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sábado, 10 de fevereiro de 2018

Quem imaginaria há uns anos que um carro fosse lançado no espaço e muito menos um Tesla elétrico. Mas o carro está no espaço para testes de como os equipamentos e seus produtos se comportarão onde não há gravidade. O que vai acontecer com o Tesla lá no céu?



COLUNA 
MECÂNICA ONLINE® |


10 | FEVEREIRO | 2018 | 


O que vai acontecer com o carro que foi para o espaço?
         


Carro parado, prejuízo dobrado. Essa frase é facilmente aplicável para qualquer veículo em nosso planeta, mas o que vai acontecer com o carro que foi lançado ao espaço no último dia 6 de fevereiro?

O carro pertence ao empreendedor espacial, Elon Musk, que também dirige a Tesla Motors, e tinha em seu acervo o modelo da primeira geração do Tesla Roadster que ele usava para circular por Los Angeles.


Ele desejava o envio de uma carga teste no voo de demonstração do Falcon Heavy. O carro e o foguete foram ambos produzidos por empresas fundadas e dirigidas por Musk: o carro foi produzido pela Tesla Motors enquanto o foguete foi produzido pela SpaceX. O Roadster do Musk é o primeiro carro de consumo lançado ao espaço.

Dentre os objetivos do lançamento, a velocidade de saída da Terra foi suficiente para o Falcon Heavy entrar numa órbita elíptica heliocêntrica ao redor do Sol que cruza a órbita de Marte, alcançando uma distância de 1.70 UA do Sol.

O automóvel foi instalado numa posição inclinada acima do adaptador de carga com o objetivo de melhorar a distribuição de massa.

O esportivo Tesla Roadster já em sua primeira geração foi oferecido completamente elétrico. No período de fevereiro de 2008 a dezembro de 2015 foram vendidos aproximadamente 2.450 unidades em todo o mundo.


Dentro do próprio carro foram incluídos objetos engraçados como o boneco "Starman" (homem das estrelas) que está vestindo um traje espacial da SpaceX e sentado no banco do motorista, com a mão direita no volante e o braço esquerdo recostado à porta.

O nome do boneco remete à música do compositor David Bowie. O som do carro estava tocando repetidamente a música Space Oddity, também do Bowie, durante a decolagem, depois nada mais de som, pois o som não se propague no vácuo.


Também foi, literalmente para o espaço, uma cópia do livro "O Guia do Mochileiro das Galáxias" no porta-luvas, clássico da ficção científica espacial de Douglas Adams, além de toalha e uma mensagem no painel de controle escrito "Don't Panic" (não entre em pânico), ambos referências ao livro.

Outros objetos incluem uma miniatura do próprio Roadster, da Hot Wheels, uma miniatura do Starman, uma placa com os nomes dos funcionários empregados no projeto, a mensagem "Feita na Terra por humanos" gravada na placa de circuitos do carro, e uma cópia da série Fundação, de Isaac Asimov, um clássico também da literatura, armazenado em um disco de quartzo óptico à laser, feito a pedido da Arch Mission Foundation.

Nas horas seguinte ao lançamento do Falcon Heavy, câmeras instaladas no carro transmitiram sua viagem além da órbita da Terra ao vivo via Youtube, pelo canal da SpaceX. 

Era esperada uma duração de 12 horas de transmissão até que as baterias esgotassem, no entanto a transmissão durou apenas 4 horas.


O carro foi inicialmente colocado numa órbita de estacionamento ao redor da Terra, ainda preso ao segundo estágio do Falcon Heavy. 

Depois de um voo maior que o comum durando 6 horas pelo Cinturão de Van Allen, o segundo estágio fez uma nova ignição para uma trajetória de saída. 

O carro tinha três câmeras, que provieram "visões épicas". Seguindo o lançamento bem sucedido, a carga foi dada com a descrição de "Tesla Roadster/Falcon SH".


O carro, a bordo do foguete, entrou numa órbita elíptica ao redor do Sol que vai além da órbita de Marte, tão longe quanto o cinturão de asteroides, mas não vai voar por Marte ou entrar em órbita ao seu redor.

