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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

AVIAÇÃO EM PAUTA // Boeing divulga os resultados do quarto trimestre de 2023 com receuta de US$ 22 bilhões

 




ARLINGTON, Va., 31 de janeiro de 2024 

Quarto trimestre de 2023

  • 157 aviões comerciais entregues e 611 pedidos líquidos registrados
  • Taxa de produção do 787 de cinco unidades por mês; Taxa de produção do 737 de 38 unidades por mês

  • Fluxo de caixa operacional de US$ 3,4 bilhões e US$ 3,0 bilhões de fluxo de caixa livre (não-GAAP)

Ano completo de 2023

  • 528 aviões comerciais entregues e 1.576 pedidos registrados
  • A carteira total de pedidos da empresa somou US$ 520 bilhões, incluindo mais de 5.600 aviões comerciais
  • Fluxo de caixa operacional de US$ 6,0 bilhões e US$ 4,4 bilhões de fluxo de caixa livre (não-GAAP)
     


A Boeing registrou receita para o quarto trimestre de US$ 22 bilhões, Prejuízo GAAP por ação de (US$ 0,04) e prejuízo por ação principal (Não GAAP) * de (US$ 0,47) (Tabela 1). A Boeing divulgou fluxo de caixa operacional de US$ 3,4 bilhões e fluxo de caixa livre de US$ 3,0 bilhões (Não GAAP). Os resultados melhoraram em virtude do aumento no volume e desempenho comercial.

“Embora estejamos divulgando nossos resultados financeiros hoje, nosso foco total está em adotar ações abrangentes para reforçar a qualidade na Boeing, incluindo ouvir as contribuições de nossos colaboradores do 737 que fazem esse trabalho todos os dias”, disse Dave Calhoun, presidente e CEO da Boeing. “À medida que avançamos, apoiaremos os nossos clientes, trabalharemos de forma transparente com o nosso regulador e garantiremos a conclusão de todas as ações para ganhar a confiança dos nossos stakeholders”. 

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O fluxo de caixa operacional foi de US$ 3,4 bilhões no trimestre, refletindo maior volume e o cronograma favorável de recebimento (Tabela 2).

 


O caixa e os investimentos em títulos negociáveis totalizaram US$ 16,0 bilhões, comparados a US$ 13,4 bilhões no início do trimestre (Tabela 3). A empresa tem acesso a linhas de crédito de US$ 10,0 bilhões, que ainda não foram não sacadas.
 

A carteira total de pedidos da empresa no final do trimestre foi de US$ 520 bilhões.
 

Resultados por Segmento
 

Aviões Comerciais


A receita da Aviões Comerciais para o quarto trimestre aumentou para US$ 10,5 bilhões, impulsionada por crescimento nas entregas e mix favorável (Tabela 4). A margem operacional de 0,4% também reflete um melhor desempenho e menores encargos anormais.
 

A empresa continua a cooperar de forma transparente com a FAA após o acidente do voo 1282 da Alaska Airlines, envolvendo um 737-9. O segmento de Aviões Comerciais está tomando medidas imediatas para reforçar a qualidade do programa 737, incluindo a exigência de inspeções adicionais na sua fábrica e nos principais fornecedores, apoiando uma maior supervisão por parte dos clientes das companhias aéreas e interrompendo a produção do 737 por um dia para ajustar o foco dos seus colaboradores na qualidade. 

A empresa também nomeou um especialista externo para liderar uma avaliação independente e aprofundada do sistema de gestão de qualidade do segmento de Aviões Comerciais, com recomendações fornecidas diretamente a Calhoun e ao Comitê de Segurança Aeroespacial do Conselho de Administração da Boeing.
 

O programa 737 continua entregando aviões e sua taxa de produção é agora de 38 unidades por mês. A taxa de produção do programa 787 é agora de cinco unidades por mês.

Durante o trimestre, o segmento de Aviões Comerciais registrou 611 pedidos líquidos, incluindo 411 aviões 737, 98 777X e 83 787, iniciou testes de voo de certificação no 737-10 e retomou a produção no programa 777X. O segmento entregou 157 aviões durante o trimestre e a carteira de pedidos incluiu mais de 5.600 aviões avaliados em US$ 441 bilhões.

Defesa, Espaço e Segurança


A receita de Defesa, Espaço e Segurança para o quarto trimestre foi de US$ 6,7 bilhões. A margem operacional para o quarto trimestre foi de (1,5%), impulsionada principalmente por US$ 139 milhões em prejuízo com certos programas de desenvolvimento com preços fixos. Os resultados também foram impactados pelo desempenho desfavorável e pelo mix em outros programas.
 

