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sexta-feira, 23 de março de 2018

Polo Automotivo Jeep® inicia terceiro turno de produção. Exportações em alta e sucesso de mercado dos modelos Jeep® Renegade e Compass e Fiat Toro determinam aumento da produção Já foram gerados 1.500 novos empregos diretos Parque de Fornecedores também contrata. Com o novo horário, o Polo avança para produzir a plena capacidade


Goiana (PE) – Prestes a completar três anos de operação, o Polo Automotivo Jeep anuncia o início de uma nova fase. O polo responsável pela fabricação do Jeep® Renegade e Compass e da picape Fiat Toro passa a produzir em três turnos. 
Com o novo horário de trabalho, já foram contratados cerca de 1.500 novos colaboradores, considerando a planta automotiva e as 16 empresas do Parque de Fornecedores instalado no mesmo perímetro industrial, além de empresas terceirizadas que atuam no local. As contratações devem seguir até o final do ano.  Com o início do novo turno, o Polo passa a operar em ciclo ininterrupto.
No ano passado, 179 mil veículos foram produzidos no Polo Automotivo Jeep. Com o terceiro turno em operação, o Polo pode avançar em direção à produção a plena capacidade, que é de 250 mil veículos por ano. 
As contratações já começaram e continuarão de forma gradativa ao longo dos próximos meses, seguindo o incremento da manufatura.
Com a abertura do terceiro turno, o número de trabalhadores do polo sobe para mais de 13.600, sendo 4.850 colaboradores na planta automotiva Jeep, 5.660 no parque de fornecedores e outros 3.100 terceirizados.

Desenvolvimento de pessoas
Para implantar a nova operação e garantir a manutenção do nível de excelência de produção, a FCA investiu no desenvolvimento de pessoas, como vem fazendo desde a fase de obras de construção civil do polo.
A necessidade de treinar com rapidez muitas pessoas sem experiência no setor automobilístico fez com que o time da Jeep adquirisse habilidades e competências para desenvolver programas de capacitação, que a tornaram referência no grupo no mundo. 
Os novos trabalhadores que estão sendo contratados são formados por profissionais do polo que residem na própria região. 

“Esta característica demonstra que estamos enraizando a cultura industrial na região”, explica Stefan Ketter, vice-presidente mundial da FCA para Manufatura e responsável pela implantação do Polo Automotivo Jeep. 
“Ao longo destes três anos, já contamos com profissionais locais altamente qualificados, que assumiram a condução da fábrica e são capazes de capacitar uma nova geração de profissionais. É possível comprar tecnologia e equipamentos de produção, mas se você quiser contar com pessoas com brilho nos olhos é preciso formá-las e estimulá-las a desenvolver plenamente seus talentos”, acrescenta.
A planta Jeep conta com um Centro de Processos dedicado à capacitação de funcionários focado na identificação e no desenvolvimento das habilidades individuais, onde são simuladas todas as operações presentes na linha de montagem real. 

