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sábado, 16 de novembro de 2024

Coluna Minas Turismo Gerais do Jornalista Sérgio Moreira



Coluna Minas Turismo Gerais   


Jornalista Sérgio Moreira   



Parceria  Fecomércio MG e Casa do Turismo de BH – Convention & Visitors Bureau

A Fecomércio MG e o Conselho Empresarial de Turismo e Hospedagem da Fecomércio MG (Cetur) formalizam a parceria com a Casa do Turismo de Belo Horizonte – Convention & Visitors Bureau. A Associação, que agora integra as duas entidades, desempenha um papel importante no desenvolvimento do turismo em nossa cidade. 

Com o ato de associação, a Fecomércio MG passa a ser uma parceira da instituição sem fins lucrativos que retoma as atividades com uma nova diretoria eleita. A Casa do Turismo funcionará no prédio da Fecomércio MG na capital. O objetivo da parceria é fortalecer o trabalho conjunto com a instituição de turismo que fará a captação de eventos diversos atuando para a promoção de Belo Horizonte.

Em fevereiro de 2023, o Convention & Visitors Bureau foi recriado na capital como Casa do Turismo de Belo Horizonte incorporando a antiga marca ao nome, agora como associação. Durante mais de 25 anos ininterruptos, o Convention Bureau & Visitors atuou como fundação que reunia empresários do setor de turismo e equipamentos para fazer a captação de eventos. Para a Fecomércio MG, a parceria é promissora.

"Como representante do setor do comércio de bens, serviços e turismo em Minas Gerais, a Fecomércio MG considera que é de vital interesse que a capital do nosso estado explore seu potencial turístico com a devida expertise.

Nossa localização estratégica no Sudeste e o melhor custo-benefício em relação aos serviços, em comparação com São Paulo e Rio, faz de Belo Horizonte um destino para o turismo de eventos muito competitivo”, avalia o presidente da Fecomércio MG, Nadim Donato.

O executivo da Casa do Turismo, Leonardo Nunes, especialista em turismo e gestão pública detalha: “a associação e parceria da Fecomércio-MG com a Casa do Turismo acontece em um momento importante de resgate da credibilidade e do reposicionamento da entidade junto ao mercado, com o objetivo claro de arregimentar as parcerias necessárias para ampliar a atração de eventos e incremento das receitas pelo consumo de serviços e movimentação do comércio.”

Segundo dados da Casa do Turismo, Belo Horizonte é o segundo hub de malha doméstica no país, e terceiro em destinos totais, com 71 destinos operados pela Azul, atrás somente de São Paulo. A cidade conta com ampla estrutura hoteleira: 133 hotéis e mais de 14 mil leitos/quartos sendo a oferta qualificada e o tarifário competitivo.



 Fecomércio MG  - A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Minas Gerais integra o Sistema Fecomércio MG, Sesc e Senac em Minas e Sindicatos Empresariais que tem como presidente o empresário Nadim Donato. A Fecomércio MG é a maior representante do setor terciário no estado, atuando em prol de mais de 740 mil empresas mineiras. Em conjunto com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), presidida por José Roberto Tadros, a Fecomércio MG atua junto às esferas pública e privada para defender os interesses do setor de Bens, Serviços e Turismo a fim de requisitar melhores condições tributárias, celebrar convenções coletivas de trabalho, disponibilizar benefícios visando o desenvolvimento do comércio no estado e muito mais.

Há 85 anos fortalecendo e defendendo o setor, beneficiando e transformando a vida dos cidadãos.

Kombiqueijo rodando Minas

Com anúncio marcado para o próximo dia cinco de dezembro, o Modo de Fazer o Queijo Minas Artesanal (QMA), símbolo da cultura e identidade mineira, pode finalmente se tornar Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO. Em comemoração e apoio a essa candidatura histórica, um grupo de apaixonados pela iguaria lançou  dia 7 de novembro, em Araxá, no Alto Paranaíba, a missão Rumo ao Patrimônio Cultural. Durante o mês de novembro, a bordo de uma Kombi, eles farão uma jornada especial que levará um queijo de mais de quatro quilos para percorrer as dez principais regiões produtoras do estado.

Organizada por Maricell Hussein, integrante da Comissão para a Promoção da Candidatura, a missão é tanto uma celebração quanto um ato simbólico de união dos mineiros em torno desse movimento que busca o reconhecimento deste símbolo de Minas Gerais no cenário mundial. “A missão não é apenas uma viagem, é um evento cultural em movimento. Vamos mostrar que todos estão focados e unidos em prol dessa causa”, destaca a também organizadora da ExpoQueijo Brasil.

KombiQueijo - A Kombi estilizada, carinhosamente chamada de KombiQueijo, é um atrativo à parte. Dentro dela, em uma redoma de vidro, um Queijo Minas Artesanal de quatro quilos percorrerá todas as regiões produtoras do estado. A comitiva será recebida com festa por prefeituras, associações e produtores ao longo do caminho. “O percurso também poderá ser acompanhado por todos os entusiastas.

Araxá foi o ponto de partida da missão. Na sequência, o grupo seguiram para as regiões produtoras do Triângulo Mineiro, Cerrado, Serra do Salitre e Canastra. A aventura, então, ganha outros ares nas regiões de Serras da Ibitipoca, Campo das Vertentes e Diamantina, passando pelo Serro e Entre Serras da Piedade ao Caraça.

Antes da conclusão da jornada, a KombiQueijo faz uma parada em Belo Horizonte, onde o queijo será exibido e recebido no Mercado Central. A previsão é que o retorno a Araxá ocorra até o dia 18 de novembro. Serão quase três mil quilômetros percorridos.

 


Roteiro  começando dia 07/11 - Saída de Araxá (Região de Araxá);07/11 - Uberlândia (Triângulo Mineiro);08/11 - Abadia dos Dourados (Cerrado)

08/11 - Serra do Salitre (Serra do Salitre);09/11 - São Roque de Minas (Canastra);10/11 - Lima Duarte (Serras da Ibitipoca);12/11 - Tiradentes (Campo das Vertentes);13/11 - Diamantina (Diamantina);14/11 - Serro (Serro);15/11 - Santuário do Caraça, Catas Altas (Entre Serras da Piedade ao Caraça);16/11 - Santuário Nossa Senhora da Piedade, Caeté (Entre Serras da Piedade ao Caraça);17/11 - Belo Horizonte

18/11 - Retorno para Araxá (Região de Araxá)

A cada cidade visitada, um pedaço de um mapa das regiões produtoras será entregue, formando, ao final, um grande quebra-cabeça simbólico. Este mapa será reunido na ExpoQueijo Brasil 2025 – Araxá International Cheese Awards, evento considerado como o maior concurso de queijos das Américas. “Estamos muito confiantes que a Unesco vai, sim, reconhecer, no dia cinco de dezembro no Paraguai, nosso modo de fazer o QMA.

