Pesquisar este Blog do Arnaldo Moreira

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

FORD CRIA PISTA REPRODUZINDO OS PIORES BURACOS DO MUNDO PARA DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE CHASSIS E SUSPENSÃO DOS VEÍCULOS QUE PRODUZ. O TRECHO TEM DOIS KM DE EXTENSÃO E FOI CONSTRUÍDO NO CAMPO DE PROVAS DA MONTADORA NA BÉLGICA, UMA RÉPLICA DE LOMBADAS, DESNÍVEIS E BURACOS. COM ISSO OS ENGENHEIROS PRETENDEM RESOLVER PROBLEMAS CAUSADOS PELA BURACADA QUE NO BRASIL É COMUM. BASTARIA A FORD FAZER OS TESTES NAS ESTRADAS BRASILEIRAS QUE CONSEGUIRIA MELHORES RESULTADOS. OS MODELOS MONDEO, GALAXY E S-MAX, NA EUROPA E NO FUSION SPORT, NOS ESTADOS UNIDOS, JÁ ESTÃO RECEBENDO A TECNOLOGIA DE CONTROLE DE AMORTECIMENTO CONTÍNUO, QUE TANTA FALTA FAZ NOS CARROS BRASILEIROS


A Ford reuniu em um trecho de cerca de 2 km de pistas no Campo de Provas de Lommel, na Bélgica, uma réplica dos piores buracos, lombadas e desníveis encontrados nas estradas mais perigosas do mundo. 

Esse verdadeiro “pesadelo dos motoristas” é usado pelos engenheiros para desenvolver inovações nos sistemas de chassi e suspensão capazes de enfrentar a enorme diversidade de estradas do planeta, como mostra este vídeo.


A pista de Lommel reproduz buracos encontrados em mais de 100 trechos perigosos de estradas de 25 países. 

Os engenheiros da Ford estão sempre estudando a inclusão de novos desafios na instalação. 

Estrada de teste que a Ford pode aproveitar no Brasil 

Nos últimos três anos, eles visitaram pistas da Europa, Ásia, América do Norte e América do Sul.

Pista de teste no Brasil.

“Esta estrada é uma galeria das superfícies mais irregulares que os motoristas podem encontrar no mundo, seja um cruzamento esburacado na China, uma rua lateral na Alemanha, um calçamento de pedra, em Paris, ou lombadas de velocidade no Brasil.

Com elas, desenvolvemos os futuros veículos para lidar melhor com os desafios do mundo real", diz Eric-Jan Scharlee, especialista técnico de durabilidade do Campo de Provas de Lommel.

Com um equipamento similar ao usado pelos sismólogos no estudo de terremotos, os engenheiros passam sobre os buracos em velocidades de até 74 km/h, enquanto sensores registram as cargas e tensões sobre a suspensão e componentes do veículo.


Uma das inovações geradas com base nesse trabalho é a tecnologia de controle contínuo de amortecimento com atenuação de buracos que a Ford está lançando em modelos como o Mondeo, Galaxy e S-MAX na Europa e no Fusion Sport nos EUA.

Ao detectar que uma roda caiu num buraco, ele ajusta a suspensão para protegê-la contra danos. 

Ao mesmo tempo, o sistema de monitoramento de pressão dos pneus alerta contra furos e o controle de estabilidade eletrônico ajuda o motorista a manter o controle do veículo ao desviar de obstáculos.

Segundo um estudo da Associação Americana de Antropologia, só nos Estados Unidos os buracos geram um custo estimado de US$3 bilhões por ano para os motoristas com reparos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça seu comentário

ACESSE TODAS AS POSTAGENS E SAIBA TUDO SOBRE O MUNDO AUTOMOTIVO.