Durante o treinamento todos passam por um percurso de desenvolvimento no qual aprendem sobre a produção de veículos e as diversas áreas de competência do WCM, sistema de manufatura de classe mundial adotado globalmente no grupo FCA. 
Assim, é possível identificar habilidades e características pessoais de cada um, o que possibilita colocar a pessoa certa no lugar certo, além de criar um ambiente favorável para que cada funcionário possa contribuir para o aprimoramento dos processos com o estímulo à apresentação de ideias para a melhoria do trabalho.
Uma vez identificadas as funções dos novos colaboradores, eles são treinados intensamente de forma que, quando assumem seus postos de trabalho, já são experientes na operação, que conheceram em profundidade no Centro de Processos.
Em 2017, foram realizadas 775 turmas de treinamento dentro do conceito de WCM com mais de 2.500 participantes, entre novos contratados e profissionais que já faziam parte da equipe. No total, foram mais de 12 mil horas de treinamento no Polo Automotivo Jeep em 2017.
Um salto na vida
Para a implantação do novo turno, foi um processo natural descobrir e estimular talentos para a nova fase do Polo Automotivo, como os pernambucanos Moisés Domingos e Diego Penaforte.
Durante seis meses do ano, tão logo o sol nascia, Moisés já estava a caminho de um longo dia de trabalho no canavial. Trabalhava como cortador de cana para ajudar os pais no sustento da família, formada também por mais seis irmãos. 
Nos outros seis meses do ano, o foco da família era o roçado de casa e a busca trabalho para ajudar a manter a família, enquanto esperavam a próxima safra. Assim, foi a vida de Moisés até um ano e meio atrás, quando passou na seleção para auxiliar de produção na Jeep.
Filho de pais analfabetos, o pernambucano morador de Itaquitinga, Zona da Mata Norte, tem orgulho em dizer que cursou até o ensino médio estudando à noite e que hoje sonha em fazer um curso técnico para crescer no novo emprego. 
Dedicado, nesse tempo de empresa Moisés já recebeu duas promoções e hoje faz parte do grupo de colaboradores promovidos para responsáveis pela produção do terceiro turno. 
“Isso aqui era só cana, eu achava que ia ser assim até o fim da vida. Nunca imaginei que teria uma empresa assim”, diz o agora técnico em processo industrial da Jeep. A chegada do Polo Automotivo mudou a perspectiva da família toda. Além de Moisés, outros dois irmãos também conseguiram oportunidade na Lear, empresa de componentes que faz parte do Parque de Fornecedores.
Não foi só o rumo profissional que mudou. Na vida pessoal, Moisés comemora não ter mais que dividir a cama com outros três irmãos. Tem a sua própria e já está finalizando a casa em que vai morar com noiva em breve. 
“Me vejo outra pessoa. Eu era tímido, aqui aprendi o trabalho e também a conviver com outras pessoas. Quero continuar crescendo.”
A convivência com as pessoas é o que motiva também Diego Penaforte, 27 anos, recentemente promovido a supervisor da Montagem no novo turno. Natural de Goiana, conta que a vida foi difícil, mas a expectativa sempre foi de crescer. 
Entre idas e vindas em escolas públicas e privadas, Diego diz com orgulho que concluiu o curso superior com uma bolsa completa, prêmio por ter passado em primeiro lugar para o curso de administração na Faculdade de Goiana.
Ainda na faculdade, já tinha em mente fazer parte do novo empreendimento que estava se instalando na região. Focado, o objetivo foi alcançado e ele não demorou  para se destacar. 
“Tudo foi muito rápido. Eu não imaginava um dia sair do Estado e logo que entrei na Jeep fui fazer um treinamento de três meses em Betim e logo depois mais três meses na Itália”, lembra orgulhoso. Contratado como team leader, conta que o sonho era esse, trabalhar na liderança, estar em contato com pessoas. “Poder estar com pessoas de outros lugares foi enriquecedor para aprender sobre cultura e sobre liderança”, avalia.
Agora, se prepara para uma nova fase na vida. Além de assumir um novo cargo de chefia no terceiro turno, Diego está finalizando uma pós-graduação em Engenharia de Produção e Gerenciamento de Projeto e comemora a reforma da casa dos pais. “O próximo passo é continuar a me desenvolver mais, conseguir comprar minha casa e casar no ano que vem”, planeja.
Parque de Fornecedores integrado
Ocupando uma área de 270 mil metros quadrados no perímetro fabril, o Parque de Fornecedores é composto por 16 empresas que são responsáveis pela fabricação de 17 linhas estratégicas de produtos para a produção dos três modelos da FCA. 
Desde o início, a estratégia de estabelecer junto à planta vários fornecedores estratégicos permitiu que os veículos produzidos no Polo alcançassem um alto índice de nacionalização. Atualmente, esse índice ultrapassa a marca de 75%, um destaque na indústria automotiva brasileira. 
Apenas os fornecedores internos ao perímetro fabril são responsáveis por 40% dos conteúdos dos modelos produzidos. Os demais componentes têm origem principalmente nos estados de Pernambuco, São Paulo e Minas Gerais.
A formação do Parque de Fornecedores estabeleceu junto à planta linhas estratégicas de insumos e componentes, que impactam nos custos e riscos logísticos e na qualidade. 
A integração também assegura maior flexibilidade ao processo produtivo, com a adoção dos sistemas just in time e just in sequence
Além disso, esta opção estreita e consolida ainda mais a relação com os fornecedores, permitindo o compartilhamento de processos.
Os investimentos no Parque de Fornecedores ultrapassaram os R$2 bilhões. Estão instalados lá fornecedores de conjuntos estampados e soldados, pintura, pelas injetadas de acabamento interno e externo, montagens (como bancos, mecanismos, suspensão, pneus/rodas, vidros, entre outros), além de sistemas complexos como painéis de instrumentos, sistema de arrefecimento do motor e ar condicionado.
A alta localização da produção atrai indústrias para o entorno da planta Jeep, uma vez que a indústria automotiva tem uma cadeia longa de produção, que envolve muitos fornecedores de diversos setores. 
Os fornecedores, por sua vez, necessitam desenvolver seus próprios fornecedores de insumos e serviços e, deste modo, ativa-se uma corrente de industrialização.
Estão em andamento estudos para a implantação de um novo parque de fornecedores, em um raio de 20 quilômetros de distância do Polo Jeep. O novo empreendimento pode duplicar o número de fornecedores instalados na Zona da Mata Norte nos próximos anos.
Um polo exportador
A abertura do terceiro turno de produção é uma decorrência da gradativa recuperação do mercado nacional de veículos, do sucesso de vendas alcançado pelos modelos produzidos em Pernambuco e das crescentes exportações.  O Polo Automotivo Jeep consolidou-se como um polo exportador.
Dos 179 mil veículos produzidos no Polo Automotivo Jeep em 2017, cerca de 35 mil foram exportados, principalmente para a Argentina, México, Caribe, Peru, Colômbia e Costa Rica. 