Esperamos celebrar na ExpoQueijo essa conquista, montando esse quebra-cabeça em um pedestal e unindo esse mapa com todas as regiões. É a hora de projetarmos a cultura do queijo mineiro para o mundo”, destaca Maricell Hussein.

Histórico da Candidatura - A candidatura do Modo de Fazer do Queijo Minas Artesanal teve início em setembro de 2022, durante o 4º Festival do Queijo Artesanal Mineiro, com o apoio do Governo de Minas Gerais, Secult-MG, Iphan e IEPHA-MG. Desde então, diversas ações foram realizadas para fortalecer a candidatura, incluindo uma missão internacional ao Marrocos em 2022, onde foram distribuídos materiais promocionais e promovida uma degustação de queijos mineiros para sensibilizar delegados internacionais.

Em março de 2023, o IEPHA-MG formalizou a candidatura junto ao Iphan, que encaminhou a documentação à UNESCO. O processo de análise pela UNESCO é rigoroso e inclui uma avaliação da relevância cultural do Queijo Minas Artesanal e sua salvaguarda por órgãos brasileiros. Durante o ciclo de candidatura, diversas ações de promoção foram realizadas para destacar a importância dessa tradição centenária e engajar tanto a sociedade quanto os delegados internacionais.

Queijo Minas Artesanal -O Queijo Minas Artesanal (QMA) representa um marco da produção artesanal de Minas Gerais. Famoso por ser feito a partir de leite de vaca cru e por manter métodos tradicionais em pequenas propriedades rurais, a iguaria é fonte de renda para milhares de pessoas no estado.

Atualmente, são reconhecidas 10 microrregiões produtoras: Araxá, Campo das Vertentes, Canastra, Cerrado, Diamantina, Entre Serras da Piedade ao Caraça, Serras da Ibitipoca, Serra do Salitre, Serro e Triângulo Mineiro. Somente produtores dessas regiões têm autorização para usar o nome da localidade na rotulagem, conforme o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA).

O produto é regulamentado pela Lei Estadual nº 23.157, de 18 de dezembro de 2018, que define o Queijo Minas Artesanal como o queijo produzido em

Apoio: Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult) e Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Prefeitura de Araxá, Emater-MG e Iepha-MG. Patrocínio: Sicoob Crediara

Cordilheira do Espinhaço impulsiona turismo no Norte de Minas

Com 1,5 bilhão de anos, o Espinhaço é a única cordilheira do Brasil. Mas o entendimento de que a cadeia de montanhas forma uma paisagem natural e cultural integrada é recente. Foi somente em maio de 2021 que cinco municípios do Norte de Minas (Grão Mogol, Botumirim, Cristália, Itacambira e Turmalina), com as Instâncias de Governança Regional (IGRs) Lago de Irapé e Sertão Gerais, se uniram para criar o Programa de Desenvolvimento Turístico Integrado Sustentável da Cordilheira do Espinhaço.

O programa foi criado para melhorar a infraestrutura e a qualificação turística das cidades cortadas pela cordilheira, reconhecida como Reserva da Biosfera pela Unesco.

Nascido com o apoio do Governo de Minas, por meio da SECULT MG e do IEF, além do Comitê Estadual da Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço, Sebrae e Associação Brasileira de Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), o projeto lançado em março de 2023 é, hoje, uma das iniciativas mais grandiosas do turismo nacional.

                            fotos: Gleisy Faria

Ao longo 1,2 mil quilômetros, 172 municípios mineiros, 21 IGRs e mais de cem unidades de conservação nacionais e estaduais são beneficiadas pelas ações de estruturação, capacitação e promoção, que já mostram resultados concretos.

Quem atesta é o secretário de Turismo de Grão Mogol, Ítalo Oliveira Mendes, que viu a participação econômica do turismo no PIB da cidade quase dobrar.

“A participação econômica foi de 3% para 5%. Os hotéis têm tido 100% de taxa de ocupação, principalmente nos finais de semana de visitação à experiência de enoturismo. O emprego formal no setor cresceu 50%, de janeiro de 2021 até 31/12/2023”, conta Ítalo.

 Cenário natural e cultural rico e diverso

Funcionando como um divisor natural entre a Mata Atlântica e o Cerrado, o Espinhaço detém 15% da biodiversidade brasileira. Cerca de 23% das espécies da fauna e flora são endêmicas, ou seja, só existem na região.

Um exemplo é Botumirim, habitat natural da rolinha-do-planalto, considerada uma das dez aves mais raras do mundo, razão pela qual a cidade se tornou um dos principais lugares de observação de aves do planeta.

Mas a riqueza também se estende pela paisagem cultural, conforme sublinha o secretário de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais, Leônidas de Oliveira.

“A América do Sul possui duas cordilheiras: a dos Andes e a do Espinhaço. Ela tem um poder muito grande na formação cultural e, claro, na natureza do nosso estado, devido ao reviramento de terra que originou, por exemplo, o ouro, as pedras preciosas e o minério. A Cordilheira do Espinhaço também possui elementos arqueológicos e uma ancestralidade pré-colombiana imensa”, explica.

É nesse cenário que estão o artesanato em barro do Vale do Jequitinhonha e o Sistema Agrícola Tradicional de Apanhadoras e Apanhadores de Flores Sempre-Vivas, por exemplo, ambos registrados como patrimônio imaterial pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).

“Essa cordilheira agora se mostra como um novo destino turístico, com picos muito altos, cachoeiras, patrimônio histórico rico e, claro, com turismo verde”, complementa Leônidas.

Capacitação em alta  - O aumento do fluxo de turistas tem aumentado o interesse da população por capacitação na área. É o que afirma a gestora da IGR Lago de Irapé e presidente da Associação da Cordilheira do Espinhaço, Poliana das Dores Soares Caldeira.

“A partir do momento que a comunidade viu que o turismo está sendo desenvolvido, as pessoas estão se interessando pelos cursos”, relata a gestora da IGR, formada por 18 municípios, dos quais 15 estão no território do Espinhaço. 

Para impulsionar essa qualificação, a Secult-MG, em parceria com a Sedese, promove formações como “Qualidade no atendimento ao cliente”, “Boas práticas para serviços de alimentação” e “Aperfeiçoamento em serviços de cozinha”, entre outras.

Para 2025, estão previstos cursos nas cidades de Salinas, Diamantina, Turmalina, Paracatu, Itambacuri, Janaúba, Montes Claros e Teófilo Otoni.