Mesmo se o lançamento mirasse numa órbita de transferência marciana, nem o carro ou o estágio superior do Falcon Heavy foram projetados para funcionar em espaço profundo, faltando propulsão, manobra, potência e capacidade de comunicação requirida para operar no espaço interplanetário ou para entrar na órbita de Marte.

A proposta de lançar o Roadster em órbita heliocêntrica é para mostrar que o Falcon Heavy pode lançar cargas que alcancem Marte.


Agora, vamos ao futuro. E o que vai acontecer com esse carro pelo espaço? De acordo com Musk, o carro deve voar pelo espaço por um bilhão de anos.

"Não estou tão preocupado com o vácuo", disse William Carroll, químico da Universidade de Indiana e especialista em plásticos e moléculas orgânicas.

As forças reais que irão rasgar o carro ao longo de centenas de milhões de anos no espaço, disse Carroll, são objetos sólidos e, o mais importante, a radiação.


Mesmo que o carro evite colisões importantes, em horizontes muito longos, é improvável que o veículo possa evitar o tipo de colisões com micrometeoritos que deixam crateras ao longo do tempo, disse Carroll. Mas, supondo que essas colisões não separem completamente o carro, a radiação o fará.

Na Terra, um campo magnético poderoso e a atmosfera protegem em grande parte os seres humanos (e o próprio Tesla Roadsters) da radiação áspera do sol e dos raios cósmicos. Mas objetos espaciais não possuem tais proteções.

Orgânicos, neste caso, não significa os pedaços do carro que, obviamente, saiu de animais, como seus couros e tecidos. Em vez disso, inclui todos os plásticos no sport car e até mesmo o seu quadro de fibra de carbono.

"Esses materiais são constituídos em grande parte por ligações carbono-carbono e ligações carbono-hidrogênio", disse Carroll.


A energia da radiação estelar pode fazer com que esses vínculos se encaixem. E isso pode fazer com que o carro caia em pedaços de forma tão eficaz como se fosse atacado por uma faca.

"Quando você corta algo com uma faca, no final, você está cortando algumas ligações químicas", disse Carroll.
Uma faca corta essas ligações em uma linha reta. Mas a radiação irá dividi-los ao acaso. E sob o forte brilho do sol não protegido, Carroll disse que esse processo pode acontecer rapidamente.

Os materiais com menos ligações que os mantêm unidos se desintegrarão primeiro, disse Carroll. Qualquer coisa escondida atrás de um escudo inorgânico (sem ligações de carbono) duraria mais, embora, eventualmente, mesmo o tecido de plástico nos pára-brisas de vidro do conversível vão descolorir e se separar. 

As peças robustas de fibra de carbono provavelmente seriam as últimas a sair, disse ele, durante um período de tempo muito mais longo.

Eventualmente, o Roadster provavelmente será reduzido apenas às suas partes inorgânicas bem seguras: o quadro de alumínio, os metais internos e quaisquer partes de vidro que não se quebram sob impactos de meteoro. (A idéia de que o vidro derrete durante longos períodos de tempo é um mito, disse ele.)


Ao longo do tempo, é esperado que o Roadster sofrerá danos estruturais de forma constante por radiação solar, radiação cósmica e por impacto de micrometeoritos.

Material orgânico, ou seja, qualquer material com ligação de carbono, incluindo as partes de fibra de carbono, vão começar a se quebrar devido o efeito da radiação. Pneus, pintura e o couro devem durar cerca de um ano. 

As partes de fibra de carbono devem durar consideravelmente mais. Eventualmente, apenas a estrutura de alumínio e o vidro não quebrado por meteoritos sobrará.

