No Dia Nacional do Fusca, a VW celebra a história do seu modelo mais tradicional, recebe membros do Fusca Clube do Brasil e Fusca Club ABC, e apresenta em detalhes três unidades preciosas que compõem seu acervo de clássicos. É na Garagem VW - parte II, recém-inaugurada, que modelos dos anos de 1986, 1993 e 1996 descansam, sempre aos olhares atentos do time da engenharia da marca.
“A oportunidade de gerenciar um acervo de veículos clássicos traz um misto de desafio, ao preservar essa história pelos próximos anos, e também de muita nostalgia, por poder viver cada produto, pensando em como aquela unidade marcou a indústria do País”, diz André Drigo, Gerente Executivo do Desenvolvimento do Produto.
O Fusca é sinónimo de curiosidades e boas histórias. Entre algumas particularidades, o modelo que saiu da linha de produção da Anchieta em 1959 já era diferente do CKD, montado no Ipiranga desde 1953. Uma das novidades para o fabricado foi a introdução de uma barra estabilizadora para o eixo dianteiro.
O Fusca é sinónimo de curiosidades e boas histórias. Entre algumas particularidades, o modelo que saiu da linha de produção da Anchieta em 1959 já era diferente do CKD, montado no Ipiranga desde 1953. Uma das novidades para o fabricado foi a introdução de uma barra estabilizadora para o eixo dianteiro.
Na ocasião, o Fusca tinha um índice de nacionalização de 54%. Em seu primeiro ano de produção, o Fusca vendeu 8.406 unidades e, a partir de 1962, já era o grande líder do mercado, com um total de 31.014 unidades. E esse era só o começo de uma próspera história do modelo no Brasil. O Fusca foi líder do mercado por 23 anos!
Fusca 1986, o último antes do hiato
A unidade, que saiu diretamente da linha de produção, está entre os testes fabricados na “primeira fase” do modelo, que foi de 1959 a 1986. Esse simpático Fusca vermelho é equipado com motor 1.600 cm³ a álcool.
Fusca 1993, o Fusca Itamar
Fora de linha desde o fim de 1986, o Fusca voltaria a ser fabricado em 1993. O renascimento, inédito no mundo, veio de um pedido do então Presidente da República, Itamar Franco, que via na retomada da produção um caminho para a geração de empregos e um estímulo econômico. Um programa de carga tributária foi especialmente moldado à motorização refrigerada a ar de Fusca e Kombi.
O exemplar que faz parte do acervo tem chassi número 9BWZZZ11ZPP00001, é o primeiro exemplar produzido na segunda fase de manufatura e o mesmo veículo apresentado a Itamar Franco na celebração do retorno da produção. Seu valor histórico é inestimável.
Cabelos ao vento no Fusca 1996
Em 1996, três anos após ter sua produção retomada a pedido do então Presidente da República Itamar Franco, o Fusca deixaria novamente a linha de produção da Planta Anchieta. Para a aposentadoria definitiva, a Volkswagen criou a Série Ouro: 1.368 exemplares diferenciados dos demais Fuscas "Itamar" por auxiliares avançados, lanternas escurecidas, logotipo nas laterais e placa "Fusca", na tampa do motor, em dourado. No interior, bancos com revestimento de Pointer GTI, volante de Gol, painel com fundo branco e vidros verdes.
Encerrada a produção do Série Ouro, outros três exemplares foram convertidos em conversíveis pela Sulam (tradicional transformadora de veículos fundados em 1973). O último desses, chassis número 9BWZZZ113TP006623, pertence ao acervo histórico da Volkswagen do Brasil. Pintado na cor branca, com capota preta, o Fusca conversível do acervo traz o 1600 cm³ a gasolina, com motor injetado para o mercado mexicano.
Fusca 1986, o último antes do hiato
A unidade, que saiu diretamente da linha de produção, está entre os testes fabricados na “primeira fase” do modelo, que foi de 1959 a 1986. Esse simpático Fusca vermelho é equipado com motor 1.600 cm³ a álcool.
