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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter – Parte 2


Iniciando o ano novo com a mesma temática do final de 2016, revendo as marcas e planejando os sonhos para o novo momento que se inicia. E sonhos e marcas combinam perfeitamente com os jogos olímpicos.

A Nissan foi além do dever de casa e lançou a força da sua marca para se tornar sonho dos brasileiros.


Carro oficial dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, o Nissan Kicks chegou nas concessionárias no mês de agosto com avançadas soluções de construção, como aço de alta resistência e maior rigidez da carroceria, para equilibrar com inteligência a performance e o consumo de combustível sem deixar de lado o conforto. 

O Brasil foi o primeiro país a comercializar o novo modelo, que, em sequência, será introduzido em vários países da América Latina e, futuramente, em mais de 80 países pelo mundo.

Uma outra novidade da marca ficou por conta do da transmissão XTRONIC CVT® para o Nissan March e o Nissan Versa, modelos que são produzidos em seu Complexo Industrial de Resende (RJ).

Trata-se de uma transmissão reconhecida mundialmente e difundida em modelos da marca de segmentos superiores como Sentra e Altima e em crossovers vendidos em diversos mercados pelo mundo como Qashqai, Juke e Murano.

Completando a renovação, o Nissan Sentra 2017 foi o primeiro e entre os sedãs a ganhar design renovado, mais equipamentos de série e tecnologias de segurança inovadoras para o segmento.

















Itupeva, em São Paulo, foi a cidade escolhida pela Toyota para apresentar as novidades da Nova SW4. 

Com identidade própria, produzida na planta de Zárate, Argentina, ganhou design externo e interno reestilizados, mais conforto, equipamentos, motor e transmissão inéditos, além de completo sistema de segurança. 

A capacidade off-road, uma de suas marcas registradas, também foi aprimorada.

Depois de sua primeira aparição no Brasil, durante o Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo, no final de 2014 e ter rodado cerca de 1 milhão de km em território brasileiro para os devidos testes de durabilidade, o JAC T5 foi lançado em agosto. 

Comercializado em versão única de motorização (1.5 16V VVT JetFlex), ele ganhou a opção com câmbio manual de 6 marchas e versão automática (caixa CVT) em agosto.





Malagrine

Malagrine

Malagrine


A Peugeot aproveitou o ano passado para o lançamento do Novo 208, um modelo muito justo em sua arquitetura interna e na oferta de equipamentos de série mais completa do segmento. 

Na linha 2017, o modelo fez a estreia do novíssimo Puretech 1.2 litro de três cilindros, que substituiu o atual 1.5 litro com inúmeras vantagens:

Arquitetura de 3 cilindros permite dimensões compactas e peso reduzido; Redução de perdas mecânicas por atrito:

· Uso de materiais de baixa fricção nos pistões (DLC) e de tecnologias adaptadas, como bomba de óleo controlada ou correia de distribuição banhada em óleo;

· Dimensionamento otimizado de cada componente. Tecnologia de combustão adaptada (otimização das propriedades aerodinâmicas da câmara, ajuste variável da admissão e escape, cabeça do cilindro com 4 válvulas por cilindro);

Injeção de combustível com aquecimento no bico injetor, dispensando a utilização do tanque auxiliar de partida a frio;

Sistema GSI, que indica ao condutor o melhor momento da mudança de marchas, visando a condição mais econômica de quanto ao consumo de combustível. 

Uma seta indicadora localizada no painel de instrumentos mostrará o melhor momento de o condutor mudar para a marcha superior ou inferior.

O novo motor produz 90 cavalos de potência máxima a 5.750 rpm, utilizando etanol (127 N.m de torque a 2.750 rpm). 

Na gasolina são 84 cavalos de potência máxima e 120 N.m de torque, nas mesmas rotações. 

Sempre associado a um câmbio manual de cinco velocidades, o propulsor equipa as versões iniciais do veículo.

A Citroën também lançou a mesma motorização no C3 1.2 PureTech. A mesma eficiência e desempenho.







Audi A4
E quando o assunto é motorização 1.0 litro e três cilindros, 2016 marcou a estreia da Renault no Brasil lançar os novos motores 1.0 SCe (Smart Control Efficiency) para a linha Sandero e Logan que traz inovações como duplo comando de válvulas variável na admissão e no escape, completamente em alumínio, sendo 20 kg mais leve que o seu antecessor, permitindo que Sandero e Logan rodem até 19% mais econômicos.
Entre algumas marcas que 2016 deixa, tivemos a estreia da nova geração do Audi A4 ao Brasil, que traz o novo motor 2.0 TFSI ultra com sistema de combustão aliado à dupla injeção de combustível, estrutura e carroceria totalmente renovadas que oferecem maior resistência e rigidez com menor peso e transmissão S tronic de sete velocidades.

Harley-Davidson quem, não conhece no mundo essa marca que se tornou sonho de consumo de muitos milhares de apaixonados por motos? Mas, a maioria não conhece a história dos motores que tornam essas máquinas poderosas e apaixonantes. Cada motor com sua história.





