Pesquisar este Blog do Arnaldo Moreira

sábado, 30 de junho de 2018

Coluna Mecânica On Line, de Tarcísio Dias



COLUNA 
MECÂNICA ONLINE®

30 | JUNHO | 2018 | 





Falha na ignição gera recall de 315 mil carros no Brasil


Nenhuma marca ou fabricante fica realizado quando surge um problema em seu veículo. Mas a segurança está sempre em primeiro lugar na área automotiva. Muitas vezes ter um veículo envolvido para realização de recall – chamado para comparecer numa concessionária para verificação ou mesmo troca de peças, é demonstração do compromisso com o consumidor, do respeito e da transparência na busca por soluções.

A engenharia trabalha constantemente na busca de soluções objetivas, diretas e eficientes, mas algumas vezes algo sai do controle e o recall se faz necessário.

A FCA (Fiat Chrysler Automobiles) está convocando cerca de 315 mil veículos por ter detectado uma eventual falha dos relés, que poderá acarretar o funcionamento irregular do motor e, em casos extremos, o seu desligamento inesperado, comprometendo as condições de dirigibilidade do veículo e aumentando o risco de colisão, além de possibilitar a ocorrência de danos físicos e materiais ao condutor, aos passageiros e a terceiros.

A existência desta falha poderá ser observada mediante o acendimento da luz espia da bateria no quadro de instrumentos. O tempo estimado de reparo é de aproximadamente 30 minutos, independentemente do acendimento da luz-espia, caso seu veículo esteja relacionado, faça o  agendamento da sua visita previamente na concessionária Fiat de sua preferência.


Entre os modelos envolvidos temos Uno, Argo, Mobi e Toro em todas as suas versões, ano/modelo 2018 e 2019, Grand Siena versões 1.0 e 1.4, ano/modelo 2018 e 2019, Strada na versão 1.4, ano/modelo 2017 e 2018, Palio Weekend e Fiorino na versão 1.4, ano/modelo 2018 e 2018, Jeep Renegade 2017/2018 e o Jeep Compass 2017/2017.

VEÍCULOANO/MODELOCHASSIS (NÃO
SEQUENCIAIS)
UNIDADES ENVOLVIDAS
Uno2018 e 2019814974 a 83599214.150
Argo2018 e 2019H20145 a H8235144.125
Mobi2018 e 2019493776 a 55818343.696
Toro2018 e 2019B40604 a C0178848.900
Grand Siena2018 e 2019340455 a 35900615.807
Strada2017 e 2018181519 a 24618746.167
Palio Weekend2018099712 a 103166504
Fiorino2018085164 a 1072009.685
Jeep Renegade2017/2018129173 a 18628838.931
Jeep Compass2017/2017H34693 a H9362753.931

O relé é um componente eletromecânico do sistema elétrico do automóvel e que também faz parte do sistema de injeção eletrônica, sendo considerado um atuador, devido ter seu acionamento diretamente pela Central Eletrônica.

Em um automóvel simples os relés mais importantes são os relés dos faróis, do eletro-ventilador, bomba de combustível, pisca alerta e motor de partida. No sistema de injeção eletrônica um dos relés mais importantes é o da bomba de combustível, ele que é o responsável por ativar e desativar a bomba.

O relé visualmente é um plugue retangular que opera funções de “liga/desliga” da parte elétrica, fazendo “cliques” enquanto trabalha, que apesar de sua aparência simples, eles controlam funções que envolvem algum tipo de condução de eletricidade, desde o acionamento do motor de partida até a temporização da luz interna do veículo.

Basicamente, os relés têm a função de fazer o serviço pesado dos interruptores e chaves pelos quais são acionados, que não aguentariam a corrente elétrica necessária para as operações caso estivessem sozinhos.


Quase sempre quando falamos sobre os relés do automóvel, aproveitamos para falar sobre os fusíveis.

Se um fusível do seu carro costuma “queimar”, isso não significa que ele é ruim.  Pelo contrário, agradeça e muito por existir um componente como esse, pois o estrago poderia ser muito maior se o fusível não queimasse.
  
Fusíveis são constituídos por ligas metálicas, sendo que uma de suas principais características é o baixo ponto de fusão (entre 60 °C e 200 °C). Sabe-se que um dos efeitos da corrente elétrica existente em um circuito é o efeito Joule (lei física que expressa a relação entre o calor gerado e a corrente que percorre um condutor em determinado tempo). Com base nessa lei, foi idealizado o funcionamento de um fusível.

