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segunda-feira, 7 de agosto de 2023

Coluna Minas Turismo Gerais



Coluna Minas Turismo Gerais 


Jornalista Sérgio Moreira




BH Airport se fortalece como o terceiro aeroporto com 
maior número de destinos do Brasil


Novas conexões pelo Brasil e no mercado internacional fortalecem o BH Airport como hub de conexões. A sua ampla conectividade deverá contribuir para a movimentação de passageiros ao longo de agosto. Depois de um mês de julho de resultados favoráveis, o terminal mineiro estima que, neste mês, cerca de 905 mil passageiros passem pelo aeroporto, um crescimento de 6% na comparação com igual mês do ano passado. São esperadas, ainda, 8 mil operações de aeronaves, alta de 6% em relação a agosto de 2022. Essa movimentação representa uma retomada de 95% do fluxo pré-pandemia.

Em julho foi registrado recorde na movimentação diária pós-pandemia no BH Airport. Apenas no dia 24, passaram pelo terminal mineiro 35.463 passageiros. O antigo recorde havia ocorrido no dia 22 de julho de 2022, quando 34.640 passageiros embarcaram ou desembarcaram no aeroporto.

“Além de demonstrar a expressiva retomada do segmento, a crescente movimentação reforça o nosso compromisso em fortalecer o aeroporto como hub de conexões, que prioriza a melhor experiência aeroportuária dos clientes. Hoje, o nosso passageiro voa para os quatro cantos do país, além das operações internacionais. Com isso, a nossa demanda segue crescente. Somos o terceiro aeroporto com maior número de destinos do Brasil e seguimos atentos em ampliar a nossa conectividade”, avalia Herlichy Bastos, diretor de Operações do BH Airport.

A BH Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, é uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) formada pelo Grupo CCR, uma das maiores companhias de concessão de infraestrutura da América Latina, e por Zurich Airport, operador do Aeroporto de Zurich, o principal hub aéreo da Suíça e considerado um dos melhores aeroportos do mundo, além da Infraero, estatal com experiência de mais de 40 anos na gestão de aeroportos no Brasil.

O segundo semestre reserva novidades para a malha aérea do BH Airport. Entre as rotas internacionais, a Azul retoma, em setembro, o voo para Orlando, na Flórida. Em outubro, a Latam começa a operar seu novo voo para Santiago, no Chile. Na malha doméstica, a Azul também a anunciou o início das vendas para Manhuaçu, no interior de Minas Gerais, que começa a operar em 16 de outubro, e a adição de Porto Velho, Teresina e Caldas Novas à sua malha regular no BH Airport.

Destinos oferecidos em agosto -Em agosto, o BH Airport estará conectado aos seguintes destinos domésticos: Aracaju (SE), Araxá (MG), Barreiras (BA), Belém (PA), Brasília (DF), Cabo Frio (RJ), Campina Grande (PB), Campinas (SP), Cuiabá (MT), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Goiânia (GO), Governador Valadares (MG), Guanambi (BA), Ilha de Comandatuba (BA), Ilhéus (BA), Imperatriz (MA), Ipatinga (MG), Jericoacoara (CE), João Pessoa (PB), Juiz de Fora (MG), Lençóis (BA), Maceió (AL), Marabá (PA), Montes Claros (MG), Natal (RN), Palmas (TO), Paracatu (MG), Parauapebas (PA), Parnaíba (PI), Patos de Minas (MG), Porto Alegre (RS), Porto Seguro (BA), Recife (PE), Rio de Janeiro - Galeão (RJ), Rio de Janeiro - Santos Dumont (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo - Congonhas (SP), São Paulo - Guarulhos (SP), Teófilo Otoni (MG), Uberaba (MG), Uberlândia (MG), Varginha (MG), Vitória (ES), Vitória da Conquista (BA).

No caso dos internacionais, há voos para: Bogotá (Colômbia), Cidade do Panamá (Panamá), Curaçao (Caribe), Fort Lauderdale (EUA) e Lisboa (Portugal).


Lagoa Dourada recebe o título de capital nacional do rocambole


Lagoa Dourada, localizada na região do Campo das Vertentes, já era conhecida como “a capital mineira do rocambole” e agora se tornou a maior referência desse doce no país. Foi publicada no Diário Oficial da União, no dia 3 de agosto, a lei 14.646, que confere ao município o título de Capital Nacional do Rocambole.