Festuris cresce 9% e proporciona mais de R$ 480 milhões em negócios gerados

36ª edição da Feira Internacional de Turismo de Gramado movimenta R$ 480 milhões

Os CEOs do Festuris – Feira Internacional de Turismo de Gramado, Eduardo Zorzanello e Marta Rossi, confirmaram que a edição que se encerra hoje, dia 10, teve crescimento de 9% em relação ao ano passado. Outro dado relevante é com relação ao montante financeiro em negócios efetivados entre os participantes credenciados. A expectativa era alcançar os R$ 400 milhões, mas a meta foi superada e as negociações chegaram a R$ 480 milhões.

Foto: Rafael Cavalli/Festuris

Outra marca superada é a participação do público. No ano passado, foram cerca de 15 mil pessoas que circularam pelos pavilhões do Serra Park durante o Meeting e Feira de Negócios. Para esta edição a meta era chegar a 12 mil, por conta das tragédias climáticas que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, entretanto, a marca dos 12 mil foi superada ainda antes de começar o evento, e finalizou com mais de 15 mil participantes.

O número de destinos internacionais também cresceu, foram 40 no ano passado e chegaram a 53 nesta edição. Países de toda a América Latina estiveram em Gramado. Da Europa vieram países como Portugal, Espanha e França. E de outros continentes vieram países como África do Sul, Coreia do Sul, Nepal, Tailândia, Israel, Maldivas, Tibet, Turquia, etc. e entre as novidades estava Dubai dos Emirados Árabes, que veio pela primeira vez.

A República Dominicana foi o país Convidado de Honra desta edição do Festuris. O vice-ministro do Turismo, Roberto Henríquez, acompanhou a programação do início ao fim e se rendeu à grandiosidade do evento e aos encantos de Gramado. “Nosso país recebe milhares de turistas do Brasil. Temos aqui um mercado promissor. É minha primeira vez no Festuris e estou impressionadíssimo com o que vejo acontecer aqui. Eu não imaginava encontrar uma cidade tão bonita e um evento tão bem organizado e com uma participação de público tão qualificada. Eu nunca mais quero participar de outra feira que não seja o Festuris”, testemunhou.

“Que grande evento. Superamos todas as nossas expectativas. Nosso estado sofreu muito neste ano, tivemos uma tragédia histórica e ainda assim nunca cogitamos não realizar o Festuris, mas entendemos que haveria um recuo nos resultados por conta de tudo que aconteceu. O retorno das operações no aeroporto foi um alento muito grande e ali passamos a acreditar que seria possível atingir a nossa meta, mas fomos além e superamos. Conseguimos entregar um Festuris grandioso e qualificado exatamente como merece o nosso estado e a nossa cidade”, comentou Marta Rossi.

40% dos expositores confirmaram presença em 2025 - Nesta edição o Festuris preparou uma área para atendimento aos expositores que investem no Festival de Turismo de Gramado e conforme a gerente comercial Andréa Oliveira, ainda durante a feira de negócios, 40% dos expositores já confirmaram presença na edição do ano que vem, que ocorre no mesmo local de 6 a 9 de novembro. 

Neste ano, foram montados 400 estandes, que abrigaram a exposição de 2.500 marcas privadas e públicas. Todos os estados brasileiros estiveram representados na Feira de Negócios.

Foto:Anselmo Cunha/Festuris


OUTROS NÚMEROS – O Palco de Conteúdo oferecido pelo Festuris reuniu 120 palestrantes e somou 53 horas de palestras, workshops, bate-papos e aulas shows. Além do Meeting Festuris que possui programação matinal, outros sete palcos tiveram atividades simultâneas durante a tarde, na Feira de Negócios, onde eram abordados assuntos segmentados.

A economia regional teve uma movimentação financeira de R$ 72 milhões. A imprensa nacional e internacional marcou presença em peso, com mais de 400 profissionais. 


O Festuris mobilizou cerca de 2.100 colaboradores. 600 deles foram contratados pela organização do evento para formação das equipes de recepção, segurança, limpeza, motoristas, controladores de tráfego, carregadores e os funcionários das três montadoras contratadas para montagem dos palcos e estandes especiais.

Cerca de 1.500 profissionais atuaram para as 68 montadoras que foram contratadas pelos expositores para montagem e desmontagem dos seus estandes.

sexta-feira, 15 de novembro de 2024

Coluna Fernando Calmon



Coluna Fernando Calmon 


Nº 1.327 — 15/11/2024

 


Híbrido básico flex da Fiat abre

horizonte de crescimento firme

 


Batizado de Bio-Hybrid, trata-se de um recurso eficiente, ajuda a economizar combustível e aumenta os preços dos SUVs compactos Pulse e Fastback em apenas R$ 2.000, ou seja, menos de 2%. No caso da cidade São Paulo, maior mercado de veículos do País e da América Latina, ambos ficam isentos do rodízio pelo final de placa, o que eliminará este martírio dos motoristas há 27 anos. Este tipo de rodízio só foi reproduzido por Bogotá há poucos anos e não existe em nenhuma outra capital do Brasil ou do mundo. Na cidade do México, extremamente poluída, é adotado apenas para veículos com mais de 20 anos.

A iniciativa da Fiat é uma tecnologia de entrada e complementada por mais três níveis até 2030, quando a Stellantis lançará seu primeiro modelo elétrico fabricado no Brasil. Esta data deverá ser antecipada, caso a fabricação de baterias aqui, recentemente anunciada por fornecedores, se concretize (ler abaixo). Bio-Hybrid mostra-se eficiente como primeiro passo na ampla combinação de motores térmicos e elétricos em harmonia. Tecnicamente classificável como semi-híbrido, atende a legislação nacional pertinente. Tendência é de rápida disseminação porque menor consumo representa também menos emissões, em especial de CO2.

O sistema tem bateria adicional de 12 V de íon de lítio, sob o banco do motorista, mais um motor elétrico multifuncional reversível (partida e alternador), de 4 cv (3 kW), com funcionamento silencioso porque usa correia. Isso faz diferença em relação ao liga-desliga tradicional. BSG, sigla em inglês para Belt Start Generator (Partida e Alternador por Correia, em tradução livre), foi utilizado pela primeira vez no sedã Toyota Crown Royal, nos EUA, em 2001. Hoje está na terceira geração, vários fabricantes o utilizam e a bateria adicional pode ter 12 ou 48 V. A engenharia brasileira aperfeiçoou o BSG para oferecer preço atraente.

Em teste nas ruas de Belo Horizonte (MG) foi possível comparar a diferença de consumo entre um Pulse convencional e outro com Bio-Hybrid básico. Percurso urbano, repetido com um carro de cada vez, sempre apresenta variações. Economia média de etanol, entre 18 jornalistas, foi de 19%, o que considero muito bom e melhor que o padrão oficial Inmetro (indica ganho de 10%). No uso rodoviário, não há diferença.

Preços: R$ 125.990 a R$ 140.990 (Pulse) e R$ 151.990 a R$ 161.990 (Fastback).


