Pesquisar este Blog do Arnaldo Moreira

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

VAMOS BEBER VINHO, ETC & TAL // Dia da Cabernet Sauvignon: conheça rótulos produzidos em cinco terroirs distintos // Scenic Group lança Wine Group Program para cruzeiros fluviais // Denominação de origem, a expressão máxima do vinho do Vale dos Vinhedos // Estalagem Portucale é inaugurada homenageando temática portuguesa em Águas de Lindóia com o vinho no fim da tarde


Dia da Cabernet Sauvignon: conheça rótulos produzidos em cinco terroirs distintos

No dia 26 de agosto se celebra o Dia da Cabernet Sauvignon, reconhecida no mundo dos vinhos como a rainha das uvas tintas. Uma variedade com excelente adaptação em diferentes climas e regiões, esta uva especial produz excelentes rótulos sozinha, como varietal, ou em blends com outras uvas, elaborando desde vinhos mais jovens e frutados até os mais intensos e complexos. 


É resultado de um cruzamento natural entre as uvas tinta Cabernet Franc e branca Sauvignon Blanc, ocorrido em Bordeaux, na França. Atualmente, consiste na espécie de uva para vinhos mais cultivada no mundo. 

“Um de seus diferenciais é sua casca espessa, mais grossa do que na maioria das uvas viníferas, que desempenha um papel importante, protege a uva de variações climáticas e faz com que ela tenha uma maturação tardia”, conta Marina Bufarah, sommelière do Grupo Wine, o grupo número 1 de vinhos no Brasil. “No Brasil, a casta desponta como uva mais cultivada ao lado da Merlot. Todas as regiões contam com alguma área plantada da Cabernet Sauvignon, que apresenta características ligeiramente diversas conforme o clima local.” 

Confira indicações da sommelière de vinhos produzidos com a casta que fogem dos tradicionais terroirs do Velho e Novo Mundo.

  1. Rosé nacional 

Sua versatilidade permite a elaboração de diferentes estilos de vinhos, desde os mais leves e frescos para o dia-a-dia, até os mais encorpados que pedem pratos mais complexos, passando pelos rosés que harmonizam perfeitamente com um piquenique descompromissado. Para experimentar uma versão leve e refrescante produzida com a uva, a indicação é o Kaipu Rosé 2023, que é elaborado na Campanha Gaúcha, com coloração e aromas delicados, além do excelente frescor.

https://www.wine.com.br/vinhos/kaipu-rose-2023/prod30796.html 

  1. Cabernet Sauvignon californiano 

A “rainha das tintas” também brilha na Califórnia, EUA, onde é o tipo de uva tinta mais cultivado. O sol abundante da região permite que a casta fique completamente madura e acumule bastante açúcar, originando tintos encorpados e concentrados, com taninos potentes e muitas vezes envelhecidos em carvalho, para que o vinho fique mais complexo e macio. O  Carnivor Cabernet Sauvignon é um exemplar que reúne com louvor as qualidades típicas dos vinhos da região.

https://www.vidavino.com.br/vinho-tinto-carnivor-cabernet-sauvignon-750-ml 

  1. Tinto chileno 

Outra característica marcante válida de ser mencionada é que o vinho com Cabernet Sauvignon costuma envelhecer graciosamente por décadas. Durante esse tempo, os taninos ficarão mais macios e redondos, a fruta estará presente com delicadeza e a acidez preservará o frescor da bebida. Podem surgir também outros aromas mais delicados, como grafite, cedro e tabaco, tornando seus grandes exemplares ainda mais marcantes e exuberantes. Um rótulo pensado com estas características é o Founders Collection Valle del Maipo Cabernet Sauvignon, que possui grande potencial de guarda.

https://www.adegagarden.com.br/produto/155/vinho-tinto-founders-collection-valle-del-maipo-cabernet-sauvignon-750-m

  1. Tinto francês

Na França, seu país de origem, a uva produz grandes vinhos tintos, mas também pode agradar com exemplares mais fáceis e frescos, predicados do Le Petit Cochonnet I.G.P. Pays d’Oc Cabernet Sauvignon, elaborado no sul do país com uma proposta bem acessível e descontraída, que já se entrega no rótulo divertido. Com amadurecimento em tanques de aço inox para assegurar a preservação das características naturais da uva, o vinho possui um perfil frutado, fresco e equilibrado.