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Tarcisio Dias é profissional e técnico em Mecânica, além de Engenheiro Mecânico com habilitação em Mecatrônica e Radialista, desenvolve o site Mecânica Online® (www.mecanicaonline.com.br) que apresenta o único centro de treinamento online sobre mecânica na internet (www.cursosmecanicaonline.com.br), uma oportunidade para entender como as novas tecnologias são úteis para os automóveis cada vez mais eficientes.
Coluna Mecânica Online® - Aborda aspectos de manutenção, tecnologias e inovações mecânicas nos transportes em geral. Menção honrosa na categoria internet do 7º Prêmio SAE Brasil de Jornalismo, promovido pela Sociedade de Engenheiros da Mobilidade. Distribuída gratuitamente todos os dias 10, 20 e 30 do mês.
http://mecanicaonline.com.br/wordpress/category/colunistas/tarcisio_dias/

Chevrolet Equinox um carro de alta performance por um preço altamente competitivo que sobressai diante da concorrência, inclusive entre SUVs premium pelo elevada e útil tecnologia se segurança, conforto e desempenho. O Test-drive do Blog desvendou um carro que além de moderno e bonito assegura viagens tranquilas e agradáveis. Custa a partir de R$ 137.490 e é uma alternativa para quem gosta de viajar e tem de enfrentar o trânsito das cidades. Conheça




Texto e fotos: Arnaldo Moreira


Equinox, Equinócio, em Português, momento em que o Sol, em seu movimento anual aparente, corta o equador celeste, fazendo com que o dia e a noite tenham igual duração. 


Essa definição astronômica foi muito bem escolhida pela Chevrolet para dar o nome a seu - na minha opinião seu mais rico SUV - dando a sensação que tanto de dia quanto de noite, o carro se comporta com as mesmas características, o que atribuo à enorme e excelente carga tecnológica que garante segurança no seu uso.



Depois de 505 km rodados com a Equinox Premier, topo de linha, na semana que finda com o início do Carnaval, posso afirmar que o carro me surpreendeu pelo seu desempenho equilibrado, rápido, sempre que necessário, confortável e seguro, nos testes que me foram permitidos na viagem, não deixou quase nada a dever a SUVs premium de preço mais elevado. O Equinox Premier custa a partir de R$ 137.490,00.



Na cidade, a Equinox oferece a grande vantagem do posicionamento elevado na direção, na saída da garagem, quase sempre com veículos estacionados impedindo a visibilidade da rua, que você observa do púlpito em que se torna o banco eletricamente movível do motorista. 




O estacionamento é ajudado pelos sensor dianteiro e reforçado pelo traseiro e a câmera de ré, além do carro possuir sistema Easy Park, o assistente de estacionamento semiautônomo. 



A dirigibilidade é excelente graças à boa posição dos comandos de painel e volante, de boa pegada, bem à mão. 



Rodas de 19", direção elétrica super equilibrada e a altura do solo despreocupam quando se transpõem os conhecidos quebra-molas.

O Equinox apesar de ser um carro de quase 1.700 kg, tem um poder de freiar muito eficiente graças ao sistema de preparação para frenagem, que age através da maior pressão nas linhas, além de possuir vetorização de torque, que ajuda no controle direcional e na assistência em frenagens longas. 

Teste de estrada



Do Rio de Janeiro a Penedo, no interior fluminense, pela Rodovia Presidente Dutra, cidade escolhida para saborear o famoso prato da culinária alemão eisbein, o belo joelho de porco com chucrute (sauerkraut), da Casa do Fritz (que recomendo), o Equinox brilhou com seus 262 cv do motor turbo (o mais potente da categoria) e 37 kgfm de invejável torque, logo nos 2.000 giros.



Esse motor 2.0 turbo, o mesmo usado no Camaro, leva o Equinox de 0 a 100 km/h em 7,6 s. O Equinox é um SUV de direção esportiva, mas dotado de um sofisticado sistema de segurança ativa e passiva só visto em carros de valor superior.



Falando ainda de sua moderna mecânica, o SUV vem com um câmbio de nove velocidades e equipado com tração integral de ignição elétrica (AWD). 



Isso é a garantia de subida segura, firme, de velocidade homogênea, da Serra das Araras, mas também para enfrentar terrenos off-road, afinal uma diversão em terras irregulares, lamaçais, é bem divertido. A AWD pode ser desligada com o carro em andamento, voltando à tração 4x2.

Conforto



O Equinox foi criado para proporcionar o máximo conforto a seus ocupantes, mas no banco traseiro o que viaja no meio, embora não seja um lugar tão desconfortável, não tem a mesma orgonomia dos assentos do lado. Mas, espaço não falta em toda a cabine, tanto na extensão quanto na altura. 