Imagine o fusível como o elo mais fraco de uma corrente que se rompe quando aplicada uma força tão grande que poderia danificar o restante dos elos. Em um circuito elétrico não é diferente – todo circuito é projetado com condutores que, baseados em sua seção transversal (diâmetro, no caso de um fio), suportam um determinado valor de corrente elétrica.

Quando a corrente ultrapassa a intensidade máxima tolerada pelo condutor, o fusível – que sempre estará dimensionado de acordo com esse limite – vai “queimar” (romper seu filamento).

O calor gerado pela corrente elétrica não é dissipado com rapidez suficiente para evitar o rompimento de seu filamento, interrompendo o fluxo da corrente elétrica pelo condutor. Sendo assim, é fácil identificar um fusível “queimado”, basta verificar o filamento interno: se ele estiver rompido, o fusível deverá ser substituído.


No interior do veículo, existe a famosa caixa de fusíveis, na qual estão dispostos os fusíveis para a proteção dos itens eletrônicos e fiações instalados no veículo. Na tampa dessa caixa, a montadora ilustra o número de cada suporte de fusível, relacionando-o ao acessório ao qual o fusível está associado, além de indicar qual o valor e a capacidade em amperes de cada fusível.
Essas informações também constam no manual do proprietário com maior riqueza de detalhes.

Equipamentos e acessórios de grande potência –  que consequentemente apresentam um maior consumo – terão fusíveis com capacidades maiores em amperes. Sendo assim, nunca substitua um fusível queimado por um de maior valor. Caso esse erro seja cometido, na eventualidade de um problema o fusível não abrirá o circuito, provocando avarias irreparáveis no chicote elétrico, em conectores e acessórios.

Lembre-se de que todos os fusíveis estão projetados para suportar uma corrente elétrica compatível com o limite tolerado pelos acessórios. Ou seja, se você substituir um fusível de 10 amperes por um de 20 amperes, por exemplo, durante um ocorrido em que a corrente no circuito atinja 15 amperes, seu fusível não “queimará”, mas seu acessório, sim. Por isso, siga a recomendação da montadora do seu veículo.

Então, sempre que ocorrer a queima de um fusível, faça a reposição por um de igual valor. E fique atento: não tente consertar o fusível queimado e jamais o substitua por um de maior valor. Se for reincidente, procure um eletricista.

Histórico - A palavra “fusível” tem sua origem no termo latino fusus (“fundido”). Sua concepção foi elaborada por um físico francês que partiu do método da utilização de condutores com diâmetro reduzido para a proteção de estações de telégrafos contra relâmpagos. Quando os fios mais finos eram derretidos durante uma descarga elétrica, os aparelhos e respectivos fios dentro do edifício poderiam ser protegidos.

Já em sua concepção atual, o fusível foi patenteado pelo inventor e empresário Thomas Edison, como parte de seu sistema de distribuição de energia elétrica.
==========================================
Tarcisio Dias é profissional e técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânico com habilitação em Mecatrônica e Radialista, desenvolve o site Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) que apresenta o único centro de treinamento online sobre mecânica na internet (www.cursosmecanicaonline.com.br), uma oportunidade para entender como as novas tecnologias são úteis para os automóveis cada vez mais eficientes.
Coluna Mecânica Online® - Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Distribuída gratuitamente todos os dias 10, 20 e 30 do mês.
http://mecanicaonline.com.br/wordpress/category/colunistas/tarcisio_dias/

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Coluna Alta Roda, de Fernando Calmom, trata do "Sectarismo Elétrico"



Alta Roda                


Nº 999 —  29/6/18

Fernando Calmon




SECTARISMO ELÉTRICO 



Está cada vez mais difícil se chegar a um consenso sobre o ritmo em que a frota mundial de veículos terá de mudar de perfil para ajudar a controlar as emissões de efeito estufa responsáveis por mudanças climáticas do planeta. Os principais gases são CO2 emitido por veículos de transporte em terra, mar e ar e o metano de várias origens, sendo a principal a pecuária.

Cálculos mais recentes apontam que o número de veículos elétricos no mundo necessita atingir 220 milhões em 2030 para limitar o aumento de temperatura da Terra abaixo de 2 graus até o final do século, como prevê o Acordo do Clima. 