Há mais de 100 anos, os motores V-Twin da Harley-Davidson têm sido o coração das máquinas que inspiraram gerações de motociclistas no mundo todo a descobrir a sensação única de se pilotar uma motocicleta da marca. 


Mais do que meramente motores, os Big Twin da H-D possuem visual e som inconfundíveis, e se tornaram lendários ao longo da trajetória de sucesso da companhia, que recentemente divulgou os novos motores Milwaukee-Eight™ que equipam os modelos da linha Touring.

Os nove motores desenvolvidos pela Harley-Davidson ao longo dos anos retratam a evolução da marca em todos os aspectos que contribuem para o melhor desempenho de suas motocicletas. A timeline a seguir apresenta os principais detalhes que os diferenciam entre si.

ATMOSPHERIC V-TWIN (1909)


O primeiro motor de dois cilindros da Harley-Davidson surgiu em 1909, o Atmospheric V-Twin, que recebeu esse nome devido à atuação de suas válvulas pelo vácuo criado durante o curso de admissão do pistão. 

Ele ganhou um lugar especial na história da H-D por ser o elemento mais distintivo do design da motocicleta da marca: o motor V-Twin refrigerado a ar de 45 graus.

F-HEAD (1911 – 1929)


Em 1911, o cofundador e engenheiro-chefe Bill Harley tinha resolvido os problemas de seu design V-Twin com a criação do motor F-Head que tinha válvulas operadas mecanicamente. Até 1929 foi o principal motor da companhia até a introdução do V-Twin Flathead.

Disponível em deslocamentos de 45 e, posteriormente, de 74 e 80 polegadas, esses incríveis motores de válvula lateral provaram seu valor para a Harley-Davidson com longevidade incomparável. 


Gerações de motociclistas gostaram da simplicidade e confiabilidade do modelo Flathead que permaneceu em produção até o início dos anos 1970 em servicars de três rodas. Porém, até os anos 1930, os motociclistas já exigiam mais potência.

FLATHEAD (1929 – 1973)


A grande depressão foi um golpe para a indústria de motocicletas. Na tentativa de atender à demanda, Bill Harley testou várias novas opções de motor, até chegar ao incrível Flathead, incluindo os designs de quatro cilindros em linha e o “boxer”, de estilos opostos.

KNUCKLEHEAD (1936 – 1947)


Foi o primeiro motor da Harley-Davidson a ter componentes e superfícies deliberadamente estilizadas que, mais tarde, se tornaram um marco do desenvolvimento de produtos da marca. 


Ele recebeu este nome devido às tampas do cabeçote de alumínio polido brilhante, com dois grandes parafusos dos balancins em cada cilindro. 

Com o mesmo ângulo de cilindro de 45 graus que seus antecessores, o motor totalmente novo proporcionou mais potência, parcialmente devido às válvulas no cabeçote. 

Com ele, também foi lançado o primeiro sistema de óleo recirculante de circuito fechado H-D. 

Logo, todos os motores da companhia teriam o novo sistema de cárter de óleo seco e, junto a ele, o emblemático tanque em forma de ferradura em torno da bateria.

PANHEAD (1948 – 1965)


O Knucklehead definiu a aparência básica dos motores Big Twin que foram criados posteriormente pela Harley-Davidson e inspiraram muitos de seus concorrentes. 


Em 1948, mudanças importantes foram feitas para a criação de um novo motor com arquitetura básica e deslocamento semelhantes ao Knucklehead, logo lançado como Panhead. 

Ainda mais que o estilo do motor anterior serviu de estímulo para o Panhead, que também tinha cabeçotes de alumínio mais eficientes e tuchos de válvula hidráulicos que eram mais silenciosos e precisavam de menos manutenção.

SHOVELHEAD (1966 – 1984)


O Panhead foi seguido pelo Shovelhead para as motocicletas modelo/ano 1966 e apresentou, principalmente, uma melhoria na potência. 


As duas décadas seguintes viram uma proliferação de novos modelos que passaram a ser equipadas com motores Big Twin (como as motocicletas da família Dyna – Super Glide® 1971, o Low Rider® 1977, o Wide Glide® 1980 e muitas outras). Antes, os Big Twin só equipavam motos Touring.

EVOLUTION (1984 – 1999)


O motor Evolution® passou a integrar os modelos de 1984. Com 80 polegadas cúbicas, foi o maior salto no formato dos motores Big Twin até aquele momento. Tinha um design sem vazamento de óleo, com ruído mecânico reduzido e uma vida útil muito mais longa, entre outros avanços. Todos os recursos do Evolution® que os clientes prezavam foram mantidos no novo motor Twin Cam 88® que estreou nas motos de 1999.

TWIN CAM (1999 – Até hoje)


O novo motor oferecia comandos de válvulas impulsionados por corrente e aumento de deslocamento. 

O Twin Cam 88® foi novamente aumentado em 2007, para se tornar o Twin Cam 96™. 

Mudanças significativas vieram com os modelos 103 e 110, ambos disponíveis com ou sem a refrigeração Twin-Cooled no modelo ano 2014. 

Juntamente com as várias melhorias do Projeto RUSHMORE na família Touring, até então, o Twin Cam fez parte do maior projeto de desenvolvimento de produto da história da Harley-Davidson.



