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terça-feira, 18 de outubro de 2022

Vale a pena entrar em um consórcio? Antes de decidir, é preciso entender como funciona esse modelo e alinhar expectativas

 


Juros altos e dificuldade de poupar têm feito 2022 bater recordes no número de participantes ativos no sistema de consórcios. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), de janeiro a agosto, foram vendidas 2,57 milhões de novas cotas, 11, 3% a mais que no mesmo período em 2021. O setor alcançou o recorde histórico de 8,97 milhões de consorciados - 80% nos segmentos de veículos leves e pesados e motos.

 

A comercialização de novas cotas cresceu 50,9% na categoria de veículos pesados, 8,4% em motos e 1,8% em veículos leves. Mas será que vale mesmo a pena aderir à modalidade de compra em grupo?

 

A Bazar do Consórcio, plataforma que oferece uma jornada 100% digital para os consorciados que optam por mudar o destino do seu contrato, preparou um material com dicas e orientações para quem está pensando em entrar em um consórcio.

 

Consórcio vale a pena quando o cliente:

  • Não tem dinheiro para comprar o bem à vista;
  • Quer fugir de juros mais altos encontrados em outras modalidades, como o financiamento;
  • Não tem disciplina para poupar dinheiro sozinho e precisa fazer uma “poupança forçada”, como forma de juntar recursos para alcançar um objetivo específico;
  • Não tem urgência para adquirir o bem e pode esperar até a contemplação da carta de crédito para usufruir do bem ou serviço que deseja;
  • Não pode esperar muito para adquirir o bem, mas tem reservas financeiras para oferecer lances;

 Consórcio não vale a pena quando o cliente:

  • Quer economizar com o financiamento, mas tem pressa em ter acesso ao bem ou serviço;
  • Não tem dinheiro para ofertar lances e, assim, acelerar a contemplação;
  • Não tem disciplina para pagar as mensalidades em dia, impedindo a participação nos sorteios de contemplação.

Cuidados antes de entrar em um consórcio

Para ter certeza se vale a pena entrar num consórcio, também é preciso ficar atento a algumas questões antes de assinar o contrato:

  • Verifique a solidez da administradora do consórcio. Isso pode ser feito nos canais do Banco Central do Brasil, entidade que regulamenta a atividade no País;
  • Compare os tipos de consórcios oferecidos entre as administradoras para encontrar o que melhor se encaixa no seu perfil;
  • Avalie os critérios de transferência da cota. Isso será importante caso resolva desistir do negócio antes do final do prazo ou seja excluído por motivo de inadimplência. Quando a transferência não é possível, o consorciado pode ter de esperar até o encerramento do grupo para receber de volta o valor das prestações que pagou;;
  • Saiba que o consórcio também tem aprovação de crédito. Isso significa que ao ser contemplado, o participante com restrições no nome pode ser obrigado a esperar até o fim do grupo para adquirir o bem;
  • Leia o contrato com atenção, para entender as regras sobre o cálculo das prestações, termos dos sorteios e lances, assim como formas de exclusão e restituição dos valores do fundo de reserva.

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