Este volume contribuiu de forma decisiva para o novo recorde de exportação do Estado de Pernambuco, que cresceu 38,4% em 2017 em relação ao ano anterior.  
Segundo informações do Porto de Suape, os veículos passaram a ser a segunda carga mais movimentada no porto, atrás apenas de granéis líquidos. 
A exportação da FCA foi responsável por 83,6% da movimentação de veículos em Suape em 2017. O objetivo da empresa é continuar a expandir as exportações.
Liderança em segmentos estratégicos
No mercado interno, os modelos produzidos no Polo Automotivo Jeep contribuem para a liderança da FCA em segmentos estratégicos do mercado brasileiro, como as picapes e SUVs. 
As vendas da Jeep no Brasil em 2017 somaram 88,2 mil unidades, crescendo 49,3% em relação ao ano anterior e mantendo-se em forte alta pelo terceiro ano consecutivo. 
Os modelos produzidos no Polo Jeep são líderes de mercado em seus segmentos e devem continuar a crescer esse ano. 
O Compass foi destaque em 2017 com quase 50 mil unidades vendidas, consolidando-se como o SUV mais vendido no Brasil, ao liderar a categoria de veículos que mais cresce no país, e assegurando à FCA a liderança nesta faixa de produtos.
A Toro também reforçou a liderança histórica da FCA no segmento de picapes. Em 2017, foram vendidas 50.723 unidades do modelo.
Polo Automotivo Jeep, um modelo de industrialização
O Polo Automotivo Jeep é um modelo de industrialização para o Brasil e um símbolo da agenda automotiva. Instalando-se em uma região tradicionalmente ocupada pela monocultura da cana-de-açúcar, tornou-se o centro de um polo industrial e exportador, que gera empregos de qualidade. A instalação da planta e o lançamento da marca Jeep no Brasil constituem um caso de sucesso.
Sendo a planta mais moderna do grupo no mundo, o Polo Automotivo Jeep já nasceu dentro do conceito de Indústria 4.0, que é a fronteira da inovação da manufatura. 
É um conceito que está presente na FCA de forma global, orientando investimentos nas plantas da América Norte, América Latina, Europa, África e Ásia.
No Brasil, o marco da Indústria 4.0 foi a inauguração do Polo Automotivo Jeep, que iniciou suas atividades já com um grande conjunto de tecnologias digitais de ponta, além de todos os processos de produção possuírem intensa conexão entre pessoas, máquinas e sistemas.
A planta Jeep foi concebida utilizando ferramentas de simulação virtual de processos, equipamentos de última geração e soluções de ergonomia. 
É ainda totalmente integrada aos fornecedores e todos operam sob o mesmo sistema de comunicação em tempo real para garantir o fluxo logístico, reduzindo o nível de estocagem.
Visão Latam
A FCA foi a empresa automotiva que mais investiu no Brasil. Entre 2012 e 2017, investiu R$ 21,9 bilhões na construção e modernização de fábricas, introdução de novas tecnologias, capacitação de pessoas e lançamento de produtos. Como frutos deste ciclo de investimentos destacam-se a construção do Polo Automotivo Jeep, o maior investimento do setor em um projeto, e a completa renovação da gama de produto.
PIB em expansão
A presença do Polo Automotivo Jeep em Pernambuco em Pernambuco contribui para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Estudo do Governo do Estado revela que o PIB Pernambucano cresceu 2% em 2017, enquanto a média de outros Estados foi de 1%. 
O setor industrial deixou a fase recessiva e cresceu 0,9%, puxado pelo setor automotivo, que se expandiu 49,4% em 2017 em relação ao ano anterior.
Pesquisa e desenvolvimento
Pernambuco também foi o local escolhido pela FCA para instalar um novo Centro de Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Engenharia Automotiva. 
O centro é formado por quatro unidades de diferentes áreas de inteligência automotiva que trabalham em sintonia entre si e com os Centros de P&D grupo no Mundo.
Em Pernambuco, estão as seguintes unidades:
- Software Center: localizado no Porto Digital, é dedicado exclusivamente ao desenvolvimento de softwares automotivos para controle de motores e transmissão (powertrain) que proporcionam maior eficiência energética, redução do consumo de combustível e da emissão de gases, além de maior dirigibilidade, aprimorando o desempenho do conjunto motor-transmissão e melhorando a resposta aos comandos executados pelo motorista.  Esta é a primeira unidade da FCA com foco no desenvolvimento de softwares na América Latina.
- Projetos: é a unidade responsável pela concepção e elaboração dos desenhos dos componentes, motores e transmissões através de operações computadorizadas.
- Centro de Testes Veiculares: é o local onde os veículos destinados ao desenvolvimento (veículos não comerciais) e os protótipos, já com os componentes e softwares desenvolvidos previamente no Centro de Software e de Projetos, são testados, passando por avaliações no tráfego das ruas, análises de materiais e de sistemas nas oficinas, bem como ensaios nos laboratórios.
- Campo de provas: localizado no perímetro do Polo Automotivo Jeep em Goiana, o Campo de Provas permite o aprimoramento e a garantia do desempenho dos veículos da FCA ainda na fase de desenvolvimento. 
Por meio de tecnologias inovadoras, o Campo contribui para o processo de desenvolvimento de novos produtos em menor tempo e com maior precisão e resguardando o sigilo. 
Além disso, vai possibilita diversas simulações de condições às quais os veículos podem ser submetidos, avaliando itens como consumo de combustível, desempenho na frenagem e dinâmica veicular.
A implantação do Centro de Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Engenharia Automotiva também causou um impacto positivo na geração de empregos de formação de profissionais especializados com alta capacitação. 
Atualmente, cerca de 100 profissionais estão envolvidos com as atividades do centro. Entre eles, engenheiros mecânicos, eletroeletrônicos, metalúrgicos, químicos e de produção, além de engenheiros de software, mecânicos e pilotos de testes. 
Para formar e qualificar esses profissionais, foram estabelecidas parcerias com oito instituições de ensino de Pernambuco e da Paraíba. 
Ainda, em parceria com o C.E.S.A.R foi realizado um Programa de Residência para engenheiros interessados em atuarem no Centro de Pesquisa, Desenvolvimento, Inovação e Engenharia Automotiva em Pernambuco. 
Ao todo, 38 jovens talentos participaram desse programa direcionado para a concepção de novas tecnologias em componentes, motores e transmissões. 
Divididos em duas turmas, uma focada no desenvolvimento em sistemas embarcados para a área automotiva e outra no desenvolvimento em powertrain, os residentes foram treinados com aulas e atividades práticas centradas em problemas reais da FCA. Cerca de 70% deles foram contratados para trabalhar no Centro de Software.
O Polo Jeep além da produção industrial
A educação é um tema recorrente para a FCA, que o adotou como seu principal pilar de investimento social. No Polo Automotivo Jeep não é diferente. 