Se forem retirados dessa conta os híbridos comuns e os plugáveis que utilizam motores a combustão em associação a elétricos, fica praticamente impossível alcançar essa meta. Então, é necessário que a indústria automobilística continue a investir em eficiência energética, soluções alternativas (biocombustíveis) e até na melhoria dos combustíveis fósseis.

A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva levou o assunto novamente a debates em seminário recente em São Paulo. Um dos consensos, apontado por Frederico Kremer, da Petrobrás, é que cada país ou região terá seu próprio quebra-cabeça a resolver. Soluções empregadas na China, por exemplo, assolada por graves problemas de poluição ambiental clássica, não se replicam diretamente em outros países.

Mesmo as baterias de íons de lítio, utilizadas atualmente em todos os automóveis elétricos, não representam solução definitiva. Além dos problemas de peso, volume, autonomia, densidade energética e de reciclagem dependem também do cobalto, minério produzido em grande parte no Congo em condições difíceis de extração. Luiz Oliveira, da Renault, adiantou que a empresa está tentando alternativas ao cobalto.

Uma possibilidade está nas baterias de estado sólido. Por sua alta densidade energética ocupam bem menos espaço nos veículos, são mais seguras e rápidas para recarregar. Problema ainda é o preço.

Pilhas a hidrogênio, sempre lembradas, esbarram na infraestrutura de abastecimento. Porém, o hidrogênio (em combinação com o oxigênio libera eletricidade) pode também ser obtido por meio de reformador no veículo e de um biocombustível como o etanol. Este, no ciclo de vida da produção até a emissão no escapamento, é praticamente neutro em termos de CO2. O etanol também pode ser usado em motores flex de automóveis híbridos.

Ricardo Abreu, da Mahle, ressaltou estudos no exterior sobre a necessidade de combustíveis convencionais de alta octanagem. Uma gasolina com essas características, que pode receber até 30% de etanol, permite motores bem mais eficientes em termos de consumo e assim obter ganhos em emissões de CO2.

Em resumo, seria um erro achar que apenas veículos elétricos puros resolverão todos os problemas ambientais do planeta em duas décadas. Viabilidade econômica ainda demora e exigirão subsídios impagáveis em altos volumes de produção. Dividir riscos ao adotar diferentes soluções parece ser questão de bom senso. Sem paixões ou sectarismo.


RODA VIVA

FCA decidiu entrar no jogo da VW e GM sobre lançamentos para os próximos anos. Antonio Filosa, presidente para América Latina, contabiliza 15 novidades para a Fiat e 10 para Jeep e RAM entre este ano e 2022, incluídos modelos importados, reestilizações, motores turbo, novos câmbios e até híbridos. Fiat terá mesmo três SUVs: a partir do Mobi, do Argo e versão própria do “Grand Compass” de sete lugares.

CONTRARIAMENTE ao que se especulou, perua Weekend e multivan Doblò (versão de passageiros) continuam em produção, mas em ritmo bem lento. Cada um vende apenas cerca de 300 unidades por mês. Enquanto a Fiat não lançar o SUV baseado no Argo, no próximo ano, ambos continuarão.

JEEP, além do Compass de maiores dimensões fabricado em Pernambuco, poderá importar o futuro modelo de entrada (menor que o Renegade). RAM terá picape 1500 vinda do México e outra (menor) com capacidade de uma tonelada. FCA ainda decidirá se esta, acima do Toro, poderá ser feita no Brasil.

MUSTANG alcançou ritmo de vendas esperado pela Ford. Modelo chama atenção pelo porte, grande aerofólio traseiro e ronco inconfundível do motor V-8. Há cinco modos de condução. O mais “civilizado”, apesar da suspensão firme, aceita bem a pavimentação irregular típica das nossas ruas. Acelerações vigorosas, direção precisa e bancos envolventes destacam-se.

LIFAN X80 traz a fórmula chinesa para SUVs de sete lugares: preço competitivo (R$ 129.777) por ser montado no Uruguai, bons materiais de acabamento, quadro de instrumentos virtual e profusão de itens de conforto/conveniência. Motor 2-litros turbo entrega 184 cv, o que deixa desempenho um pouco fraco. Difícil manter preço com escalada do dólar.

