas nacionais e internacionais. "Porto Seguro é um dos principais destinos de férias, em todas as épocas do ano, sendo um dos mais importantes do Nordeste. Para atender melhores nossos clientes, a Azul criou uma malha especial no período. A cidade tem dezenas de praias que atraem a atenção dos turistas daqui e de fora, como Taperapuã, para quem busca as baladas e Caraíva, para quem prefere descansar", destaca Beatriz Barbi, Gerente de Malha da Azul Linhas Aéreas. Além dos atrativos turísticos e históricos de Porto Seguro, entre os meses de julho e outubro chamam a atenção dos admiradores de avistamento de animais marinhos. É durante o período que os visitantes têm a oportunidade de ver de perto, monitorados por biólogos, as curiosas baleias-jubarte, que migram ao local em busca de águas mais quentes para se reproduzirem. 15 anos de operações com mais de 5,8 milhões de Clientes transportados Em maio deste ano, a Azul comemora 15 anos de operações na sua base em Porto Seguro. Durante o período, a companhia transportou mais de 5,8 milhões de Clientes chegando e saindo do litoral, em cerca de 59 mil voos realizados. Só neste último ano, foram transportadas cerca de 731 mil pessoas, em quase 5,5 mil voos operados na localidade. "A Azul tem a regionalidade no seu DNA e os números contratados em Porto Seguro comprovam isso. Atualmente, somente a Azul voa para cerca de 100 destinos nacionais, muitos deles localizados na região Nordeste, evidenciando toda sua brasilidade e sua potência na aviação comercial brasileira", completou o gerente. |
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