”Para nós, o que vale para dentro da empresa, vale também para fora, isto é, para a comunidade que nos abriga. O valor que conferimos à educação no perímetro do Polo Automotivo Jeep é o mesmo que queremos ver propagados em círculos para além dos nossos muros. A mesma atenção que dedicamos à educação do trabalhador, demonstramos com a educação de seu filho na escola pública, ao fortalecer o ensino público através do programa Rota do Saber”, acrescenta o presidente da FCA para a América Latina.
Através do programa Rota do Saber, a Jeep promove o fortalecimento da educação pública e gratuita na área de influência do polo, abrangendo municípios de Pernambuco e da Paraíba.
O objetivo do programa é contribuir de forma significativa para a melhoria da qualidade do ensino fundamental público nos municípios de Goiana, Igarassu, Paulista e Itambé, no Estado de Pernambuco, e Alhandra e Caaporã, na Paraíba. 
O programa abrange 205 escolas, 967 mil educadores e impacta diretamente 27 mil alunos. O Rota do Saber é uma iniciativa da FCA em parceria com a Magneti Marelli, empresa que integra o grupo, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Instituto Qualidade do Ensino – IQE.
O Rota do Saber tem como foco a mudança estrutural e a melhoria da qualidade do ensino e para isso se concentra na qualificação dos educadores responsáveis pelo Ensino Fundamental nas redes municipais participantes do projeto nas disciplinas de português e matemática.
Nesses locais, a metodologia desenvolvida pelo Instituto Qualidade no Ensino abrange a qualificação de gestores pedagógicos e professores pelo prazo de três anos. 
O município, por sua vez, oferece como contrapartida uma equipe de profissionais com dedicação exclusiva e integral para aplicar a metodologia para os demais professores da rede. 
A ideia é evitar uma relação de dependência. A partir do aprendizado acumulado nos três anos de presença do programa o município terá condições de transformar em política pública.
Além dos professores, os diretores das unidades escolares recebem assessoria para melhoria da gestão escolar. As equipes também são apoiadas na implantação de um sistema de avaliação de aprendizagem para todos os alunos, no desenvolvimento de programas de reforço escolar e na construção de uma gestão mais participativa nas escolas.
O esforço já alcançou os primeiros resultados. No município de Igarassu, pioneiro no programa, já foi possível perceber uma melhoria de 25% na qualidade do ensino da rede. 
Os resultados são aferidos através de avaliações semestrais e do acompanhamento do desempenho do município no IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica.
Sustentabilidade
Desde a sua concepção, o Polo Automotivo Jeep foi pensado para ser uma referência em sustentabilidade. De forma pioneira no setor automotivo na América Latina, o Polo Automotivo Jeep alcançou o selo de Carbono Neutro com o desenvolvimento de processos para reduzir e neutralizar emissões de gases de efeito estufa (escopos 1 e 2) geradas pela manufatura ao longo do ano de 2016, com amplo envolvimento dos empregados. O projeto é benchmark no Grupo FCA no mundo.
Para potencializar o engajamento, são realizadas capacitações para ampliar a capacidade perceptiva dos empregados em relação às possíveis perdas de energia e identificação de soluções. 
Para emissões não possíveis de serem eliminadas, realizou-se um plano para compensação, com o investimento proporcional em projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), geradores de crédito de carbono, cadastrados na ONU.
A planta, que utiliza energia de fonte 100% renovável, teve como desafio, para o ano de 2017, reduzir as emissões de GEE no comparativo com o ano anterior. 
Os fornecedores que mais contribuem para as emissões, como os procedimentos logísticos, também estão envolvidos no projeto. 
Atualmente, o Inventário de Emissões, ano base 2017, está em processo de verificação, mas pode-se estimar que a quantidade total de Gases de Efeito Estufa foi reduzida em aproximadamente 9%, considerando o volume de produção.
Aterro Zero
A fábrica Jeep é a primeira planta do Nordeste a ser “Aterro Zero”. Desde outubro de 2015, 100% dos resíduos gerados são enviados para reciclagem e reutilização. 
Em menos de dois anos de operação, o Polo alcançou a meta como resultado de esforços contínuos para o correto gerenciamento dos resíduos, seguindo a hierarquia dos 5Rs: Reuse, Reduza, Reutiliza, Recicle e Recupere.
Todos os resíduos gerados no Polo Automotivo Jeep, incluindo o Parque de Fornecedores, vão para a Ilha Ecológica, uma área de 3 mil metros quadrados onde os materiais têm destino certo. 
Após triagem, compactação ou trituração, são enviados para reciclagem e reutilização. São 70 profissionais, em três turnos de operação, que atuam no gerenciamento de 6,4 mil toneladas mensais de 114 tipos de resíduos diferentes.
Um diferencial da Ilha Ecológica é a reciclagem de isopor. A tecnologia, criada pela FCA há 20 anos, reduz o volume do material 50 vezes. 
O isopor transforma-se em pequenas peças de plásticos que, enviados para uma empresa de reciclagem, são matéria-prima para a fabricação de canetas e capas de CDs.
Ainda, como resultado da metodologia do WCM, os processos de todas as unidades, seja industrial ou administrativa, são analisados detalhadamente para identificar soluções que gerem menos resíduos. 
Na unidade de Prensas, por exemplo, retalhos de chapas de aço passaram a ser reaproveitados. O material é transformado em peças menores que compõem as carrocerias. De resíduos, transformam-se em matéria-prima.
Paralelo aos avanços na manufatura, o trabalho da equipe de Meio Ambiente é intenso para ampliar, cada vez mais, os índices de reciclagem e reaproveitamento. 
Resíduos de tintas, por exemplo, passam por processos químicos e transformam-se em nutrientes usados na plantação da cana-de-açúcar.