ESTUDO da BASF indica tons de branco, preto e laranja, nessa ordem, como tendências de cores para veículos vendidos na América do Sul nos próximos quatro a cinco anos. Laranja é cor de nicho, mas poderá atrair novos compradores que desejam diferenciação.
_________________________________________________________________________________
fernando@calmon.jor.br e www.facebook.com/fernando.calmon2

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Com melhor aerodinâmica, suspensão tunada, a Ford abre o apetite de quem gosta de pisar no acelerador com o Mustang Shelby GT350 2019



A Ford apresentou o Mustang Shelby GT350 2019, versão especial do esportivo que chega ao mercado norte-americano no começo do ano que vem com vários aprimoramentos. 

As principais novidades estão na aerodinâmica e nos pneus, acompanhadas de tunagem da suspensão, direção, controle de estabilidade e freios para apimentar o seu desempenho nas pistas e nas ruas – veja o vídeo.

O modelo continua a ser equipado com o exclusivo motor V8 5.2 – o naturalmente aspirado mais potente da Ford, com 533 cv, e torque de 59,31 kgfm com giro máximo de 8.250 rpm – e câmbio manual Tremec de seis velocidades.


O primeiro Shelby GT350 foi produzido de 1965 a 1968 pelo lendário preparador Carroll Shelby e de 1969 a 1970 pela Ford. Após o lançamento da quinta geração do Mustang, em 2005, a versão especial voltou a figurar na linha, com várias edições limitadas e comemorativas.

O Shelby GT350 2019 tem novos pneus Michelin Pilot Sport Cup 2, projetados especialmente com compostos de maior aderência, nas medidas 295/35 na dianteira e 305/35 na traseira. A aerodinâmica foi aprimorada com uma nova grade dianteira e spoiler traseiro desenvolvido em túnel de vento, incluindo aba Gurney opcional, usando a experiência adquirida no projeto do novo Shelby GT500 – que também será lançado em 2019.


A suspensão ativa MagneRide, a direção elétrica e o controle eletrônico de estabilidade com três modos de atuação também incorporam melhorias trazidas das pistas pela Ford Performance. Os freios Brembo de seis pistões na dianteira e de quatro pistões na traseira garantem alto poder de parada.

A tunagem final do veículo contou com a participação de Billy Johnson, piloto do Ford GT no Mundial de Endurance. “Com a maior aderência e os refinamentos nos freios e no chassi, o Shelby GT350 traz um novo nível de direção e performance. É um carro sensacional de dirigir na pista, tanto para amadores como profissionais. Faz você se sentir um super-herói, inspira confiança nas curvas e pede para ir mais rápido”, diz.

No interior, feito sob medida, o novo Shelby GT350 traz o que há de mais avançado em tecnologia e materiais premium, com apliques de alumínio, fibra de carbono e bancos Recaro de camurça. Sistema de áudio B&O PLAY, central multimídia SYNC 3 com tela de 8 polegadas, ar-condicionado com controle automático de dupla zona, controle de porta de garagem universal e luzes de aproximação nos espelhos que projetam o emblema Shelby Cobra são outros itens. A carroceria tem a opção de faixas esportivas nas cores preto Shadow, branco Oxford ou azul Kona de alto brilho.


“Em algum lugar, Carroll Shelby está sorrindo", diz Hermann Salenbauch, diretor global de programas de veículos da Ford Performance. “No novo Shelby GT350 seguimos a sua receita original e vencedora, com a tecnologia mais recente de aerodinâmica, pneus e chassi.”

Os carros-conceito mais marcantes da MINI. Os sete modelos conceituais revelados no período em que a marca britânica foi adquirida pelo BMW Group.



Carros-conceito são como um “playground criativo” para designers de automóveis. Todos têm como foco um futuro visionário como cenário ideal. Desde inovadores padrões de iluminação e novos mecanismos de portas até o estudo criativo de áreas temáticas específicas, os carros-conceito oferecem uma ampla possibilidade de ideias de todos os tipos. 

Alguns protótipos são criados para auxiliar o desenvolvimento e a implementação de novas tecnologias, outros exibem uma linguagem de design inovadora ou servem para visualizar a aparência de um veículo a ser produzido em série. 

No caso da MINI, o desafio sempre foi de inserir novas tecnologias sem abrir mão da tradição visual da marca. Confira, a seguir, os modelos conceituais mais relevantes concebidos entre o fim dos anos 1990 e a primeira década de 2000, período em que o BMW Group incorporou a fabricante britânica.