https://www.evoevinhos.com.br/produtos/le-petit-cochonnet-carbenet/ 

  1. Tinto argentino barricado

Amplamente cultivada na Argentina, se destaca nas sub-regiões de Mendoza, como Agrelo, onde a mais de mil metros de altitude a Viña Las Perdices elabora o Las Perdices Reserva Cabernet Sauvignon, um exemplar que amadurece 12 meses em carvalho potencializando sua complexidade e elegância, com aromas encantadores de frutas pretas e vermelhas, notas de pimenta, baunilha, chocolate e café. No paladar é intenso, com taninos presentes e redondos, acidez média e final longo, confirmando os aromas em boca.

https://www.amazon.com.br/Las-Perdices-Cabernet-Sauvignon-Vi%C3%B1a/dp/B07YNPXRMS?th=1 

Como dica de harmonização geral para acompanhar os vinhos elaborados com a Cabernet Sauvignon, a sommelière sugere pratos de sabor e gordura mais intensos, como um  risoto de calabresa finalizado com manteiga de ervas e queijo parmesão, um hambúrguer suculento ou um prato de sabor marcante, como Vaca Atolada.


Foto divulgação: Scenic Group

Scenic Group lança Wine Group Program para cruzeiros fluviais
Programa exclusivo para grupos de vinhos, disponível para todas as saídas Scenic e Emerald


O Scenic Group, representado no Brasil com exclusividade pela Velle Representações, anuncia o novo Wine Group Program, uma oportunidade exclusiva para agências de viagens e amantes do enoturismo organizarem grupos temáticos a bordo de cruzeiros fluviais e de iates de suas marcas Scenic Luxury Cruises & Tours e Emerald Cruises.

 

O programa proporciona experiências personalizadas e benefícios especiais, incluindo:

  • Degustação privativa de vinhos
  • Jantar harmonizado exclusivo para o grupo
  • Excursão privativa (válida para cruzeiros fluviais Scenic)
  • Até US$ 2.000 em crédito para envio de vinhos e custos logísticos
  • Uma suíte gratuita Categoria B para o anfitrião do grupo (Wine Host), adicional à política tradicional de cabines-cortesia (TC)
  • Política reduzida de TC: 1 para 7 cabines vendidas (Douro: 1 para 9)
  • Descontos de grupos regulares mantidos
A primeira categoria do programa contempla grupos a partir de oito cabines (16 hóspedes), garantindo degustação privativa, jantar harmonizado e crédito de até US$ 1.000 para envio de vinhos. Já a segunda, é para grupos a partir de 17 cabines (34 hóspedes), soma excursão privativa, suíte cortesia para o Wine Host e crédito de até US$ 2.000 para logística de vinhos.

 

“Com o Wine Group Program, nossos parceiros e hóspedes têm a oportunidade de vivenciar experiências enogastronômicas exclusivas em destinos fluviais e marítimos renomados. O interesse por esse tipo de experiência com vinhos vem crescendo entre os brasileiros, e contar com a Velle Representações como nossa parceira no Brasil garante suporte completo para criar grupos personalizados e memoráveis”, destaca Flávio Policarpo, diretor de vendas regional do Scenic Group para América Latina.

 

O programa já está disponível para reservas em qualquer itinerário, oferecendo flexibilidade para criar viagens sob medida que combinam cultura, gastronomia e vinhos em cenários deslumbrantes ao redor do mundo.




Denominação de origem, a expressão máxima do vinho do Vale dos Vinhedos

Reconhecimento destaca a singularidade dos terroirs da região, primeira a obter tal distinção no país

 

Um vinho não é apenas um vinho. Há histórias contidas nele. Vinhos com Indicação Geográfica (IG), então, têm mais que isso. Somam-se, também, identidade, referência e reconhecimento. Imagine abrir uma garrafa de Merlot ou Chardonnay com o selo da Denominação de Origem Vale dos Vinhedos. 

Esse selo garante que as uvas foram cultivadas exclusivamente na região, colhidas à mão, e que o vinho seguiu um padrão rigoroso que envolve desde a variedade plantada até o tempo mínimo de maturação. É como provar um retrato líquido do terroir local – algo que só poderia nascer aqui.
 

O lugar foi o primeiro do Brasil a ser reconhecido como IG, ainda em 2002. Indicação Geográfica é um registro concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) que, portanto, reconhece e garante a origem, a qualidade e as características regionais de um determinado produto ou serviço. É uma forma de diferenciar produtos de regiões que, ao longo dos anos, ganharam fama e reputação pelo saber fazer, comunicando sua excelência. 

No Brasil, as indicações geográficas se dividem em Indicação de Procedência (IP), relacionada ao nome geográfico do lugar que se tornou conhecido por seus produtos ou serviços, e em Denominação de Origem, quando, além disso, designa, produtos ou serviços cujas qualidades ou características estão ligadas exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.