Fusca 1993, o Fusca Itamar
Fora de linha desde o fim de 1986, o Fusca voltaria a ser fabricado em 1993. O renascimento, inédito no mundo, veio de um pedido do então Presidente da República, Itamar Franco, que via na retomada da produção um caminho para a geração de empregos e um estímulo econômico. Um programa de carga tributária foi especialmente moldado à motorização refrigerada a ar de Fusca e Kombi.
O exemplar que faz parte do acervo tem chassi número 9BWZZZ11ZPP00001, é o primeiro exemplar produzido na segunda fase de manufatura e o mesmo veículo apresentado a Itamar Franco na celebração do retorno da produção. Seu valor histórico é inestimável.
Cabelos ao vento no Fusca 1996
Em 1996, três anos após ter sua produção retomada a pedido do então Presidente da República Itamar Franco, o Fusca deixaria novamente a linha de produção da Planta Anchieta. Para a aposentadoria definitiva, a Volkswagen criou a Série Ouro: 1.368 exemplares diferenciados dos demais Fuscas "Itamar" por auxiliares avançados, lanternas escurecidas, logotipo nas laterais e placa "Fusca", na tampa do motor, em dourado. No interior, bancos com revestimento de Pointer GTI, volante de Gol, painel com fundo branco e vidros verdes.
Encerrada a produção do Série Ouro, outros três exemplares foram convertidos em conversíveis pela Sulam (tradicional transformadora de veículos fundados em 1973). O último desses, chassis número 9BWZZZ113TP006623, pertence ao acervo histórico da Volkswagen do Brasil. Pintado na cor branca, com capota preta, o Fusca conversível do acervo traz o 1600 cm³ a gasolina, com motor injetado para o mercado mexicano.
Carro que iniciou as operações da Volkswagen no Brasil, em 1953, montado em um galpão no bairro do Ipiranga. Seu motor tinha 1.200 cm³. A partir de 1959 começou a ser fabricado no País, já na unidade Anchieta, até 1986.
Durante todo esse período o Volkswagen Sedan foi sempre equipado com diferentes versões do motor quatro cilindros refrigerado a ar – o câmbio foi sempre manual de quatro marchas e tração traseira. Primeiro, o motor passou de 1.200 cm³ para 1.300 cm³, a partir de 1967, com 45 cv brutos.
Em seguida, ganhou a versão de 1.500 cm³, escrita em 1970, com 52 cv brutos. A potência veio associada à bitola traseira 62 mm maior, o que alterou a porta do modelo e lhe rendeu o apelido de "Fuscão".
A versão de 1.600 cm³ viria em 1974, com dupla carburação, que rende 65 cv brutos. Essa mudança veio acompanhada de aumento também na bitola dianteira, além de para-brisa maior, sistema de ventilação interna e pisca-alerta.
Ao longo dos anos foram sendo conduzidos melhorias como a coluna de direção bipartida, duplo circuito de freios independentes e comando do limpador de para-brisa na coluna de direção (1977), volante de polipropileno texturizado e as lanternas traseiras grandes e arredondadas apelidadas de " Fafá"(1979), aquecimento interno e combustão eletrônica (1983), entre outras. O modelo teve também várias reestilizações e séries especiais, como a Prata, de 1979.
Do original Volkswagen Sedan, o nome foi oficialmente substituído pelo Fusca em 1983. Em 1984, o modelo ganhou freios a disco na dianteira e passou a ser produzido apenas na versão 1.600 – no ano seguinte receberia a versão 1.600 movida a etanol. Sua produção foi retomada em 1993 e durou até 1996.
"É um privilégio poder mostrar três unidades raríssimas e totalmente preservadas durante as comemorações do Dia Nacional do Fusca. Foram 30 anos de produção do carro no País e mais de 3,1 milhões fabricados por aqui. O Fusca não é só um queridinho nosso, mas do mundo inteiro", completa Drigo.
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