MINI ACV 30 (1997)


Considerado o carro-conceito que deu origem ao design do MINI Cooper atual, o ACV 30 foi apresentado em janeiro de 1997, durante o Rali de Monte Carlo. 

O nome ACV (Anniversary Concept Vehicle ou Veículo-Conceito de Aniversário, em português), inclusive, celebrava os 30 anos da estrondosa vitória da marca britânica na tradicional corrida e, ao mesmo tempo, oferecia uma interpretação moderna do espírito por trás do clássico Mini. 


O ACV 30 era um modelo de dois lugares, com volante posicionado à direita, motor central, 1.8 litro, de quatro cilindros, e que chamava a atenção pelos contornos salientes da carroceria. 

Desenhado por Adrian van Hooydonk, atual Vice-Presidente Sênior de Design do BMW Group, o protótipo exibia elementos visuais herdados do Mini clássico como a grade do radiador hexagonal e os grandes faróis arredondados.

MINI XXL (2004)


O MINI XXL não era um carro-conceito no puro sentido do termo, mas um modelo único especialmente concebido para promover a marca britânica durante a Olimpíada de Atenas, na Grécia, em 2004. 


Ele ostentava seis metros de comprimento, tinha seis rodas e trazia uma banheira de hidromassagem Jacuzzi na parte traseira. 


Construído por uma empresa de customização de carrocerias de Los Angeles, nos Estados Unidos, o XXL vinha com um eixo traseiro adicional para acomodar a traseira alongada.


Para dar vida ao XXL foram necessários dois MINI Cooper e muitas peças de reposição. Dentro da cabine, o luxo era de uma legítima limusine, com direito à TV com tela plana retrátil, DVD player, frigobar, espelhos e um telefone para se comunicar com o motorista. Nem é preciso dizer que o carro chamou muita atenção pelas ruas da capital grega, durante os Jogos Olímpicos.

MINI Frankfurt / Tokyo / Detroit / Geneva (2005/2006)

Esta série de quatro carros-conceito, mostrada nos principais salões automotivos do planeta ao longo de dois anos, convidava a viajar pelo mundo a bordo de um MINI. 

E cada versão trazia características específicas, que evidenciavam as cidades onde eles foram revelados. As quatro variações do mesmo conceito funcionaram como uma prévia para o MINI Clubman, que surgiria em 2007.


No protótipo revelado no Salão de Frankfurt, na Alemanha, por exemplo, a ênfase estava na elegância. No Salão de Tóquio, o modelo destacou as origens britânicas da marca. Já o conceito mostrado no Salão de Detroit, nos Estados Unidos, ressaltou os esportes de inverno. 

E o veículo apresentado no Salão de Genebra, na Suíça, por sua vez, prestou tributo ao sucesso da MINI no automobilismo, em especial às vitórias conquistadas no Rali de Monte Carlo, nos anos 1960. 

Em todos os casos, eles ostentavam uma configuração inovadora de porta traseira, revolucionando o uso e o acesso ao interior do veículo: uma tampa dividida ao meio, inspirada nas portas ‘Splitdoor’ dos clássicos Morris Mini-Traveler e Austin Mini Countryman.

MINI Crossover Concept (2008)


Este conceito, apresentado no Salão de Paris de 2008, mostrou que a MINI também era capaz de produzir veículos com capacidade off-road – além de revelar uma ligação inusitada com o número 4. 

Fora a carroceria com quatro portas e os quatro assentos individuais, o protótipo vinha com tração integral nas quatro rodas e foi o primeiro MINI autêntico a ter mais de 4 metros de comprimento. 


A ampla oferta de espaço na cabine e o fácil acesso ao interior, proporcionado por portas deslizantes e pela presença de uma tampa traseira que abria lateralmente – e que vinha combinada a uma janela retrátil –, estavam entre os destaques deste precursor do MINI Countryman. 

Por dentro, chamavam a atenção o MINI Center Rail, um console central deslizante sobre trilhos, e o MINI Center Globe, uma grande esfera de vidro instalada no centro do painel de instrumentos e capaz de exibir informações de navegação e filmes em 3D por meio de projeções a laser.

MINI E (2008)


Foi o primeiro modelo totalmente elétrico da MINI e o pioneiro dentro das iniciativas da eletrificação do BMW Group como um todo. 