Para ser reconhecida como I.G., o Vale dos Vinhedos percorreu um longo caminho. Primeiro de tudo foi preciso formar a Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale), em 1995. 

Depois, foram anos de trabalho ao lado de órgãos de pesquisa e universidades, que originaram um dossiê técnico para embasar o pedido de reconhecimento de Indicação Geográfica, primeiro na modalidade Indicação de Procedência, até obter a distinção, em 2002. 

“Uma Indicação Geográfica não surge, ela já existe. O que ocorre é um reconhecimento a ela por reunir um notório conhecimento para produzir determinado produto dentro de uma condição que só lá existe”, diz o presidente da Aprovale, André Larentis.
 

Com isso, vinícolas que atendessem aos padrões estabelecidos no Caderno de Especificações Técnicas do Conselho Regulador da Indicação Geográfica Vale dos Vinhedos, atrelado à Aprovale, podiam exibir o selo de I.P. Mas a entidade queria uma classificação ainda mais restritiva a seus produtos, e deu início ao trabalho de obtenção da D.O. 


Na solicitação, é preciso apresentar a descrição das qualidades e das características do produto que se destaca, exclusiva ou essencialmente, por causa do meio geográfico e dos fatores naturais e humanos. A conquista da D.O. foi concedida em 2012, sendo a primeira para vinhos e espumantes no Brasil, evidenciando um grande avanço na tradição da cultura vitivinícola do Vale, em voga desde meados de 1875, com a chegada dos primeiros imigrantes italianos. 


Com ela, o vinho e o espumante passam a ter seu “nome”, com suas qualidades e características atribuídas à terra, ao clima, às pessoas, à história e à cultura da região. A conjunção desses fatores influencia no resultado final do produto, tornando-o único. 


Hoje, 14 vinícolas estabelecidas no Vale dos Vinhedos exibem rótulos com D.O., uma conquista balizada por uma série de rigorosas particularidades e que referendam o compromisso com a excelência. 


O diretor do Conselho Regulador da IG Vale dos Vinhedos, Moisés Brandelli, ressalta que a D.O. confere um selo distintivo de qualidade e autenticidade. “Ela resguarda a tradição e a identidade da região, mas também fortalece a reputação internacional dos vinhos e espumantes locais. 


Ao assegurar padrões rigorosos, promovemos a singularidade dos terroirs do Vale, destacando a maestria dos produtores e consolidando nossa posição entre os grandes expoentes mundiais de vinhos e espumantes”, avalia Brandelli.




Especificações para a D.O.

Para conquistar o selo da Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, a jornada começa já no vinhedo. As uvas devem ser 100% provenientes da área demarcada – 72,45 km² que abrangem partes de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul – e a colheita, sempre manual. 

Só entram no processo vinhedos conduzidos em espaldeiras, com produção controlada: até 10 toneladas por hectare para vinhos e 12 para espumantes. As variedades emblemáticas são a Merlot, entre os tintos, e a Chardonnay, entre os brancos, reconhecidas como as que melhor expressam a identidade local. 

Elas podem ser acompanhadas por Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Tannat, Pinot Noir e Riesling Itálico. No caso dos varietais, ao menos 85% das uvas devem ser da variedade emblemática; para assemblages, o mínimo é de 60%. 

Já os espumantes – sempre pelo método Tradicional, com segunda fermentação na garrafa – precisam ter no mínimo 60% de Chardonnay ou Pinot Noir, podendo incluir Riesling Itálico. 

Além disso, os vinhos tintos maturam por pelo menos 12 meses, e se passam por barricas, elas devem ser exclusivamente de carvalho; os espumantes, por sua vez, permanecem ao menos nove meses em contato com as leveduras.
 

Após todas as comprovações documentais, acontece mais um processo: a coleta das amostras dos vinhos inscritos, realizada pelo consultor técnico da Aprovale. Apenas ele sabe de quais vinícolas são as garrafas, uma vez que eles são etiquetados unicamente com códigos. 

Elas passam por uma análise sensorial às cegas em que são avaliados aspectos organolépticos qualitativos e quantitativos por um grupo de enólogos formado por profissionais da Aprovale, da Embrapa e da Associação Brasileira de Enologia.

Nessa análise, são verificados aspectos visuais, olfativos, gustativos e tipicidade varietal, além de os vinhos serem avaliados nos laboratórios de enoquímica, para verificação da adequação à legislação brasileira e ao regulamento de uso.
 