Produção de veículos aumenta, mas há ainda incertezas

Embora outubro último tenha sido um mês bom e as exportações puxando para cima a produção, ainda não há sinais claros de uma recomposição no ritmo considerado ideal pela Anfavea. Vendas no mercado interno seguiram em alta. Especificamente no mês passado, o Brasil subiu para sexto maior mercado mundial ao ultrapassar a Alemanha. Um ótimo resultado, porém não se trata de consolidação.

Basta lembrar que o País já esteve na posição de quarto maior mercado mundial. Com a ascensão da China e depois da Índia (os mais populosos), o máximo que se pode almejar hoje é justamente a quinta posição. E ainda distante do quarto colocado, o Japão, que no ano passado ocupou a quarta colocação, com o dobro do volume do Brasil.

Segundo o presidente da Anfavea, Márcio Leite, “no acumulado de 2024, as vendas cresceram 15%, enquanto a produção subiu 8,9%”. Significa forte volume de importações e maior protagonismo das marcas chinesas. Todavia, a partir do próximo ano, as chinesas BYD e GWM começarão a produzir na Bahia e em São Paulo, respectivamente.

Leite também previu que haverá montagem de baterias para carros elétricos no Brasil, contudo com baixo conteúdo local. Não dá para fazer previsões, pois uma única fábrica de baterias na China inaugurada recentemente custou nada menos que US$ 7 bilhões (R$ 40 bilhões).

Enquanto isso, um estudo da consultoria britânica PwC apontou alta de 492% na venda de modelos elétricos no Brasil até setembro deste ano, óbvia disfunção estatística. ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico) informa 107%, isso somando híbridos. Fato é a participação meramente simbólica de elétricos, até o mês passado: 2,6% (elétricos), 2,1% (híbridos), 2,2% (híbridos plugáveis), 4,1% (gasolina), 9,8% (Diesel) e 79,2% (flex).

 

Panamera tem suspensão inteligente de verdade

Terceira geração do sedã-cupê grande da Porsche evoluiu bastante sem desdenhar do motor a combustão, inclusive uma versão híbrida plugável que pôde ser avaliada no autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu (SP). A carroceria toda nova, à exceção das quatro portas, tem linhas mais enxutas e para-choque dianteiro com entradas de ar extras.

Entre-eixos de 2.950 mm garante ótimo espaço para quatro ocupantes, com limitações naturais para as cabeças no banco traseiro para passageiros mais altos. As demais dimensões: comprimento, 5.052 mm; largura, 1.937 mm; altura, 1,423 mm. Porta-malas de 430 L não é um ponto forte, mas abriga um estepe convencional.

Trata-se de um híbrido plugável com motor V-6, 353 cv, 51 kgf·m, mais um motor elétrico de 190 cv, 45,9 kgf·m. Combinados os números sobem para 544 cv e 76,5 kgf·m. Caixa de câmbio automatizada, oito marchas e duas embreagens. Este conjunto libera aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,7 s para uma massa total de 2.225 kg. Alcance no modo elétrico, 63 km.

O ponto alto do Panamera é a suspensão ativa opcional, que custa R$ 54.494, e demonstrou eficiência surpreendente nas curvas. Compensa automaticamente as inclinações da carroceria, tanto laterais como longitudinais, e ainda oferece um conforto extra ao elevar a carroceria em 5,5 cm ao entrar ou ao sair do carro.

Preços: R$ 803.000 a R$ 922.000.

Potência e bela silhueta destacam-se no Q6 e-tron

A segunda geração de elétricos da Audi mostra evolução rápida desde a estreia da marca neste segmento, três anos atrás. O SUV divide a mesma arquitetura com o Porsche Macan e tem dois motores, um em cada eixo, totalizando 387 cv e 54,5 kgf·m. Aceleração de 0 a 100 km/h, informa a marca alemã, em 5,9 s. Um bom tempo, considerando que sua massa em ordem de marcha alcança 2.325 kg.

Arquitetura de 800 V permite recargas mais rápidas da bateria de 100 kWh: entre 10% e 80%, 22 minutos. Sempre bom lembrar: de 80% até 100%, como todos os modelos desse tipo, o tempo é desproporcionalmente muito mais alto. Com carregador comum leva nove horas, de 10% até 100%. Alcance médio (cidade/estrada) de 411 km, padrão Inmetro. Um ponto de destaque, sua bela silhueta, soma-se ao espaço no porta-malas de 526 litros, mais 64 litros na parte da frente. Outro destaque é a combinação de 61 luzes de lanternas programáveis, segundo o gosto do motorista.

No interior, destacam-se o vistoso display panorâmico curvo formado três telas de 11,9 pol.,14,5 pol. e 10,9 pol. (esta para o acompanhante), além do projetor de dados no para-brisa com realidade aumentada.

Preços: R$ 529.990,00 a 569.990,00.

Ram completa e atualiza linha da picape Rampage

Agora são três versões, todas com capota marítima de série. A de acesso, Big Horn exclusivamente a diesel, traz entre outros destaques grade e para-choque traseiro cromado, luzes de direção dinâmicas, bancos com misto de tecido e couro, tela multimídia de 12.3 pol., Apple CarPlay e Android Auto sem fio e GPS, carregador por indução, freio de estacionamento eletromecânico com imobilização automática, sistema ADAS de auxílio ao motorista e freios a disco nas quatro rodas.

Primeiro contato, no Circuito Panamericano, em Elias Fausto (SP), foi com a versão Laramie em traçado travado. Destaques: boa posição de dirigir, nível de ruído aceitável mesmo em altas rotações e modulação de freio correta. Aceleração melhorou (0 a 100 km/h, em 9,9 s), contudo não se tornou empolgante.

Já a Rebel, em pista fora de estrada, destacou-se pela suspensão de comportamento superior a outras picapes do segmento (raspou só em obstáculos de maior dimensão; com pneus para fora de estrada iria melhor) e apresentou controle de tração bem calibrado.

No total há três versões a gasolina e três a diesel. Os preços vão de R$ 229.990 a 295.990.

 

quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Carro movido a hidrogênio verde será um dos temas de destaque do segundo dia do Electric Days

 



O Electric Days, evento global sobre mobilidade elétrica e sustentável, será realizado em seu segundo dia nesta, quarta-feira, dia 13. A programação tem início com um tema muito importante: reciclagem de baterias, ação que garante o ciclo completo da economia circular destes componentes. Na ocasião, Daniel Noronha, CEO da Energy Source, apresenta a solução da empresa para reciclar baterias de íon de lítio, com zero emissão de CO² (dióxido de carbono). O painel começa às 9h05.

O encontro, que é promovido pela Motorsport Network e acontece no prédio da Bienal do Parque Ibirapuera, em São Paulo (SP), contará com outros assuntos que estão norteando o futuro da mobilidade no mundo. Um destes tópicos é o trabalho realizado pela Hyundai para desenvolver veículos movidos a hidrogênio verde. Essa atuação da marca será destacada por Anderson Suzuki, H2 Business Development Head da montadora, às 10h. Os visitantes ainda poderão conhecer de perto o Nexo, carro da companhia que segue essa proposta e não é comercializado no Brasil.