Durante o trimestre, o segmento de Defesa, Espaço e Segurança conquistou um contratou com a Força Aérea dos EUA para 15 KC-46A Tankers, iniciou o programa de testes de voo de desenvolvimento da Força Aérea dos EUA para o T-7A Red Hawk, e o Canadá selecionou o P-8A Poseidon como sua aeronave multimissão. A carteira de pedidos de Defesa, Espaço e Segurança foi de US$ 59 bilhões, dos quais 29% representam pedidos de clientes fora dos EUA.

Serviços Globais


A receita da Serviços Globais para o quarto trimestre de US$ 4,8 bilhões e a margem operacional de 17,4% refletem aumento no volume e mix comercial.
 

Durante o trimestre, o segmento de Serviços Globais abriu seu primeiro centro de distribuição de peças na Índia e recebeu uma opção de contrato subsequente para fornecer manutenção para o C-17 Globemaster III.

Informações Financeiras Adicionais


Outros itens não alocados e eliminações refletem principalmente o cronograma das alocações. A alíquota efetiva de imposto para o quarto trimestre reflete principalmente a despesa tributária sobre prejuízos antes dos impostos, impulsionada por um aumento na dedução de valorização.
 

Divulgações de medidas não GAAP
 

Complementamos o relato de nossas informações financeiras determinadas de acordo com os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados Unidos da América (GAAP) com certas informações financeiras não GAAP. As informações financeiras não GAAP apresentadas excluem certos itens significativos que podem não ser indicativos ou não relacionados aos resultados de nossas operações comerciais em andamento. 

Acreditamos que essas medidas não GAAP fornecem aos investidores uma visão adicional sobre o desempenho contínuo dos negócios da empresa. Essas medidas não GAAP não devem ser consideradas isoladamente ou como um substituto para as medidas GAAP relacionadas e outras empresas podem definir tais medidas de forma diferente. Incentivamos os investidores a analisar nossas demonstrações financeiras e relatórios arquivados publicamente na íntegra e não confiar em nenhuma medida financeira única. As seguintes definições são fornecidas:
 

Lucro operacional principal, margem operacional principal e lucro principal por ação

O lucro operacional principal é definido como o lucro GAAP das operações, excluindo o ajuste de custo de serviço FAS/CAS. O ajuste do custo do serviço FAS/CAS representa a diferença entre a pensão dos Padrões de Contabilidade Financeira (FAS) e os custos do serviço pós-aposentadoria calculados de acordo com os GAAP e os custos alocados aos segmentos de negócios. A margem operacional principal é definida como lucro operacional principal expresso como uma porcentagem da receita. 

O lucro principal por ação é definido como o lucro diluído por ação GAAP, excluindo o impacto do lucro líquido por ação do ajuste de custo do serviço FAS/CAS e despesas não operacionais de pensão e pós-aposentadoria. As despesas não operacionais com pensões e pós-aposentadoria representam os componentes dos custos de benefícios periódicos líquidos, exceto o custo do serviço. 

Os custos de pensão, compreendendo o serviço e os custos de serviço anterior calculados de acordo com os GAAP, são alocados aos segmentos de Aviões Comerciais e negócios BGS que apoiam clientes comerciais. 

Os custos de pensão alocados aos negócios BDS e BGS que apoiam clientes do governo são calculados de acordo com as Normas de Contabilidade de Custos do Governo dos EUA (CAS), que empregam diferentes premissas atuariais e convenções contábeis dos GAAP. Os custos das CAS são alocáveis ​​aos contratos governamentais. 

Outros custos de benefícios pós-aposentadoria são alocados a todos os segmentos de negócios com base nas CAS, que geralmente são baseadas nos benefícios pagos. A administração usa o lucro operacional principal, a margem operacional principal e o lucro principal por ação para fins de avaliação e previsão do desempenho comercial subjacente. 

A administração acredita que essas medidas do lucro principal fornecem aos investidores percepções adicionais sobre o desempenho operacional, pois excluem os custos de pensão sem serviço e pós-aposentadoria, que representam principalmente custos impulsionados por fatores de mercado e custos não alocáveis ​​a contratos governamentais.
 

Fluxo de caixa livre

Fluxo de Caixa Livre é definido como Fluxo de Caixa Operacional GAAP, sem despesas de capital para adições de propriedades, plantas e equipamentos. A administração acredita que o Fluxo de Caixa Livre oferece aos investidores uma perspectiva importante sobre o caixa disponível para acionistas, pagamento de dívida, e aquisições depois de fazer os investimentos de capital necessários para apoiar as operações de negócios em andamento e criar valor a longo prazo. 

