Texto e fotos: Arnaldo Moreira
Há muito que a Fiat passou a acertar na fabricação de
bons carros, confiáveis e duráveis, como o Palio, o Palio Weekend, o Punto e modelo
após modelo se aperfeiçoa e a prova disso é a picape Toro, o sedan Cronos, o
hatch Argo, avaliado pelo Blog, na versão Trekking 1.3 Flex que recebeu um
tratamento e melhorias que facilitam seu uso off-road,
inclusive beneficiando os ângulos de ataque com saídas de 21º e 34º.
Pneus 205/60, todo terreno, recalibragem da suspensão,
novas molas e amortecedores que elevou em 4 cm e o deixou a 21 cm do chão, permitindo
que supere com mais facilidade obstáculos, na cidade, vencer os quebra-molas
sem arrastar o fundo carro no asfalto, e em pisos off-road, irregulares, que se
comporte com alguma facilidade, já que na verdade o Trekking não é um
veículo exatamente fora de estrada.
A personalização off-road do Trekking é um dos seus
chamarizes para seu sucesso de vendas. Molduras negras
cobrindo as caixas das rodas e os para-choques dão um toque atraente às laterais
que ficaram mais vistosas com os adesivos com a palavra Trekking e o teto pintado
de preto brilhante e na frente desenho lembrando dois pinheiros reforçando a
posição de carro fora de estrada.
Os escudos da Fiat no Trekking vêm com fundo
vermelho e preto, no volante e na chave tipo canivete. Na frente, uma faixa
preta cobre parte do capô, como no Jeep Renegade.
O interior, todo em preto, ganhou o toque
sofisticado da versão top de linha HGT, as saídas de ar redondas – as mais
eficientes, pois podem ser direcionadas para qualquer direção – cromadas.
Os
bancos foram marcados pela palavra Trekking bordada nos encostos. Portas e
laterais são cobertas de material plástico duro de boa qualidade. E o
acabamento é de boa qualidade.
O motor é o eficiente Firefly 1.3 flex, de quatro
cilindros, com 109 cv e 14,2 kgfm acoplado a um câmbio manual de cinco marchas.
Com esse conjunto, o Trekking chega de 0 a 100 km/h em 12,1 seg., o que mostra um
desempenho normal de um carro de sua categoria, mas é bom que se diga que tanto
na cidade quanto na estrada é um carro que não faz feio. Responde bem aos apelos
do motorista sempre que é preciso. O consumo na cidade é de 8,5 km/l e
na estrada de 9 km/l, abastecido com etanol.
Neste hatch com cara de aventureiro, o quesito dirigibilidade
é nota 10 facilitada pela direção elétrica, tanto pela posição confortável ao volante,
quanto pela boa visibilidade da tela LCD com os dados do computador de bordo,
que oferece também velocímetro digital em km/l e milhas/hora, além do
velocímetro analógico que parcialmente coberto pelo gomo do volante dependendo
de sua posição. A solução do problema seria a troca de posição do velocímetro à
esquerda pelo conta–giros à direita. Fica a sugestão para a Fiat.
O volante, de excelente pegada, possui controles de
telefone e som do carro. O painel de bom acabamento, em plástico duro abriga a
central de multimídia de 7”, saliente, sensível ao toque com acesso aos sistemas
Android e Apple, os controles do ar condicionado redondos, como os usados há anos pela Alfa
Romeu.
Os espelhos retrovisores, vidros e travas
elétricos, são elétricos, mas há a falta do controle de estabilidade e de
tração, assim como o assistente de arranque em subidas e os air bags são apenas
os dianteiros.
O porta-malas é 300 l e o espeço para os
passageiros no banco traseiro é suficiente para transportar passageiros mais
altos, pelo bom espaço para as pernas e altura. Neste banco, há cintos de segurança
e encostos de cabeça para os três ocupantes.
O Trekking é perfeito para quem precisa de um carro
pequeno com bom desempenho e gosta de um carro com visual personalizado que permite o uso satisfatório
em estradas de terra. Seu preço é a partir de R$ 59.990,00, e com as rodas de
liga leve e a câmera de ré chega a R$ 62.970,00.
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