Atualmente, são 27 contratos de destinação de resíduos. A maioria é de empresas da região. O “Aterro Zero” impulsionou no entorno do Polo o desenvolvimento da cadeia da reciclagem, com a criação de oportunidades de novos negócios.
Desde o início da operação, com a reciclagem de cerca de 1.500 toneladas de papelão, cerca de 300 mil árvores deixaram de ser cortadas.
Complexo de tratamento de efluentes
O Polo Automotivo Jeep iniciou as atividades em 2015, já com um dos mais modernos sistemas de tratamento de efluentes e reúso de água do País. Praticamente, foi eliminado  o uso de água potável para fabricar carros. 
A água vem do reúso que, somado ao trabalho da manufatura de reduzir o consumo de água por carro produzido, faz da Jeep uma referência no setor automotivo em gestão hídrica.
Todo o efluente gerado no Polo Automotivo Jeep é tratado em um sistema com capacidade de 150 mil litros/hora e que tem como diferenciais as tecnologias de reator com membranas microporosas (MBR) que realizam o processo de ultrafiltração, barrando sólidos e bactérias, e Osmose Reversa, que utiliza membrana semipermeável que separa a água dos sais minerais.
O efluente tratado é monitorado durante todo o processo. Há um laboratório certificado na Norma ABNT ISO IEC 17025, que garante a eficiência do tratamento. 
Além das análises laboratoriais, existe um lago com peixes que recebe uma parcela do efluente tratado. Os peixes são bioindicadores de qualidade da água.
O índice de recírculo está entre os maiores do Brasil: 99,4%. Em um mês, cerca de 28 mil metros cúbicos de água (equivalente a oito piscinas olímpicas) deixam de ser captados da rede pública de abastecimento. Isso equivale a uma economia mensal de mais de R$ 263 mil.
Além do alto índice de recírculo, a meta de reduzir o consumo de água é alcançada com ações de engajamento dos empregados e ferramentas da metodologia WCM. O consumo de água por veículo produzido reduziu, em um ano, 47%.
Programa de Biodiversidade
Construído numa região dominada pelo cultivo da cana-de-açúcar, o Polo Automotivo, desde o  início, se propôs a fazer o projeto paisagístico exclusivamente com espécies nativas. Para isso foi necessário identificar quais as espécies do bioma Mata Atlântica existiam no local antes da monocultura canavieira. 
Surgia o Programa de Biodiversidade da Jeep, que ultrapassou o propósito de projeto paisagístico e, hoje, é uma das mais relevantes iniciativas de conservação da Mata Atlântica do país. Hoje, o Polo Automotivo Jeep é também uma fábrica de mudas.
Para realizar o mapeamento inédito, a Jeep fez parceria com as universidades federais de Pernambuco e Rural de Pernambuco que, ao longo de 2014, estiveram à frente de um amplo levantamento bibliográfico e intenso trabalho de campo nos municípios de Goiana, Igarassu, Abreu e Lima, Itamaracá e Paulista. 
No período, foram inventariadas 618 espécies de plantas. Somente em Goiana, foram identificadas 189 espécies, incluindo o pau-de-jangada, o pau-ferro, o pau-brasil e o visgueiro, que estão em extinção.
Em relação à fauna, foram inventariadas 446 espécies, sendo 36 de peixes, 67 de répteis e anfíbios, 290 de aves e 53 de mamíferos. 
Desse total, a equipe identificou 35 espécies em extinção, como os pássaros pica-pau-anão-dourado e o bico-virado-liso, o peixe-boi-marinho e o tamanduá-mirim.
Para colocar o programa em prática, foi primordial a construção do viveiro de mudas. Considerado hoje o maior viveiro de mudas da Mata Atlântica do Nordeste, entrou em operação antes mesmo da inauguração do Polo e ocupa uma área de um hectare e tem capacidade de produzir até 88 mil mudas por ano.
Até 2017, já foram plantadas mais de 70 mil mudas de 289 diferentes espécies, sendo 27 em extinção, produzidas no viveiro. 
Os locais para o plantio são escolhidos com cuidado, para a formação de corredores ecológicos capazes de conectar fragmentos florestais e atrair a fauna local. 
Muitos animais selvagens, como a jaguatirica e tamanduá, já foram observados na área do Polo, voltando ao seu habitat. A meta é alcançar até 2024 o plantio de 208 mil mudas, com a criação de 304 hectares de área verde e corredores ecológicos.
Educação ambiental
Além de conservar a Mata Atlântica, a Jeep contribui para a formação de uma nova geração que reconhece a importância da preservação da biodiversidade local. 
Ao receber alunos do 5º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas de Goiana, o viveiro se transforma numa sala de aula a céu aberto.
O projeto nasceu integrado ao Programa de Biodiversidade, com o propósito de colaborar para que a educação ambiental se integre à rotina escolar, estimulando os alunos a atuarem como agentes de defesa e conservação do meio ambiente. 
Mais de 2 mil alunos já participaram do circuito. A ação tem parceria com a Prefeitura Municipal de Goiana que, por meio da Secretaria de Educação, mobiliza gestores, supervisores, professores e alunos.
Segurança
Em parceria com a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco, a Fiat Chrysler Automobiles, através do Polo Jeep, fez a doação de 12 veículos para reforçar a segurança pública em Goiana. 
Além das novas viaturas, a FCA, através do Polo Jeep, também fez a doação de 20 câmeras de vídeo-monitoramento para a Polícia Civil do município de Goiana e já confirmou o apoio à Polícia Científica de Pernambuco com a reforma de duas salas de suporte ao atendimento de crianças e mulheres no Instituto Médico Legal – IML.
Segundo dados oficiais, já houve uma diminuição nos principais índices de criminalidade na região. Em Goiana, os Crimes Violentos contra o Patrimônio (CVPs) e os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) caíram, respectivamente, 60% e 16%, no comparativo de janeiro de 2018 com o mesmo período do ano anterior.