Em seguida, os jornalistas da Motor1 e InsideEVs trarão uma importante reflexão: “Uso real do carro elétrico: serve para o Brasil?”, às 11h, a partir de toda a expertise e experiência destes profissionais com automóveis elétricos no dia a dia. Neste painel serão abordado os desafios dos veículos eletrificados no Brasil e as oportunidades de mercado.  Neste painel, serão abordado os desafios dos veículos eletrificados no Brasil e as oportunidades de mercado.  Além disso, a Porsche e a Audi trarão suas perspectivas sobre o mercado de elétricos dentro do segmento de luxo, aproveitando a eletrificação de alta performance para poluir menos.  Além disso, Porsche e Audi trarão suas perspectivas sobre o mercado de elétricos dentro do segmento de luxo, aproveitando a eletrificação de alta performance para poluir menos.  

O Conselheiro Diretor da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), Clemente Gauer, o Vice-Presidente da ABRAVEI, Thiago Garcia, e o Editor do InsideEVs, Júlio Cesar Trindade, Editor do InsideEVs e David Wong, Diretor Senior A&M Performance, abordarão a experiência de uso do carro elétrico no dia a dia. Neste painel, eles vão, inclusive, conversar com pessoas que já dirigiram esse novo tipo de veículo para contar suas vantagens e desvantagens.

Haverá, também, um painel de representatividade feminina com as jornalistas Paula Braga e Giovanna Riato, do Automotive Business, que abordarão o tema “ESG na transição energética”. Haverá, também, um painel sobre representatividade feminina com as jornalistas Paula Braga e Giovanna Riato, do Automotive Business, que abordarão o tema “ESG na transição energética”. Para finalizar, o Co-Fundador da Arrow Mobility, Júlio Cesar Balbinot Jr, e Silvio Cesar, COO na JADLOG, falarão sobre as soluções de eletrificação desenvolvidas no Brasil.

As palestras serão transmitidas ao vivo pelo canal do Motor1 Brasil no YouTube

 

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Ram comemora mais um mês com ótimos resultados em vendas e crescimento de 143% no ano. De janeiro a outubro, já foram 25.229 picapes emplacadas, número 143% maior que mesmo período do ano passado. Segundo melhor mês de vendas da marca em 2024, com 2.797 unidades registradas. Com recorde de vendas mês a mês, Rampage supera 20 mil unidades já emplacadas em 2024

 


A Ram segue com resultados incríveis em 2024 no mercado brasileiro. No acumulado do ano até outubro, a marca registrou 25.229 unidades emplacadas, crescimento de 143% na comparação com os dez primeiros meses do ano passado, e uma participação de 1,3% no mercado brasileiro, considerando todos os segmentos de passeio e comerciais leves. 

Em outubro, o segundo melhor mês de vendas da Ram no ano, a marca emplacou 2.797 picapes no país, com amplo destaque para a Rampage.

Sucesso de vendas entre as picapes da marca, a Rampage também superou mais um recorde neste mês. Com 2.370 unidades emplacadas, foi o melhor mês de vendas da Rampage em 2024! A picape produzida em Pernambuco continua seu caminho de sucesso entre as picapes mais vendidas do segmento. Já no acumulado do ano, a Rampage superou o marco com 20 mil unidades registradas no país.

Líder absoluta entre as picapes grandes, a Ram registrou neste mês 427 unidades emplacadas nessa categoria, entre Classic, 1500, 2500 e 3500. Além do melhor mês de vendas da 2500 no ano, com 215 unidades emplacadas, destaque também para as 160 unidades da Ram 3500.  

Outubro foi também um mês especial para a Ram, que apresentou ao público a nova Ram 1500 2025. O modelo que será comercializado em breve no país chega nas versões Laramie e Laramie Night Edition, para fortalecer ainda mais a liderança da Ram entre as picapes grandes. 

 

Stellantis abre vagas para a 4ª rodada do Programa de Estágio 2024. São mais de 200 vagas e as inscrições vão até 16 de dezembro. As oportunidades são para as cidades de Betim, Belo Horizonte, Nova Lima e Itaúna (Minas Gerais), Brasília (Distrito Federal), Curitiba (Paraná), Recife, Goiana e Jaboatão (Pernambuco), Porto Real e Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) e São Paulo (São Paulo). Para se inscrever é necessário ter previsão de formação entre 2026 e 2028 

 


Betim, 13 de novembro de 2024 – Estão abertas as inscrições para a 4ª rodada do Programa Stellantis de Estágio 2024. São mais de 200 vagas para as cidades de Betim, Belo Horizonte, Nova Lima e Itaúna (Minas Gerais), Brasília (Distrito Federal), Curitiba (Paraná), Recife, Goiana e Jaboatão (Pernambuco), Porto Real e Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) e São Paulo (São Paulo). Os interessados podem se inscrever até o dia 16 de dezembro e os selecionados começarão o programa em março de 2025.   

Para se candidatarem, os alunos e alunas devem estar cursando graduação nas áreas de: Administração, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Artes Visuais, Biologia, Ciência da Computação, Ciência de Dados, Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Computação, Comunicação Social, Design de Produto, Direito, Economia, Engenharias (Ambiental, Civil, Computação, Controle Automação, Materiais, Produção, Sistemas, Software, Telecomunicações, Elétrica, Eletroeletrônica, Eletrônica, Eletrotécnica, Mecânica, Mecatrônica, Metalúrgica, Produção Mecânica, Química), Estatística, Finanças, Gestão de Recursos Humanos, Gestão do Setor Automotivo, Jornalismo, Logística, Marketing, Museologia, História, Pedagogia, Psicologia, Publicidade e Propaganda, Química, Relações Internacionais, Relações Públicas, Secretariado, Sistemas de Informação e Tecnólogo em Controle de Qualidade. Além disso, é necessário previsão de formação entre 2026 e 2028 (conforme modalidade do curso).  

O Programa de Estágio Stellantis 2024 tem duração de um ano e meio a dois anos. Além de bolsa-auxílio, o programa conta com diversos outros benefícios. Entre eles, estão transporte, alimentação, plano de saúde, seguro de vida e parceria com o Wellhub (antigo Gympass). A carga horária é de seis horas diárias, com uma hora de intervalo.  

O programa oferece uma jornada de aprendizado completa, com a possibilidade de transformar o futuro da mobilidade junto a um time de profissionais altamente qualificados. Com tutores preparados para apoiar e orientar os estagiários, a Stellantis garante uma experiência enriquecedora para quem deseja aprender e se desenvolver integralmente.  