O Fluxo de Caixa Livre não representa o Fluxo de Caixa residual disponível para despesas discricionárias, pois ele exclui certas despesas obrigatórias, tais como pagamento de dívidas que vão vencer. 

A Administração utiliza a Fluxo de Caixa Livre como uma medida para avaliar tanto o desempenho dos negócios quanto a liquidez geral. A Tabela 2 apresenta uma reconciliação entre Fluxo de Caixa Livre e Fluxo de Caixa Operacional GAAP.
 

Cautela com relação às declarações prospectivas
 

Este comunicado de imprensa contém "declarações prospetivas" dentro do significado da lei de Reforma de Títulos Privados de 1995. Palavras como "pode", "deveria", "espera", "pretende", "projeta", "planeja", "acredita", "estima", "tem como intenção", "prevê", e expressões similares são usadas para identificar essas declarações prospectivas. 

Exemplos de declarações prospectivas incluem declarações relativas à nossa futura condição financeira e resultados operacionais, bem como quaisquer outras declarações que não se relacionam diretamente a qualquer fato histórico ou atual. 

As declarações prospectivas são baseadas em expectativas e suposições que acreditamos serem razoáveis quando feitas, mas que podem não ser precisas. Essas declarações não são garantias e estão sujeitas a riscos, incertezas e mudanças em circunstâncias que são difíceis de prever. Muitos fatores podem fazer com que os resultados reais sejam material e adversamente diferentes dessas declarações prospectivas.
 

Entre esses fatores estão os riscos relacionados a: 

(1) a pandemia da COVID-19 e ações governamentais relacionadas, inclusive com relação às nossas operações, nossa liquidez, a saúde de nossos clientes e fornecedores, e a demanda futura por nossos produtos e serviços; 

(2) o 737 MAX, incluindo o cronograma e as condições de aprovações regulatórias do 737 MAX, taxas de produção e / ou taxas de entrega inferiores às planejadas e maiores considerações para clientes e fornecedores, 

(3) condições gerais da economia e do nosso setor, incluindo aquelas devido a mudanças regulatórias; 

(4) nossa dependência de nossos clientes de companhias aéreas comerciais; 

(5) a saúde geral de nosso sistema de produção de aeronaves, alterações nas taxas de produção de aeronaves comerciais planejadas, nosso desenvolvimento comercial e programas de aeronaves derivadas e nossas aeronaves estarem sujeitas a padrões de desempenho e confiabilidade rigorosos; 

(6) alteração dos níveis de orçamento e apropriação e prioridades de aquisição do governo dos EUA; 

(7) nossa dependência de contratos do governo dos EUA; 

(8) nossa confiança em contratos de preço fixo; 

(9) nossa confiança em contratos de tipo de custo; 

(10) incertezas relativas a contratos que incluem pagamentos de incentivos em órbita; 

(11) nossa dependência de nossos terceirizados e fornecedores, bem como a disponibilidade de matérias-primas; 

(12) mudanças nas estimativas contábeis; 

(13) mudanças no cenário competitivo em nossos mercados; 

(14) nossas operações fora dos EUA, incluindo vendas para clientes fora dos EUA;

(15) ameaças à segurança de nossas informações ou das informações de nossos clientes; 

(16) desenvolvimentos adversos possíveis em litígios novos ou pendentes e / ou investigações governamentais; 

(17) concentração de clientes e aeronaves em nossa carteira de financiamento de clientes; 

(18) mudanças em nossa capacidade de obter financiamento de dívida em termos comercialmente razoáveis e a taxas competitivas; (

19) alcançar os benefícios previstos de fusões, aquisições, joint ventures / alianças estratégicas ou alienações; 

(20) a adequação de nossa cobertura de seguro para cobrir exposições de risco significativas; 

(21) possíveis interrupções nos negócios, incluindo aquelas relacionadas a ameaças à segurança física, tecnologia da informação ou ataques cibernéticos, epidemias, sanções ou desastres naturais; 

(22) interrupções no trabalho ou outras interrupções de mão de obra; 

(23) obrigações substanciais de pensão e de benefícios pós-aposentadoria; e 

(24) possíveis responsabilidades ambientais.
 

Informações adicionais sobre esses e outros fatores podem ser encontrados em nossos arquivos junto à SEC, incluindo nosso mais recente Relatório Anual no Formulário 10-K, relatórios trimestrais no Formulário 10-Q e os Relatórios Atuais no Formulário 8-K. 


Qualquer declaração admonitória tem valor apenas a partir da data em que é feita, e não assumimos nenhuma obrigação de atualizar ou revisar qualquer declaração admonitória, seja como resultado de novas informações, eventos futuros ou outros, exceto conforme exigido por lei.

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