Quem viaja de Belo Horizonte para São João del Rei ou Tiradentes de carro, inevitavelmente, passa pelo centro de Lagoa Dourada, onde se avista a Igreja do Rosário, e, em seguida, três tradicionais lojas dedicadas à iguaria que há anos atrai visitantes, e junto a outros produtores são responsáveis pela manutenção da saborosa fama da cidade. O título de capital nacional do rocambole conferido à Lagoa Dourada decorre dele do projeto de lei (PL) 2.209/2021, do deputado federal Aécio Neves. No dia 7 de julho, o texto foi aprovado pelo Senado, e a norma foi na última quarta-feira (2) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para o gestor da Instância de Governança Regional Trilha do Inconfidentes e presidente da Federação dos Circuitos Turísticos do Estado de Minas Gerais (Fecitur), Marcus Vinícius da Costa Januario, a notícia fortalece ainda mais o principal produto de Lagoa Dourada, promovendo a cidade como um destino gastronômico em Minas Gerais. “O rocambole agora vai estar numa vitrine nacional, e quem vier nos visitar poderá apreciar mais de 17 sabores desse doce tradicional, que já era famoso e se tornará ainda mais conhecido”, comenta.

Januário acrescenta que isso favorece não só a cidade e seu entorno, mas o estado de Minas Gerais. “Isso contribui para atrair pessoas, aumenta a nossa economia e gera mais renda. Outro aspecto é que esse título pode estimular o desenvolvimento de produtos no mercado gastronômico regional, e valoriza ainda mais a cozinha e a gastronomia mineira”, diz o gestor. 


Localizado a apenas 150 km de Belo Horizonte, Lagoa Dourada tem mais de 300 anos de história. A receita do rocambole é de cerca de um século atrás, e fruto do casamento do libanês Miguel Youssef com a lagoense Dolores. O casal começou a produzir o doce e outros quitutes em um estabelecimento que ficava ao lado do ponto de ônibus da linha São João del-Rei/Lagoa Dourada. Daí em diante, o gosto pelo rocambole passou de geração em geração e se disseminou pela cidade.


Paciência história do século 18

Dia dos pais. A data também pode ser uma grande oportunidade de presentear o velho com uma viagem e passar a data com ele em um hotel fazenda pertinho de BH. O Paciência criou um pacote especial para este final de semana, que pode ser estendido por conta do feriado de Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira de BH. Os hóspedes podem optar apenas por sexta, sábado e domingo, de 11 a 13 de agosto ou ainda permanecer e emendar o feriado até a terça, dia 15.


Uma das novidades é um ônibus coletivo que foi reformado e transformado em espaço kids para as crianças, para os papais deixarem seus filhos a vontade na diversão e promoverem brincadeiras com eles.

Vinícios Leôncio conta que comprou a fazenda em 2001, e desde então vem se dedicando a sua restauração, trazendo todo o contexto histórico e cultural de uma fazenda do ano de 1742. A fazenda foi construída pelo Barão de Queluz e durante muitos anos pertenceu aos descendentes de sua família. A fazenda tem 200 hectares e 3.000 metros de área construída.

Para conseguir abrir ao público, Vinícios realizou várias reformas, reconstruiu muitas áreas, tudo para proporcionar ao visitante uma experiência única de história e cultura. “Meu objetivo é proporcionar um lazer cultural, resgatando toda a história escravagista, indígena, e política não só de Minas Gerais, mas do Brasil”, conta Vinícios. Para isso, ele reconstruiu, por exemplo, a senzala onde viviam os escravos, com utensílios de tortura usados na época, trouxe da Bahia, uma canoa de madeira da tribo Pataxó, criou um mini-museu com peças muito antigas que remontam a história da época, como uma máquina de lavar da década de 30, feita em madeira. Durante todos esses anos, ele foi pesquisando, adquirindo itens para que pudesse abrir a fazenda com toda essa riqueza história.

A fazenda ainda traz algumas peculiaridades ao visitante, uma cachaçaria decorada com 4 mil discos de vinil, uma pedra chamada de Pedra do Amor, que traz uma história interessante. A pessoa que se sentasse na pedra, arrumaria um amor. Essas lendas e histórias estão muito presentes em cada pedacinho da fazenda. Um túnel, que possivelmente escondeu os inconfidentes foi descoberto há pouco tempo e já está em pesquisa por arqueólogos.