Em 2016, a Harley-Davidson lançou Milwaukee-Eight™, o 9º motor da história da companhia e que marcou outro importante salto em termos de design de motores da marca. 

Com oito válvulas e cabeçotes refrigerados a água ou a óleo, o Milwaukee-Eight™ oferece o mais alto nível de desempenho de fábrica e leva o legado do Big Twin para o futuro.

A nova motorização recebeu esse nome para homenagear a cidade americana de Milwaukee em Wisconsin (EUA), o berço da Harley-Davidson, por apresentar quatro válvulas por cilindro (que totalizam oito) e também por que apresenta oito mudanças principais que refletem diretamente no desempenho inigualável das motocicletas da família Touring.

Os novos motores integram as Touring e são oferecidos em duas versões diferentes e com três variações:
● Milwaukee-Eight™ 107 (107 polegadas cúbicas de deslocamento, 1750 cc): No Brasil, presente nos modelos Street Glide® Special e Road King® Classic.
● Twin-Cooled™ Milwaukee-Eight™ 107 (107 polegadas cúbicas de deslocamento, 1750 cc): No Brasil, presente na Ultra Limited.
● Twin-Cooled™ Milwaukee-Eight™ 114 (114 polegadas cúbicas de deslocamento, 1870 cc): No Brasil, presente nos modelos CVO™ Limited e CVO™ Street Glide®.




domingo, 15 de janeiro de 2017

O Chevrolet Onix foi o carro mais vendido em 2016, o que não me surpreendeu, depois de ter constatado a qualidade do pequeno da GM diversas vezes no ano passado. Seu custo x benefício é extraordinário, é econômico, confortável e oferece um belo desempenho. Por tudo isso,153.556 brasileiros o sagraram campeão de vendas. A Toyota, com o Corolla, passou a régua e deixou seus concorrentes bem longe deixando o Chevrolet Cobalt e o Nissan Versa a uma volta e o seu adversário direto, o Honda Civic, a duas voltas. A GM voltou a vencer com o Prisma, na categoria de sedans compactos e a Honda venceu, entre os SUVs.




Com uma diferença, expressiva, de 31.556 , sobre a segunda classificada, a Hyundai HB20, a GM se sagrou a montadora campeã de vendas, em 2016, com 153.372 modelos Onix emplacados. A seguir, o Hyundai HB20, que vendeu 121.616, e na terceira posição do gride o Ford KA (hatch), que emplacou 76.616 unidades. 



Os dados são da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) e revelam entre os sedãs médios, a liderança da Toyota, que vendeu 64.740 unidades. A segunda posição é da GM com o Cobalt: 22.466 e o Nissan Versa: 21.897. O Honda Civic, inimigo figadal do Corolla, conseguiu emplacar apenas 20.857. 



Entre os sedãs pequenos, a GM voltou a liderar com o Prisma, de que emplacou 66.337 unidades, seguida de muito longe pelos dois modelos da Fiat, Siena e Grand Siena, que emplacaram 33.478, e do Toyota Etios, com 29.791. 



Entre os SUVs, a briga ficou entre o Honda HR-V, que vendeu 55.758 carros e o Jeep Renegade, com 51.567 emplacados. A seguir o Ford EcoSport, com 28.105, trazendo colado o Renault Duster, com 25.373.




Números do ano
O 50 modelos mais emplacados (automóveis e comerciais leves), de janeiro a dezembro de 2016
1Chevrolet Onix153.372
2Hyundai HB20121.616
3Ford Ka (hatch)76.616
4Chevrolet Prisma66.337
5Toyota Corolla64.740
6Fiat Palio63.996
7Renault Sandero63.228
8Fiat Strada59.449
9Volkswagen Gol57.390
10Honda HR-V55.758
11Jeep Renegade51.567
12Hyundai HB20S46.023
13Volkswagen Fox43.727
14Fiat Toro41.283
15Volkswagen Up!38.354
16Toyota Etios (hatch)37.974
17Fiat Uno34.626
18Toyota Hilux34.031
19Volkswagen Saveiro33.951
20Fiat Siena / Grand Siena33.478
21Toyota Etios (sedã)29.791
22Fiat Mobi28.731
23Honda Fit28.439
24Ford EcoSport28.105
25Chevrolet S1026.558
26Volkswagen Voyage26.074
27Renault Duster25.373
28Ford Ka+ (sedã)24.663
29Renault Logan23.707
30Chevrolet Spin22.982
31Chevrolet Cobalt22.466
32Nissan Versa21.897
33Honda Civic20.857
34Nissan March18.376
35Ford New Fiesta (hatch)16.986
36Ford Ranger15.812
37Honda City15.422
38Chevrolet Montana14.769
39Renault Duster Oroch14.245
40Toyota SW412.168
41Chevrolet Cruze (sedã)12.064
42Citroën C311.824
43Chevrolet Classic11.530
44Hyundai Tucson11.203
45Renault Clio10.869
46Peugeot 20810.768
47Nissan Kicks10.712
48Peugeot 200810.692
49Hyundai ix3510.226
50Mitsubishi L2009.943

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