Desenvolvido para testes de campo realizados em países como Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, França, Japão e China, o MINI E foi crucial na aquisição de experiência e conhecimento para o desenvolvimento de modelos da submarca para veículos elétricos e híbridos plug-in da empresa, a BMW i. 


Apresentado pela primeira vez em outubro de 2008, o MINI E era impulsionado por um motor elétrico de 150 kW (204 cv) e 220 Nm de toque, alimentado por baterias recarregáveis de íons de lítio de alto desempenho e que proporcionavam 240 quilômetros de autonomia. 


A tração do MINI E era dianteira. Ao todo foram produzidos 500 exemplares do MINI E e que tornaram o BMW Group o primeiro fabricante mundial de automóveis premium a disponibilizar uma frota de veículos elétricos para uso de consumidores no trânsito diário. 


Em 2010, exemplares do MINI E foram trazidos ao Brasil para utilização dos participantes da Rio+20, a conferência de sustentabilidade das Nações Unidas, realizada na capital carioca.

MINI Roadster Concept e MINI Coupé Concept (2009)


Apelidados de Gêmeos de Oxford, em alusão à semelhança e à origem dos carros-conceito – a fábrica britânica da MINI –, as versões Coupé e Roadster estrearam no Salão de Frankfurt de 2009 e chamavam a atenção pela beleza e esportividade. 


Ambos serviram de base para modelos produzidos entre 2011 e 2015. Além dos elementos de design típicos de um legítimo MINI, como os faróis arredondados e a ampla grade dianteira, os dois modelos de dois lugares ostentavam características que conferiam uma aparência musculosa e dinâmica, como caixas de roda alargadas, linha de cintura elevada e para-brisa mais inclinado. 


Por compartilharem a mesma arquitetura, as dimensões eram as mesmas em ambos: 3,714 metros de comprimento, 1,683 m de largura e 1,356 m de altura, com capacidade do porta-malas de 250 litros. 


O motor também era o mesmo para os dois: um 1,6 l, de quatro cilindros, a gasolina, turbo, usado pelo MINI John Cooper Works, mas que no Coupé entregava 211 cv; 36 cv a mais que no Roadster.

MINI Beachcomber Concept (2009)


Inspirado no clássico jipinho Moke, lançado em 1964, o Beachcomber não tinha portas nem teto, mas vinha com quatro assentos individuais e tração nas quatro rodas. 


Com aproximadamente 4 metros de comprimento, suspensão elevada e pneus off-road com tecnologia Run-flat, o protótipo, mostrado pela primeira vez no Salão de Detroit de 2010, nos Estados Unidos, também serviu de inspiração para o MINI Countryman, lançado meses depois. 


Ele também trazia pontos de fixação para pranchas de surfe e bicicletas no porta-malas, navegador GPS, tocador de MP3, além de uma capota flexível para cobrir a cabine caso chovesse.

Para mais informações sobre a MINI Brasil, acesse:


terça-feira, 26 de junho de 2018

Novo Spin Activ estreia com visual mais esportivo e opção de sete lugares Versão aventureira chega com design completamente atualizado para agregar mais sofisticação e esportividade ao conjunto, em sintonia com a nova linha de crossovers da Chevrolet no mundo Modelo chega em duas configurações: Activ e Activ7, esta inédita, com sete lugares; ambas inovam com a fileira de bancos central deslizante, permitindo assim ampliar o volume de carga ou o espaço para os ocupantes Novo Spin Activ amplia lista de equipamentos de segurança e comodidade; aprimoramentos incluem nova calibração de motor, transmissão e suspensão para melhor o conforto, desempenho e dinâmica veicular




O Novo Spin Activ estreia nas concessionárias Chevrolet a partir do início de julho como o mais importante lançamento comercial da marca no ano.

O modelo de proposta aventureira chega completamente atualizado por fora e por dentro, o que inclui também melhorias na parte mecânica. Tudo para adequá-lo às novas demandas do consumidor que busca um veículo multifuncional cheio de estilo, com posição elevada de guiar, mais sofisticado e esportivo.

Em relação a versatilidade, destaque para a segunda fileira de bancos deslizante. Por ser montado sobre trilhos, a peça pode ser movimentada para frente ou para trás, ampliando o espaço para as pernas dos ocupantes ou para carga.

