Coluna Minas Turismo Gerais
Jornalista Sérgio Moreira
Destaques do turismo
Casa JK é uma das atrações
de Diamantina, a casa, na qual Juscelino Kubitschek passou parte de sua
infância, foi transformada em museu dedicado ao ex-presidente, após sua morte.
No interior há uma reunião de fotos, objetos pessoais, uma biblioteca e a
réplica de seu consultório médico.
Dez
destinos brasileiros estão entre os 100 mais sustentáveis para o turismo no
mundo em 2022. O reconhecimento foi feito, no dia 27 de setembro, o Dia Mundial
do Turismo, pela organização holandesa Green Destinations.. Entre os premiados aparecem as cidades de Epitaciolândia
(AC), Diamantina (MG), Capitólio (MG), Tibau do Sul (RN), Tibau (RN), Corguinho
(MS), Pedro Gomes (MS), Bombinhas (SC), Orleans (SC) e Itá (SC).
Os canyons da represa Furnas, em Capitólio
Pelo segundo ano consecutivo, a cidade catarinense de Bombinhas foi selecionada pela entidade para compor a seleta lista, neste ano com o projeto “Pesca Artesanal da Tainha”. Patrimônio Cultural do Município e do Estado de Santa Catarina, a iniciativa é uma tradição que teve origem com os indígenas e hoje está inserida na identidade bombinense. Muito mais que uma atividade econômica da qual muitas famílias tiram o sustento, é sobretudo uma manifestação cultural que reúne pessoas, saberes, história e cultura, repassada de geração em geração.
Epitaciolândia,
no Acre, foi reconhecida pelo case do senhor José Rodrigues, apelidado como Dr.
da Borracha. Ele é responsável pela produção de acessórios sustentáveis com
elementos extraídos do látex no seringal Nova Esperança, onde mora. O trabalho
de José possui um impacto importante no desenvolvimento sustentável da região,
assim como na proteção às florestas do Acre. Em 2014, o Doutor da Borracha
também foi reconhecido com o Prêmio Chico Mendes de Florestania. Outros destinos
contemplados com a iniciativa foram os municípios de Corguinho e Pedro Gomes,
no Mato Grosso do Sul. O primeiro, conquistou o prêmio por conta do Complexo
Turístico de Zigurats, que engloba o observatório astronômico, o centro de
pesquisas, as construções diferenciadas, as trilhas com descobertas
arqueológicas e as maquetes científicas. Já o segundo, expôs para o mundo as
cachoeiras, balneários e trilhas, todas ainda pouco frequentadas por turistas.
O PRÊMIO – Os destinos nacionais entraram para a seleta lista da organização que busca premiar anualmente 100 histórias de boas práticas que inspiram lideranças do turismo responsável a nível mundial. A seleção contempla destinos que estão caminhando em direção a uma indústria de turismo sustentável. Além de receberem visibilidade global, os selecionados se tornaram elegíveis para indicação ao “Green Destinations Stories Awards”, divulgado na ITB Berlin, uma das maiores feiras de turismo do mundo.
Ouro Minas Hotel Belo
Horizonte, Dolce by Wyndhan.
O Hotel Ouro Minas, associa
a nova marca no ramo da hotelaria a marca irá contribuir principalmente para
área turística no segmento de eventos e convenções. O empreendimento agora
passa integrar a Wyndham hotel & Resorts, maior empresa de franquias de
hotéis do mundo, presente em quase, 95 países em seis continentes e com 8.900
hotéis e que possui o maior programa de fidelidade do mundo com 94 milhões de membros
inscritos. Com a bandeira Dolce, o Ouro Minas Hotel agora passa a se chamar
Ouro Minas Hotel Belo Horizonte, Dolce by Wyndhan.
A marca surgiu na Europa,
uma vez que as cidades por não terem espaço físico, sentiam a necessidade de se
criar espaços próximos que atendessem as necessidades do novo perfil de
cliente, principalmente após a pandemia COVID19, que trouxe novos focos para
área hoteleira. Observou-se que as pessoas começaram a redescobrir os hotéis
próximos às suas casas e usufruir de forma relevante aos serviços oferecidos. A
Marca traz algumas particularidades, já que os empreendimentos devem promover a
inspiração aos hóspedes, fundamentalmente para aqueles que buscam espaço com
infraestrutura não só de negócios, mas que ofereça o lado de conforto e lazer.