No banco traseiro, duas pessoas viajam muito bem acomodadas e sem aperto, mas o ocupante do assento do meio fica numa posição um pouco menos agradável, pois este lugar não tem a ergonomia dos do lado. Todos assentos têm cintos de três pontos. 



O eficiente ar condicionado Dual Zone, digital, é outro fator de conforto do Equinox, com saída também para os passageiros do banco traseiro que podem ser reclinados.

O conforto tem a ver com a suspensão utilizada no Equinox, sistema McPherson, no eixo dianteiro, e Multilink, independente na traseira. 



Subindo a Serra das Araras, com suas curvas acentuadas nota-se o molejar firme da suspensão, incutindo segurança. O Equinox tem uma boa suspensão que se traduz em viagens agradáveis, dada a suavidade da rolagem.



Outro fator de conforto deve-se ao completo multimídia do Equinox. ao som de boa qualidade e ao My Link com tela LCD de 8", sensível ao toque, que abriga conectividade compatível com Androide Auto e Apple Car Play com acesso a mensagens, músicas, mapas e verdadeiro espelhamento com movimento na própria tela.



Ouvir boa música durante a viagem fica mais agradável pois a GM instalou um anulador de ruídos, que reproduz ondas inversas às dos ruídos externos nos alto-falantes que os  neutraliza e deixa o ambiente mais silencioso e o som mais nítido e muito agradável. 



Há ainda o serviço On Star de concierge, socorro, navegação, emergência, tudo num simples toque de botões.

Segurança

Sabemos pela Imprensa notícias de pais que deixam crianças e animais esquecidos no banco traseiro de seus carros por distração, ou uma mera mudança de hábito. 

A GM equipou o Equinox com um sistema de alarme que avisa o motorista para que verifique se ninguém, ou nada foi esquecido no assento traseiro.

O Equinox foi criado para o mercado norte-americano - e aperfeiçoado nesta versão Primer -, onde estradas e ruas são mantidas em boas condições e a rodagem suave, silenciosa e agradável do SUV mostra, mas o carro apresenta uma série de elementos de segurança passiva e ativa da maior importância e valia para a prevenção de acidentes.



Alerta de colisão frontal, em três estágios, mais longo para estrada e mais perto para a cidade, alerta de colisão com projeção de aviso visual sobre o para-brisas e vibração no banco do motorista, câmera de ré, alerta de movimentação traseira (para manobras de marcha ré).



E ainda detector de pontos cegos, abertura elétrica do porta-malas com sensor de aproximação, frenagem de emergência, sistema semiautônomo de estacionamento, aviso de permanência nas faixas da estrada. Esses sistemas tornam o Equinox muito atraente, principalmente em face do preço final do carro.



O acabamento primoroso do carro inclui ainda abertura do porta-malas através de um sensor sob o para-choques traseiro e fechamento suave no botão instalado no interior da tampa. O porta-malas é digno de nota: 468 litros, e 1.267 com bancos rebatidos.



Gostei do amplo teto solar elétrico que alegra o ambiente, o sistema de memorização do banco do motorista garante que a posição ao volante escolhida será retomada, pois ao desligar o motor e abrir a porta do motoristas, o banco é rebaixado para facilitar a saída.



Nos sete dias de teste, por onde passei o carro chamou a atenção pelas linhas sóbrias e soberbas e porte elevado. Oferece ainda uma iluminação de alta potência com faróis Full Led Inteligentes. 



No Equinox não falta lugar para guardar trecos, desde o grande alçapão no console central, porta-copos, e ainda espaços nas portas. 



Para não faltar carga no celular existe carregador wireless para o smartphone.

Controle de estabilidade, controle de faixas são muito úteis à segurança, além do aviso eletrônico de controle de velocidade, igual ao usado pela Audi, que deixa o condutor alerta para armadilhas de caça à multa de radares (pardais) muitas vezes maldosamente e confusamente instalados. 

Desempenho



O desempenho do Equinox apresentado pela Chevrolet é de apenas 7,6 segundos para chegar de 0 a 100 km/h, e a retomada de 80 km/h a 120 km/h, bastam 5,5 segundos, com velocidade máxima atinge 210 km/h limitada eletronicamente.

