Fiat Cronos ou VW Virtus.
Quem levará nos sedãs
compactos?
Ambos estão em pré-apresentação à imprensa,
cooptando divulgação graciosa por jornalistas e blogueiros, preparando clima
para disponibilização de vendas ao início do ano.
O Virtus já iniciou produção,
e o Cronos ainda não definiu data de lançamento, programada para janeiro ou
fevereiro.
São semelhantes em dimensões – embora o VW tenha
quase 10 cm de distância entre eixos superior ao Fiat -; diferem-se por
proposta e motorização; mas têm o mesmo foco: miram nos líderes.
VW foca o Chevrolet Cobalt e o Hyundai HBS.
O VW utilizará o motor 1.0 tri
cilíndrico, com injeção direta e turbo, enquanto no Cronos inicialmente haverão
o 1.3 de quatro cilindros com transmissão automatizada Dualogic, e 1.8
automática – fim do próximo ano, o motor 1.4 Turbo!
O Cronos quer, majoritariamente, os compradores de
Chevolet Prisma e Honda City com a versão de menor preço, a 1.3 Drive.
A versão
superior Precision quer concorrer com o mesmo objetivo do Virtus, o Chevrolet
Cobalt e o sedã Hyundai. Cronos foi desenhado no Brasil pela equipe liderada
por Peter Fasbender, pai do conceito do Toro e do Mobi, tem invejável traço
estético, conseguindo ser um sedã com morfologia própria, banindo o conceito de
ser um hatch com um prolongamento caudal.
A construção emprega a plataforma até a Coluna B,
batente da porta dianteira, e daí para trás se modifica com a inserção de um
novo pedaço para caracterizar o sedã compacto.
Frente recebeu outros elementos
para distanciá-lo do Argo. A linha traseira do teto, o recorde das portas
traseiras exsudam a ideia de elegância.
No automóvel o porta-malas se destaca por enorme
capacidade, acima de 500 litros, entretanto não utiliza mola a gás ou
articulação pantográfica para facilitar o uso.
Preços do Cronos imaginados entre R$ 55 mil e R$ 70
mil.
Pontualmente, não serão concorrentes, pois apostando
em segmentos diversos, apesar de projetadamente ter versões disputando os
mesmos clientes.
O VW Virtus será mais um no leque de produtos da VW, querendo
pegar carona na identificação do Polo como Mini Golf, com vendas projetadamente
inferiores ao Cronos, cuja postura mercadológica é diferente: ele deve ser
alavanca auxiliar para implementar vendas da Fiat.
Espera-se que a companhia
enfatize sua maior qualidade, que não são as linhas, mas a qualidade
construtiva. A empresa não conseguiu mostrar isto com o Argos.
Fiat Cronos
Ssangyong voltará em 2018
Ssangyong – que nome ... – de volta em 2018 (foto divulgação)
Ao aguardo das novas regras para importação –
alterando o mercado -, Venko, nova representante da marca sul-coreana
Ssangyong, apresentou produtos – vendê-los-á em 2018, pós-publicação. Corre
para reativar concessionários sobreviventes e nomear outros, para chegar a 50
pontos de venda.
Marca já esteve no Brasil por duas vezes e passada
crise na matriz, agora controlada pela indiana Mahindra, retorna ao País com
novo importador – originalmente o primeiro representante da Chery. Demonstra o
interesse no mercado, através da junção de capitais da controladora indiana
Mahindra, pela Ssangyong – que nome ... – e pela representante
Venko.
Retorno com quatro produtos em diferentes segmentos:
SUV Compacto - Tivoli derivado XLV. Motores a
gasolina, 2,2 litros, parcos em potência, 128 cv, e torque de 16,3 m.kgf
– Fiat consegue o mesmo torque no motor 1.6
EtorQ. Câmbio
automático Aisin seis velocidades. Diferença entre os dois está no comprimento
– o XLV tem mais 24 cm e daí o porta-malas maior;
SUV – É o Korando, apresentador da marca ao
Brasil. Estilo atualizado pela casa Pininfarina – no destroçar dos
ateliês de construção dos grandes carrozziere, a Mahindra assumiu ¾
do capital.
Motor diesel, 2,2 litros, 178 cv e 41 m.kgf de torque. Tração nas
quatro rodas on demand – o Korando aplicará a tração em duas
ou na totalidade de acordo com o necessário.
Picape – É o Action. Mecânica comum ao
Korando, porém com comando de tração com reduzida 2x4, 4x4 e diferencial
central pelo motorista.
Baixa capacidade de carga: 681 kg –que medida
curiosa...
Não é monobloco como as picapes leves, mas emprega chassi
com longarinas.
Preços projetados, pois desconhecida a carga
tributária no atrapalhado projeto de regulação do setor, o Rota 2030. Tivoli –
R$ 85 mil a 100 mil; XLV – R$ 5 mil adicionais; Korando – R$ 135 mil a 150 mil;
Actyon Sports, R$ 120 mil a 135 mil.
Surpresa: usados Citroën crescem valorização
Citroën pouco desvaloriza
Levantamento da agência AutoInforme com 24 marcas e
comportamento no mercado durante o primeiro ano de uso, indicou enorme ganho de
valor de revenda entre os Citroën.
Na aferição, percebeu-se depreciação média de
12,4%, enorme diante dos números anteriores, na casa dos 18,1%. O enorme ganho,
adequado aos proprietários, altera o conceito da marca.
Paulo Solti, vice-presidente para a América do Sul
e diretor-geral da Citroën do Brasil vê a conquista como resultado de
investimentos na satisfação do cliente.