quinta-feira, 22 de março de 2018

Grupo PSA que vende os carros Citroën, Peugeot, DS, Opel e Vaushall, depois de dificuldades na matriz se recupera e trabalha para voltar a ocupar espaço significativo no mercado mundial. No Brasil, o grupo investe na qualidade dos seus modelos e nos lançamentos recentes do Citroën C4 Cactus e no Peugeot 5008


Alta Roda             

Nº 985 — 22/3/18

Fernando Calmon


COMO VIRAR O JOGO



Dificuldades na matriz costumam ter reflexos nas filiais e o Grupo PSA (Peugeot, Citroën, DS e Opel) não é exceção. Novo administrador, ajuda do governo francês e um sócio chinês (Dongfeng) levaram à recuperação financeira da empresa. 

Líder do processo, o português Carlos Tavares trouxe resultados e enfrenta novos desafios ao acomodar as quatro marcas do grupo (cinco ao incluir a Vauxhall, filial inglesa da Opel).

Tavares é o atual presidente da ACEA (Associação dos Construtores Europeus de Automóveis) e recentemente chamou atenção ao questionar os pesados investimentos em carros elétricos e baterias, induzidos pelos governos europeus, sem atentar se fabricantes e consumidores, que pagam os impostos, podem arcar com os custos.

Ele nomeou para liderar as operações aqui a brasileira Ana Theresa Borsari, primeira mulher a exercer essa função no País. As duas marcas perderam espaço no mercado nacional e recuperá-lo está entre as prioridades. 

Embora sem anúncio oficial, 12 concessionárias Citroën e duas Peugeot acabam de encerrar atividades. Pertenciam ao empresário Sérgio Habib, que começou como importador Citroën, chegou a concentrar a maioria das lojas e oficinas, além de ajudar na construção da imagem desta marca no Brasil.

Borsari monta um reposicionamento, conforme orientação da matriz. “Peugeot está mais próxima dos fabricantes premium, sem tirar espaço da DS voltada para a alta gama. Citroën continuará sua trajetória de produtos audaciosos, como C4 Cactus, porém direcionados aos altos volumes”, declarou à Coluna.

Para recuperar participação, dois produtos foram lançados com intervalo de cinco dias. Primeiro, veio a revitalização do C4 Lounge. Nasceu como C4 Pallas há 10 anos e adotou o nome atual em agosto de 2013. 

Sempre produzido na Argentina, o sedã médio-compacto recebeu agora uma nova frente. Tecnologia LED está nos faróis, nas luzes de uso diurno e nas lanternas traseiras.

A empresa investiu mais na parte interna. Há materiais de melhor qualidade, nova central multimídia de 7 pol. com GPS e compatível Android Auto e CarPlay, quadro de instrumentos digital (tela plana dá um pouco de reflexo) e ar-condicionado bizona. 