Já o consumo não é dos mais baixos, primeiro porque se trata de um carro com 262 cv, segundo por ser um carro de 1,7 tonelada, ainda assim a montadora aponta consumo médio de 8,4 km/l de gasolina na cidade e 10,1 km/l na estrada. 

Como meio de economia, o carro, que tem chave presencial, possui sistema star/stop que desliga o motor durante paradas curtas, economizando combustível.  

Esses dados parecem bater com o consumo durante o teste: o percurso misto cidade-estrada, com o carro saído da concessionária de tanque cheio, devolvi-o na reserva. Por segurança meti 50,00 de gasolina (em torno de 10 litros da reserva). 

É justo ressaltar que de um carro em test-drive é exigida uma direção mais rigorosa, o que significa maior gasto de combustível.

A única ressalva que faço ao acabamento do Equinox é o excesso de plásticos duros, em lugar de produtos emborrachados, que abafam e impedem ruídos desagradáveis, que a GM insiste em utilizar no painel e forração de portas, algo inadequado a um carro da categoria deste SUV, que entra, graças à tecnologia embarcada, na briga com congêneres da Audi, Mercedes e BMW.

Esta é a minha opinião sobre esse belo carro, de três anos de garantia, que se alguém me perguntar se o compraria, não exitaria em responder afirmativamente. 
Gostei!






sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Neste Carnaval viaje com muita cautela, sem exceder velocidade e tenha muito cuidado ao trafegar ao lado ou quando pretender ultrapassar um caminhão. Mantenha seu carro o mais visível possível nos retrovisores do caminhoneiro e jamais, jamais mesmo, ultrapasse em caso de faixas contínuas



Com a proximidade do feriado de Carnaval, muitas famílias planejam viajar e as estradas brasileiras têm um aumento considerável no movimento de veículos. Nos roteiros, há diferentes tipos e condições de rodovias e a prioridade número um deve ser  a segurança, respeitando os limites de velocidade.

Há também situações que requerem atenção especial do motorista por causa dos riscos, como ultrapassagens e mudanças de pista ao lado de veículos pesados, como caminhões e ônibus. 


André Oliveira, engenheiro-chefe de Engenharia Veicular da Ford América do Sul, traz algumas recomendações para fazer uma viagem segura. 

Manutenção preventiva: sempre faça manutenção preventiva, especialmente antes de viagens. Verifique as condições dos pneus e o nível correto de pressão, freios e pastilhas, fluidos do radiador e nível de óleo do motor. 

Esses são itens que, além de garantir sua segurança, vão assegurar o consumo otimizado de combustível do seu veículo.

Distância segura: nunca é seguro dirigir atrás e muito próximo de outros carros na estrada. Este comportamento é ainda mais perigoso e imprudente quando se trata de caminhões e ônibus à sua frente. 

Isso porque o tamanho desses veículos bloqueia a visão da estrada adiante, nos impedindo de antecipar obstáculos, buracos na pista ou mesmo desacelerações bruscas, o que pode gerar freadas abruptas ou até mesmo acidentes.
Não ultrapasse veículos pesados de forma brusca: a distância e o tempo necessários para parar completamente um veículo de grande porte são muito diferentes dos de um automóvel. 

Ao completar a ultrapassagem de um caminhão, carreta ou ônibus, mantenha distância segura antes de retornar para a faixa da direita, evitando “fechá-lo” repentinamente.

Evite os pontos cegos: ônibus e caminhões carregados têm visibilidade prejudicada por causa dos famosos “pontos cegos”. Busque ficar sempre visível aos retrovisores de veículos pesados.  

Em muitas situações, torna-se difícil para o motorista de um veículo de grande porte enxergar os outros carros. Nunca se esqueça de usar as setas para sinalizar sua intenção de ultrapassagem.

Mude de faixa com atenção:  calcule a distância. Tome como base os faróis do caminhão que vem de trás no seu espelho retrovisor. Acione a seta. Evite entrar na faixa e logo em seguida pisar no freio.

Atenção à sinalização: as principais estradas têm placas e faixas de sinalização, especialmente em vias de mão dupla e pista única, indicando os trechos onde a ultrapassagem é permitida. Respeite as orientações e, na dúvida, não ultrapasse e espere o momento mais seguro para todos.