As inscrições estão sendo realizadas no site Programa Stellantis de Estágio 2024. Todas as etapas do programa de estágio serão realizadas de forma online.  

terça-feira, 12 de novembro de 2024

VAMOS VOAR PELO MUNDO // Aeroporto Internacional Afonso Pena volta a operar voos para Porto Alegre // Projeto de eficiência hídrica do Aeroporto de Juazeiro do Norte recebe prêmio internacional de sustentabilidade da ACI-LAC // Emirates recebe prêmio de “Melhor Companhia Aérea do Mundo” no ULTRAs 2024 Awards // TAAG iniciou a transferência gradual de voos comerciais de passageiros para o AIAAN em 10 de novembro, com a rota de Cabinda // Aeroporto de Congonhas recebe prêmio internacional de sustentabilidade por gestão de resíduos

 

    Créditos: Divulgação / CCR Aeroportos

Aeroporto Internacional Afonso Pena volta a operar voos para Porto Alegre

Rotas diárias serão oferecidas pelas companhias Latam e Azul

Os voos partindo do Aeroporto Internacional Afonso Pena para Porto Alegre, que estavam suspensos desde maio deste ano devido às enchentes que atingiram a região gaúcha, voltaram a operar pela companhia Latam, com uma frequência de um voo diário, e pela companhia Azul, com três voos por dia às segundas, quartas e sextas-feiras, um voo nas terças e quintas-feiras e dois voos aos sábados e domingos.

A retomada das operações para Porto Alegre vem como uma ótima notícia para todos que desejam se deslocar entre as capitais e que estavam utilizando rotas alternativas ou outros meios de transporte. Agora será possível realizar o trajeto de forma rápida e eficiente, tanto para turistas quanto para quem viaja a trabalho, conforme relata o gerente do Aeroporto Internacional Afonso Pena, Eden Pisani Junior.

“O retorno da rota, apoiado por investimentos e pelo planejamento coordenado entre as companhias aéreas, operadoras aeroportuárias e autoridades locais é um marco para a conectividade e desenvolvimento econômico na região Sul do Brasil, que reforça o papel estratégico do transporte aéreo para a mobilidade regional. Além disso, os voos comerciais estimulam o turismo, o comércio e as oportunidades de negócios nos dois estados, que são fundamentais para acelerar a recuperação do setor, especialmente nas regiões afetadas pelas enchentes”, revela o gerente.

FESTURIS conta com cobertura internacional




A 36ª edição do Festuris - Feira Internacional de Turismo de Gramado superou as expectativas, mantendo o ritmo das edições anteriores. Em 2024, o evento, norteado pela temática Conexão Futuro, contou com a presença de mais de 30 jornalistas do exterior, que vieram a Gramado para participar do Festuris.

Vieram jornalistas de países como Portugal, Estados Unidos, Espanha, Argentina, Uruguai, Paraguai, Perú, Colômbia, República Dominicana, Equador entre outros, o que gerou uma divulgação significativa para a cidade, e para o evento, em seus países de origem.

Por ser realizado há 36 anos em Gramado, na cidade natal das fundadoras, Marta Rossi e Silvia Zorzanello, o Festuris tornou tradicional proporcionar experiências para um grupo seleto de profissionais da imprensa internacional para conhecerem a região. A programação deste ano levou 16 comunicadores para uma imersão turística em Gramado e Canela.

O roteiro contemplou diversos pontos turísticos como o famoso Lago Negro, a conhecida Rua Coberta, a principal Avenida do município entre outros lugares, além de parques temáticos. E durante as refeições, os jornalistas ainda conseguiram provar um pouco da gastronomia típica, como o churrasco gaúcho e as receitas da culinária italiana trazida pelos imigrantes que colonizaram a região.

O Festuris deste ano findou com resultados expressivos, superando as expectativas dos organizadores. Em relação ao ano passado, o crescimento desta edição foi de 9%, e os negócios gerados durante a Feira chegaram aos R$ 480 milhões. E além das prospecções de marcas, o evento gerou muita conexão entre os participantes e momentos de integração e diversão.

“O Festuris é isso, bons negócios com o valor humano de todos que nos visitam. Essa interação é mais que necessária para o nosso evento, e essa presença de profissionais da comunicação de outros países é fundamental para o Festuris, que tem esse viés internacional desde seus primeiros anos”, comentou Eduardo Zorzanello, CEO do evento.

Renault Kardian vence na categoria “Melhor do Jornal do Carro” no Prêmio Mobilidade Estadão 2025



O Renault Kardian foi eleito o Carro do Jornal do Carro no Prêmio Mobilidade Estadão 2025. O Kardian foi o vencedor da escolha dos especialistas do Jornal do Carro que concorrem em todas as categorias. Diferentemente das demais categorias, o Carro do Jornal do Carro é escolhido pelo tempo da redação.

Segundo a publicação, o Kardian foi escolhido por ter plataforma e trem de forças modernas, ser espaçoso e oferecer soluções avançadas de conectividade e segurança. O design também agradou os profissionais da redação.

 

Além disso, ainda de acordo com o Jornal do Carro, “o SUV compacto marca uma transformação, um novo momento, da Renault no mercado brasileiro, bem como na América Latina. Em resumo, o Kardian reúne o que a Renault tem de melhor.”

 

“É uma honra ser eleito o Carro do Jornal do Carro. Afinal, o Kardian é uma mudança que muda tudo. É um carro que traz design, com o DNA da Renault, um interior sofisticado, tecnologia, com o maior número de ADAS da categoria, e muito prazer ao dirigir com o motor turbo de 220Nm de torque”, explica Aldo Costa, diretor de Marketing da Renault do Brasil.

Renault Kardian, o SUV tecnologicamente mais avançado do segmento, supera as expectativas de exportação para os demais países da América Latina

 



A Renault do Brasil reafirma o potencial do Complexo Ayrton Senna como polo exportador e comemora a alta aceitação do Kardian nos países da América Latina onde é comercializado (Argentina, Colômbia, México, Uruguai, Paraguai, Guatemala, Costa Rica, Equador e Peru). A projeção da marca é fechar o ano de 2024 com números de exportação 31% superiores ao previstos no lançamento do modelo. Até o final do ano, mais de 12 mil unidades serão exportadas.

A Argentina é o maior mercado importador do Kardian. Graças à alta demanda, a Renault do Brasil aumentou em 75% as projeções de exportação para 2024. 

“O consumidor da América Latina está reconhecendo os atributos inovadores do Renault Kardian e, atualmente, 28% da produção no Brasil já é destinada para exportação”, explica Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil. 

O Kardian é o primeiro veículo do Renault International Game Plan 2027, o plano estratégico para os mercados internacionais, anunciado em outubro de 2023 pelo CEO global da marca, Fabrice Cambolive. Até 2027 serão lançados outros sete novos modelos.