Além da parte histórica, o visitante poderá desfrutar de piscinas de água natural, aquecidas, sauna, pista de boliche profissional, pesca, salão de jogos, casa de chá, cachaçaria, touro mecânico, entre outros. São opções de lazer e descanso não faltam. Além disso, para visita está lá o maior livro do mundo e uma réplica da casa onde supostamente viveu Jesus. 


A fazenda Paciência é um lugar curioso, cheio de natureza, de história, de encantos, de mistérios, de lendas e é um convite para quem quer se aventurar. A gastronomia será uma história a parte e que com certeza o hóspede vai se encantar. Em homenagem a cultura afrobrasileira, todos os pratos são de origem africana. “Moçambique foi o país que mais exportou escravizados para o Brasil e pensando neste resgate, já que estamos falando de uma fazenda que foi dessa época, pensamos os pratos com todo cuidado, mas que remetesse a essa história”, conta Vinícios.

Os pratos têm nomes de personagens da época. A Princesa Aqualtune, que foi avó do Zumbi dos Palmares, tem um prato com seu nome, que leva quiabo, cebola, alho, gengibre, camarão em pó, castanha de caju, dendê e limão. O Hotel possui 6 apartamentos e oferece pensão completa (café da manhã, almoço e jantar).

Hotel Fazenda Paciência-; local: Paciência, s/n – Zona Rural – Cep 36.430-000 – Santana dos Montes, MG; Telefones de contato: (31) 3726-1247 ou (31) 98451.3055 – whatsapp; https://www.instagram.com/hotelfazendapaciencia

Mini Mundo inaugura menor grupo de escoteiros do mundo


O Mini Mundo, localizado em Gramado, na serra gaúcha inaugurou o Grupo Escoteiro Amigo Urso, em uma parceria inédita com a União dos Escoteiros do Brasil (UEB). Este é considerado o menor grupo escoteiro do mundo pelo fato de estar representado por meio de miniaturas na proporção 1:24. A cerimônia de inauguração contou com a presença de 110 escoteiros de diversas faixas etárias e de 14 cidades diferentes, incluindo autoridades e líderes da UEB.

O Movimento Escoteiro foi fundado em 1907 por Robert Baden-Powell, na Inglaterra. Ele aproveitou os elementos positivos de iniciativa, coragem e autodisciplina presentes na sua vida militar, bem como técnicas que seriam úteis no desenvolvimento dos jovens, para criar um novo movimento educacional. O escotismo é feito através de voluntários em todos os níveis e tem como objetivo formar líderes para construir um mundo melhor, promovendo o trabalho em equipe, atividades ao ar livre, acampamentos e outras ações educativas e sociais. 


A educação e o propósito de construir um mundo melhor também estão na essência e nos valores do Mini Mundo, motivo pelo qual se justifica essa parceria junto ao Movimento Escoteiro. Dentro do parque estarão expostas miniaturas que representam atividades escotistas, inclusive reproduzindo alguns ícones do movimento, como o seu próprio fundador Baden-Powell. 

A iniciativa da criação do Grupo Escoteiro Amigo Urso teve o apoio do Grupo Escoteiro George Fox, de Gramado, representado por Roberto Durli. Também participou da cerimônia o presidente da UEB-RS, Everton Barragan, que entregou o certificado de inauguração e número do novo grupo à direção do Mini Mundo.

Sobre o Mini Mundo-Inspirar pelos detalhes, conectar gerações e construir um mundo melhor. Desde a sua criação, este sempre foi o objetivo do Mini Mundo, um parque ao ar livre, formado por réplicas fiéis de obras de várias partes do mundo, que está localizado em Gramado/RS. 

As construções são ricas em detalhes e únicas, elaboradas na oficina do próprio atrativo. Juntas, as réplicas compõem uma cidade 24 vezes menor que o mundo real, animada por milhares de habitantes reproduzindo cenas do cotidiano. Mais informações sobre o atrativo no site www.minimundo.com.br

Informações para a coluna enviar para: sergio51moreira@bol.com.br

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