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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

A Ford encomendou uma pesquisa para verificar os riscos de dirigir na manhã seguinte da bebedeira, quando muitos motoristas ainda sentem os efeitos do álcool e criou até um traje de ressaca para simular as reações do corpo humano nessas condições. O motorista que dirigir alcoolizado, se for apanhado irá direto para a cadeia com pena de 5 a 8 anos de reclusão




A Ford encomendou uma pesquisa para verificar os riscos de dirigir na manhã seguinte da bebedeira, quando muitos motoristas ainda sentem os efeitos do álcool e criou um traje de ressaca para simular as reações do corpo humano nessas condições. 


Vale a pena alertar que no Brasil, de acordo com a lei sancionada pelo presidente da República, no último dia 20/12, e que entrará em vigor em 120 dias, ou seja dia 20 de Abril/18, o motorista flagrado dirigindo alcoolizado será preso e cumprirá pena de 5 a 8 anos de reclusão.


Veja o vídeo.

No Reino Unido, por exemplo, uma em cada 10 detenções de motoristas por ingestão de bebida ocorre entre 6 e 8 horas da manhã. 

 A pesquisa apontou que os domingos são os dias em que mais pessoas têm ressaca e 11 horas é o horário de pico dos seus efeitos.


E mesmo quando os condutores não ultrapassam a dose permitida de álcool, na Inglaterra - no Brasil a tolerância é zero e quem for pego dirigindo alcoolizado terá certa a pena de 5 a 8 anos de reclusão - eles apresentam um risco que pode ser tão alto quanto para os que estão dirigindo bêbados, já que provavelmente não dormiram e seu tempo de reação foi afetado.


“Não há como saber exatamente quanto tempo uma pessoa leva para ficar completamente sóbria na manhã seguinte, mas é mais do que muitos imaginam”, afirma Charli Brunning, da Brake, instituição de segurança rodoviária do Reino Unido. “Mesmo pequenas quantidades de álcool aumentam o risco de falha. Além de perder a carteira, alguém pode perder a vida”, completa.

O Traje de Ressaca, desenvolvido pelo renomado Instituto Meyer Hentschel, na Alemanha, consiste em um colete especial, pesos de pulso e tornozelo, óculos e fones de ouvido para simular sintomas de fadiga, tonturas, dor de cabeça e dificuldade em se concentrar.


Entre os que já experimentaram o Traje de Ressaca em primeira mão está Richard Stephens, professor de Psicologia da Universidade Keele, na Inglaterra, que pesquisa os efeitos do álcool e da ressaca. 

“Muitas vezes as pessoas não percebem o grau em que uma ressaca afeta sua capacidade de fazer qualquer atividade e o Traje de Ressaca ajuda a mostrar isso”, diz Stephens.


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