Pesquisar este Blog do Arnaldo Moreira

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Devido à crise política-econômica que envolve o Brasil, e a falta da liberação das cotas não utilizadas em 2015 pelo governo, a tempestade de raios e muita chuva que vem atingido o setor automotivo este ano, com o registro de sérios prejuízos, também, no mês de Novembro (segundo pior mês do ano) ainda assim, deu uma ligeira amainada na região dos importados, registrando alta de vendas de 0,4%. Em 2016, as vendas foram um desastre: mais de 40% de queda, em relação a 2015

13/12/2016 – As 18 marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores - comercializaram em novembro 2.650 unidades importadas, total que representou alta de 0,4% em relação ao mês anterior, quando foram emplacadas 2.639 unidades, motivo de séria preocupação para o presidente da entidade, José Luiz Gandini. 



Ante o mês de novembro de 2015, o desempenho do setor é negativo, com redução de vendas de 33,4%. Foram 2.650 unidades em novembro último, contra 3.976 veículos, em novembro de 2015.

No acumulado, o setor de veículos importados chegou a 32.516 unidades emplacadas, queda de 40,9% em relação aos 55.057 veículos licenciados nos primeiros 11 meses do ano passado.


“No conjunto das marcas associadas à Abeifa, em novembro, poderíamos ter obtido um resultado melhor. As marcas de volumes mais significativas não puderam nacionalizar seus produtos porque já estouraram suas respectivas cotas anuais. E, hoje, vender fora da cota proporcional ou do limite de 4.800 unidades por ano é inviável. Significa ter prejuízos", explicou o presidente da Abeifa.
"Por isso, vamos fechar o ano com cerca de 35,5 mil unidades contra 59.975 veículos comercializados em 2015, ou seja, com queda de 40,8%”, lamentou. 


Gandini volta a insistir "que os nossos pleitos pelo fim dos 30 pontos percentuais no IPI precisam ser atendidos, para que possamos recuperar especificamente o setor de veículos importados". 


O presidente reitera que "por ora, solicitamos ao menos a liberação das cotas não utilizadas por outras marcas. Com esta alteração não há benefícios fiscais, pois as cotas existem e não estão sendo utilizadas por algumas marcas que perderam seus canais de distribuição ou encerraram suas atividades ou até foram descredenciadas do Inovar-Auto, portanto sem qualquer renúncia fiscal". 

Gandini garante que com essa simples alteração, "não corremos o risco de gerar mais desemprego no setor com o fechamento de mais concessionárias e, com certeza, aumentaremos nossos recolhimentos de tributos aos cofres públicos".


Produção local
Entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, Chery, Land Rover, Mini e Suzuki fecharam o mês de novembro com 1.138 unidades emplacadas, total que representou alta de 10,2% em relação ao mês anterior.



Esses dados, comparados a novembro de 2015, mostram que permanece uma tendência de queda: 27,5%, quando foram emplacadas 1.569 unidades nacionais. 



No acumulado, as cinco associadas à Abeifa totalizaram 10.840 unidades emplacadas, queda de 71,8% ante as 38.499 unidades à época (ainda sem a produção da Jaguar Land Rover e também da Mini), dos primeiros 11 meses do ano passado. 



A substancial queda se justifica porque, em 2015, era contabilizada a produção do modelo Renegade, da Jeep, à época associada da Abeifa.

Participações

Ao considerar somente os veículos importados, a participação das associadas à Abeifa, no total do mercado interno, é de apenas 1,52% no mês de novembro e, no acumulado do ano, 1,81%. 

Com os totais somados – importados e produção nacional -, a participação das filiadas à Abeifa no mercado interno foi de 2,18%, no mês de novembro, e de 2,43% no acumulado do ano.

Veja o quadro de emplacamentos, acesse:



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça seu comentário

ACESSE TODAS AS POSTAGENS E SAIBA TUDO SOBRE O MUNDO AUTOMOTIVO.