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

O mítico e icônico Citroën Deux Chevaux, o famoso 2CV, comemora 70 anos de fabricado e é estrela da maior festa do antigomobilismo francês, a Retromobile, que acontece até dia 11. Já a Porsche começou a venda do Panamera em três versões híbridas que custam de R$ 529 mil a R$ 1.212.000



Coluna nº 0618 - 8 de fevereiro de 2018
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O setentão 2 cv 


Citroën faz festa na Rétromobile 

Festa maior do antigomobilismo francês, a Rétromobile, fevereiro 7 a 11, na referencial Porte Versailles, Paris, reúne o finor do colecionismo de automóveis antigos: venda de peças e acessórios para as provectas máquinas, literatura nova e antiga, e marcante leilão tocado pela Artcurial. É o maior evento francês na especialidade, e uma das referências europeias no setor. 

Citroën aproveitou a ocasião, levou automóveis antigos para assinalar sua presença e, ante ocasião para festejos, lançou garatéias ao espaço histórico: dois de seus produtos icônicos tem comemoração neste ano. 

O mítico 2 CV marca 70 anos, e sua versão aventureira, o Méhari, meio século. E iniciou preparar festejos para sua festa maior, o centenário em 2019. 

Coisa ampla, empresa arrematou com novidade de poucos conhecida: um dos quatro remanescentes do Projeto TPV – trés petite voiture -, a origem do 2 CV de produção abortada pela II Guerra Mundial. 

Em 1948, pós Guerra em uma Europa devastada, a Citroën apresentou o 2 CV, no Salão de Paris. De aparente surpresa, o curioso veículo logo mostrou seu brilho: era prático, com portas destacáveis, formas arredondadas, pequeno motor de dois cilindros, dianteiro, caixa de marchas comandada por alavanca no painel. 

Um exemplo de simplicidade genial. Por trás de sua criação, o engenheiro André Lefebvre – pai de quatro veículos marcantes: o Traction, no Brasil conhecido como 11 e erroneamente tratando-o como Ligeiro; seu genial sucessor ID e depois DS; o 2 CV; o furgão H. Junto, o escultor Flamínio Bertoni. Conseguiram criar veículos díspares, porém no pico máximo da utilidade. 

Era o carro ideal para o pós Guerra, servindo ao agricultor para levar família e cargas; da professora; do padre. Econômico, fácil de operar e manter, refrigerado a ar, criou um mito, superando 5,1 milhões de unidades em 42 anos em fabricação – 1948-1990. Mereceu, até, produção independente na Argentina como 3 cv. 

Em 1968, em meio aos protestos de jovens por liberdade numa surpreendida Paris, Citroën apresentou o Mehari. Era tão inovador em criatividade, materiais, uso e proposta quanto o 2 cv. 

Não era substituto, porém versão com pretensões esportivas. Carroceria em plástico ABS, como disse a Citroën em descrição muito própria em adjetivos, dava-lhe aparência fresca, desinibida, despretensiosa, rompia os parâmetros dos conversíveis da época. 

Pouco dinheiro para comprar e usar, um jato d´água para lavar, e a característica ímpar de andar ‘a beira mar sem sofrer oxidação. Sucesso popular. 

Arte

Dada a sólida identificação dos automóveis com gerações de franceses, Citroën encomendou duas obras de arte a Stéphane Gillot, diretor de TV com hobby de reviver o imaginário em torno de objetos industriais do passado, exibindo sua visão sobre o Méhari e o 2 CV. Citroën expôs também o novo C3 Aircross e incentivou presença de clubes de marca. 

Méhari, ícone jovem 


Roda-a-Roda 

Dupla aptidão – Porsche iniciou vender nova geração de seu Panamera, dita Sport/Turismo: características esportivas em sedã. Três versões: 4E – Hybrid, R$ 529.000; Turbo, R$ 988.000; Turbo S E-Hybrid R$ 1.212.000. Híbrido é substancialmente mais barato por não pagar imposto de importação. 

Mais – Opção de bancos para dois ou três passageiros atrás; carroceria longa em versão Executive; maior capacidade no porta malas, tipo viagem familiar com espaço e performance. 