Espaço no banco traseiro é muito bom. Motor 1,6 turbo/173 cv (etanol) e caixa automática de seis marchas formam um conjunto de alto nível. 

Volante poderia ter menor diâmetro para uma tocada mais instigante. Oferece até seis airbags. Relação preço-benefício atraente: R$ 93.920 a 102.790.

Segundo lançamento é o Peugeot 5008, versão de sete lugares do 3008. Este vem agradando por ser um crossover de estilo diferenciado, sem o exagero de um SUV. 

Preserva características de dirigibilidade próximas às de uma station wagon. Trata-se de modelo com amplo espaço interno, graças aos 2,84 m de distância entre eixos. 

Há três bancos individuais na fileira intermediária e quem viaja no meio se acomoda até de forma razoável. Pesa 65 kg a mais que o 3008 e isso o deixa algo mais lento nas respostas ao acelerador. Volante exclusivo de menor diâmetro, com base e topo retos, traz sensações únicas ao guiar.

Incluído pacote robusto de assistência eletrônica ao motorista, situa-se entre R$ 157.490 e 166.490. Quase preços de lista na Europa, em conversão direta, dão ideia do forte subsídio em razão da diferença de impostos aqui e lá.

RODA VIVA

PRIMEIRO acidente fatal envolvendo um veículo autônomo, em Tempe, estado do Arizona (EUA), deve refletir no ritmo de desenvolvimento dessa tecnologia. 

Atropelamento de uma ciclista a pé por um Volvo XC60, em teste de desenvolvimento nas ruas pela empresa Uber, está sendo investigado. Depois de conhecido o resultado, poderá haver mais resistências regulatórias.

TOYOTA primeiro acenou e agora mostra o primeiro automóvel híbrido com motor flex (etanol/gasolina) do mundo. Japonesa ainda não confirmou, mas é praticamente certa a importação do Prius flex. 

Produção seria viável no Brasil, se a carga de impostos diminuisse e se confirmado estímulo aos biocombustíveis. Como demonstração, viagem de São Paulo a Brasília só com etanol.

POLO, na versão de entrada, tem o mesmo motor de três cilindros do up! Apesar de quase 140 kg mais pesado, movimenta-se bem em cidade, mas na estrada e carregado se ressente da baixa potência em ultrapassagens. 

À medida que o poder aquisitivo se recuperar, deve atrair compradores por seus atributos de espaço interno e segurança passiva. É necessário modelo desse nível no Brasil.

COR branca tem preferência mundial: quase 40% do total vendido hoje, incluídos todos os segmentos, segundo a BASF. Preto, cinza e prata aparecem em seguida. Azul e vermelho vêm depois. 

A empresa desenvolve tintas com gerenciamento de temperatura integrado para diminuir aquecimento da superfície do carro, exigir menos do ar-condicionado e assim menor consumo de combustível.

RESSALVA: por equívoco de digitação, Jaguar E-Pace (menor modelo da marca) foi grafado como F-Pace, na coluna da semana passada.
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Fiat Toro ganha linha 2019 e comemora 100 mil unidades vendidas em dois anos. Vencedor de diversos prêmios nacionais e internacionais, modelo é líder de vendas de sua categoria e a segunda picape mais emplacada do país, atrás só do Fiat Strada. Gama do Toro fica mais enxuta e inteligente com novas versões Endurance 1.8 e Volcano 2.4 e mais equipamentos de série, Os preços variam de R$ 90.990 e R$ 142.990



Um jovem que já nasceu vencedor. Reconhecido pela imprensa e pelos consumidores. Esse é o Fiat Toro, que inaugurou no Brasil o novo conceito de SUP (Sport Utility Pick-up) ao combinar a força e robustez de uma picape com o conforto e dirigibilidade de um SUV. 
O modelo, que completa dois anos desde o seu lançamento, agora chega à linha 2019 com novas versões e configurações e mais equipamentos para continuar sendo a picape mais desejada do mercado e líder absoluta de seu segmento.

Uma das novidades é o desembaçador do vidro traseiro de série em todos os modelos. Também chegam ao mercado duas novas versões: a Endurance 1.8 AT6 Flex, de entrada, e a Volcano 2.4 AT9 Flex, a topo da gama com motores flexíveis. 
Nessa última, a picape é equipada com o motor 2.4 Tigershark de 186 cv e 24,9 kgfm, combinado ao câmbio automático de nove marchas, exclusivo no segmento, além de diversas soluções da Volcano 2.0 Diesel.


Endurance
Nova versão inicial da linha, ela é oferecida apenas com o propulsor 1.8 E.torQ EVO pareado à transmissão automática de seis marchas. 

Dentro da boa lista de equipamentos de série se destacam: ar-condicionado, computador de bordo, controles de tração e de estabilidade, direção elétrica, Hill Holder, quadro de instrumentos com tela multifuncional em TFT de 3,5”, sensores de pressão dos pneus, travas e vidros elétricos (estes com acionamento um-toque) e volante regulável em altura e profundidade, entre outros.


