O itens de série, preço e seis anos de garantia ajudam na venda.
Ontem, à tarde, tive de levar meu carro à Oficina Domar, do meu amigo Adolfo, na Rua General Polidoro, 65, em Botafogo, para desamassar o protetor de cárter atingido por uma das muitas pedras do trecho não asfaltado da estrada para Visconde de Mauá, onde passei o fim de semana.
Enquanto o Campos, gerente da oficina, mestre da mecânica e um dos poucos especialistas em Dodge do Rio de Janeiro, orientava o mecânico na recolocação da chapa do protetor no lugar, o papo com Adolfo fluiu até ele sair para testar um carro que acabara de ficar pronto. Para Adolfo, a quantidade de itens de série dos JAC é um fato a comemorar no Brasil, onde as demais marcas os oferecem como opcionais que elevam muito o custo original do veículo.
O empresário Sérgio Habib (do ramo: representa a Aston Martin e a, Jaguar e é o importador e sócio majoritário dos chineses na futura fábrica dos Jotas no Brasil, que custará R$ 1 bilhão e produzirá 100 mil unidades/ano, com inauguração prevista para 2014) trouxe a mkarca para o Brasil e aposta na venda de 45 mil unidades dos cinco modelos até o final do ano: o J3 e o J3 Turim, o J6 e o J6 Diamond e o J5.
O papo com Adolfo pendeu para a questão dos seis anos de garantia oferecida para os cinco modelos à venda no País. Para mim, trata-se de um forte argumento que sustenta a credibilidade da marca. Para Adolfo um "certo risco", mas, Sérgio Habib deve saber o que está fazendo, não? Imagino que sim, respondi.
A fábrica dá os tradicionais três anos de garantia e Sérgio Habib assegura os restantes. Ambos concordamos que essa garantia aliada a carros com uma variada tecnologia embarcada, de itens de segurança e conforto, bem ao estilo europeu, e preços semelhantes para modelos praticamente nacionais quase “pelados” abrem o apetite do comprador.
No lançamento das minivans, Sérgio Habib garantiu que antes de serem colocados à venda todos os modelos percorreram 1 milhão de km pelas estradas e cidades brasileiras, passando por adaptações para enfrentar a realidade das estradas brasileiras. Adolfo é mais precavido: "A durabilidade dos JAC só a conheceremos daqui a algum tempo com o intenso uso pelos proprietários".
Habib deu uma demonstração de força no lançamento quase hollywoodiano, no Brasil, em março deste ano, dos JAC, J3 Hatch e J3 Turin. Abriu no mesmo dia 46 concessionárias em cidades de 13 Estados e semana passada inaugurou a de Campo Grande (MS). Até agora já tem 50 concessionárias e disse que até o fim do ano chegará a 80.
Ainda não tive oportunidade de fazer o test-drive que as marcas oferecem aos jornalistas automotivos, dos modelos J6, mas vejo-me na obrigação de informar os leitores sobre os novos JAC que desde a semana estão à venda no País, as minivans que Sérgio Habib apresentou em São Paulo. Carros com mais itens de série do que os oferecidos nos J3, que custa R$ 37.800,00 e no J3 Turim, que custa R$ 39.800,00.
O J6 e J6 Diamond vêm de fábrica com airbags duplos, freios ABS com EDB, vidros elétricos dianteiros e traseiros, travamento de portas a 15 km/h, faróis com regulagem elétrica de altura, sensor de estacionamento traseiro, luzes de neblina dianteiras e traseiras, retrovisores elétricos com repetidor de direção, volante com regulagem de altura, ar condicionado eletrônico, CD Player com entrada USB, seis alto-falantes, abertura interna da tampa do tanque de combustível, lâmpadas alógenas, regulagem elétrica dos faróis, tanque de gasolina de 68 l, entre outros.
Adolfo se confessou abismado com preço dos carros diante da quantidade de itens de série que oferece, e que nas demais marcas são opcionais e cuja aquisição eleva muito o custo original do veículo.
Nas minivans da JAC, os únicos itens opcionais são: pneus 215/45 aro 17”, por R$ 1.600, bancos de couro, por R$ 1.400,00, para o J6, e R$ 1.800 para o J6 Diamond. Já a opção de pintura metálica, sai por R$ 1.190, tudo à disposição nas concessionárias JAC Motors.
À semelhança dos irmãos menores, também saídos dos famosos traços do italiano Pininfarina, as minivans vêm equipadas com motor 2.0 de 16 v, de duplo comando de válvulas do cabeçote, desenvolvido pela própria JAC Motors, que gera uma potência de 136 cv a 5.500 rpm e têm torque máximo de 187 Nm (19,1 kgfm) atingido a 4.000 rpm, o que garante chegar de 0 a 100 km/h em 13,1 segundos e atingir velocidade máxima de 183 km/h, apesar do peso de 1,5 tonelada. Todos o JAC vêm equipados com caixas de marchas manuais de seis velocidades. A fábrica não informa o consumo dos modelos.
Os J6 minivans têm 4,55 metros de comprimento e 1,78 m de largura, o que significa mais espaço para os ocupantes. Todos os bancos traseiros são rebatíveis e facilmente removíveis, oferecendo configurações diferentes: com dois lugares (motorista e carona) o porta-malas fica com 2.200 l. Com cinco lugares, o espaço cai para 720 l, o maior da categoria e o J6 Diamond, com a lotação completa, fica com 198 l de porta-malas. A solução para quem desejar viajar com sete passageiros é instalar um porta-bagagens de teto e pé na estrada.
Os preços são bem atrativos: R$ 58.800,00 o J6 e R$ 59.800,00, o J6 Diamond, com previsão de venda de 8 mil unidades por mês.
Meu caro Arnaldo, o JAC, no teste de longa duração da Quatro Rodas, entortou o pedal do freio. É aquela história de usar material de má qualidade. Vi em Porto Alegre uma moto Custom chamada Shineray, 250cc com perfil de 600, chinesa montada em Farroupilha, a preço promocional de R$ 9.900. Linda, mas cadê coragem de comprar?
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