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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

SITUAÇÃO DO SETOR AUTOMOTIVO BRASILEIRO É DELICADO, AS VENDAS PODEM CAIR AINDA ESTE ANO, EM RELAÇÃO A 2015 E CRESCIMENTO PEQUENO SÓ TALVEZ EM 2017. JÁ AS RELAÇÕES DAS FÁBRICAS DA GM DA ARGENTINA E DO BRASIL, COM O GOVERNO MAGRI, SE COMPLEMENTARÃO. E O PLANO DE INVESTIMENTOS DA MONTADORA NO BRASIL ESTÁ FIRME E FORTE


"A recuperação das vendas de veículos será lento e só deverá registrar algum melhora em 2017, na Argentina e no Brasil". A opinião do vice-presidente de Marketing e Vendas para a América do Sul, da General Motors, Ernesto Ortis (foto), foi dada, durante o lançamento da 2ª geração do sistema MyLink no modelo Cobalt, ocorrido no Hotel Sheraton, no Rio de Janeiro.

Ao considerar a situação do setor automotivo brasileiro delicada, Ortis lamentou a queda das vendas ao nível de 2012 e previu "que passará muito tempo até que o setor automotivo chegue ao desempenho de 2012". 

- Em 2016, ainda é esperada uma queda pequena, em relação a 2015, mas esperamos que a economia brasileira com as medidas que o governo venha a adotar comece a responder positivamente em 2017, ressaltou.

Ortis assegurou que apesar da crise, a GM mantem o plano de investimento determinado para o Brasil, R$ 13 bilhões e lembrou que o Novo Cobalt é o primeiro produto desse projeto.

- A GM está empenhada na melhoria de seu portfólio e vem estudando cenários para que ele seja uma vitrine de bons produtos de que o Onix, campeão de vendas, já se firmou como carro de entrada, revelou o executivo.

No âmbito automotivo internacional, Ortis afirmou que, com o governo Magri, a GM terá uma interação real entre as fábricas da GM argentinas e as brasileiras.

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