Outra novidade é o lançamento da configuração de sete lugares, denominada Activ7, que assume o posto de versão topo de linha da gama.

Desenho mais atraente para quem valoriza estilo de vida



 
O Novo Spin Activ começa chamando a atenção pelo design, com evoluções perceptíveis de todos os ângulos e em sintonia com a nova família de crossovers da Chevrolet pelo mundo.

Na parte frontal, o capô ganha maior inclinação, privilegiando também a aerodinâmica. Os faróis mais afilados, com máscara negra e luz de condução diurna em LED ajudam a criar um aspecto tecnológico, em harmonia com os inéditos contornos do para-choque.

Diferentes materiais e acabamentos ajudam a fortalecer a identidade aventureira da versão Activ. Destaque para a moldura em Dark Chrome da nova grade.


Na lateral do Novo Spin há novos elementos estéticos e funcionais nas portas, soleira, para-lamas e rodas com acabamento exclusivo de 16”. O conjunto ressalta a percepção de que o veículo está melhor dimensionado, mais atlético e encorpado.


A traseira foi remodelada de cima até embaixo. O carro agora traz um aerofólio esculpido na parte superior da tampa, que ganhou janela com contornos mais envolventes, nicho central para a fixação da placa e lanternas mais alongadas e bipartidas, como na maioria dos utilitários esportivos.

Já o estepe, antes fixado na parte externa da tampa, foi deslocado para a região do assoalho, sob o porta-malas, melhorando o acesso ao compartimento e a visibilidade traseira.

Tem novidade até no teto: um rack exclusivo em forma de “U”, que pode receber barras transversais para o transporte de pranchas ou bicicletas, por exemplo.

“O Chevrolet Spin sempre mesclou características de vários segmentos para atender consumidores com necessidades diversas. O Novo Spin Activ segue este mesmo princípio, porém agora com estilo mais próximo ao de SUVs urbanos e sem abrir mão de sua maior virtude: o amplo espaço interno”, explica Carlos Zarlenga, presidente da GM Mercosul.

O Novo Spin Activ estreia em seis opções de cores para a carroceria: Preto Ouro Negro, Branca Summit, Prata Switchblade, Cinza Satin Steel e Azul Old Blue Eyes, além do inédito Amarelo Stone.

Trilhos para a segunda fileira de bancos e opção de sete lugares




Se o maior diferencial do Spin Activ frente a concorrentes na mesma faixa de preço vinha sendo o amplo espaço para ocupantes e bagagens, o novo modelo vai além ao acrescentar refinamento, conforto, segurança, conectividade e, principalmente, versatilidade à fórmula.

O carro estreia com a segunda fileira de bancos corrediço. Por ser montado sobre trilhos, a peça pode ser movimentada 50 milímetros para frente ou 60 milímetros para trás no intuito de redistribuir melhor os espaços conforme a necessidade do usuário.

Além dos trilhos, os bancos receberam espumas de diferentes densidades para melhor acomodação e conforto dos passageiros.


Para maior segurança, está sendo acrescentado à linha 2.019 pontos de ancoragem para cadeirinhas infantil do tipo Isofix e Top Tether além do quinto apoio de cabeça e cinto de segurança de três pontos no assento central.


Outra novidade é a opção da terceira fileira de bancos para a versão aventureira do Spin, denominada Activ7, em referência ao número máximo de ocupantes que o veículo pode transportar. Os dois assentos extras podem ser rebatidos para ampliar o volume de carga.

“Não existe outro aventureiro com as características de modularidade, eficiência energética e conteúdo do Novo Spin Activ na sua faixa de preço. Apesar deste forte aspecto racional do modelo da Chevrolet, o aspecto emocional será preponderante como decisor de compra a partir desta nova geração”, projeta Carlos Zarlenga.

A Activ7 conviverá com a tradicional configuração de cinco lugares e porta-malas de 710 litros – pode chegar 756 litros com a fileira central de bancos toda avançada, quase o dobro da capacidade ante alguns rivais.

Interior mais refinado e equipado 


O mesmo salto de qualidade promovido na parte externa também se observa na cabine do crossover da Chevrolet, com a aplicação de materiais nobres e soluções tecnológicas de veículos de categoria superior.

O design dos painéis e consoles do Novo Spin Activ trazem maior refinamento e combinam diferentes texturas e cores que se estendem ainda aos revestimentos premium dos assentos com costura pespontada em tom vibrante.