Em caso de aprovação, a vinícola possui 60 dias para solicitar a numeração de controle de cada garrafa de vinho branco. Os tintos demandam 12 meses de maturação mínima, e os espumantes passam pelo período de tomada de espuma.

Passado este prazo, o vinho ou o espumante deve passar por nova avaliação qualitativa no momento em que a vinícola decidir comercializá-lo, quando também deverá solicitar a aprovação do rótulo. 

Todos os vinhos recebem um laudo com aspectos apontados em análise, portanto, em caso de reprovação, o enólogo pode corrigir os aspectos apontados e solicitar um recurso para nova avaliação. 

Os vinhos com D.O.V.V. possuem um selo indicativo e um número de controle, único para cada garrafa. Desde 2012, foram elaboradas mais de 5 milhões de unidades com origem e qualidade garantida pela D.O. Vale dos Vinhedos.
 

Mais do que um selo, a Denominação de Origem Vale dos Vinhedos é a tradução em vinho da alma dessa terra. Cada garrafa carrega a história das famílias, a dedicação dos produtores, a singularidade do clima e do solo, e um saber fazer transmitido por gerações. 


É esse conjunto que torna os vinhos e espumantes do Vale únicos – e que os coloca lado a lado com as mais prestigiadas regiões vitivinícolas do mundo.




Números da IG do Vale dos Vinhedos

 

Selos emitidos até 2022

Indicação de Procedência: 17.708.706 selos

Denominação de Origem: 5.648.397 selos

 

Número de amostras até 2024

Indicação de Procedência: 448 amostras

Denominação de Origem: 320 amostras

 

Litragem até 2024

Indicação de Procedência: 14.263.990 litros / 19.018.653 garrafas

Denominação de Origem: 4.652.650 litros / 6.203.530 garrafas – espumantes representam aproximadamente 30%.



Estalagem Portucale é inaugurada homenageando temática portuguesa em Águas de Lindóia com o vinho no fim da tarde

A Estalagem Portucale nasceu do sonho de homenagear as raízes portuguesas de uma família apaixonada pela arte de bem receber. Há 40 anos, o hotel pertence à mesma família e agora ganha uma nova vida pelas mãos do filho e nora do antigo proprietário, que decidiram reabrir suas portas como uma forma de homenagem e de continuidade ao legado que o sr. Armênio construiu com tanto carinho.

Localizada no centro de Águas de Lindóia, a Estalagem ocupa um charmoso prédio histórico dos anos 1930, cuidadosamente restaurado para unir o encanto do passado com o conforto da hotelaria contemporânea. São 28 acomodações que recebem, principalmente, casais em busca de descanso, charme e sofisticação — mas também há espaço para pequenas famílias.

Inspirado na antiga cidade lusa “Portucale”, o hotel carrega em sua identidade os tons, sabores e símbolos de Portugal. Os azulejos nas paredes, o pastel de Belém servido no café, o vinho no fim da tarde e o atendimento caloroso fazem da estada uma experiência marcante e acolhedora.

Mais do que um hotel, a Estalagem Portucale é um refúgio elegante com alma portuguesa — e agora, também, um tributo à história e aos valores de uma família que acredita no poder de bem receber.


Águas de Lindóia

Localizada a cerca de 180 km da capital paulista, Águas de Lindóia é um dos principais destinos turísticos do interior de São Paulo, integrando o famoso Circuito das Águas Paulista. Com clima ameno, paisagens serranas e infraestrutura acolhedora, a cidade é conhecida por suas águas minerais de propriedades medicinais, mas oferece muito mais do que tratamentos terapêuticos.

O Balneário Municipal é o grande cartão-postal da cidade que oferece banhos de imersão, duchas, massagens, saunas e outros tratamentos que utilizam as águas minerais reconhecidas internacionalmente. Fica a apenas 400 metros da Estalagem Portucale.

O Morro Pelado é outro grande atrativo que, estando a 1.400 metros de altitude, oferece uma vista deslumbrante da Serra da Mantiqueira e da região. No local, é possível praticar atividades como tirolesa, arvorismo, passeios de quadriciclo e até voo de parapente.

Quem viaja com crianças encontra diversão no Thermas Hot World, parque aquático com piscinas termais, toboáguas, rio lento e áreas temáticas. Para quem prefere passeios mais tranquilos, uma boa opção é o passeio de trenzinho turístico, que percorre pontos importantes da cidade com guias animados e música ao vivo.

Mais informações: www.estalagemportucale.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça seu comentário

ACESSE TODAS AS POSTAGENS E SAIBA TUDO SOBRE O MUNDO AUTOMOTIVO.