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quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

AEA faz balanço do Inovar-Auto e analisa o Rota 2030


“A indústria automobilística brasileira investiu um total de R$ 85 bilhões durante o Innovar-Auto, sendo R$ 15 bilhões em eficiência energética e Pesquisa & Desenvolvimento, o que gerou melhoria de 15,4% em média na frota brasileira, enquanto a meta era de 12% de obrigatoriedade, ou seja, o saldo foi positivo”, disse Edson Orikassa, presidente da AEA - Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, durante coletiva de balanço da entidade, promovida na última quarta-feira (13), em São Paulo.

Entre os trabalhos dedicados ao longo deste ano pela AEA, foram mais de 130 reuniões de Comissões Técnicas e Grupos de Trabalho, além de diversos encontros dos grupos do Rota 2030. 

Um total 19 reuniões de diretoria, 19 encontros com representantes do Governo Federal em Brasília, três reuniões com entidades internacionais, oito eventos, oito cursos, um workshop e duas premiações.

Com a entrada do Rota 2030, prevista para 2018, a entidade, parceira técnica do governo durante todo o debate do novo regime automotivo, por meio de seus diretores, trouxe propostas que irão contribuir com a nova trajetória da indústria com visão integrada com programas como COP21, Proconve e RenovaBio. 

O objetivo é alinhar a produção nacional em termos de tecnologia, eficiência energética e segurança, aos produtos fabricados nos grandes polos globais de desenvolvimento, com participação ativa da indústria nas cadeias globais de valor.

Dentro dos trabalhos do Rota 2030, são sete os grupos técnicos: GT1 - Cadeia de Fornecedores; GT2 - Incentivos para P&D, Manufatura 4.0; GT3 - Eficiência Energética, Biocombustíveis (etanol); GT4 - Segurança Veicular; GT5 - Eletrônica Embarcada e Baixos Volumes; GT6 - Simplificação fiscal e GT7 Eletrificação, este último recém criado para discussões específicas.

Se no Innovar-Auto, uma das metas era de melhorar a eficiência energética em 12% nos últimos cinco anos, no Rota 2030 haverá uma exigência ainda maior nos diversos modos de utilidade, com visão completa de eficiência, ou seja,no combustível e na sustentabilidade. 

A proposta de criação de Eco Bônus visa incentivar o desenvolvimento de veículos flex com relações de autonomia entre etanol e gasolina superiores ao mínimo de 69,3%, visando incentivar o uso de etanol. Para os veículos híbridos e elétricos deverão ser mantidos os chamados supercréditos.

Em segurança veicular, há a discussão de um plano de novas e futuras regulamentações a serem implementadas visando a segurança dos veículos no país em linha com as estatísticas de acidentes disponíveis, infraestrutura da malha rodoviária e das cidades. 

Impacto lateral e proteção para pedestres estão em pauta assim como melhorias em infraestrutura e investimentos em educação.

A manufatura avançada para a versão 4.0 entra como fator estratégico para o País e requer evoluções, sendo incentivo fundamental para o desenvolvimento industrial, com foco na criação e disseminação de diretrizes para o desenvolvimento sustentável em toda cadeia produtiva do setor da Mobilidade.

No encontro de balanço da AEA com a imprensa, foi abordado também sobre o PCVE - Programa Brasileiro de Combustíveis, Tecnologias Veiculares e Emissões, baseado no Auto Oil, que tem com o objetivo de obter melhor entendimento sobre o processo de emissão de poluentes para a atmosfera, as reações que lá ocorrem e o resultados dessas reações em termos de concentração de poluentes e qualidade do ar. 

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