Eduardo Cruz Del Rio, vice-presidente
de Operações da Wyndhan para América Latina e Caribe, explica a Bandeira Dolce
by Wyndham que chega ao Brasil tendo como protótipo o Ouro Minas Hotel, em Belo
Horizonte. Segundo ele, o Brasil tem muita capacidade para atender esse
conceito e acredita no futuro da hotelaria no Brasil, depois dos EUA ser o país
com mais hotéis da marca Wyndham e Dolce. Eduardo Cruz também ressalta que,
“até o final do ano, todos os franqueados da rede deverão se adequar aos programas
de sustentabilidade, uma vez que a mentalidade das pessoas tem mudado. Estão
mais conscientes.” Em sua fala Eduardo se mostra com muitas expectativas e
agradecido ao implantar aqui no Brasil a marca e futuramente na América Latina.
Hiram Della Croce, diretor de Operações para Brasil e Bolívia da Wyndham Hotels & Resorts; Erica Drumond, proprietária do Ouro Minas Hotel e representante da Dolce by Wyndham no Brasil e Eduardo Cruz Del Rio, Vice-Presidente de Operações para a América
A empresária e proprietária
do Ouro Minas Hotel, Erica Drumond, ressalta que quando retornou ao Brasil,
chegou no empreendimento com muita vontade de implantar mudanças. Trazer a
marca para o Hotel já consolidado e conceituado em Belo Horizonte tem trazido essas mudanças que tanto
almejava. De acordo com ela, o empreendimento agora busca adequar a marca
Dolce. A maior transformação que um hotel já teve, diz Erika. Sendo o primeiro
empreendimento a estampar a bandeira Dolce, o hotel tem passado por um retrofit
(renovação), em suas infraestruturas físicas, pessoal e de serviço, para
adequar ao conceito de Resort Urbano. De acordo com Erica Drumond, hoje o
consumidor mudou “ele não busca só o luxo, mas o conforto e facilidade”, ou
seja, quando houver eventos e convenções os participantes querem trazer suas
famílias, pessoas próximas e até pets, para usufruírem dos diversos serviços
oferecidos, além de curtir a cidade”. Com o novo modelo de negócio, o Hotel tem
oferecido aos seus clientes diversos serviços onde ele mesmo possa montar o seu
pacote ou contratar os pacotes já existentes. O hotel possui piscina – academia
– bares – restaurante - barbearia- cabeleireiro – pet friendly – espaço kids
club – salas de convenções – auditórios - loja de convivência e estão criando
novos espaços para melhor atender o hóspede, como: bar japonês, sala vip para
patrocinadores dos eventos com serviços All inclusive e muito mais. Tudo com
referências a nível internacional em ambientes sofisticados e modernos
atrelados a serviços completos que fazem da marca, dentro da categoria
upper-uspcale.
Parceira da marca, a
empresária Erica Drumond, prevê a expansão da Dolce em ritmo ágil e as
expectativas é abrir até o final de 2023 mais dois empreendimentos. E para a
próxima década, a meta será alcançar uma nova unidade por ano, seja por sistema
de conversão ou no modelo greenfield. Confiante nesse movimento, vem cogitando
os mercados turísticos de Brasília – São Paulo – Rio de Janeiro- Rio Grande do
Sul para fazerem parte desse modelo inovador. Ambientes inspiradores promovem
grandes ideias. Essa é a filosofia por trás da Dolce Hotel &Resorts by
Wyndham.
Festival Internacional de
Turismo em Ouro Preto
O barroco é marcante na história da construção de Ouro Preto
Ouro Preto vai sediar a segunda edição do Festival Internacional de Turismo – FESTUR, entre os dias 19 a 22 de outubro, no Centro de Artes e Convenções da UFOP, com o tema “Turismo, conexão e negócios”. O evento é uma realização da entidade “Ouro Preto e Circuito do Ouro Convention e Visitors Bureau”, com produção da empresa CM Business Hub e com apoio da Prefeitura de Ouro Preto. A programação contará com imersão de negócios, compartilhamento de conteúdo e experiências, espaço gourmet, com a Cozinha Show, rodada de negócios, além de cursos temáticos para capacitar e estimular o empreendedorismo. Haverá também atrações culturais e shows musicais
A primeira edição do FESTUR
ocorreu em Ouro Preto, em 2019, e está de volta, nesta segunda edição, com tudo
para se tornar um evento contínuo e de prestígio na cidade histórica. Após o
período de pandemia de Covid-19, que assolou o país e o mundo, mudando a rotina
das pessoas e a economia, o turismo tem sua retomada gradual das atividades
agora em 2022, e os eventos retornam e movimentam o setor e os seus segmentos.
Com o enfoque na potencialização
do turismo mineiro para a promoção de Minas Gerais como destino e o que o
estado oferece, o festival visa impactar mais de 30 cidades e 40 circuitos
turísticos mineiros com o fomento do turismo, conexões e negócios durante os
quatro dias de evento.