Ano passado, a marca envidou série de
providências para valorização da marca embutidos no Compromisso Citroën:
Revisão a R$ 1/dia, com intervalos de 10.000 km, com possibilidade de pagamento
parcelado; Citroën Advisor, um canal de relacionamento franco para avaliar
concessionárias, serviços e dividir opiniões; o Citroën Assistance XL, com
reboque gratuito até o oitavo ano de vida do veículo; e o programa Novo de Novo
Citroën, a recompra garantida do Citroën usado e facilidades para a troca por
um zero km.
O pacote de providências solidificou a imagem, a certeza do
acolhimento do cliente pela marca, e a amplitude de proteção influenciou no
valor de revenda.
Hoje, os Citroën estão pareados com as marcas com usados de
menor desvalorização. A medida, tomada em um ano de uso, indica o C3, mais
vendido da marca, com 11,3 % de desvalorização e o SUV Compacto Aircross com
12,5%.
A constatação numérica tem relevo especial quando
se observa, quebra um paradigma, a de atrelar o valor de revenda ao país de
origem da marca, pelo qual japoneses, coreanos e alemães tinham menor
desvalorização. A Citroën inscreveu os franceses no rol dos bons investimentos.
Roda-a-Roda
Mais uma – Eurobike, com rede de revendas BMW e Porsche,
nova representante da inglesa Mc Laren no Brasil. Produtora de esportivos
desenvolvidos com know how da Fórmula 1, tenta há alguns anos encontrar
importador.
O tricampeão Nélson Piquet foi sondado e declinou – mas comprou
uma unidade. Importação pós-nova legislação, em 2018.
Recorde - Recém-surgida no mercado, sucesso de
vendas, norte-americana Tesla, produtora de veículos elétricos, anuncia recorde
mundial para 2020: esportivo de produção industrial apto a acelerar de 0 a 100
km/h abaixo de 2s!
Painel – É o mais ágil já construído. Para
noção, o Bugatti Chiron, do alto de seu motor 16 cilindros em
W, 8,0 litros toma 2,5s para a mesma proeza.
Tem mais – Surpreendeu-se? Vem aí o caminhão Tesla.
Vazio irá de 0 a 100 km/h em 5s; com 36 t de carga, 20s. Atração maior,
carregado será capaz de manter 105 km/h numa subida de 5 graus – caminhões do
mesmo porte, a diesel, andam a 70 km/h. Resultado, media horária maior, menos
tempo em viagens. Autonomia 800 km.
Questão – Não havendo almoço grátis, recarga
exige consumo de energia igual ao consumo de 4.000 casas.
Caminhão elétrico Tesla
Na frente – Ford anunciou mudança na linha
Fiesta. Não é a sétima geração, mas trato na anterior. Chama-o, com pouca
criatividade, New Fiesta 2018, e marca-se pela mudança na grade frontal, cuja
cor, preta ou cromada indicam a versão de conteúdo. Para choques mudaram.
Freio – Freou investimentos, inalterando o grupo
óptico, mas incluiu barras anti intrusão nas portas e reforço estrutural no
teto.
Aparentemente depois dos maus resultados do Ka nas provas de impacto do
LatinNCAP, iniciou corrigir economia construtiva.
Tempos atuais exigiram levar
a tela de 19 cm à versão SEL, com sistema Mirror Screen. Versão de topo,
Titanium, agrega câmera de ré.
Mecânica – Motores mais potentes na categoria,
poli cilíndricos, em alumínio, transversais, 1,6 litro, 125/8 cv, e 1,0 litro,
Ecoboost – turbo -, 125 cv e densos 200 Nm de torque – medida encontrável nos
motores 2.0 aspirados. Transmissões mecânicas cinco velocidades ou automática e
polêmica Powershift, com seis.
Quanto – Leque abre em R$ 56.690 versão de
entrada, e vai a R$ 75.190 para a de Topo, Titanium 1.6 Plus, transmissão
automática, bancos revestidos em couro, sete bolsas de ar, sensores de chuva e
crepúsculo.
E, - Adicional de custo pelo turbo
eliminou versão Titanium e motor Ecoboost.
New Fiesta
Novo – Início de janeiro Honda apresentará novidades
estéticas no sedã compacto City.
Eleição – Jornal do
Carro, do Estado de S. Paulo, fez pesquisa entre 1.500
motoristas e elegeu a Mercedes-Benz como a marca mais lembrada. Também vitoriou
em iniciativas da AutoData e TranspoData.
Definição – Assumida pela Marcopolo, também fabricante de
carrocerias para ônibus, Neobus definiu estratégia: aplicou-se aos
micro-ônibus.
Até outubro, montou 639 unidades, contra 413 em 2016, 64,4% de crescimento.
Dedica-se, também, aos urbanos Mega; micros Thunder e rodoviários N10.
Ambição – Rinaldi, produtora gaúcha de pneus e
câmaras de ar reforçadas para motos com aplicação off-road, iniciou
exportar ao atrativo mercado norte-americano. USAMX, a importadora, foi
responsável por abrir o mercado mexicano à Rinaldi, quer repetir o feito nos
EUA, a partir da Flórida
Gente – Carlos Gomes, português,
presidente Brasil America Latina, membro do board do Groupe PSA, eleição.
OOOO
Personalidade do Ano no Prêmio AutoData 2017.
OOOO Segunda vez.
OOOO Antônio
Megale, Anfavea; Besaliel Botelho, Bosch; Roberto Cortes, da MAN, também.
OOOO Silvio
Campos, engenheiro mecânico, mestre em economia, progressão.
OOOO
Marketing do produto na Case IH, de tratores. OOOO
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