Nova rodada – Segunda geração do sedã Honda City implementou visual trocando para choques, grade frontal, grupo óptico para marcar modelia e dar impressão de maior volume ao pequeno sedã. 

Foco – Objetivo é mostrar-se mais equipado em relação aos novos concorrentes no segmento, Fiat Cronos – a ser lançado dia 21 -, e VW Virtus entrando em vendas – e daí implementar conteúdo, e abrir leque para cinco versões e preços. 

Dentro – Ampliou equipamentos como trancas e vidros elétricos, ar condicionado, direção também elétrica, ar condicionado digital para as versões superiores, e quatro bolsas de ar frontais. Motorização padrão, quatro cilindros, 1,5 litro, flex, até 116 cv. Transmissões mecânica ou CVT de cinco velocidades. 

Quanto – DX, transmissão manual: R$ 60.900,00; Personal, para clientes com necessidades especiais, CVT: R$ 68.700,00; LX - CVT: R$ 72.500,00; EX - CVT: R$ 77.900,00; EXL - CVT: R$ 83.400,00. 


Novo City 


4x4, Auto – Para tornar o EcoSport mais competitivo Ford formulou versão Storm com solução exclusiva em sua faixa de preço: tração quatro rodas auto aplicável e transmissão automática com seis velocidades. Motor 2,0 Duratec, 176 cv, mais potente na cilindrada. Suspensão independente nas 4 rodas. 

Mais – Atenção para cuidados na decoração, grade frontal identificativa, embora com aspecto camional, e trato interno com couro, revestimento do painel macio ao toque, frisos acetinados, laranja. Preço competitivo: R$ 99.900. 

Storm, a volta do Eco 4x4 


Trilha – Na Europa nova versão do Ka, aqui apresentada como Freestyle – nome de série especial do EcoSport, transfpr, Ada em versão -, será chamada Ka+ Active. Será versão mundial, aqui em junho. 

Logística – Fiat adiou e depois mudou local de apresentação do novo sedã Cronos, trazendo-o de Córdoba, Argentina, para a Barra da Tijuca, RJ. Descomplicou. 

Malha aérea para levar passageiro de fora de S Paulo à cidade argentina exige passar por Guarulhos, SP, e Santiago, no Chile. Dias 21 e 22. 

Questão – O Cronos será feito em Córdoba, mas tem engenharia brasileira liderada por Claudio Demaria, o número 1 da área a partir de Betim, MG, e o Brasil será seu maior comprador, absorvendo metade da produção. 

Projeto - Cristiano Rattazzi, sempre no. 1 da Fiat Argentina, grandes planos: exportar ao México parte dos 50% sobrantes. Sem o nome Fiat, mas Dodge. Segue o caminho do picape Strada, exportado como RAM 750. 

Fiat Cronos


Enfim – Volkswagen acertou data de apresentação de seu picape Amarok com a novidade do motor V6, 3,0, diesel: 23 de março. 

Números – Abeifa, associação dos importadores de veículos, exibiu 2.422 unidades licenciadas em janeiro. Na dança das estatísticas, crescimento de 24,5% relativamente aos números do primeiro mês de 2017. 

Parece bom, porém menor 27,1% ante os números de dezembro. Setor mantém o otimismo da venda de 40.000 unidades durante este exercício. 

Espelho – Veículos importados deveriam cumprir função institucional de balizar o mercado ao permitir comparação entre produtos estrangeiros e os nacionais. Mas isto não ocorre. 

Os importados custam mais caro se comparados com nacionais do mesmo porte, e assim mercado se restringe aos publicitariamente chamados Premium, os melhor equipados e mais caros. 

- Considerando as marcas sem operação local, trazidas por representantes, sua presença no mercado é pífia: 1,3%. 

Surpresa – Curando as feridas causadas pela retração de mercado – que falta de saudade da Presidenta e seu governo desgovernado -, Mitsubishi surpreendeu-se com premiação. 

Do sítio Reclame Aqui ganhou a láurea RA 1000, como empresa de mais rápido atendimento para sanar reclamações de clientes. É a primeira fabricante de veículos a receber a láurea.