A charmosa cidade de Ouro Preto
resguarda a arquitetura colonial do século XVIII, obras do Barroco Mineiro com
os entalhes e esculturas de Aleijadinho e pinturas do Mestre Ataíde, é
reconhecida pela Unesco como Patrimônio Mundial Cultural e é um dos destinos
mais visitados do país e do mundo devido às suas características singulares,
por valores históricos e culturais.
O Festival irá contar com a
participação internacional de atores da área do turismo da França, Portugal e
do Peru. Além de Ouro Preto, várias cidades mineiras já confirmaram presença
nos estandes em que promoverão seus municípios, como Airuoca, Resende Costa e
as cidades da Associação do Circuito do Ouro. Mas ainda há vagas para outros
expositores que desejarem participar, basta acessar o link no instagram do
evento: @festivaldeturismodeop. O evento pretende ser uma vitrine de produtos e
atrativos de Minas Gerais para incrementar e potencializar os negócios do turismo
e oferecer workshops, mesas redondas e rodadas de negócios para os que atuam no
trade do turismo. A área de exposição será aberta ao público e contará com
Espaço Gourmet, na Cozinha Show, com a participação de chefes de Ouro Preto, e
atrações culturais durante os quatro dias de evento.
A secretária de cultura e
turismo, Margareth Monteiro, falou da importância de realizações como essa para
a cidade e para o setor do turismo. “Essa é uma ação de extrema importância
para o município, considerando que Ouro Preto é uma cidade em que o fomento do
turismo se faz por meio da cultura. O evento vai promover conexões e
negociações. Contará também com participações internacionais, então irá
divulgar Ouro Preto e o estado de Minas Gerais em outros países, incentivando o
turismo em nossa região”, disse a secretária. @festivaldeturismodeop.
200
anos da Revolução Industrial
Este será o tema da 33ª. Tudo na vida começou artesanalmente,
e este ano o evento acontece de 06 A 11 de dezembro, Expominas -
Avenida Amazonas, 6200.
Um
carro é inicialmente moldado em massa plástica, antes de ser transformado numa
matriz para produção em série. Em 1700, um artesão demorava um dia para fazer
10 pregos...hoje é desenvolvido manualmente uma matriz e são produzidos milhões
em um só dia.Qualquer objeto que você veja hoje...um copo...um celular...uma
TV...um sapato...tudo começa com um protótipo que depois de testado é
transformado numa matriz para a produção.A história aponta que o artesanato surgiu na
Pré-História, mais precisamente no período neolítico (6000 A.C). Foi nesse
período que o homem aprendeu a polir a pedra, fabricar cerâmica, tecer fibras
animais e vegetais, etc.
Centenas de artesanatos estarão a venda com muita criatividade
No Brasil os índios foram os mais antigos artesãos. Eles utilizavam a arte da pintura, usando pigmentos naturais, a cestaria e a cerâmica, sem esquecer a arte plumária como os cocares, tangas e outras peças de vestuário feitos com penas e plumas de aves.
O artesanato,
primeira forma de produção industrial, surgiu no fim da Idade Média com o
renascimento comercial e urbano e definia-se pela produção independente; o
produtor possuía os meios de produção: instalações, ferramentas e
matéria-prima. ... Foi nesta etapa que se consolidou a Revolução Industrial.
A
manufatura resultou da ampliação do consumo, que levou o artesão a aumentar a produção e
o comerciante a dedicar-se à produção industrial. O manufatureiro distribuía a matéria-prima
e o artesão trabalhava
em casa e posteriormente se transferiu para os galpões.
Nestes
sistemas o artesão deixou
de ser o dono dos instrumentos; O local de trabalho passou a ser nos galpões
das fábricas; e, os trabalhadores passaram a ceder a sua força de trabalho em
troca de um salário, recebendo pagamento combinado. Esse comerciante passou a
produzir.
Com
a chegada das máquinas a vapor, o trabalho não é mais realizado na casa
dos artesãos, e
sim nas fábricas, sob a supervisão dos burgueses, os quais passaram a receber
todos os lucros. Com isto, o artesão,
que não assume todas as etapas de produção, passa a vender sua mão de obra para
sua sobrevivência. Com o apoio do Senai Nacional, a Exposição A ARTE DO OFICIO
contando esta história e valorizando assim todos os artesãos presentes na 33ª.
Feira Nacional de Artesanato. https://www.feiranacionaldeartesanato.com.br/publico/conteudo/dados_evento
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Informações para a coluna para
@sergiomoreira63
sergio51moreira@bol.com.br
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