Trata-se de um veículo completamente novo, que estreia a Renault Group Modular Platform (RGMP), além de ser o primeiro veículo produzido no Brasil com a nova identidade visual de marca, com o novo motor turbo TCe de 125 cv com 220 Nm e o novo câmbio automático de dupla embreagem úmida.

O Kardian é produzido no Complexo Ayrton Senna, uma fábrica moderna com altíssimo nível de excelência. A Renault é única fabricante de automóveis da América Latina a ser reconhecida pelo Fórum Econômico Mundial (WEF), como “Advanced 4th Industrial Revolution (4IR) Lighthouse” – “Farol da 4ª Revolução Industrial Avançada”, por ser uma planta referência em tecnologia da indústria 4.0.

O Kardian se diferencia pelas inovações e recursos normalmente encontrados no segmento superior, como o console central elevado com freio de estacionamento eletrônico, a alavanca de marchas do tipo “e-shifter” e o exclusivo sistema Multi-Sense que permitem customizar a condução e o ambient lighting, com personalização com oito cores diferentes, além das regulagens do sistema de direção e da resposta do conjunto motor/câmbio.

Além disso, o Kardian traz seis airbags de série em todas as versões e 13 sistemas avançados de assistência ao motorista (ADAS).

Sobre a Renault do Brasil 

Produzindo no Brasil desde 1998, a Renault do Brasil conta com 5 mil colaboradores duas fábricas no complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais (PR): a de veículos de passeio (CVP), a de comerciais leves (CVU). 

Oferecendo uma gama completa veículos como o Kwid, Stepway, Logan, Kardian, Duster, Oroch, Kangoo e Master e, ainda, os veículos E-Tech 100% elétricos Kwid E-Tech, Megane E-Tech e Kangoo E-Tech, a Renault inovou ao lançar a venda de produtos 100% on-line, entre outras soluções para facilitar a vida dos clientes. Com o Renault On Demand, serviço de aluguel de veículos a longo prazo, a Renault traz novas soluções de mobilidade, juntamente com vários projetos de compartilhamento de veículos. 

O Instituto Renault, responsável pelas ações socioambientais da marca no país, vem colaborando com o desenvolvimento da sociedade e já impactou 887.358. pessoas ao longo dos seus 13 anos nos eixos de Inclusão e Segurança. 

segunda-feira, 11 de novembro de 2024

Bee lança nova geração da micro mobilidade com novo modelo Type 2 para crescer 30% em 2025 no Brasil

 


 

O crescimento do mercado da micro mobilidade no Brasil vem sendo uma realidade constante e uma prova disso é a Bee, que desde 2019 investe na micro mobilidade elétrica. Agora, a empresa anuncia o lançamento de um novo modelo, a Bee Type 2, uma releitura das antigas “vespinhas” cheia de modernidade e design que promete levar a empresa que já atingiu um faturamento de R$ 23 milhões em 2023 à marca de R$ 30 milhões em 2024, e crescer ao menos 30% em 2025.
 

O novo autopropelido como são tecnicamente chamadas as Bee’s promete atingir um público ainda mais seleto. E o entendimento é preciso: “a Bee Type 2 traz peculiaridades como: a possibilidade de o condutor guiar com os pés no assoalho, permitindo condução sem sujar os sapatos, além do design das scooters italianas e a variação de cores que possibilitará a combinação com o look preferido. Fomos fundo na análise do comportamento”, revela o CEO da Bee, Bernardo Omar.
 

A nova Bee já traz inovação no formato do seu farol Angel Eye, carenagem feita 100% com material reciclado e anti-risco, alto nível de leveza – aproximadamente 70 quilos, painel digital Geek Estilo “Tetris” e amortecedor que, pela primeira vez, vem central, inclinado e exposto para criar um estilo ainda mais arrojado ao conjunto. “Nos inspiramos no clássico europeu, mas trazendo a nossa marca que é levar design, tecnologia e performance”, comenta Omar.
 

A novidade ainda marca a primeira parceria da Bee com a Keeway, montadora chinesa adquirida pela gigante Geely, proprietário de marcas, como Volvo e Lotus. A montadora, que já teve fábrica no Brasil, retorna ao País respondendo pelo chassi, conjunto mecânico e motor da Bee Type 2. “Essa união foi essencial para chegarmos ao modelo que é lançado ao mercado. Estamos falando de um montadora com o espírito duas rodas e uma inclinação para a inovação”, comenta o CEO da Bee.

 

Visão de Futuro

Para atender a demanda do público brasileiro, a Bee já conta com cinco lojas próprias em atuação, sendo quatro no Rio de Janeiro e uma em São Paulo. E já está abrindo uma nova na capital fluminense até novembro – no bairro Ipanema –, além de estudar a expansão para estados, como Santa Catarina e Minas Gerais. O crescimento inclui ainda o exterior. Após abrir uma flagship em Portugal em 2023, já conta com três revendas e acaba de aportar na Espanha, na cidade de Málaga.
 

Esse avanço vem sendo orquestrado em conjunto com a XR Advisor, fundo de private equity, que vem delineando os passos da Bee. “Trata-se de uma empresa inovadora, conectada com a experiência positiva do cliente e que não mede esforços para alcançar isso. O crescimento da Bee passa por agregar cada vez mais inovação para gerar conexão e expansão das operações”, comenta o CEO da XR, Rodolfo Oliveira. “Estamos a todo momento identificando e analisando oportunidades no Brasil e exterior”.

 

Crescer dá trabalho

Bee, apesar de apenas cinco anos de existência como marca, tem jornada que começou em 2000, com a inauguração da Alanmotors, inicialmente uma concessionária da marca italiana Aprilia que com o tempo virou multimarcas e referência em scooters e vespas. A hoje Bee começou com motor à combustão e foi a partir desse movimento, com o conhecimento adquirido na importação dos veículos e do entendimento sobre como personalizar aqui no Brasil, que o negócio da micro mobilidade iniciou.
 

“Nós entendemos o que levava ao brasileiro a comprar uma motocicleta, seus comportamentos e hábitos. Com o tempo, entendemos que a micro mobilidade, estilo de vida e sustentabilidade atendiam o novo momento e aí precisávamos trazer a nossa identidade. Foi quando decidimos produzir nossas próprias Bee´s”, explica Omar. Hoje, segundo ele, a Bee oferece melhor custo-benefício do mercado, durabilidade e um estilo de vida que caiu no gosto do brasileiro.
 

Os números globais da micromobilidade são impressionantes. Segundo a National Association of City Transportation e a McKinsey, até 2030 esse mercado deve atingir movimentação de US$ 500 bilhões. E as justificativas para números tão expressivos estão embasadas em adensamento populacional, custo de transporte tradicional e compromisso com a flexibilidade e meio ambiente. No entanto, micro mobilidade no Brasil ainda carece de atenção: para velocidade, uso de via, entre outros fatores.