A Sério
– GM quadruplicou sua fábrica de motores em Joinville, SC. Passou de 15 mil para 61,8 mil m2 de área coberta, ampliando capacidade produtiva de 120 mil para 420 mil motores. 

Razão - Catarinenses agradecem novos empregos aos sindicatos do Vale do Paraíba, SP, onde movimentos grevistas convenceram a GM a buscar operação distante, porém sem maiores sustos. 

Costumes – Decisão histórica da Arábia Saudita permitindo a mulheres dirigir, abriu novo mercado mundial. Nissan inaugurou temporada de conquistas com vídeo no qual incentivam mulheres a experimentar condução instruídas por parentes. O vídeo pode ser encontrado no link My.Nissan/She-Drives. 

Ecologia – No Distrito Federal, dentro de um ano, os lava-jato não poderão utilizar água na limpeza dos veículos, apenas produtos ecológicos. Medida é a Lei Distrital 6,089/18, já contando prazo. 

No Girls – Moças bonitas posando junto a carros de Fórmula 1 serão referências do passado. Liberty Media, atual controladora dos direitos da categoria, buscando meios de atrair maior atenção às provas, mudou o sistema. 

But Kids – Em seu lugar, jovens pilotos de fórmulas inferiores e karts. Justificativa, divulgar o automobilismo e festejar os melhores pilotos – na cadeia aspiracional ‘a Fórmula 1, pico do automobilismo de competição.


Pode ser boa solução institucional, mas na plasticamente …

Fórmula 1. Clube do Bolinha 


Gente – Charles Marzanasco, jornalista, 25 anos na assessoria de imprensa da Audi, detentor da cultura da marca no Brasil, saiu. 

OOOO Tim Kunisis, 51, executivo, novo presidente das marcas Maserati e Alfa Romeo. 

OOOO FCA entende completo o projeto básico de refundação das marcas com novos produtos. 

OOOO Enfatizará vendas nos EUA e produção SUVs, como o Maserati Levante e o Alfa Stelvio. OOOO 


Curitiba, durante cerimônia com o governador do Estado do Paraná, Beto Richa; Olivier Murguet, presidente da Renault América Latina; e Luiz Pedrucci, presidente da Renault do Brasil. 


Renault investe na produção de motores
Crescimento sustentado no mercado brasileiro e América do Sul levaram Renault a investir R$ 750 milhões em duas fábricas dentro de sua área industrial em São José dos Pinhais, PR. 

A Curitiba Injeção de Alumínio, mobilizou duas mil pessoas em equipes em 11 países, aplicou R$ 350 milhões, recebeu equipamentos e tecnologia para incrementar a produção de blocos, por injeção de alta pressão, e baixa pressão para fabricar cabeçotes SCe do motor 1,6. 

O êxito no emprego dos motores 1,0 SCe e 1,6 SCe, caracterizados por baixo consumo de combustível, e ótimo torque em baixas rotações, sua perfeita adequação à variada linha de produtos justifica a aplicação de R$ 400 milhões na Curitiba Motores, CMO. 

Renault tem planos de maior penetração nos mercados nacional e nos vizinhos da América Latina, e dispor de capacidade industrial é fator preponderante. 

A CMO já produziu 3,5M de motores, exportando 1,4M. A unidade industrial contempla novas linhas de usinagem para motores, e virabrequim em aço para os motores 1,6 SCe feitos em casa, e cabeçotes produzidos na vizinha CIA. 

Na grande equipe montada mundialmente chama atenção a participação dos técnicos e engenheiros da Renault Sport, cedendo tecnologia ESM – Energy Smart Management -, e a bomba de óleo com vazão variável para reduzir consumo, tecnologias absorvidas de sua equipe de Fórmula 1. 

Luiz Pedrucci, presidente após larga carreira na empresa, crê na disponibilidade das novas capacidades para aumentar a competitividade e aumentar o índice de produção local. Olivier Murguet, presidente da Renault América Latina, vê o investimento como incontestável prova da crença no país, sua recuperação econômica, e a importância estratégica para crescer vendas na América Latina. 

Renault fará inauguração formal das novas unidades dia 06 de março.
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