Freedom
As versões Freedom 1.8 AT6 e Freedom 2.0 AT9 Diesel ganharam novos itens de série, como faróis de neblina com moldura cromada, retrovisores elétricos com memória, ar-condicionado digital dual zone, câmera de ré, sistema Uconnect Touch Nav 5”, seis alto-falantes com comandos no volante em couro e reconhecimento de voz, segunda tomada 12V, segunda entrada USB, barras longitudinais de teto, luz elevada de freio e iluminação da caçamba, apoia-braço dianteiro e traseiro, além de maçanetas e retrovisores na cor da carroceria.
Na configuração flex a novidade são as rodas de liga leve de 16 polegadas de série, (aro 17 na diesel, também de liga leve). Ambas contam com bancos em couro, air bag de joelhos para o motorista e side bags, como opcionais.


Volcano
Novos itens de série também estão disponíveis agora para as versões Volcano 2.4 AT9 Flex e Volcano 2.0 AT9 Diesel. Elas passam a contar com Keyless Enter’n’go (entrada no veículo sem usar a chave e acionamento do motor por botão), partida remota, banco do motorista com regulagem elétrica, sensor de chuva, sensor crepuscular, retrovisor interno eletrocrômico e sensores individuais de pressão dos pneus. 

A Volcano 2.0 AT9 Diesel oferece ainda as inéditas rodas de liga leve de 18 polegadas. A lista de opcionais tem os já citados na Freedom e também o teto solar panorâmico (que na versão 2.4 Flex estará disponível a partir de junho).


A recém lançada versão Blackjack 2.4 continua na linha 2019 sem alterações. Ou seja, mantém seu diferencial no acabamento sem cromados, com todos os detalhes em preto, tanto por fora quanto por dentro. 

O visual externo é dominado pelo tom grafite em rodas (de liga leve aro 17), retrovisores externos, friso da grade dianteira e barras de teto. 



Para completar o tema “all black”, há uma faixa preta no capô e na tampa da caçamba e todos os emblemas foram escurecidos – até mesmo o vermelho do emblema Fiat foi trocado pelo preto, algo inédito desde que a logomarca atual foi implantada.
O Toro Blackjack é vendido exclusivamente na cor Preto Carbon. Já as outras versões estão disponíveis em oito cores, sendo duas sólidas (Vermelho Colorado e Branco Ambiente), uma perolizada (Branco Polar) e cinco metálicas (Marrom Horizon, Prata Melfi, Preto Carbon, Cinza Antique e Vermelho Tribal).


Mopar Custom Shop
No Fiat Toro 2019 os kits de personalização Mopar Custom Shop continuam a compor a gama. Vale lembrar que esses acessórios são montados diretamente na fábrica e acompanham a garantia total do veículo, de três anos. 

O que significa mais qualidade e segurança. São eles o kit Chrome (maçanetas externas e protetores de soleiras cromados), exclusivo das versões Endurance e Freedom, além do kit Protection, composto por frisos laterais, protetor de tanque (apenas para modelos a diesel) e para-barros, disponível para todas as configurações da picape.
A Mopar ainda oferece uma linha completa de acessórios a serem montados nas lojas Fiat, como capota marítima, rodas de liga leve, alarme antifurto, santantônio, grade do vigia traseiro, estribos laterais, entre muitos outros.


Sucesso reconhecido
O sucesso do Toro nesses dois anos é mostrado pela satisfação dos consumidores e pelos prêmios acumulados desde o seu lançamento. 

Com sua versatilidade, o SUP atende diferentes gostos e necessidades de transporte, trabalho e lazer, por vezes simultaneamente. 

Para chegar a este modelo de sucesso, a Fiat ouviu quem mais importa: os clientes. E eles apontaram as principais características que o novo automóvel deveria ter.



O resultado comprova que deu certo. Desde o seu lançamento, o Fiat Toro caiu no gosto dos clientes: é o líder da sua categoria e, com 50.723 unidades emplacadas em 2017, só perdeu, entre os comerciais leves, para a Fiat Strada, que teve 54.870 registros e é o mais vendido no Brasil há 17 anos. 

E o interesse do consumidor tem crescido: as vendas do Fiat Toro cresceram 22,9% em relação a 2016, quando 41.283 unidades foram emplacadas. Desde o seu lançamento, mais de 100 mil unidades já foram vendidas no país.
A saudável “confusão” na sua própria definição, de SUV com caçamba ou picape com comportamento dinâmico de SUV, é a causa principal do seu sucesso. 

Dessa forma, o Toro atende tanto ao público urbano, por seu design e espaço, quanto o rural, por sua versatilidade, capacidade de carga e motor diesel aliado à tração 4x4.
Totalmente desenvolvido no FCA Design Center Latam, em Betim (MG), e fabricado no Brasil, o Fiat Toro vem se destacando também por seu design inovador. 


Confira os preços da linha do Fiat Toro 2019:
Endurance 1.8 Flex AT6 - R$ 90.990

Freedom 1.8 Flex AT6 - R$ 102.990
Volcano 2.4 Flex AT9 - R$ 115.690
Blackjack 2.4 Flex AT9 - R$ 117.490 (inclui pintura metálica)
Freedom 2.0 Diesel AT9 4x4 - R$ 131.590
Volcano 2.0 Diesel AT9 4x4 - R$ 142.990

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