 

Bee Type 2 | Características Técnicas

 

AUTONOMIA: até 60km

VELOCIDADE MÁXIMA: Limitada até 32km/h

(art. 2º, II, ‘d’ da Resolução CONTRAN nº 996/2023)

PESO COM BATERIA: 70kg

LARGURA: 68cm

DISTÂNCIA ENTRE EIXOS: 122cm

COMPRIMENTO: 166cm

BATERIA: Lítio Removível de 24Ah -Tempo de recarga de 06 a 08 horas

CAPACIDADE DE CARGA: até 180kg

SUSPENSÃO: Dianteira a óleo 

AMORTECEDOR: Monoshock inclinado

PNEU: Sem câmara 3.50-10

ARO: 10 diant/tras

FREIOS: A disco 

MOTOR: Bee Keeway

SISTEMA ANTI-FURTO COM ALARME

Cartão NFC

ENTRADA USB

RETROVISORES

PAINEL DIGITAL COMPLETO

Função marcha Ré

Farol Angel Eye

RODAS EM LIGA LEVE

SETAS DIRECIONAIS

LUZ DE FREIO

* Autonomia nominal aferida em modo ECO, velocidade média de 25km/h e condutor de 75kg em piso liso, sem aclives.

sábado, 9 de novembro de 2024

Coluna Fernando Calmon



Coluna Fernando Calmon 


Nº 1.326 — 9/11/2024

 


Legislativo federal começa a regular

futuro do carro autônomo no Brasil


Desde 2017 o assunto encontra-se em análise, mas nada de profundo se decidiu. A Câmara dos Deputados reuniu, em Brasília (DF), no final de outubro último, Governo Federal e especialistas no tema para tentar definir uma regulamentação.

O debate foi proposto pelo deputado Antonio Carlos Rodrigues (PL-SP), relator de duas propostas de lei sobre o tema. Em declaração à Agência Câmara de Notícias, afirmou que “é preciso uma avaliação com a sociedade, para a segurança jurídica de fabricantes, proprietários e participantes do trânsito”, disse.

Daniel Tavares, coordenador-geral de Segurança Viária do Ministério dos Transportes, destacou a necessidade de normas específicas, adequação do Código de Trânsito Brasileiro (esse tipo de veículo está proibido de circular), mecanismos legais para fases de testes, adequação da infraestrutura viária (sinalização e limites de velocidade), eventuais ligações de celulares pelos ocupantes, interações no trânsito com os demais veículos e, principalmente, quem responsabilizar em caso de acidentes.

Segundo Paulo Guimarães, CEO do Observatório Nacional de Segurança Viária, “mesmo com ressalvas tecnológicas, nossa estimativa indica que 5.300 mortes teriam sido evitadas, em 2022, se toda a frota de quatro rodas fosse composta por veículos autônomos”.

O seminário, no entanto, focou mais nos níveis quatro e cinco de automatização veicular (no último não existem nem volante e nem pedais). Estamos hoje no nível 2,5. No exterior alguns países regulamentaram o nível 3 de automatização condicional que permite mãos fora do volante, contudo supervisão permanente do motorista e uma sinalização externa do veículo. Isso exigiria enfoques técnico e legislativo bem mais urgentes.

Outra proposta da Câmara dos Deputados prevê redução de um terço nos pontos acumulados na Carteira Nacional de Habilitação, se o condutor não cometer novas infrações no período de seis meses (em 12 meses, retiram-se os pontos por lei). Já aprovado pela Comissão de Viação e Transportes, é bom não se animar. O projeto ainda passará pelas comissões de Cidadania, Constituição e Justiça, plenários da Câmara e do Senado e depois depende de sanção presidencial.

 

Outubro forte em vendas indica 15% de crescimento em 2024

A expansão das vendas em outubro teve a seu favor o maior número de dias úteis, 23 no mês passado, contra 21 em setembro. No total foram comercializadas 264.936 unidades, no décimo mês deste ano, contra 217.746 unidades em relação a outubro de 2023 (mais 21,7%). Também foi o melhor outubro dos últimos 10 anos. O crescimento robusto também se sustenta no acumulado dos 10 primeiros meses: 2,123 milhões em 2014 e 1,846 milhão em 2023 (mais 15%).

Segundo a Fenabrave, o mesmo percentual de 15% de aumento nas vendas será mantido no fechamento de janeiro a dezembro deste ano em relação aos 12 meses de 2023. Na primeira previsão feita em janeiro último, a associação das concessionárias esperava 12% de crescimento em 2024 com viés de alta, o que de fato aconteceu. Em julho revisou para 14,7% ao constatar o bom volume de crédito disponível para automóveis e comerciais leves que representam 94% das vendas totais (5% são caminhões e 1% ônibus).

No entanto não basta o volume de crédito. Avalio que este ano os compradores sentiram que os juros vão aumentar nos próximos meses para combate à inflação e, portanto, as prestações subirão para acompanhar a taxa básica Selic. E, naturalmente, houve um certo grau de antecipação de compras, reflexo previsível. De qualquer forma o avanço do mercado mostra que a indústria deve continuar a crescer nos próximos anos.

 

City ganha primeira atualização desde seu lançamento

Linha 2025 chegou com pequenas modificações tanto no hatch quanto no sedã. O segmento de hatches e sedãs compactos somados, em que concorre o City, representa cerca de 30% das vendas do mercado brasileiro e no primeiro semestre somou quase 295.000 unidades. Para se ter ideia, apesar de todo apelo e modismo dos SUVs, estes atraíram 236.000 compradores no mesmo segmento de compactos. Números compilados pela consultoria ADK com exclusividade para a coluna.

O compacto da Honda está no mercado há três anos e, em geral, a primeira renovação ocorre aos quatro (substituição de geração entre sete e oito anos). No caso do City houve antecipação para enfrentar uma concorrência cada vez mais ferrenha pela preferência do consumidor.

São poucas modificações externas. O hatch recebeu alterações na grade com acabamento em preto brilhante, para-choques dianteiro e traseiro de aparência mais robusta. No caso do sedã, os dois para-choques e grade também são novos. Ambos ganharam rodas redesenhadas. Pormenor: apenas o hatch tem ponteira de escapamento cromada.

Uma mudança sensível foi a chegada do freio de estacionamento eletromecânico de imobilização automática (auto-hold), inédito entre os compactos e muito útil no para e anda do tráfego, de série em todas versões menos na de entrada EX. Agora há também carregador de celular por indução, além de duas portas USB-C para os ocupantes do banco de trás (na frente, apenas USB comum). O sistema ADAS de assistência ao motorista agora mantém distância segura do veículo à frente, mesmo em baixa velocidade.

Preços inalterados entre R$ 117.500 e R$ 142.400.

 

 

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