Com maior quantidade de mostradores e novo computador de bordo, o quadro de instrumentos, por exemplo, passa a ser semelhante ao do Chevrolet Tracker. Saídas do ar-condicionado, porta-luvas, moldura da central multimídia e comandos como o dos vidros, travas e retrovisores elétricos foram atualizados pensando também na ergonomia.

A versão Activ sempre se apresentou competitiva em relação a itens de comodidade, oferecendo de série os equipamentos mais valorizados pelo consumidor, como direção com assistência elétrica, controle de velocidade de cruzeiro e sensor de estacionamento traseiro.


O modelo também se sobressai quanto a conectividade, com o multimídia MyLink com Android Auto e Apple CarPlay além do sistema de telemática avançada OnStar, que agora é capaz de alertar o usuário para o não esquecimento de objetos e pessoas nos bancos traseiros do carro, semelhante ao sistema do Chevrolet Equinox.

A tecnologia exclusiva Chevrolet permite, entre outros serviços, comandar funções do veículo e realizar checagem de sistemas de forma remota, por meio de aplicativo no smartphone.

Na linha 2019, o Novo Spin soma ainda comodidades como a câmera de ré com linhas guias, acionamento automático do limpador de para-brisa, acendimento automático e ajuste de altura dos faróis, além de repetidor de seta nas laterais do veículo.

Dinâmica veicular aperfeiçoada 




Nem todas as alterações promovidas no Novo Spin Activ podem ser notadas a olho nu. O time de projetistas da Chevrolet trabalhou na evolução dinâmica do veículo, visando maior conforto e a otimização da performance sem comprometer a eficiência energética.

Para isso, a arquitetura recebeu tecnologias que elevaram a segurança e melhoram a dirigibilidade, principalmente em condições adversas. A suspensão foi ajustadas para proporcionar uma condução mais suave e prazerosa.

Nota-se uma melhor absorção de impactos e controle do veículo também em situações fora-de-estrada, já que o Spin Activ vem equipado com pneus de uso misto.


O reposicionamento do estepe da tampa do porta-malas para o assoalho e o rearranjo de outras massas contribuíram para uma melhor concentração do peso na parte inferior do veículo, reduzindo o centro de gravidade.

“O Novo Spin Activ foi projetado para satisfazer os asseios do consumidor moderno que busca um automóvel de visual aventureiro, acessível e que combine com o novo estilo de vida dele, tenha presença, espaço e versatilidade. Esta nova identidade mais esportiva e sofisticada do produto precisava estar presente também no comportamento dinâmico”, contextualiza Fabiola Rogano, vice-presidente de engenharia da GM.

Melhor desempenho


O Novo Spin Activ é equipado com motor Flex 1.8 ECO de até 111 cavalos de potência e 17,7 kgfm de torque e transmissão automática de seis marchas. O conjunto motriz também foi refinado na linha 2019 para o funcionamento suave.

A nova calibração deixou as trocas de marcha mais lineares e quase imperceptíveis, aproveitando ao máximo o alto torque do motor. O resultado se reflete também no desempenho do carro no dia a dia, com melhora de aproximadamente 1 segundo nas provas de arrancada e retomada de velocidade.


O Spin Activ7 acelera de 0 a 100 km/h em até 11,3 segundos e de 80 a 120 km/h em até 9,7 segundos, enquanto o consumo urbano é de 10,3 km/l (G) e 7,0 km/l (E) e o consumo rodoviário é de 12,0 km/l (G) e 8,3 km/l (E), de acordo com dados do Inmetro.

Contribui também para esse resultado a sexta marcha e grade ativa do radiador, tecnologia exclusiva da Chevrolet na categoria. O sistema abre e fecha automaticamente a grade posterior frontal de acordo com as condições de velocidade do veículo e necessidade de refrigeração do motor. Quando fechada, há redução do arrasto do ar e melhora da aerodinâmica.

A ampla rede de assistência Chevrolet e baixo custo de manutenção também são marcas registradas do modelo. No caso do Novo Spin Activ, ele estreia com o plano de revisões mais acessível que as dos principais rivais. A garantia é de três anos.



ACESSE TODAS AS POSTAGENS E SAIBA TUDO SOBRE O MUNDO AUTOMOTIVO.